quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia 4 de dezembro de 2011 haverá Batismo


Domingo dia 4 de dezembro de 2011 às 11:30 horas, logo após a Escola Bíblica Dominical, será realizado no templo sede da Igreja Assembléia de Deus, o batismo nas águas. Os candidatos deverão chegar com antecedência. O gestor local Pr. Ronaldo cordialmente convida a todos para participarem deste evento.

LIÇÃO 10 – O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR


Texto Áureo: I. Co. 4.2 – Leitura Bíblica: Ne. 13.1-8

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Mostrar aos alunos que o verdadeiro líder age com sabedoria e prudência, porque sabe que a sua autoridade procede do soberano e único Deus.

INTRODUÇÃO
Em dias difíceis, e de crise, o exercício ministerial exerce papel fundamental. Sem um ministério firme e comprometido com a Palavra, o povo é conduzido à ruína. Na aula de hoje atentaremos para esse importante tema. Definiremos bíblico-teologicamente o significado de ministério, destacaremos a relevância de um ministério em conformidade com os padrões bíblicos, e ao final, o papel que o ministério exerce na condução da obra de Deus.

1. MINISTÉRIO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
Ministério, em hebraico, vem do verbo sarat, que denota “ministro, servo, oficial” e se refere à pessoa que exerce trabalho na casa real (II Sm. 13.17) ou em uma corte de oficiais e servos públicos (II Cr. 27.1; 28.1; Et. 1.10). Este verbo deva ser distinguido de abad, que diz respeito ao serviço em geral. Essa palavra está associada ao serviço dado a um indivíduo de status, como no caso de José que serviu a Potifar (Gn. 39.4). O uso mais importante de sarat é no contexto da adoração ao Deus de Israel (Nm. 16.9; Dt. 10.8; Ez. 44.15,16). As referências apontam o papel especial de ministração diante de Deus ou do Seu povo. Os indivíduos que exerciam o ministério geralmente eram os sacerdotes levitas, tal como Arão (Ex. 28.35). Sarat também diz respeito à pessoa envolvida no serviço, comumente o termo é traduzido por “ministro” ou “servo”, o caso de Josué que servia a Moisés (Ex. 24.13; 33.11; Nm. 11.28; Js. 1.1) e dos anjos que servem a Deus (Sl. 103.21; 104;4). No Novo Testamento, destacamos duas palavras gregas para ministro: diakonos, frequentemente traduzida por servo, e o substantivo hyperetes que designa alguém em subordinação, desempenhando um papel, como um guardião (Mt. 5.25; 25.58; Mc. 14.54,46). O ministro, consoante ao exposto, é alguém que tem a responsabilidade de servir ao Senhor, como um guardião da doutrina, compromissado com a Palavra de Deus, para o bem do povo.

2. A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO SEGUNDO A VONTADE DE DEUS 
Muitos querem ser ministros, mas poucos, de fato, estão dispostos servirem à Palavra de Deus. Nas horas de crise, o ministro que serve ao Senhor faz a diferença, basta atentarmos para o exemplo de Neemias que durante doze anos esteve firme, enfrentando oposição de dentro e de fora, mas sem fazer concessões em relação à vontade de Deus. Não há outro modo de conhecermos a Palavra de Deus, senão através da Palavra de Deus. A maior necessidade da igreja evangélica brasileira é o retorno à Bíblia, não apenas lê-la, mas, sobretudo, colocá-la em prática. Os ministros precisam dar o exemplo, devam ser leitores inveterados da Palavra, não podem trocar a Manual de Deus, pelos livros de autoajuda, os compêndios de psicologia moderna, ou mesmo pelas instruções dos gurus da administração eclesiástica. Conforme está escrito no capítulo 13 de Neemias, o povo começou a querer entrar pelo caminho do sincretismo religioso. O Senhor proibiu terminantemente que esse ecumenismo se realizasse (Ne. 13.1,2). A tolerância é necessária a todo cristão, mas não podemos fazer concessões em relação à Palavra. Os sacerdotes, para tirarem alguma vantagem, certamente econômica, abriram às portas a interesses contrários à vontade de Deus. Por esse motivo, Malaquias, como profeta do Senhor, denunciou a corrupção (Ml. 2.1-9). Há líderes eclesiásticos que vendem o povo com facilidade, principalmente aos interesses políticos, se obtiverem algum benefício próprio. A ordem do Senhor é contundente: “retirai-vos do meio deles” (II co. 6.17). A igreja do Senhor não precisa fazer conchavos com o mundo para adquirir visibilidade. Na maioria das vezes é sofrendo perseguição que a igreja mostra que é igreja.

3. O MINISTÉRIO E A RESTAURAÇÃO DA OBRA DE DEUS
Neemias conduziu o povo à restauração, não apenas dos muros, mas, principalmente, da espiritualidade. Mas esse mesmo povo se distanciou de Deus depois que Neemias retornou a Susã. A casa do Senhor passou a ter necessidades, isso porque os judeus se voltaram aos seus negócios. A prosperidade financeira não é garantia de verdadeira espiritualidade. Na verdade, há cristãos que justamente quando começam adquirir bens, mais se afastam de Deus. Se por um lado o povo fechava a mão, sendo inclusive denunciado pelo profeta Malaquias (Ml. 3.10), os sacerdotes, por outro, metiam a mão no que não lhes pertenciam, como fazia Eliasibe, ao beneficiar Tobias, o inimigo da obra do Senhor, alongando nas dependências do Templo (Ne. 13.4,5). Em virtude dos seus pecados sacerdotais, este também passou a ser conivente com o pecado (Ne. 13.2). Neemias, ao constatar aquela situação, a reconheceu como uma “mal” (Ne. 13.7). Observamos a falta de transparência e zelo na condução dos serviços do Senhor, especialmente no que tange aos recursos. Nos dias atuais, muitos pseudo-pastores utilizam os púlpitos, e também os meios de comunicação, para extorquir os irmãos mais fracos. Eles se vestem regaladamente, abusam dos bens da igreja, enquanto muitos, na própria igreja, padecem necessidade. Neemias percebeu a necessidade de agir imediatamente diante daqueles desmandos. Ele lançou todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara do Senhor (Ne. 13.8-9). Jesus também agiu com firmeza diante daqueles que queriam transformar a Casa do Senhor em comércio (Mt. 21.13). O ministro do Senhor, ciente da sua responsabilidade perante Deus, não pode tolerar práticas indevidas que comprometam a seriedade da obra.

