quarta-feira, 28 de setembro de 2011

LIÇÃO 01 – QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE


INTRODUÇÃO
O tema da lição deste último trimestre do ano é: Neemias, integridade e coragem em tempos de crise, onde estudaremos sobre a biografia desse grande líder do Antigo Testamento, bem como a sua difícil tarefa de liderar a restauração dos muros de Jerusalém e a promover um grande avivamento espiritual em Israel. Sem dúvidas, o estudo das treze lições sobre a vida e obra de Neemias nos ensinarão grandes lições, não só espirituais, mas também de liderança, planejamento e administração. Na lição 1 estudaremos mais especificamente sobre a biografia de Neemias e o contexto social e espiritual em que ele viveu. 

LIÇÃO 01 – QUANDO A CRISE MOSTRA A SUA FACE



Texto Áureo: Ne. 1.3 – Leitura Bíblica: Ne. 1.1-7
Pb. José Roberto A. Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/


Objetivo: Mostrar aos alunos que somente uma liderança guiada e orientada por Deus pode enfrentar os tempos de crises.
INTRODUÇÃO

Neste trimestre estudaremos, na Escola Bíblica Dominical, o livro bíblico de Neemias, com enfoque na liderança em tempos de crise. Na aula de hoje destacaremos os aspectos contextuais do livro de Neemias, em especial o seu chamado. Em seguida, destacaremos o relacionamento que Neemias tinha com Deus. Ao final, apontaremos o valor da oração e alguns aspectos da liderança de Neemias, que se revelou ser guiada e orientada por Deus para enfrentar os tempos de crise.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LIÇÃO 13 – A PLENITUDE DO REINO DE DEUS

INTRODUÇÃO

Nesta última lição do trimestre estudaremos sobre a plenitude do Reino de Deus na terra, que é uma esperança da Igreja. Embora Deus exerça o Seu poder e Sua soberania sobre tudo e sobre todos, podemos dizer que Seu reino aqui na terra ainda não está ocorrendo de maneira plena, pois, por causa do pecado e, principalmente, do livre arbítrio humano, nem todos se submetem ao seu senhorio. No entanto, no futuro, por ocasião da implantação do Reino Milenial, bem como no estado eterno e perfeito, após o Juízo Final, o Reino de Deus será universal e pleno

LIÇÃO 13 – A PLENITUDE DO REINO DE DEUS

A PLENITUDE DO REINO DE DEUS
Texto Áureo: Is. 11.1 – Leitura Bíblica: Is. 11.1-9

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Mostrar aos alunos que na consumação de todas as coisas Deus estabelecerá plenamente o Seu Reino e o entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como o seu Salvador.

INTRODUÇÃO
Conforme temos estudado ao longo deste trimestre, o Reino de Deus é estabelecido a partir da tensão entre o “já” e o “ainda não”. Isso quer dizer que experimentamos já a realidade do Reino, mas que esse somente será pleno no futuro. Na lição de hoje destacaremos alguns aspectos escatológicos – que dizem respeito às últimas coisas – do Reino. Primeiramente discorreremos sobre o arrebatamento, a bendita esperança da Igreja. Em seguida, a implantação do Reino Milenal de Cristo. E por fim, a eternidade, a consumação final que se estabelecerá para sempre. 

1. ARREBATAMENTO, A ESPERANÇA DA IGREJA
O arrebatamento é apresentado no Novo Testamento como um “translado” (I Co. 15.51-52; I Ts. 4.15-17) no qual Cristo virá para a sua Igreja. A vinda de Cristo, propriamente dita, com seus santos. Paulo trata do arrebatamento como um “mistério” (I Co. 15.51-54), isto é, uma verdade não revelada até seu desvendamento pelos apóstolos (Cl. 1.26), sendo assim, um evento em separado. O ensinamento bíblico é o de que Cristo pode voltar a qualquer momento para arrebatar a sua igreja, sem sinais ou advertências prévias. É isso que significa iminência, um acontecimento que pode acontecer repentinamente (I Co. 1.7; 16.22; Fp. 3.20; 4.5; I Ts. 1.10; 4.15-18; I Ts. 5.6; I Tm. 6.14; Tt. 2.13; Hb. 9.28; Tg. 5.7-9; I Pe. 1.13; Jd. 21; Ap. 3.11; 22.7,12,20; 22.17,20). Todas essas passagens mostram que não haverá sinais específicos antes do arrebatamento da igreja. Os sinais de Mt. 24 não são para a igreja, mas para os santos da Tribulação, e como bem sabemos, nenhuma passagem da Tribulação se refere à igreja, mas a Israel (Dt. 4.29,30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2). Se existe algum sinal para a igreja, que precede ao arrebatamento, esses se encontram em I Tm. 4.1 e II Tm. 3.1. A Igreja é instruída a amar a volta de Cristo, como uma noiva que aguarda o seu amado para o casamento (I Pe. 1.8). Esse momento de expectativa deva ser caracterizado não por ansiedade, sequer devemos atrever-nos a marcar dia ou hora, mas a buscar uma vida pura, em santidade, agradando Àquele que nos salvou (I Jo. 3.2-3; II Pe. 3.11-15).

2. O MILÊNIO E A PLENITUDE DO REINO DE DEUS
O Milênio será estabelecido por quando Cristo voltar em glória (Is. 60.20; 61.2; Ez. 21.27; Dn. 7.22) e terá a duração de mil anos (Ap. 20.6). Esse será o período da manifestação plena da gloria de Jesus Cristo (Is. 9.6; Sl. 45.4; Is. 11.4; Sl. 2.9; 72.4). Por ocasião do Milênio se cumprirão as promessas da aliança de Deus com Abraão a respeito da terra e da descendência (Is. 10.21,22; 19.25; 43;1; 65.8,9; Jr. 30.22; 32.38; Ez. 34.24,30,31; Ma. 7.19,20; Zc. 13.9; Ml. 3.16-18). Também se cumprirão às promessas da aliança com Davi (Is. 11.1,2; 55.3,11; Jr. 23.5-8; 33.20-26; Ez. 34.23-25; 37.23,24; Os. 3.5; Mq. 4.7,8). Durante o Milênio Satanás estará preso (Ap; 20.1-3, aquele que é o Deus desta era (II Co. 4.4). Finalmente, durante o Milênio as pessoas experimentarão a manifestação da justiça (Is. 11.5; 32.1; Jr. 23.3; Dn. 9.24). Cristo será a figura central no Reino Milenal, como o Renovo (Is. 4.2; 11.1; Jr. 23.5; Zc. 3.8,9), o Senhor dos Exércitos (Is. 24.23; 44.6), o Senhor (Mq. 4.7; Zc. 14.9), o tronco de Jessé (Is. 11.1,11), o filho do homem (Dn. 7.13). Esse será um período de jurisprudência gloriosa, no qual Jesus anunciará a vontade e alei de Deus (Dt. 18.18,19; Is. 33.21,22; At. 3.22; Is. 2.3; 42.4). O Reino Milenial de Cristo será caracterizado: 1) pela justiça (Mt. 25.37; Is. 60.21; Ml. 4.2; Sl. 110.4; Hb. 7.2); 2) pela obediência (Ef. 1.9,10; Sl. 22.27,28; Ml. 1.11); 3) pela santidade (Is. 6.13; 35.8-10); 4) pela verdade (Is. 42.3; Jr. 33.6); e 5) pela plenitude do Espírito (Jl. 2.28,29; Ez. 37.14; Is. 32.15; 44.3). Essa será uma época de plenitude do Reino, no qual haverá paz (Is. 2.4), alegria (Is. 9.3,4), santidade (Is. 1.26,27), glória (Is. 24.23), consolo (Is. 12.1,2), justiça (Is. 11.5), conhecimento pleno (Is. 11.1,2,9), instrução (Is. 2.2,3), sem maldição (Is. 11.6-9), sem doença (Is. 33.24), de proteção (Is. 41.8-14), de liberdade (Is. 14.3-6), de reprodução (Jr. 30.20), de trabalho (Is. 62.8,9), de prosperidade econômica (Is. 4.1) e de adoração (Is. 45.23).