CONCLUSÃO
Em alguns contextos evangélicos, os inimigos da obra de Deus estão sendo levados para cima do altar. Tais práticas acontecem porque alguns supostos ministros estão querendo tirar proveito próprio das influências. A corrupção se instalou em determinados arraiais evangélicos e já se naturalizou, as pessoas admitem como se tudo fosse normal. Os líderes, com a consciência cauterizada, não sentem mais o pecado, justificam seus atos profanos até citando versículos descontextualizados. A indignação santa, pautada na Palavra, é indispensável para que tenhamos mudanças reais na obra de Deus. Como fez Neemias, e o Senhor Jesus, precisamos lançar fora todas as práticas abomináveis, que não condizem com o Reino de Deus.

BIBLIOGRAFIA
BROWN, R. The message of Nehemiah. Downer Grove: IVP, 1998.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

LIÇÃO 10 – O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR


Introdução 
Nesta lição, veremos que a tarefa de Neemias era dúplice: física e espiritual. Não bastasse a reconstrução física de Jerusalém, tinha também sobre seus ombros a responsabilidade de reconstruir Jerusalém espiritualmente. O zelo com que servia a Deus, fez com que agisse de forma enérgica, retirando do templo, toda a contaminação e subsequente maldição.


YOGA, UMA OPÇÃO CRISTÃ?


Hoje, somos confrontados com formas alternativas de medicina e exercícios não tradicionais e técnicas de meditação. Precisamos conhecer qual a base destas técnicas populares antes de pensarmos em fazê-las. Precisamos estar alertas, discernir, e procurar descobrir os ensinos das Sagradas Escrituras concernente a estas técnicas contemporâneas.
A maioria dos ocidentais são ingênuos quanto a origem religiosa e natureza de Yoga. Muitos praticantes presumem que os exercícios são inocentes se eles não são praticados com um intento espiritual.
Yoga é uma série de exercícios e posturas (asanas) os quais são anunciados como um modo para se equilibrar, reduzir a tensão e experimentar a tranqüilidade.
Praticado por muitos na América. Cursos em Yoga estão em muitas cidades sendo oferecidos em escolas (ensino religioso Hindu disfarçado de exercícios), faculdades, academias, e igrejas da "nova era".
Yoga é entretanto uma parte intrínseca de Hinduísmo. Swami Vishnudevananda, autoridade bem conhecida do Yoga, no livro dele O Livro Ilustrado Completo de Yoga explica o propósito de Yoga, " O objetivo é desenvolver o homem para treinar o corpo ao mais alto grau de perfeição de forma que isto pode ser usado para procurar propósitos espirituais... o objetivo de toda a prática de Yoga é alcançar a "verdade" em que a alma individual se identifica com a alma suprema de deus ".

Lição 10 - Ioga Prática Religiosa Disfarçada

Por Ciro Sanches Zibordi

Para os defensores do evangelho ecumênico – do grego oikoumenikós, “aberto para o mundo inteiro” -, todas as religiões possuem pontos de concórdia, que devem ser considerados mais importantes que os de discórdia. Tal principio, difundido pela Igreja Católica Romana, pelas filosofias orientais e pela Nova Era (crença que prega a paz mundial mediante a união de todas as crenças), vem ganhando força entre alguns segmentos considerados evangélicos.

Ao apoiar tal pensamento, ainda que de forma sutil, alguns teólogos da atualidade – que Pedro preferiria chamar de falsos doutores (2 Pd 2.1-2) – afirmam que não há tanta diferença entre cristianismo e esoterismo, sendo possível uni-los mediante práticas supostamente comuns a ambos, como a meditação.

Para enfatizar quão impossível é, do ponto de vista bíblico, conciliar verdade e mentira, luz e trevas, cristianismo e esoterismo (2 Co 6.15-18), farei uma breve abordagem sobre a meditação, mostrando como ela é entendida por esotéricos e evangélicos, e qual a diferença entre ambas as formas de praticá-la.

Meditação transcendental

O que é meditação, a luz do esoterismo? Trata-se de prática oriunda dos hindus e budistas, por meio da qual se obtém uma compreensão sobre a “verdade”. Segundo o budismo, mente e coração são “recipientes de águas barrentas”, agitadas pela as atividades do dia-a-dia. Através da ioga (do sânscrito yoga, “união, conexão”), essas águas deixam de ser remexidas e ficam claras.

Meditar implica sentar-se ao chão com a coluna ereta, braços esticados, pernas quase entrelaçadas e permitir, através da quietude, que haja calma mental. Isso também pode ser praticado enquanto a pessoa estiver em pé, ou andando, ou ainda envolvida nas atividades cotidianas, desde que haja preparo psicologia para isso. O objetivo final é despertar a fonte do poder espiritual existente no “eu interior”.

Na yoga, a meditação constitui-se em se esvaziar de pensamentos, sentimentos e vontades. Acredita-se que, mediante tal prática, se pode vencer a dor e qualquer outra influencia negativa, bem como se alcançar um estado “iluminado” ou transcendência. Daí ser chamada de meditação transcendental.

O segmento zen – meditação -, surgido na China, ensina que a “iluminação” deve vir de dentro, tendo a sua origem no coração do individuo. Não há nenhuma fórmula fixa para se alcançá-la; pode ocorrer de repente, como um raio. Seria como uma piada que súbito se compreende. Os zen-budistas crêem que Buda trouxe a iluminação para seu discípulo mais promissor simplesmente segurando uma flor diante dele, sem nada dizer!

Meditação bíblica

O que significa meditação para os salvos em Cristo, que têm a Bíblia Sagrada como a sua fonte máxima de autoridade? Não se esvaziar! Ao contrário, o crente deve estar cheio da Palavra de Deus, pois esta é a base para sua meditação (Cl 3.16; Js 1.8 e Sl 119.15). E meditar na Palavra resulta em bênçãos (Sl 1.1-3; 119.99).

Quando viajo de avião, costumo avistar as cidades onde já estive. E vejo também outras que só conheço por cima. Para saber de seus detalhes, como igrejas, pontos turísticos, nomes de ruas, restaurantes, o comportamento das pessoas etc, precisaria de mais tempo, esforço, paciência e, o principal, estar em terra.

O que quero dizer com isso? Não devemos apenas ler a Palavra de Deus. Isso equivale à viagem de avião, pela qual se obtém uma visão panorâmica; tudo é visto por cima. Mas, ao viajar de ônibus, carro, a cavalo ou a pé, vemos de perto muitos outros detalhes. Isso representa a meditação.

Conheço pessoas que já leram a Bíblia por dezenas de vezes, porém não retiveram quase nada. Por quê? Fizeram apenas leituras superficiais, para se estabelecer recordes, ignorando que a leitura mais necessária é aquela com meditação, isto é, devagar, em oração, refletindo sobre tudo o que se lê e fazendo apontamentos (Sl 119.48,78,148).

Em meditação, na presença de Deus, você pode levar meses lendo e estudando apenas um livro das Escrituras! E, se fizer isso, com certeza a Palavra não ficará apenas em sua mente (Dt 6.6), quer dizer, então, que a leitura rápida e sequencial não tem valor? É claro que sim, pois contribuiu para a síntese da mensagem da Palavra de Deus. No entanto, pela meditação descobrindo pormenores, verdades profundas do texto sagrado (Hb 5.12-14).

É possível conciliar?

Diante das antagônicas definições acima, haveria alguma semelhança entre a meditação esotérica e a cristã? O vocábulo, na língua portuguesa, é igual. Porém, à luz da Palavra de Deus, meditar é refletir, em oração, como o espírito submisso a Jesus Cristo, sobre o que está escrito nas Escrituras, a fim de se compreender a revelação do Senhor (Sl 25.14 e 1 Co 2.14-15).

A meditação esotérica consiste, como vimos, em esvaziar-se de tudo, para, depois disso, receber as instruções que brotarão do coração, do “eu interior”. Nesse caso, consideremos o seguinte:

1) Exclui-se completamente a dependência de Deus, pois o indivíduo acredita que o seu próprio “eu iluminado” lhe servirá de guia. De acordo com a Bíblia, no entanto, é a Palavra de Deus que deve iluminar o nosso coração (Sl 119.11,105,130).

2) Não há espaço no coração de um esotérico, budista ou qualquer outra pessoa que busque esse tipo de transcendência para Jesus o u Espírito Santo. Entretanto, as Escrituras mostram claramente que a experiência da salvação faz daquele que a recebe uma morada do Deus-trino (Ef 2.22; Jo 14.23 e 1 Co 6.19-20).

3) Pensar que o ser humano pode ser guiado por seu próprio coração é uma atitude perigosa: “Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?, Jr 17.9. Por isso, o Senhor adverte: “Maldito o homem que confia no homem”, Jr 17.5).

Diante do exposto, a chamada meditação transcendental, como elimina qualquer auxílio divino, contraria o que a Palavra de Deus ensina: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que ao seu tempo vos exalte”, 1 Pd 5.6.

Como, pois, alguém que se diz teólogo cristão, pregador, ensinador ou seguidor de Cristo ousa defender o pensamento de que a meditação é uma prática comum a evangélicos e esotéricos? Não há possibilidade alguma de se conciliar cristianismo e esoterismo. Que façamos nossas as palavras do salmista: “Oh! Quanto eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia”, Sl 119.97.

Ciro Sanches Zibordi é pastor na AD em Cordovil, Rio de Janeiro; articulista, escritor e editor de Obras Nacionais da CPAD.

Fonte: Jornal Mensageiro da Paz, Outubro de 2005 – Pág. 14 
Link externo: Ensinando e aprendendo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alegria – Aniversário do nosso amado Pastor Ronaldo


A paz do Senhor!

Alegria é a palavra mais adequada para expressar o que a Igreja sentiu neste dia 26.11.2011 pela passagem de mais um aniversário do nosso amado Pr. Severino Ronaldo de Sales e também pelos seus 31 anos de casamento com a sua mui digna esposa irmã Gerva. Todos os irmãos do campo estavam presentes como também vários outros que vieram compartilhar a imensa alegria com a Igreja. Este dia ficará marcado para a Igreja Assembléia de Deus, filial em Taquaritinga do Norte – PE. Vários irmãos tiveram a oportunidade de externar a satisfação e alegria por ter um pastor como o Pr. Ronaldo, pela sua dedicação, amor, sinceridade e bom testemunho e também pela sua família que lhe tem ajudado bastante na obra. Deus tem nos abençoado em tudo e a Igreja tem vivido dias de grande alegria pelo que somos agradecidos a senhor Jesus Cristo por ter levantado homens para sua obra como nosso pastor Ronaldo.   