3. ETERNIDADE E A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO
A terra nos foi dada pelo Senhor para que dela fôssemos mordomos, por isso, enquanto aqui estivermos, precisamos tratá-la com carinho, pois esses princípios foram deixados por Deus para Israel e que podem ser aplicados aos dias de hoje (Ex. 23.11,29; Lv. 25.5; II Cr. 36.21; Sl. 104.13,14,30). Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que essa terra, no devido tempo estabelecido por Deus, passará (II Pe. 3.10). Quando isso acontecer, o Senhor nos proverá uma nova terra, a Nova Jerusalém celestial (Hb. 12.22; Ap. 21.1,2), edificada por Deus e prometida aos santos (Hb. 11.16; 12.22) e testemunhada por aqueles que adentraram ao Milênio (Ap. 13.6). Essa será uma espécie de cidade satélite de onde o Rei, Jesus, governará com os santos (Ap. 21.1-3) que foram ressuscitados e/ou arrebatados (I Ts. 4.16,17). O céu é um lugar de bênçãos sem igual, pois lá não haverá lágrimas (Ap. 21.4), nem morte (Ap. 21.4), e muito menos sofrimento (Ap. 21.4). O escritor sacro nos diz que ali também não haverá noite (Ap. 21.23-25) nem imoralidade, rebelião e violência (Ap. 21.27). A maldição do pecado, por fim, perderá o seu poder (Ap. 22.3). No céu se dará a plenitude do relacionamento com Deus em Cristo, pois lá nós O conheceremos perfeitamente (Ap. 21.3; 22.4), O adoraremos e O serviremos (Ap. 22.3), não havendo, portanto, necessidade de templos (Ap. 21.22). Como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda teremos o privilégio de reinar com Cristo (Ap. 22.5).

CONCLUSÃO
Concluímos este trimestre com uma mensagem de esperança. Na verdade, o Reino de Deus traz esperança para os desalentados. A morte não é o fim, pois aguardamos o arrebatamento iminente da Igreja. Para aqueles que já se foram, resta a certeza da ressurreição (I Ts. 4.13-17). Conforme instrui Paulo aos crentes de Tessalônica, essa é uma verdade confortadora. Na glorificação do Corpo e no estabelecimento do Milênio, a igreja verá a plenitude do Reino de Deus, o qual já experimentamos, ainda que em parte. Louvamos a Deus pelas lições deste trimestre, pela percepção integral de Reino que o Senhor nos possibilitou por meio desses estudos.

BIBLIOGRAFIA
PENTECOST, J .D. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2002.
SILVA, A. G. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

II Congresso UMADETA


Com o tema: “Chega até os céus e até as nuvens a tua fidelidade” (Salmos. 36.5), o II Congresso da UMADETA realizado nos dias 16 a 18 de setembro, foi coroado de êxito e aclamado pelos participantes como uma bênção. O evento contou com a participação do preletor Pr. Manuel Guimarães, procedentes da Bahia e dos cantores Jair Santos, Marcos Lira e Rayane Vanessa. O conjunto União Kadoshi de Caruaru, Vocal Sublime de Feira Nova, Herdeiros de Sião de Vertentes, Louvores de Sião de Toritama e UMADEPA de Pão de Açúcar nos deram a honra com sua presença e participação .

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Escola Bíblica Dominical

A paz do Senhor!
Domingo, dia 19.09.2011, na Congregação do Silva II, tivemos uma Escola Bíblica Dominical diferenciada. Começamos a utilizar fantoches para a exposição de aulas onde o professor, com este recurso, terá uma maior facilidade de ensinar a palavra de Deus, pois sabemos que, prender a atenção de uma criança não é facil mais a criatividade no ensino da palavra é um grande recurso para produzir ensino-aprendizagem naqueles que serão o futuro da Igreja. Estamos preparando uma equipe de jovens para usarem todos os recursos disponíveis no ensino da palavra de Deus. Tenho certeza que o Senhor abrirá as portas e teremos uma EBD que já faz e fará a diferença na vida daqueles que fazem parte dela. Todos que fazem a Escola Bíblica Dominical agradecem ao Senhor por tudo e também ao nosso pastor Severino Ronaldo de Sales pelo o apoio dado ao departamento da EBD. Também não poderia deixar de mencionar a irmã Maria Verônica, secretária do deptº de Apoio Pedagógico que com poucos recursos mais com uma grande competência tem nos ajudado bastante, juntamente com os professores e o deptº de Apoio Pedagógico.


domingo, 18 de setembro de 2011

II Congresso UMADETA






Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Gestor Local: Ev. Severino Ronaldo de Sales
Taquaritinga do Norte - PE







Programação do II Congresso UMADETA



Sexta-feira -16/09/11
Pregador: Pr.Manuel Guimarães
Cantores: Rayane Vanessa
        
Sábado-17/09/11
Pregador: Pr.Manuel Guimarães
Cantores: Jair Santos

Domingo-18/09/11
Pregador: (  ____________________ ) Templo Central-Recife
Cantores: Marcos Lira
               

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

História da Escola Dominical no Brasil

ESBOÇO HISTÓRICO
“Eu tenho a certeza que as escolas dominicais são, atualmente, a melhor instituição prática para controlar esses elementos indisciplinados e violentos da sociedade e providenciar-lhes uma educação básica.” - Robert Raikes em audiência com a Rainha Carlota da Inglaterra.[1]