Mais: Aniversário Pastor Ronaldo

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lição 9: As Regras do Jogo

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreender que é necessário conhecer e obedecer os mandamentos contidos na Palavra de Deus. Ela é nossa bússola
Para refletir
“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.”(Sl 119.11).
A Palavra de Deus serve-nos de arma moral na hora da tentação, quando colocamos suas palavras penetrar em nosso subconsciente, guardando-a moldamos nosso comportamento segundo a Vontade de Deus.
Texto Bíblico em estudo: Js 1.7-9.
Introdução
Após a morte de Moisés, o Senhor diz a Josué:
Meu servo Moisés morreu; levanta-te e passa o Jordão, tu e todo o povo contigo, entra na terra que eu darei aos filhos de Israel. Todo lugar onde pisar a planta do vosso pé, eu vo-lo darei, como disse a Moisés. Ninguém vos poderá resistir em todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem desampararei. Tem ânimo e sê forte ... e reveste-te de grande fortaleza para observar e cumprir toda a lei que Moisés, meu servo, prescreveu ... não tenhas medo nem temor, porque o Senhor teu Deus está contigo em qualquer parte para onde fores” (Js 1.2-9).
Confortado assim com as promessas do Criador, Josué mandou alertar o povo que fizesse provisão de mantimentos, porque dentro de três dias passariam o Jordão para entrar na posse da terra reservada pelo Senhor.
Josué conquistou todo o país montanhoso e meridional, a terra de Gosen, a planície, a parte ocidental, o monte de Israel, as suas campinas e muitas outras terras. Venceu também os reis da Transjordânia e os de Canaã, liberando assim toda a terra prometida por Deus a Moisés.
De acordo com o estipulado pelo Senhor, Josué fez a divisão dessas terras pelas tribos dos hebreus, sendo que já as tribos de Ruben e Gad e a meia tribo de Manassés haviam tomado posse da terra que lhes havia sido dada por Moisés, na outra margem do Jordão.
Josué teve êxito, porque seguiu o conselho do Senhor, e ateve-se a cumprir tudo os mandamentos contidos na Lei do SENHOR, na Palavra de Deus.
Coloque Deus em primeiro lugar
Para que o nosso trabalho em desenvolvimento tenha êxito, devemos colocar Deus em primeiro lugar em tudo o que fazemos. No entanto, as coisas materiais geralmente são colocadas em primeiro lugar em nossas vidas de tal maneira que, às vezes, estas se tornam nosso deus. Ao invés disso.
Devemos confiar em Deus com todo o nosso coração e nossa alma, e não no homem ou em nossas próprias capacidades. Ao enfrentarmos todas as circunstâncias da vida, devemos continuar a acreditar, a orar e a colocar em prática a Palavra do Senhor. Assim, Ele nos manterá com boa saúde e nos ajudará a prosperar.
A nossa eficácia no trabalho que fazemos é determinada por nossa sabedoria – em outras palavras, a maneira como aplicamos o conhecimento que possuímos. A sabedoria significa pôr em prática todas as teorias e regras que aprendemos. A sabedoria determina o nosso êxito e as nossas realizações, tanto no lar como no trabalho – ela é a chave para o sucesso total. A sabedoria não significa o conhecimento da ciência, da geografia ou da história moderna. A sabedoria e o conhecimento aplicado começam com Deus. A sabedoria satisfará as suas necessidades, trará felicidade e assegurará uma coroa de glória no paraíso.
A sabedoria é, em primeiro lugar, respeitar e temer a Deus. Para muitas pessoas, o trabalho vem em primeiro lugar. Porém, a eficácia de nosso trabalho depende da prioridade que um agente de desenvolvimento dá a Deus, que é quem fornece a sabedoria realmente importante. A sabedoria que vem de Deus prolonga a vida, traz recompensa. Ela permite que a pessoa cresça e obtenha bons resultados.
Andar em amor
Muitos cristãos são derrotados na vida, porque não sabem Andar em Amor.
Mateus 5.43-47  diz:
 "Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo; Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem;
Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes únicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os publicanos também assim?“
Hoje em dia, as pessoas chamam “Amor”, a qualquer sentimento mais forte do que o normal. Na verdade o perfeito “Amor” é o “Amor do Tipo do Amor de Deus”.
O amor de Deus é incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: “Eu amo-te, se, tu me amares também”. Não o amor de Deus diz: “Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites, que fales mal de mim, que me persigas”.
Romanos 5.7,8 – “Porque dificilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer.
Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Andar no Amor: é, sem dúvida, amar os irmãos. Amar a Deus que não vemos, é amar os irmãos que vemos. Quando o Senhor Jesus, em ressurreição, procurou por Pedro no mar de Tiberíades, disse a Pedro: "Tu me amas? Então apascenta..." Amar o Senhor é apascentar os santos. Logo, andar no amor é amar os irmãos de maneira prática - visitando, telefonando, se preocupando... (1 Jo 4.20).
Seja humilde
Humildade refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra", ao analisarmos esta frase, encontramos material suficiente para aprender sobre a humildade:
Se diz que a humildade é uma virtude humilde, quem se vangloria da sua, mostra simplesmente que lhe falta.
A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na tranqüilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho”.
A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente a Deus.
Tenha uma vida santificada
Quando mencionamos a palavra santidade, muitas vezes o que nos vêm a mente, é algo muito difícil, que não conseguiremos nunca e achamos que só aqueles mais certinhos – quietinhos, calados ou que se vestem de modo santo - é que conseguem viver assim. Realmente, esta é a idéia que muitas pessoas tem de santidade, algo visto, contemplado exteriormente; porém a santidade começa no coração.
Esta realidade vivida por muitos se assemelha a uma exortação que Jesus fez aos escribas e fariseus, pois se preocupam com o exterior (leis, regras) do que com o interior (coração) Mt 23.25-29. Jesus mostra para aqueles homens que a pureza do homem começa no coração.
 “O Senhor, contudo, disse a Samuel: ‘Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração”.1 Samuel 16.7.
Entendendo a santificação:
- Santificação é uma obra progressiva da parte de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres mais do pecado e semelhantes a Cristo em nossa vida presente. Por exemplo: quando uma pessoa que falava mentira se arrepende, nessa área ela cresceu, conseqüentemente está sendo mais semelhante a Cristo.
- Uma vez que nascemos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida (1 Jo 3.9).
- A santificação é um alvo de modo cristão, a partir do momento que a pessoa aceita a Cristo (1 Pe 1.16), o seu desejo é ser como seu mestre; Cristo é nosso referencial de vida. Através do exemplo, e das palavras, podemos ver que conseguimos vencer cada obstáculo que vem sobre as nossas vidas.
- A Bíblia diz em Rm 6.11, 14, que “o pecado não terá domínio sobre nós”, portanto não somos mais escravos do pecado, isto significa que nós cristãos por meio do auxilio do poder do Espírito Santo, temos poder para superar as tentações e seduções do pecado.
- A santidade é um processo na vida do cristão. Paulo diz, que por toda a nossa vida cristã, estaremos sendo aperfeiçoados. “Todos nós (...) somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem”.(2 Co 3.18). Gradualmente nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo, conforme avançamos na vida cristã.
- Santidade não é deixar de fazer, mas fazer conforme a palavra de Deus.
Dependa sempre do Espírito Santo
O Espírito Santo nos completa para que possamos ser bem-aventurados,, capazes de viver na lei divina, e ser eficazes na obra de Deus e que tenhamos santidade para chegar diante do Pai.
Por isso dependemos do Espírito Santo, pois ele é que nos direciona ao Pai e sua vontade, como está escrito em Romanos 8.14-16.
Sem buscarmos o Espírito de Deus não teremos sucesso algum em nossas vidas tão pouco conseguiremos fazer a obra de Deus, pois é o Espírito de Deus quem faz através de nós.
O Espírito é o nosso combustível que nos impulsiona e nos dá força, energia, intrepidez para seguir adiante. O Espírito é que dá poder para viver uma vida de santidade, sem o Espírito Santo o homem é incapaz de viver uma vida vitoriosa.
Conclusão
O valor da palavra excede qualquer coisa que a criação tenha guardado.  Davi viu as qualidades da lei de Deus como mais desejáveis do que a riqueza e mais agradável do que os melhores deleites da terra (Sl 19.10). É observando estas qualidades duradouras da revelação que o servo de Deus é admoestado (Sl 19.11). Aqui está o valor culminante da lei.  Ela dá bênçãos, mas estas não vêm sem compromisso (Sl 19.11). Assim, a admoestação é essencial.  Contudo, o galardão prometido não somente vem depois de guardar os mandamentos de Deus, mas vem enquanto estão sendo guardados.  Ela traz bênçãos agora e na eternidade.
NOTA: Peço a compreensão dos prezados (as), não foi-me possível elaboração de uma Dinamica para essa lição. Deus continue vos abençoando.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LIÇÃO 09 – A FILOSOFIA BUDISTA

A FILOSOFIA BUDISTA E A BÍBLIA. 

O Budismo
Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI
Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.

Prática de Fé do Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também crêem na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:
1 A existência (vida) implica a dor

2 A origem da dor é o desejo e o afeto

3 O fim da dor só é possível com o fim do desejo ao atingir o nirvana ( estado final de conhecimento e felicidade total)

4 Se prega que a superação da dor (o nirvana) só pode ser alcançada através de oito passos:

Compreensão correta; Pensamento correto;
Linguagem correta;
Comportamento correto;
Modo de vida correto;
Esforço correto;
Desígnio correto; Meditação correta.


OS ENSINOS BUDISTAS E A BÍBLIA

A meditação de acordo com as sagradas Escrituras faz aproximar-mos de Deus. Em Salmos 1 e versículo 2 está escrito “ antes tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na sua Lei medita de dia e de noite”E em Josué 1.8 somos aconselhados a meditar também na Palavra de Deus: “Não cesses de falar deste Livro dessa Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”.
Nosso objetivo ao meditar deve ser a aproximação ao nosso Deus através de Sua palavra e oração

O budismo prega o panteísmo, “Sistema filosófico que identifica Deus com o mundo”, não crêem em um Deus pessoal, Criador, que se comunica com sua obra, antes, pregam que o homem deve procurar o deus interior através do cumprimento dos princípios estabelecidos por Buda.
A Palavra do Senhor nos declara que Deus é pessoal e que se comunica com o homem e que é Soberano: "Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus." (Isaías 44 : 6)
Vejamos o que diz Bíblia:

Deus é um ser pessoal e não uma força cósmica:
Deus fala, "E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos." (II Crônicas 33 : 10)
Deus tem vontade "Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve." (João 9 : 31)
Deus age, “Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” Is 45.12
Deus se comunica com o homem:
“E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” Gn 3.9

"ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei." (Gn 12 : 1)

"E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui." (Ex 3 : 4)


O Budismo, a vida após a morte, e o carma

O budismo prega que não há vida eterna como nos ensina a Bíblia, os ensinamentos de Buda instruem e homem a crer no reencarnacionismo, porém, a Palavra de Deus nos adverte quanto ao que ocorrerá ao homem a após sua morte e que este vive uma única vez: “ Ao homem está destinado morrer uma única vez, vindo depois disto o juízo” Hb 9.27
O carma, palavra derivada do sânscrito que significa “ação”, e ensinado como uma lei de causa e efeito, se a pessoa pratica boas obras será recompensado nessa vida ou reencarnando em uma vida melhor, se a pessoa faz más obras poderá reencarnar em uma vida dolorosa ou ainda como um animal.
De acordo com a palavra de Deus nós devemos praticar o bem, boas obras:"Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem." (I Pedro 2 : 12), mas isso não nos levará a outra vida terrena, à reencarnação, essas obras serão julgadas por Deus quando cada homem estará perante Ele para prestar contas de tudo quanto fez na terra.

Conclusão

A vida não é toda sofrimento como ensina o budismo, a vida é uma dádiva de Deus onde nós passamos por momentos difíceis, somos provados ( Tg 1.2), os que seguem a Jesus são confrontados pelas ondas do mar da vida (Mt 8. 23-27), devem levar sua cruz ( Mt 16. 24-28). O sofrimento a que o homem está sujeito foi causado pela transgressão de Adão e Eva, antes do pecado original não havia sofrimento nem necessidade de o homem esforçar-se por sua salvação, pois, não havia morte.
O homem é um ser que tem desejos e sem ele não pode viver, não há como separar o homem dos anseios, de almejar algo. O servo de Deus por ter planos e sonhos, mas do Senhor vem a resposta : “ O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios do Senhor vem” Pv 16.1
De acordo com a Bíblia, a paz verdadeira é encontrada em Deus e não através de meditações como prega o budismo, o Senhor pode nos conceder paz mesmo em meio à dificuldade do mundo atual ( Fp 4.6,7)
A salvação do homem só encontrada em Jesus, ele precisa ser salvo, pois todos pecaram ( Rm 3.23), o homem não pode salvar-se por si só, necessita de um mediador e o único, entre Deus e o homem, é Jesus ( 1Tm 2.5).
Deus propôs salvar o homem ( Jô 3.16), basta que ele aceite essa salvação, do contrário sobre ele permanece a ira de Deus e seu fim será eternamente separado de Deus.

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” Jo 3.36

Bibliografia:

lições Bíblicas - Juvenis - 4º Trimestre 2008 CPAD
CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas

Fonte: http://joaopaulo-mendes.blogspot.com

 

LIÇÃO 09 – A FILOSOFIA BUDISTA

O QUE HÁ DE ERRADO COM O BUDISMO

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).

Muitas pessoas, hoje em dia, buscam a chamada “transcendência”, almejando transpor a esfera natural para obter respostas para a vida. As filosofias orientais atraem inúmeros simpatizantes pelo fato de criarem em suas mentes a ilusão de que podem viver numa dimensão superior, sem preocupações, em harmonia com a natureza. Essas filosofias estão contidas nas religiões e seitas orientais.

As principais religiões orientais são o Hinduísmo, o Budismo e o Taoísmo. E, em geral, se contrapõem às importantes religiões ocidentais. A obra secular O Livro das Religiões apresenta uma interessante comparação entre as religiões ocidental e oriental:

Visão da história

OCIDENTAL: Visão linear da história, isto é, a História tem um começo e um fim; o mundo foi criado num certo ponto e um dia irá terminar.

ORIENTAL: Visão cíclica da história, isto é, história se repete num ciclo eterno e o mundo dura de eternidade em eternidade.

Conceito de deus

OCIDENTAL: Deus é o criador; Ele é todo-poderoso e é único. O monoteísmo é tipicamente ocidental.

ORIENTAL: O divino está presente em tudo. Ele se manifesta em muitas divindades (politeísmo), ou como uma força impessoal que permeia tudo e a todos (panteísmo).

Noção de Humanidade

OCIDENTAL: Há um abismo entre Deus e o ser humano, entre o criador e a criatura. O grande pecado é o homem desejar se transformar em Deus em vez de se sujeitar à vontade de Deus.