INTRODUÇÃO
Quando comemoramos o dia da Escola Dominical (3° domingo de setembro), normalmente nos lembramos do seu fundador, Sr. Robert Raikes (1736-1811), um jornalista que no ano de 1780, em Gloucester, na Inglaterra, iniciou um trabalho de educação cristã ministrada à crianças que não freqüentavam escola. A este homem sem dúvida alguma, devemos o início sistemático desta escola tão singular,[2] que se espalhou rapidamente por toda a Inglaterra, tendo oposição, todavia, contando também com o entusiasmo e apoio de inumeráveis pessoas, tais como, John Wesley (1703-1791)[3] e William Fox. Em 1788 a Escola Dominical já possuía, só na Inglaterra, mais de 250 mil alunos matriculados.[4]
Todavia, hoje queremos apresentar um esboço histórico do início da Escola Dominical no Brasil, para que junto possamos conhecer um pouco mais deste trabalho, que tantos benefícios espirituais trouxe, e continua trazendo à Causa Evangélica em nossa pátria.
Quando os primeiros missionários protestantes começaram a chegar no Brasil, o movimento das Escolas Dominicais já estava firmado na Inglaterra, tendo também, se tornado muito forte nos Estados Unidos. Isto explica parcialmente, o porquê deste trabalho ser logo implantado no Brasil, muitas vezes, até mesmo antes de se estabelecer formalmente o Culto público. Vejamos então, como a Escola Dominical surgiu no Brasil....
1. OS METODISTAS COMO PIONEIROS[5]
No dia 28 de junho de 1835 embarca em Baltimore nos Estados Unidos rumo ao Brasil, o Rev. Fountain E. Pitts, que chegaria no Rio de janeiro em 19 de agosto de 1835,[6] permanecendo ali durante alguns meses, viajando em seguida para Montevidéu, e, depois de algumas semanas, tomou o vapor para Buenos Aires,[7] que era o objetivo final de sua vinda[8].
O Rev. Pitts, entusiasmado com as perspectivas do trabalho evangélico, deu um parecer favorável à implantação de uma missão Metodista no Brasil. No dia 2 de setembro de 1835, ele escreve ao secretário correspondente da Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal (IME):
“Estou nesta cidade (Rio de Janeiro) há duas semanas, e lamento que minha permanência seja necessariamente breve. Creio que uma porta oportuna para a pregação do Evangelho está aberta neste vasto império. Os privilégios religiosos permitidos pelo governo do Brasil são muito mais tolerantes do que eu esperava achar em um país católico (...) Já realizei diversas reuniões e preguei oito vezes em diferentes residências onde fui respeitosamente convidado e bondosamente recebido pelo bom povo....”[9]
Na seqüência, Pitts opina sobre o caráter e a experiência daquele que deverá ser enviado como missionário...
“....Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas (...) O missionário a ser enviado para cá dever vir imediatamente e iniciar o estudo do idioma português sem demora...”[10]
As sugestões de Pitts são aceitas. No dia 29 de abril de 1836 desembarca no Rio de Janeiro, proveniente de New York, Estados Unidos, o missionário, Rev. Justin Spaulding, acompanhado de sua esposa, o filhinho Levi, e sua empregada.[11] Spaulding demonstrou ser muito empreendedor no seu trabalho. Em carta ao secretário da IME, datada de 5/5/1836, menciona que já organizara uma pequena escola dominical com o grupo de metodistas que o Rev. Pitts reunira.[12] Posteriormente, em relatório ao secretário correspondente da IME, datado de 01/9/1836, acentua:
“.... Conseguimos organizar uma escola dominical, denominada Escola Dominical Missionária Sul-Americana, auxiliar da União das Escolas Dominicais da Igreja Metodista Episcopal... Mais de 40 crianças e jovens se tornaram interessados nela (...) Está dividida em oito classes com quatro professores e quatro professoras. Nós nos reunimos às 16:30 aos domingos. Temos duas classes de pretos, uma fala inglês, a outra português. Atualmente parecem muito interessados e ansiosos por aprender...”[13]
Desta forma, baseados nos documentos que temos, podemos afirmar que a primeira Escola Dominical no Brasil dirigida em português, foi organizada no dia 01 de maio de 1836. Com esta afirmação, estamos esclarecendo alguns equívocos cometidos, a saber: 1) A sugestão de que foi em junho de 1836 que o Rev. Spaulding teria iniciado a Escola Dominical;[14] 2) A afirmação de que foram os Congregacionais os primeiros a organizarem esta escola com aula em português em 19/08/1855;[15] 3) A declaração de que foram os Presbiterianos que iniciaram a referida escola em 1860.[16]
Voltando a nossa rota inicial, observamos que o trabalho Metodista apesar de ter sido bem iniciado, teve curta duração: a missão metodista, por diversas razões,[17] encerrou as suas atividades no Brasil em 1841. Neste mesmo ano[18] ou em 1842,[19] o Rev. Spaulding retornou aos Estados Unidos.
A missão Metodista só teria o seu reinício definitivo no Brasil, em 05/08/1867[20], com a chegada do Rev. Junius Eastham Newman (1819-1895) no Rio de Janeiro. Em abril de 1869, Newman mudou-se para o interior de São Paulo, Saltinho[21], trabalhando entre os colonos americanos... Ali, junto com os imigrantes de Santa Bárbara, organizou no terceiro domingo de 1871,[22] a Primeira Igreja Metodista do Brasil, com cultos em inglês. No entanto, o trabalho metodista só receberia convertidos brasileiros em 9 de março de 1879, no Rio de Janeiro.[23]
O Bispo John C. Granbery, da Igreja Metodista Episcopal do Sul, desembarcou no Rio de Janeiro de 4 de julho de 1886, fazendo então, a primeira visita episcopal metodista ao Brasil. Em 15/09/1886, organizou a primeira conferência anual metodista na Igreja Metodista do Catete.[24]
2. OS CONGREGACIONAIS: UMA ESCOLA DOMINICAL DEFINITIVA
O Dr. Robert Reid Kalley (1809-1888), médico e pastor escocês, acompanhado de sua esposa, Srª Sarah Poulton Kalley (1825-1907), desembarcou no Rio de Janeiro no dia 10/05/1855, às cinco horas da manhã, proveniente da Inglaterra[25].
O Dr. Kalley tivera uma experiência intensa. Ele como missionário na Ilha da Madeira – desde outubro de1838 –. realizava um trabalho muito concorrido, pontilhado por atividades de âmbito médico (fundando inclusive um hospital)[26], educacional e religioso. Foi então que em 1843, a Igreja católica moveu uma perseguição contra ele. Depois de passar vários meses (mais de cinco meses)[27] preso, foi liberto no final de 1843[28]. Em 1846 a situação tornou-se insustentável; a turba havia se voltado contra ele e, nem o consulado dava-lhe mais garantias... A sua casa “foi assaltada e queimada a sua biblioteca e valiosos manuscritos....”.[29] O caminho foi fugir da ilha – disfarçado de mulher enferma –, juntamente com algumas famílias de seus fiéis,[30] sucedendo-lhe centenas de outros protestantes que também fugiram dali.[31] À época, o Dr. Kalley era casado com Margaret Kalley, que viria falecer em 1851 na Síria[32]. Posteriormente (14/12/1852), casou-se com Sarah Poulton Wilson (1825-1907), "poetisa, lingüista e musicista",[33] proveniente de uma família abastada, que se tornaria nossa conhecida como Sarah Poulton Kalley[34].
As perseguições sofridas na Ilha da Madeira marcaram profundamente a sua personalidade, tornando-o bastante cauteloso em sua ação missionária, embora, sem jamais negligenciá-la.[35]
Devido a dificuldade de encontrar no Rio de Janeiro um imóvel que fosse conveniente para residência e atendesse aos seus objetivos na obra evangélica, o casal após visitar a Tijuca, Niterói e Petrópolis, decidiu-se finalmente por Petrópolis,[36] mudando-se para aquela cidade serrana em fins de julho de 1855, hospedando-se no hotel Oriente (que ficava localizado na atual rua Sete de Abril).[37] No dia 15 de outubro de 1855, finalmente o casal se mudou para a sua nova residência no distrito petropolitano de Schweizaerthal (bairro suíço), onde alugou a mansão “Gerheim” (“lar muito amado”),[38] de propriedade do Sr. Alexandre Fry.
A Escola Dominical foi inaugurada pelo casal Kalley em “Gerheim” na tarde de 19/8/1855.[39] - isto ocorreu com a permissão do atual inquilino da mansão: o embaixador americano Sr. Webb, que ainda não desocupara a casa,[40] com quem o Dr. Kalley fez boa amizade. Na ocasião a Srª Kalley leu a história do profeta Jonas, ensinou-lhes alguns hinos[41] e deram graças ao Senhor.[42]
Passados dois ou três domingos, a escola dominical passou a funcionar com uma classe de crianças e outra de adultos, sendo esta dirigida pelo Rev. Kalley, contando alunos negros[43]. “As classes da escola dominical continuaram a funcionar através de muitas dificuldades, tais como - os maus caminhos em ocasiões de grandes chuvas, doenças, distrações sociais, festas religiosas, visitas de amigos e, mais tarde, as ausências da amável professora, quando acompanhava o seu marido ao Rio, para animar os irmãos que tinham as suas reuniões no Bairro da Saúde”.[44]
Não se dispõe de dados estatísticos de matrícula e freqüência desta incipiente escola dominical; temos apenas alguns informes esparsos que nos revelam o seu crescimento constante:
Em 11/5/1856, a Srª Kalley começou a ler a Bíblia em português a algumas crianças e a duas de suas criadas (alemãs ?)[45]
Neste mesmo ano as reuniões passaram a ser realizadas em português, inglês e alemão.[46]
08/6/1856, além da presença de adultos, a Escola Dominical contava com dez crianças (quatro que falavam português[47] ou inglês[48] e seis que conheciam o alemão).[49]
Em 01/7/1856, há o registro de 13 alunos presentes. Num domingo de setembro, compareceram 17 alunos. A partir de outubro, a freqüência média passou a ser de 20 a 25 alunos, às vezes aumentando.
Uma aluna desta época, Christina Fernandes Braga[50]- avó da famosa historiadora Henriqueta Rosa Fernandes Braga[51] -, mais tarde, em 1917, relembraria com indisfarçável satisfação a sua infância, quando estudou com a Srª Kalley:
“Quando eu tinha a idade de 7 anos, em 1856, freqüentava a ‘Classe Bíblica’ do Dr. Robert Reid Kalley em Petrópolis, em sua chácara, à rua Joinville, hoje Ypiranga. Reuniam-se ali, das 2 ou 3 às 4 horas da tarde, aos domingos, para o estudo da Bíblia, sentados em volta de uma mesa grande, na sala de jantar, cerca de 30 a 40 alemães, meninos e meninas, em sua maioria, cada um trazendo seu Novo Testamento. Quem levasse decorados três versículos, recebia um cartãozinho com um texto bíblico; quem conseguisse adquirir 10 cartõezinhos, recebia um cartão maior, e quem conseguisse 3 maiores recebia um livro.
“Em todas as reuniões, cantavam-se hinos".
“À saída, encontrávamos os que vinham para o estudo bíblico em português - esses eram em menor número..."
“Após o estudo em português, reunia-se a ‘Classe Inglesa’”.
(...) Deve-se notar que a ‘Classe Alemã’ era mais numerosa, pois a língua alemã era mais vulgarizada em Petrópolis, naquele tempo. Tanto o Dr. Kalley, como sua esposa, Mrs. Kalley, falavam bem esse idioma..."
“Mrs. Kalley só matriculava alunos de oito anos para cima e, no entanto, fui matriculada antes dessa idade, devido à minha persistência e porque sabia diversos capítulos de cor....”.[52]
Em 30/5/1860, o casal Kalley mudou-se para uma propriedade mais central em Petrópolis, denominada de “Eyrie”, pertencente ao Barão de Lucena (1835-1913), localizada à rua Joinville, n° 1 (Atual Avenida Ipiranga, 135).[53] A Escola Dominical continuou normalmente em sua residência.
Em 18/7/1864, nova mudança; agora o casal vai para o Rio de Janeiro, passando a residir provisoriamente na rua do Propósito, até que a reforma da sua nova casa fosse concluída, o que ocorreu em 18/11/1864, quando então foram morar à Travessa das Partilhas, 34 (depois 44 e 56). Nesta residência, a Escola Dominical continuou funcionando na sala de jantar. “Terminada a lição, os discípulos desciam a grande escadaria que ia ter ao salão da travessa das Partilhas, onde então se realizava o culto público e a pregação do Evangelho”.[54]
Com isso, os irmãos de Petrópolis que podiam, passaram a freqüentar a Escola Dominical do Rio de Janeiro, enfraquecendo assim, gradativamente a Escola de Petrópolis.[55] Por este ou por outros motivos, o fato é que este trabalho seria encerrado (1871 ?)[56]. No jornal O Christão - Órgão da União Evangélica Congregacional do Brasil e de Portugal -, de 15 de agosto de 1927, p. 7, encontramos um desabafo de alguém que subscrevia o seu artigo com as iniciais “A.A”, lamentando pelo término do trabalho em Petrópolis, ao mesmo tempo em que estimulava sua Igreja a reiniciar a obra evangélica naquela cidade.
Concluindo esta parte do estudo, podemos observar que a Escola Dominical organizada pelo casal Kalley, se caracterizou pela preocupação de se ensinar a Bíblia e hinos evangélicos. Recordemos o testemunho de sua antiga aluna: “Em todas as reuniões, cantavam-se hinos”. É digno de menção que eles editaram em 1861 um hinário com 50 hinos, intitulado, “Psalmos e Hinos para o Uso Daquelles que Amão A Nosso Senhor Jesus Cristo”, hinário que seria ampliado através dos anos: 2ª edição em 1865, com 83 hinos; 3ª edição em 1868 com 100 hinos; 4ª edição em 1873, 130 hinos.[57]
O casal retornou definitivamente para a Escócia em 1876.[58]
Neste método, encontramos delineado o princípio defendido por Martinho Lutero (1483-1546) em 1530, que disse: “Depois da teologia, não existe arte que se possa equiparar à música, porque sobre ela, depois da teologia, é que consegue uma coisa que no mais só a teologia proporciona: um coração tranqüilo e alegre.”[59]