ORIENTAL: O homem pode alcançar a união com o divino mediante a iluminação súbita e o conhecimento.

Salvação

OCIDENTAL: Deus redime o ser humano do pecado, julga e dá a punição.

ORIENTAL: Existe a noção de vida após a morte, no céu ou no inferno. A salvação é se liberar do eterno ciclo da reencarnação da alma e do curso da ação. A graça vem do conhecimento místico.

Ética

OCIDENTAL: O fiel é um instrumento da ação divina e deve obedecer à vontade de Deus, abandonando o pecado e a passividade diante do mal.

ORIENTAL: Os ideais são a passividade e a fuga do mundo.

Culto

OCIDENTAL: Orar, pregar, louvar.

ORIENTAL: Meditação, sacrifício.

(O Livro das Religiões, vários, Cia. Das Letras, p.38).

O FUNDADOR DO BUDISMO

O fundador do budismo, Sidarta Gautama (c. 560-480 a.C.), viveu no Nordeste da Índia, e há várias historias ou lendas acerca de sua vida. Filho de um rajá, cresceu no seio da fortuna e do luxo. Seu pai ouvira uma profecia de que Gautama ou se tornaria um poderoso governador ou renunciaria a tudo para viver isolado, aperfeiçoando o espírito. Para evitar que esta última profecia se cumprisse, o rajá protegeu o filho contra o mundo além das muralhas palacianas, cercando-o de delicias e diversões. Ainda jovem o príncipe casou-se com sua prima e mantinha também um harém de lindas dançarinas.

Aos 29 anos, apesar da proibição do pai, arriscou-se a sair do palácio e viu, pela primeira vez, um velho, um homem doente e um cadáver. Entretanto, depois dessas impressões desanimadoras, avistou um asceta com a expressão radiante de alegria. Percebeu então que uma vida de riqueza e prazer é vazia e sem sentido. E se perguntou: Haverá alguma coisa que transcenda a velhice, a doença e a morte?

Gautama se sentiu tomado por uma grande compaixão pela humanidade e um chamado para livrá-la do sofrimento. Imerso em pensamentos, voltou ao palácio e renunciou à sua agradável vida de príncipe, sem se despedir. Abandonou esposa, filhos, tudo, para se tornar um andarilho...

GAUTAMA SE TORNA BUDA

De príncipe a andarilho, obrigou-se a comer cada vez menos, até que, finalmente, segundo a lenda, conseguia sobreviver com um único grão de arroz por dia! Dessa maneira, esperava dominar o sofrimento, mas, como os exercícios de ascetismo e a ioga não lhe deram o que buscava, aplicou-se à meditação transcendental.

Aos 35 anos, após seis anos de vida ascética, alcançou a iluminação, sentado sob uma figueira, à margem de um afluente do rio Ganges. Gautama agora era um Buda, um iluminado (literalmente, “aquele que acordou”), pois alcançara a percepção de que tudo o sofrimento do mundo é causado pelo desejo e sabia que, suprimindo-o, escaparia de outras encarnações.

Durante sete ininterruptos dias, Buda ficou sentado debaixo da árvore da iluminação, ganhando uma compreensão da realidade não transitória, mas absoluta, acima do tempo e do espaço. No Budismo, isso é chamado de nirvana. Ao dominar os seus desejos, parou de produzir o karma e, por conseguinte, ficou livre da reencarnação. Conseguira alcançar a salvação para si mesmo, e caminho estava aberto para abandonar o mundo e entrar no nirvana final.

O deus Brahma (espírito universal, paradoxalmente impessoal, mas ao mesmo tempo capaz de se comportar como se tivesse personalidade!) instou com Buda para que difundisse seus ensinamentos. E então, mais uma vez cheio de compaixão por todos os seres vivos, decidiu “abrir o portão da eternidade” para os que o quisessem ouvir e se tornou um avatar.

Perguntas Intrigantes que os Jovens Costumam Fazer. Ciro Sanches Zibordi – CPAD. p.84-87. 
 

LIÇÃO 09 – A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO

Texto Áureo: Ne. 12.43 – Leitura Bíblica: Ne. 12.27-43

Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
Objetivo: Mostrar aos alunos que o serviço em prol do Reino de Deus somente terá validade se o dedicarmos ao Senhor em adoração e louvor.

INTRODUÇÃO
O compromisso com a Palavra de Deus envolve uma disposição espiritual para a adoração ao Senhor. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da organização do culto religioso nos tempos de Neemias. A princípio, destacaremos o significado bíblico-teológico da adoração, em seguida, ressaltaremos a importância da adoração, e ao final, atentaremos para o tipo de adoração aceita pelo Senhor.

1. ADORAÇÃO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
A palavra hebraica para adoração é hawa e significa, basicamente, se prostrar. O povo de Deus é convocado a adorar ao Senhor, no esplendor da Sua santidade (Sl. 29.2; 96.9). O salmista nos exorta a dobrarmo-nos em adoração perante o Senhor nosso Deus (Sl. 95.6) e a exaltá-LO (Sl. 95.6). A adoração, no Antigo Testamento, envolvia o louvor, isto é, cânticos de adoração (II Cr. 29.20; II Cr. 29.28-30). Profeticamente Isaias declarou que viria o tempo em que povos de outras nações viriam adorar ao Senhor em Jerusalém (Is. 27.13). O termo hebraico hawa, em todas as suas passagens, refere-se à adoração ao Senhor, jamais a qualquer pessoa, somente o Senhor é digno de toda honra e glória. Outra palavra hebraica para adoração, que está associada à idéia de serviço, é abad e diz respeito à adoração sacrificial a Deus (Is. 19.21). A adoração, para o povo judeu, é parte constitutiva do concerto, nenhum outro deus pode ser adorado (Dt. 4.19; 5.9), somente o Senhor (Ex. 4.23; Dt. 6.13; I Sm. 7.3; Sl. 100.2; Jr. 2.20). No Novo Testamento, os principais verbos gregos para adoração são latreuõ, que se refere ao serviço ou adoração religiosa (Rm. 1.25; 12.1,2; At. 7.7, 42) e prokyneõ que diz respeito à adoração a Deus ou a Cristo. Jesus declara a Satanás que somente o Senhor Deus é digno de adoração e serviço (Mt. 4.10). Na conversa com a mulher samaritana, o Mestre orienta a respeito da verdadeira adoração (Jo. 4.20-24). Em Jo. 9.38, fica evidente que a adoração é resultado de um coração que se dispôs a crer na Palavra do Senhor.