3. OS PRESBITERIANOS E A ESCOLA DOMINICAL
O Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867) foi o primeiro missionário presbiteriano a se estabelecer no Brasil (12/8/1859) - antes dele esteve o Rev. James Cooley Fletcher (1823-1901), todavia, ele não pregou em português nem fundou igreja alguma, pois esta não era a sua missão, contudo, realizou um trabalho notável[60]...
Simonton, antes de vir para o Brasil estudara um pouco o português em New York,[61] no entanto, não se sentia seguro, como é natural, para pregar nesta nova e difícil língua...

Nestes primeiros meses de Simonton no Rio de Janeiro, torna-se visível a sua angústia por não conseguir aprender o português tão rapidamente como gostaria; ele se ofereceu a algumas pessoas para ensinar o inglês ou outra língua morta, enquanto elas, no caso, ensinariam-lhe o português ou, se não fosse o caso, ele forçosamente aprenderia o português, por ser obrigado a conversar com seus alunos na língua materna deles. Aqui dois personagens devem ser destacados. O primeiro, é o Dr. Manuel Pacheco da Silva (1812-1889), a quem Simonton trouxera carta de apresentação remetida por Fletcher.[62] O Dr. Pacheco era um intelectual, diretor do Externato do Colégio Imperial Dom Pedro II de 1855 a 1872,[63] função que exerceu com competência.[64] Ele era amigo de Fletcher e, tornou-se amigo, aluno de inglês e confidente de Simonton.[65] No início de seus contatos, o Dr. Pacheco ofereceu-se para ajudá-lo do estudo do português e Simonton retribuiu a oferta para o estudo do Hebraico.[66] Foi ele quem apresentou Simonton ao segundo personagem, que destaco; o Dr. Teófilo Neves Leão, que era Secretário da Instrução Pública, o qual "prometeu ajudá-lo a conseguir uma licença de professor, necessária para que pudesse legalmente abrir uma escola particular."[67]

Os dois tornaram-se amigos e, em dezembro de 1859, Simonton registra: "Começamos no dia seguinte (a aprender português e a ensinar inglês) e agora vou diariamente a seu escritório às duas horas. É importante ter como professor alguém que tenha bom conhecimento da língua."[68]

Apesar destes esforços, Simonton continuou tendo dificuldade com a língua e, as duas vezes em que anunciou no jornal a sua disposição em ensinar, não lhe trouxe alunos.[69]
Em 02/01/1860, Simonton mudou de residência, indo morar com uma família que falava o português: "Muitos esforços e orações foram coroados de êxito e moro em casa onde posso ouvir e falar o português (...) Estou bem instalado, mais que esperava em casa de fala portuguesa; já era mais que tempo de saber a língua da terra"[70].