2. A IMPORTÂNCIA DA ADORAÇÃO AO SENHOR 
Conforme destacamos na definição bíblico-teológica anterior, o termo adoração é mais amplo que o de louvor, este último está diretamente relacionado aos cânticos, e mais propriamente à música. Todo louvor, necessariamente, depende da disposição para a adoração. Um cântico sem adoração não passa de música, e esta, somente chega ao trono de Deus, se for conduzida em genuína adoração. A partir do texto de Ne. 12 aprendemos que a adoração a Deus demonstra gratidão pelas vitórias alcançadas (Ne. 12.27). A esse respeito, lembremos do que ensina Tiago em sua Epístola: “Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg. 5.13). Os louvores a Deus precisam levar em conta a coletividade, para tanto, a união é condicional (Ne. 12.27-29,43). Não existe adoração e louvor sincero onde há intriga, disputa e contenda. Até porque a adoração a Deus gera alegria, e não há gozo genuíno onde há inimizade (Ne. 8.10; 12. 27, 43). Isso porque adoração tem a ver com a própria vida do adorador, não é algo que sai da boca para fora muito menos uma atividade de final de semana. A purificação deve ter lugar de destaque na vida daqueles que se devotam ao ministério do louvor (Ne. 12.30). Mas é necessário salientar que a adoração e o louvor não é uma especificidade daqueles que gravam CDs ou se apresentam nas igrejas, todos os crentes são chamados à adoração (I Pe. 2.9). É bem verdade que alguns têm um ministério específico do louvor, mas é valido apontar que tais devam trabalhar suas composições em conformidade com a Palavra de Deus, e produzirem hinos que não sejam apenas meras repetições, sem qualquer criatividade (Ne. 12.8,9,24,27,36,42). Muitos hinos cantados nas igrejas evangélicas atualmente não passam de desabafos das frustrações pessoais, alguns deles, querem ter sabor de mel, mas, na verdade, projetam apenas os complexos de inferioridades, são músicas repletas de ódio e desejo de vingança, que insuflam e exaltam ao ego, não Aquele que digno de louvor.

3. A ADORAÇÃO QUE O SENHOR ACEITA
A adoração que agrada ao Senhor, conforme Ne. 12, têm um propósito específico, tributar somente a Deus (Ne. 12.27). Os cultos às celebridades evangélicas, os supostos levitas modernos, não têm respaldo nas Escrituras, bem como os seus shows, que servem apenas para a promoção e enriquecimento pessoal. A natureza da adoração é integradora, isto é, visa envolver todo o povo, não apenas alguns, o serviço ao Senhor deva favorecer momentos de adoração que sejam congregacionais (Ne. 12. 43). A variedade de instrumentos também é percebida nos versículos 27, 35, 36 e 41 do capítulo 12. Não há respaldo bíblico para a censura a determinados instrumentos da igreja, nem mesmo dos ritmos, pois não existem instrumentos ou ritmos sagrados ou profanos, todos eles são culturais. Os mais antigos preferem uma música suave, enquanto que os jovens mais apressada. Ninguém deva ser censurado por um ou outro instrumento ou ritmo com que louva na igreja. O respeito pela diferença é uma premissa cristã, assim funcionam as orquestras. Mais importante do que o tipo de instrumento e o ritmo da música é o embasamento bíblico e a disposição espiritual daqueles que adoram. O genuíno louvor tem um longo alcance, pode ir além do que os compositores possam imaginar (Ne. 12.43). Hinos evangelísticos já trouxeram, pelo Espírito e pela Palavra, várias vidas aos pés de Jesus. A qualidade dos cânticos não pode ser desconsiderada. Jezraías fora escolhido, certamente pelo preparo e disposição, para ser o dirigente do louvor (Ne. 12.47). O Senhor é digno do nosso melhor, por isso, aqueles que se identificam com tal ministério devem demonstrar dedicação. A adoração genuína se concretiza não apenas em louvores, mas também no desprendimento para entregarmos os dízimos e ofertas para a obra do Senhor (Ne. 12.44-47).

CONCLUSÃO
O Senhor é digno de adoração e louvor, essa é a premissa do serviço dedicado a Deus. A esse respeito, a crise evangélica pode ser percebida na tendência atual de cultuar os adoradores. Devemos ter cautela, pois a glória do Senhor não pode ser dada a outro. Deus busca adoradores para Si, que O adorem não do jeito que desejam, mas de acordo com as especificações de Cristo, em espírito e verdade. Em atenção a essa orientação, os hinos de adoração e louvor nas igrejas precisam ser mais teocêntricos e menos antropocêntricos. Observemos, pois, o exemplo de J. S. Bach ao concluir suas composições, tributando glória somente a Deus (soli Deo gloria).

BIBLIOGRAFIA
KIDNER, D. Esdras e Neemias: introdução. São Paulo: Vida Nova, 1985.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

LIÇÃO 09 – A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO


INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição, a importância da organização do serviço religioso no culto. Veremos qual a função dos sacerdotes e levitas, e, analisaremos seus deveres no culto ao Senhor. Havia três tipos de sacerdócio: o sumo sacerdote, os sacerdotes comuns e os levitas. Os sacerdotes tinham que ser descendentes de Arão. Os levitas descendiam de Levi. Segundo Champlin, todos os sacerdotes eram levitas, porém, nem todos os levitas eram sacerdotes (2001, p. 5201). Estes homens eram os responsáveis pela ministração do culto ao Senhor. Deus queria que Israel fosse uma nação santa, “um reino sacerdotal” (Êx 19.6). Assim, Deus “nomeou a Arão e seus filhos para constituírem o sacerdócio (RENOVATO, 2001, p.113).

PROJETO SOCIAL NA E.B.D

A paz do Senhor!