Finalmente, em 22 de abril de 1860, ele começou uma classe de Escola Dominical no Rio de Janeiro, ao que parece na casa do Sr. Grunting, onde havia alugado um quarto para a sua residência, desde 10/4/1860, por um período de quase seis meses.[71] Este foi o seu primeiro trabalho em português. Os textos usados com as cinco crianças presentes (três americanas da família Eubank e duas alemãs da família Knaack), foram: A Bíblia, O Catecismo de História Sagrada e o Progresso do Peregrino, de Bunyan.[72] Duas das crianças, Amália e Mariquinhas (Knaack), confessaram ou demonstraram na segunda aula (29/04/1860), terem dificuldade em entender John Bunyan.[73]

A primeira Escola Dominical organizada em São Paulo pelos presbiterianos, ocorreu no dia 17 de abril de 1864, às 15 horas, com sete crianças, sob a direção do Rev. Alexander L. Blackford (1829-1890), que se encontrava no Brasil desde 25/7/1860 e, em São Paulo, desde 09/10/1863[74]. Este trabalho permaneceu e, posteriormente o seu horário foi transferido para às 10 horas, sendo seguido de um ato de Culto.[75]

Terminada esta parte histórica, façamos algumas considerações sobre a Educação Cristã...
4. A EDUCAÇÃO: IMPORTÂNCIA E LIMITES
O homem é um ser educável. Ninguém consegue escapar à educação; ela está em toda parte, sendo intencional ou não, somos bombardeados com informações e valores que contribuem para nos dar um nova cosmovisão e delinear o nosso comportamento,[76] conforme a assunção consciente ou inconsciente de valores e paradigmas que reforçam ou substituem os anteriormente aprendidos, manifestando-se em nossas atitudes e nova perspectiva da realidade que nos circunda.

A educação é um fenômeno “tipicamente humano”. Os animais podem ser adestrados mas, só o homem pode ser educado.[77]
A educação é fundamental para uma construção e transformação social. A educação é mais do que a transmissão de informações; ela consiste principalmente na formação ética do homem[78]. A educação visa formar homens com valores morais que envolvam deveres para com Deus, para consigo mesmo, para com o seu próximo e para com a sua pátria.[79] A Educação moral engloba o homem todo, considerando-o como ser religioso, racional, emotivo, livre e responsável. A genuína educação visa formar o homem para viver criativamente em sociedade, a fim de que ele possa assimilar, adaptar e transformar a cultura, através de um posicionamento racional, emocional e moral; ou seja, que o homem viva e atue em seu meio, com a integridade do seu ser. Isto só se torna possível, se conseguirmos despertar em nossos alunos, o amor e o comprometimento incondicional com a busca da verdade; em outras palavras: compromisso com Deus e a Sua Palavra.
Todavia, se a educação é extremamente relevante, devemos observar que ela não resolve todos os problemas sociais, morais e espirituais. A educação pode nos mostrar o certo e nos estimular a praticá-lo; contudo, entre o conhecimento do certo e a sua prática, há uma grande distância (Vd. Rm 7.14-24).[80]

O filósofo grego Platão (427-347 aC.), seguindo o conceito de seu mestre Sócrates (469-399 aC.),[81] entendia que o homem pratica o mal por ignorância do bem. O problema para Platão, foi conseguir demonstrar a sua tese através do relacionamento com o seu “discípulo” de Siracusa, Dionísio, o Jovem. Este, cansado de suas lições, mandou Platão de volta para Atenas; em outro período (361 aC), quando Platão a seu pedido elaborou uma nova Constituição para Siracusa, o monarca não se agradando da mesma, o aprisionou. Este é apenas um, entre diversos exemplos que a História registra, de homens que sabiam a verdade, porém seguiam caminhos opostos.[82]

Reafirmamos a importância do ensino; todavia, enfatizamos que é o Espírito Santo Quem nos capacita a fazer a vontade de Deus, a seguir os Seus mandamentos: Estar convencido de uma verdade não capacita ninguém a praticá-la. (Vd. Jo 15.5; Fp 2.13; 1 Jo 5.3-5).

Por outro lado, devemos também reconhecer, que “Deus opera através de processos naturais de maneira sobrenatural.”[83] Nós como professores de Escola Dominical, somos os instrumentos naturais de Deus para uma obra que transcende a nossa capacidade de compreensão: a transformação do homem. Deus em Sua soberania se dignou em nos usar como Seus “instrumentos naturais” para a transmissão da Sua Palavra sobrenatural, daí a ênfase divina no ensino da Palavra (Vd. Dt 6.6-9; Pv 22.6; Os 4.6; Mt 28.18-20/1 Tm 4.1). O Evangelho “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Para tanto, o homem precisa conhecer o Evangelho, ser instruído a respeito do seu teor, e compete à Igreja fazê-lo. À Igreja cabe a responsabilidade intransferível de pregar o Evangelho a toda criatura. “A mais importante implicação da catolicidade da igreja, observa Kuiper, é seu solene dever de proclamar o evangelho de Jesus Cristo a todas as nações e tribos da terra.”[84] dominical
Van Horn declara o seguinte:
“O mestre cristão deveria descobrir o propósito do ensino: a formação do homem em sua personalidade independente servindo a Deus segundo Sua Palavra. Este propósito pode alcançar-se unicamente promovendo uma submissão obediente à Palavra de Deus tanto do mestre como do aluno.
“O ensino, segundo a Bíblia, é simplesmente a satisfação de uma necessidade divinamente ordenada (a renovação do homem caído e redimido no que Deus queria que ele fosse), em uma maneira divinamente ordenada (o uso de métodos conseqüentes com a autoridade máxima, as Escrituras).”[85]
Concluindo, devemos nos lembrar que hoje nós somos herdeiros deste trabalho que cresceu e frutificou. Cabe-nos a responsabilidade de participar, orar e usar a nossa inteligência para aperfeiçoar a Escola Dominical, a fim de que ela continue sendo um veículo poderoso de propagação do Evangelho e de edificação espiritual da Igreja. 


Fonte: http://inescompedebd.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Escola Bíblica Dominical

A paz do Senhor!
A educação cristã tem prioridade dentro da Igreja Assembléia de Deus, filial em Taquaritinga do Norte-Pe.
O nosso pastor Severino Ronaldo de Sales e a superintendência da EBD tem lutado incansavelmente para que o povo de Deus tenha um conhecimento mais aprofundado da palavra. O discipulado de novos convertidos é um dos exemplos desta missão. Sabemos da importância para aqueles que desejam descer às águas batismais, do estudo das doutrinas bíblicas e também para que possam se firmarem nos caminhos do Senhor. Todas as terças-feiras, no departamento infantil, o dc. Jonatan, tem ensinado a palavra de Deus com desvelo. Graças a Deus pela a equipe de professores que Ele tem levantado dentro da igreja.






terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lições do 4º trimestre de 2011



Maternal Aluno
4º trim-2011
Adequada para crianças de 3 e 4 anos, a revista Maternal a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.
Neste 4º trimeste estaremos estudando: Viver e conviver


SUMÁRIO:
1 - Eu amo o papai
2 - Eu amo a mamãe
3 - Eu amo a vovó
4 - Eu amo o vovô
5 - Eu amo meus irmãos
6 - Eu amo meus amigos
7 - Eu amo minha igreja
8 - Eu gosto de ajudar
9 - Eu gosto de falar de Jesus
10 - Eu gosto de obedecer
11 - Eu sei perdoar
12 - Eu sei repartir
13 - Eu sei agradecer



 
Jardim da Infância Aluno
4º trim-2011
Voltada para a criança de 5 e 6 anos, a revista Jardim da Infância a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, cortar e colar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada. Neste 4º trimestre estaremos estudando:
Por que Jesus é Poderoso?


SUMÁRIO:
1 - O filho de Deus no mundo
2 - Jesus ama você!
3 - A água que virou vinho
4 - Até o mar lhe obedece!
5 - Jesus cura os doentes!
6 - Jesus anda sobre as águas!
7 - Jesus cura um cego
8 - Jesus cura um pararlítico
9 - Jesus ressuscita o filho de uma viúva
10 - Jesus ajuda um homem doente
11 - O presente que agradou a Jesus
12 - Jesus multiplica o lanche
13 - Jesus ressuscita uma menina


Primários Aluno - 4º trim/2011
Voltada para crianças de 7 e 8 anos, possui várias ilustrações e exercícios que aliam o conhecimento bíblico à alfabetização.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.
Neste 4º trimestre estaremos estudando: Conhecendo a vontade de Deus

SUMÁRIO:
1 - Tudo o que o Senhor mandar
2 - Fazer a vontade de Deus não é facil
3 - Um segredo mal guardado
4 - Olha a preguiça!
5 - A vontade de Deus é melhor
6 - Obediência: o presente que Deus quer
7 - O "Querido de Deus"
8 - O livro achado no templo
9 - A boa notícia dos leprosos
10 - Três amigos na fornalha
11 - Daniel e os leões
12 - Jó agradece a Deus
13 - Ester, a rainha que salvou o seu povo


 Revista Juniores Aluno
4º trim/2011

Adequada para crianças de 9 e 10 anos, possui ilustrações e vários exercícios que buscam alicerçar o conhecimento e a aplicação da Palavra de Deus na vida do aluno.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.
Neste 4º trimestre estaremos estudando: Deus fala com o seu povo

SUMÁRIO:
1 - Vida de profeta é difícil
2 - Elias, o profeta da seca
3 - Elias, o profeta do fogo
4 - Eliseu, o profeta dos milagres
5 - Eliseu, o profeta que defendeu sua pátria
6 - Jonas o profeta do arrependimento
7 - Joel, o profeta do Espírito Santo
8 - Isaías, o profeta de Jesus
9 - Habacuque o profeta da fé
10 - Jeremias, o profeta das lágrimas
11- Daniel, o profeta do palácio
12 - Ezequiel o profeta do cativeiro
13 - Malaquias, o profeta da restauração


 
Juvenis Aluno - 4º trim/2011

Preparada para revelar verdades espirituais e práticas ao adolescente de 15 a 17 anos, a revista Juvenis, a cada trimestre, se mostra uma útil ferramenta para que eles possam conhecer mais a Palavra de Deus e a si próprios.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste 4º trimestre será estudado o tema: O Perigo da falsa ciência e das filosofias antibíblicas

SUMÁRIO:
1 - O perigo do ocultismo
2 - As mentiras dos astros e dos horóscopos
3 - Criação x evolução
4 - A Bíblia e a ciência
5 - Os engodos da ufologia
6 - As sutilezas da nova era
7 - A influência escravizadora da supertição
8 - O islamismo
9 - A filosofia budista
10 - Ioga prática religiosa disfarçada
11 - As sutilezas do satanismo
12 - Os disfarces do espiritismo
13 - A febre dos anjos


 Lições Bíblicas Aluno
Jovens e Adultos
4º trim-2011
A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
Neste 4º trimestre de 2011, estaremos estudando o tema Neemias - Integridade e coragem em tempos de crise

Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato
Consultor Doutrinário e Teológico: Pastor Antonio Gilberto


SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Quando a crise mostra a sua face
2- Liderança em tempos de crise
3- Aprendendo com as portas de Jerusalém
4- Como enfrentar a oposição à obra de Deus
5- A conspiração dos inimigos contra Neemias
6- Neemias lidera um genuíno avivamento
7- Arrependimento, a base para o concerto
8- O compromisso com a palavra de Deus
9- A organização do serviço religioso
10- O excercício ministerial na casa do Senhor
11- O dia de adoração e serviço de Deus
12- As consequencias do jugo desigual
13- A integridade de um líder

LIÇÃO 12 – A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ

INTRODUÇÃO

Nesses dias em que o pecado e a iniquidade crescem assustadoramente, torna-se necessário que a igreja, bem como cada cristão particularmente compreenda e pratique a doutrina cristã. Por isso, nesta lição estudaremos sobre a necessidade e a importância da Doutrina Cristã, onde aprenderemos o que ela representa para nós, e por que devemos aplicá-la ao nosso dia a dia.

Link externo: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/baixar-licao/cod/175 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

LIÇÃO 12 – A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ


A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ
Texto Áureo: II Tm. 3.16,17 – Leitura Bíblica: II Tm. 3.14-17; Tt. 2.1,7,10

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Ressaltar a relevância da integridade da doutrina cristã para a maturidade da igreja.

INTRODUÇÃO
Ao longo da sua história, a igreja sofreu ataques de todos os lados, tanto de fora quanto de dentro. Em I Tm. 4.1, Paulo admoesta a Timóteo em relação às doutrinas que se proliferariam nos últimos dias. Em II Tm. 3.1-14, o mesmo apóstolo lista as implicações práticas das doutrinas enganadoras, difundidas por aqueles que não têm compromisso com as verdades cristãs. O antídoto contra as falsas doutrinas é apresentado em II Tm. 3.15-17, o conhecimento e a prática da doutrina verdadeira. Ciente dessa realidade evidente na atualidade, estudaremos, na lição de hoje, a respeito da relevância da doutrina cristã na igreja.

1. DEFININDO DOUTRINA CRISTÃ
O termo doutrina – didachê em grego – significa, basicamente, ensino e instrução. Os ensinamentos de Cristo, em Mt. 7.28; 22.23; Mc. 1.22,27; 4.2; 12.38; Jo. 7.16; 18.19, podem ser denominados de doutrina, mais especificamente doutrina de Cristo, e, por essa característica, de doutrina cristã (At. 13.12; II Jo. 9). A necessidade de uma sã doutrina, baseada nos ensinamentos dos apóstolos, é destacada por Paulo em I Tm. 1.10; 4.6,13; 5.17; 6.1. A relevância do ensinamento é apontada ainda em Rm. 6.17; 16.17; Tt. 1.9; II Tm. 4.2; II Jo. 10. O autor da Epístola aos hebreus utiliza a palavra grega logos – palavra – em Hb. 6.1 – para se referir à doutrina em relação ao ensinamento fundamental de Cristo. A palavra portuguesa – doutrina – vem do verbo latino docere, que significa “ensinar”. Há igreja, por natureza, tem uma função educativa, o próprio Jesus nos instrui para que aprendamos dEle (Mt. 11.29). Jesus destacou a relevância do ensino na Grande Comissão, na tarefa de fazer discípulos (Mt. 28.20). Dentre os dons ministeriais, Paulo elenca o do ensino, reconhecendo que os mestres são dádivas divinas (Ef. 4.11), e a necessidade de que haja na igreja pessoas idôneas na Palavra, a fim de passar os ensinamentos de Cristo às gerações seguintes (II Tm. 2.2). O ensinamento na igreja é um dom espiritual, mas carece de esmero, ou seja, dedicação (Rm. 12.7), portanto, aqueles que atuam nessa área devam investir no conhecimento das Escrituras. Paulo é um exemplo de mestre na doutrina cristã. Ele diz não ter se negado a ensinar aos crentes da igreja (At. 20.20). Jesus foi um Mestre por excelência, pois Ele ensinava com autoridade (Mt. 7.28,29), por isso seus discípulos O chamavam de Rabi (Mt. 26.25,49; Mc. 9.5; 11.21; Jo. 1.38,49; 4.31), bem como outras pessoas (Jo. 3.2; 6.25). O próprio Jesus referiu a si mesmo como Mestre em Mt. 23.8 e Jo. 13.13. Por isso, uma igreja que é cristã, precisa estar disposta a ouvir os ensinamentos de Jesus, conforme expostos no Evangelho.

2. O PERIGO DAS FALSAS DOUTRINAS
A importância do ensinamento cristão se dá, entre outros motivos, em resposta aos falsos ensinamentos que se propagam no seio da igreja, os evangelhos diferentes (II Co. 11.4). O Senhor Jesus destacou os perigos dos falsos ensinamentos, que resultaria no engano de muitos, até mesmo dos eleitos (Mt. 7.15-20). Seguindo as instruções bíblicas, devemos ter cuidado para não nos tornarmos presa fácil das falsas doutrinas. Para tanto, precisamos julgar os espíritos, pois existem muitos que não provêem de Deus (I Jo. 4.1). Em sua Epístola aos Gálatas, Paulo repreende os crentes por terem deixado a sã doutrina e seguirem um outro evangelho (Fl. 1.7-9), e destaca o fruto do Espírito, como a característica central para identificar se alguém, de fato, professava a genuína fé (Gl. 5.22,23). Além desses critérios, existem outros fundamentados na Bíblia: 1) reverência e humildade, em oposição à arrogância e grosseria (II Co. 10.18); 2) amabilidade ou imposições (II Tm. 2.24-26); 3) desrespeito às autoridades, inclusive o Senhor, governo e pais (II Pe. 2.10-12; Jd. 8-10); 4) falta de respeito e amor em relação à liderança cristã (I Co. 3.1-9); 5) ao invés de fomentarem o amadurecimento espiritual criam dependência (At. 17.11; Ef. 4.11-16); 6) exploração financeira dos fiéis (I Pe. 5.2; II Pe. 2.3); 7) falta de observância aos padrões divinos de sexualidade (II Pe. 2.14); 8) falta de compromisso com a Palavra de Deus, querem agradar aos ouvintes, por isso falam o essas querem, não o que está escrito (II Tm. 4.3,4); 9) sobrecarregam os fiéis a fim de satisfazerem interesses próprios (Fp. 2.3,4); 10) centralizam a atenção em si mesmos, ao invés de focarem Jesus Cristo (At. 20.28-31; III Jo. 9,10); 11) colocam-se sempre acima das pessoas, como celebridades, não se consideram irmãos (Mt. 23.8-12); e 12) incitam o culto à personalidade, pessoas são supervalorizadas (Gl. 2.11-21). Esses critérios bíblicos são fundamentais para a identificação de grupos doutrinários e doutrinas que não correspondem à Palavra de Deus.

3. A DOUTRINA CRISTÃ NA IGREJA
O antídoto contra os falsos ensinamentos na igreja é o investimento no doutrina, no ensinamento bíblico, como orientou Paulo a Timóteo (II Tm. 3.15-17). A igreja cristã deve priorizar o ensinamento bíblico. Infelizmente, ao invés de incentivarem os crentes a participar da Escola Dominical, muitos líderes promovem movimentos sensacionalistas. As escolas bíblicas, outrora uma realidade nas igrejas, devem ser resgatadas, com duração suficiente para que ocorra aprendizado efetivo. Os institutos bíblicos não devem ser censurados, principalmente quando esses servirem de aliados para a formação doutrinária da igreja, e cujo fim seja a aplicação dos conhecimentos ali adquiridos para a edificação do Corpo de Cristo. Os cultos de instrução e ensino devam ter primazia, considerando que é nesse serviço que o pastor tem a oportunidade de expor doutrinas e o texto bíblico. Os líderes da igreja também precisam desenvolver um ensino sistemático, destacando as doutrinas basilares da fé cristã, e também expondo inteiramente livros da Bíblia. Enquanto agência de ensinamento cristão, a Escola Bíblica Dominical tem contribuído ao longo da história da igreja, na verdade, muitos obreiros foram formados nas aulas da EBD. A arquitetura eclesiástica deve, inclusive, investir na expansão da EBD. Um líder que se preocupa com o ensinamento da Palavra na igreja, busca identificar e separar para o ministério do ensino pessoas comprometidas com e dedicadas a esse ministério. Se possível, constroem salas de aulas na igreja e as aparelham com recursos multimídia a fim de que alunos e professores possam tirar maior proveito do ensino-aprendizagem durante as aulas. Os crentes que frequentam a EBD, escolas bíblicas, institutos bíblicos e cultos de instrução não se deixam levar por qualquer vento de doutrina, pois estão alicerçados Rocha, a Palavra de Deus (Mt. 7.24,25).

CONCLUSÃO
Integridade, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, tem a ver com inteireza e pureza. Uma igreja que se pauta pela doutrina cristã está alicerçada no próprio Cristo. Desde o princípio, Satanás quis subverter a Palavra de Deus (Gn. 3.1-5). Para que a igreja tenha saúde espiritual, essa, como Jesus, ao ser tentado (Mt. 4) deva se pautar pela Palavra de Deus. Para que a igreja seja contracultura na sociedade essa deva expor e viver em conformidade com as palavras de Cristo em piedade (I Tm. 6.1-3), conhecendo não apenas os princípios doutrinários, mas também dando o exemplo (II Tm. 3.10). Essa é uma necessidade urgente, considerando que já testemunhamos os tempos a respeito dos quais Paulo advertiu a Timóteo, em que muitos não querem mais dar ouvidos à sã doutrina, preferem amontoarem para eles mestres conforme seus desejos desenfreados (II Tm. 4.2,3).

BIBLIOGRAFIA
GANGEL, K. O., HENDRICKS, H. G. Manual de ensino para o educador cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
LEBAR, L. E. Educação que é cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

Escola Bíblica Dominical


A paz do Senhor!
Neste domingo, 11.09.2011, estivemos na EBD da congregação do Silva II, onde tivemos mais uma escola dominical para as crianças. Vimos a satisfação delas em participar do ensino da palavra de Deus. Algumas mães estiveram presentes acompanhando seus filhos. As professoras, tia Josy e tia Andresa ensinaram a lição e logo após tivemos brincadeiras e por último um lanche foi servido. As trinta e nove crianças presentes ficaram bastante alegres por aquele momento na presença do Senhor. Também esteve presente o superintendente da EBD, o dc Natanael e sua esposa, secretária do deptº de apoio pedagógico, a irmã Maria Verônica, dando apóio aquele trabalho. As professoras estão de parabéns pelo seu trabalho e esforço, Deus as recompensará.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LIÇÃO 11 – A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA

INTRODUÇÃO


Nesta lição estudaremos sobre o papel da Igreja em meio às diversas culturas, e como ela influenciará os povos com a Palavra de Deus, onde estaremos respondendo algumas perguntas, tais como: Será que devemos absorver os aspectos da nossa sociedade comocultura”, mesmo que estes contrariem os preceitos da Palavra de Deus? Qual deve ser o papel da igreja na transformação da cultura de um povo? Aprenderemos também que, tendo a Bíblia como sua única regra de e prática, a igreja deve influenciar a sociedade, sem jamais se deixar ser influenciada.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

LIÇÃO 11 - A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA

A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA
Texto Áureo: Gn. 1.28 – Leitura Bíblica: Gn. 1.26-30

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Refletir com os alunos sobre a influência que a igreja pode ter sobre a sociedade.

INTRODUÇÃO
Conforme já estudamos em lição anterior, a Igreja tem dupla responsabilidade, outorgada por Cristo, o Rei, para a sociedade. A primeira delas e a Grande Comissão, isto é, seguir por todo o mundo, para fazer discípulos (Mt. 29.19,20). A segunda, e não menos importante, e, de certo modo, atrelada àquela, a de transformar a cultura. Na lição de hoje, estudaremos a respeito da cultura, definindo-a, a princípio, em seguida, destacaremos exemplos bíblicos de influência cultural. Ao final, passaremos a discorrer sobre alguns cristãos que influenciaram culturalmente na sociedade.

1. CULTURA, DEFINIÇÕES
Existem diversas definições de cultura, destacamos algumas delas a seguir: “um empreendimento coletivo, segundo o qual os homens conseguem estabelecer um estilo de vida distinto, com base em valores comuns” (R. N. Champlin); “Aquele todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, princípios morais, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelos homens, como membros da sociedade” (E. B. Tylor). O cristianismo, por sua vez, reconhece a existência da cultura enquanto produção humana, mas esta precisa ser avaliada a partir dos princípios bíblicos. Por isso, sempre coube a Igreja, ao longo da sua história, a tarefa de apontar para o alto, ressaltando as virtudes de Cristo. Conforme orienta o autor da Epístola aos Hebreus (11.6), os valores terrenos devem ser sombras daquele país celestial. Diante dessa realidade, a Igreja precisa estar ciente do seu papel social, e, principalmente, da necessidade de capacitar-se para responder aos anseios da cultura moderna. O ponto de partida para analise cultural é a realidade da Queda, que, conforme registrada no capítulo 3 do Gênesis, trouxe implicações imediatas para o ser humano. Antes da Queda o ser humano tinha a capacidade para administrar a criação para a glória de Deus (Gn. 1.28-30), mas depois desta, sua tendência passou a ser o egoísmo, a busca pelos interesses, e, como vemos atualmente, a destruição da criação, que geme a espera da redenção (Rm. 8.19-23). A destruição da criação, no entanto, não é o único mal causado pela Queda. Quando avaliamos a sociedade, à luz dos valores cristãos, constatamos a prevalência da cultura da morte e da ganância e da dominação.

2. A INFLUÊNCIA CULTURAL, EXEMPLOS BÍBLICOS
A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que não se deixaram levar pelos valores da cultura mundana. Não podemos esquecer que este mundo jaz no Maligno (I Jo. 5.19), por isso, o Reino de Deus, conforme respondeu Jesus a Pilatos, não é deste mundo (Jo. 18.36). Ao mesmo tempo, também precisamos estar cientes que precisamos agir como sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13,14), ao mesmo tempo em que não nos conformamos com ele (Rm. 12.1,2). No Antigo Testamento encontramos o relato exemplar de Daniel diante da cultura babilônica. Esse jovem hebreu levado para o cativeiro estava imerso em uma cultura distinta dos princípios divinos. Mesmo assim, ele propôs em seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, isto é, não fazer concessões quanto a sua fé (Dn. 1.8; 6.6-10). No livro de Daniel também se encontra o registro de fé de Sadraque, Mesaque e Abedenego, corajosos homens de Deus que foram salvos da fornalha por testemunharem da soberania do Senhor, e que não se dobraram diante da estátua erguida pelo Rei (Dn. 3). Mordacai, juntamente com a rainha Ester, servem de exemplo para todos aqueles que não fazem concessões em relação aos valores do Reino de Deus. Os profetas de Deus, tanto aqueles apresentados nos livros históricos, quanto os literários, autores de livro bíblicos, foram contundentes em suas denuncias do status quo, ou seja, da cultura humana distanciada dos padrões eternos de Deus. Por causa disso, os profetas bíblicos eram impopulares, eles se opunham ao que a maioria defendia, se fosse hoje, diríamos que eles não estariam preocupados com o Ibope, ou com o aplauso do público. Como declarou Pedro diante das autoridades romanas e judaicas, o alvo deva ser obedecer a Deus, e não aos homens, quando esses se voltarem contra a Palavra de Deus (At. 5.29).

3. CRISTÃOS QUE INFLUENCIARAM A CULTURA
Aqueles que criticam a fé cristã geralmente procuram defeitos na história para denegrir a imagem da Igreja. Não devemos fechar os olhos para atitudes que de fato não orgulham a fé, dentre elas, a Inquisição, tanto a Católica quanto a Protestante. Mas para fazer justiça, é preciso reconhecer o legado cultural da Igreja para a sociedade. Na política, destacamos o exemplo de homens como William Wiberforce, um parlamentar britânico, que lutou intensamente para que a sociedade percebesse a opressão causada pela escravidão. Martin Luther King Jr. tornou-se uma figura respeitável em virtude da sua oposição ao preconceito racial nos Estados Unidos. Na música, Sebastian Bach, impressiona até mesmo os descrentes pela genialidade nas suas composições, as quais assinava com o seguinte acréscimo latino: Soli Deo Gloria (Gloria somente a Deus). Na literatura e apologética, C. S. Lewis, um ex-ateu, contribuiu para difundir e defender os pressupostos da fé cristã. Em seu livro Cristianismo Puro e Simples, resultante de conferências radiofônicas, expôs com maestria os fundamentos doutrinários cristãos. Suas obras literárias, com destaque para As Crônicas de Nárnia, atraem a atenção do público em geral, em seu bojo se encontram verdades eternas, extraídas das páginas do Evangelho. Tostoi e Dostoivski, os dois gigantes da literatura russa, seguidores fervorosos de Cristo, inseriram em suas obras temáticas cristãs, o primeiro, por exemplo, em Guerra e Paz, e o último, em Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov. O cinema também tem servido para influenciar a sociedade a partir dos valores cristãos. As obras de autores cristãos, como as próprio C. S. Lewis, estão sendo adaptadas para a telona. Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de pessoas que influenciaram a sociedade a partir dos valores bíblicos que defenderam. Mas existem milhares de outros, heróis anônimos, pessoas simples e descohecidas que se sacrificam e levam, com amor, o evangelho de Cristo, atraindo a comunidade na qual estão inseridas para a Verdade, sendo luzeiros no mundo.

CONCLUSÃO
A Igreja de Jesus Cristo foi chamada para influenciar, não para ficar debaixo de um alqueire. Para tanto, deve sair de dentro das quatro paredes e ir para a sociedade, levando o evangelho, as boas novas de salvação. Ela precisa denunciar o pecado, ser uma voz que expõe os princípios bíblicos. Mas precisa investir também na transformação cultural, atuando nas várias frentes. Os políticos precisam ser coerentes com os valores cristãos. Os músicos comporem hinos e canções que glorifiquem a Deus e enobreçam o ser humano. Os escritores devem usar a criatividade para expor valores do Reino. Existem diversas maneiras de a Igreja influenciar a sociedade, não apenas fazendo coisas grandes, mas também com pequenos gestos, que, com zelo doutrinário e amor sacrificial, conduzirão muitos a Cristo.

BIBLIOGRAFIA
COLSON, C., PEARCEU, N. E agora como viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
COLSON, C., PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Pb. José Roberto A. Barbosa
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