A Assembléia de Deus, filial Taquaritinga do Norte – PE,  na pessoa do nosso amado Pr. Severino Ronaldo de Sales, gestor local, juntamente com a superintendência da Escola Bíblica Dominical, com o dc. Natanael da Silva Queiroz e a secretária Maria Verônica, esposa do Dc. Natanael, depois do levantamento feito na comunidade do Silva II, a partir dos alunos da EBD, visitando seus familiares, foi constatado que boa parte deles tem necessidades básicas não supridas e que muitas vezes é por falta de informação. Com o apóio do nosso Pastor e com ajuda do irmão  Enoque, enfermeiro- chefe e pós-graduado em saúde pública, e também as professoras da EBD no Silva II, as irmãs Ana, Marinalva e Melany, estivemos promovendo uma palestra na Congregação sobre saúde onde várias pessoas da comunidade, a maioria mães do alunos, estiveram presentes. Na pauta, os assuntos tratados foram sobre as necessidades principalmente das mulheres, em fazerem os exames preventivos, de mama e de lâmina, como também aferição de pressão, medição de glicose. O irmão Enoque esteve a frente da palestra informando sobre os direitos que cada cidadão tem, e que o governo municipal, o governo estadual e federal, disponibilizam para a população e que cada um pode se beneficiar, procurando os órgãos competentes. Logo em seguida, Enoque se disponibilizou a ajudar no que for preciso e esteve conversando com cada um em particular anotando suas necessidades e fazendo uma triagem para que possamos ajudar no que for necessário.  O nosso amado Pastor esteve presente e falou da alegria de poder junto a igreja colocar em prática o projeto SAÚDE NA EBD onde está previsto não só palestras mas corte de  cabelo onde a irmã Adeli junto com sua filha se comprometeram a ajudar, também aferição de pressão, de glicose, exame de lâmina, de mama, aplicação de remédio para piolho, fornecimento de kits para escovação dentaria. É pouco, mas sabemos da importância desse trabalho principalmente em uma comunidade muito carente como é a do Silva II.  Deixamos claro que esta ação não tem nenhum interesse político, pois o projeto é de iniciativa da Igreja Assembléia de Deus junto a superintendência da Escola Bíblica Dominical. As condições são pouquíssimas, mas quem quiser ajudar procurem o Pastor da Igreja, Pr. Ronaldo ou o superintendente, dc. Natanael, para darmos as mãos em prol dessa comunidade. O projeto foi implantado primeiramente no Silva II, mas Deus nos dará condições para levarmos para as demais congregações do campo. Agradecemos também a presença da presidente da associação dos moradores do Silva II, a srª Fátima, onde também estará colaborando neste projeto. Agradecemos a Deus por está nos dando a oportunidade de pregar a palavra e colocá-la em prática.

Texto: Mc 10:46-52: Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu. Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim. Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama.Nisto, lançando de si a sua capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus. Perguntou-lhe o cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja. Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho.






 
 





segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A virgindade já era?

A sociedade despreza os princípios de pureza bíblicos. - Como um jovem pode se manter puro?

Esta vida não é tudo o que há. Ela é apenas um ensaio geral, antes da verdadeira produção. Passaremos muito mais tempo na eternidade, do que aqui.

A terra é um lugar de preparação, uma pré-escola, um vestibular para a vida na eternidade. É o treinamento coletivo que ocorre antes do jogo; a volta de aquecimento antes do início da corrida. Esta vida é uma preparação para a próxima.

Vive-se, atualmente, no máximo de cem a cento e vinte anos sobre a terra. Porém, viveremos para sempre na eternidade.

O tempo aqui é "apenas um parêntese da eternidade".

Fomos feitos para a eternidade, a ponto de a Bíblia dizer que Deus plantou a eternidade no coração do homem - Eclesiastes 3.11: "Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim".

Uma das etapas da vida que passamos aqui na terra é a adolescência, um período em que ocorrem mudanças complexas, físicas e mentais no ser humano. É uma transição da infância para a juventude. Tais alterações podem produzir comportamentos que se chocam com a vida em sociedade. Muitos adolescentes agem como se achassem que a eternidade é aqui e praticam atos morais reprováveis; outros por desconhecerem suas mudanças, não as compreendem e acabam se rebelando contra pais, mestres, autoridades...

Há, também, aqueles que sofrem profundas modificações, mas as ignoram e rejeitam, pois não concordam e não entendem. Esse quadro nos conduz a uma pergunta:

- O que provoca tantas mudanças nos adolescentes?

Podemos dizer que a ação hormonal está entre as principais causadoras dessas modificações. Nesse turbilhão de acontecimentos, os hormônios sexuais estão entre os mais secretados nesta fase da vida humana. Eles podem comandar as mudanças físicas, comportamentais, emocionais e sociais do jovem adolescente.

Na puberdade, o interesse sexual coincide com a vontade de namorar e, segundo pesquisas, esse despertar sexual tem surgido cada vez mais cedo entre os adolescentes.

O adolescente, impulsionado pela força de seus instintos, juntamente com a necessidade de provar a si mesmo sua virilidade, e na sua independente determinação de conquistar uma pessoa do sexo oposto, contraria com facilidade as normas tradicionais da sociedade, bem como os aconselhamentos familiares, e começa, avidamente, o exercício de sua sexualidade.

Há uma corrente moderna, porém bizarra de pensamento que pretende associar progresso, modernidade, permissividade e liberalidade (para não dizer libertinagem) a uma mistura do que seria melhor para o ser humano. E quem, porventura, ousar se contrapor a esse esquema correrá o risco de ser rotulado de retrógrado.

Até as pessoas de bom senso silenciam diante da ameaça de serem tidas por preconceituosas. É de interesse da cultura pós-moderna desenvolver uma cegueira cultural contra um preconceito ainda maior, do qual nem se apercebe: o que visa desacreditar as pessoas cautelosas e sensatas, os chamados "conservadores", e designá-los a uma espécie designada de "atravancadores do progresso".

As atitudes das pessoas são estimuladas e condicionadas tanto pela família quanto pela sociedade.

A sociedade tem passado por profundas mudanças, inclusive empurrado "goela abaixo" a sexualidade na adolescência, e a gravidez. Portanto, à medida em que os tabus, inibições, tradições e comportamentos conservadores vão diminuindo, a atividade sexual e a gravidez na infância e juventude vão aumentando.

Chegamos no ponto em que uma jovem se inibe diante do fato de ser virgem. Envergonha-se em falar às amigas, para não ser isolada do grupo, ou humilhada por ele.

Por que se tem que praticar o sexo quando ainda não é hora, quando nem o organismo está pronto para ele?

Virgindade é um conceito bíblico de pureza. O que é melhor: entender a vontade de Deus, que quer nosso bem e felicidade, ou satisfazer caprichos humanos incoerentes e desconectados?

Aquele que acredita que a Bíblia é a vontade de Deus para o ser humano, precisa ser o diferencial, nesta sociedade. Mesmo que os hormônios gritem e exijam, o coração e a mente do jovem que se ancorou nas Escrituras pode receber forças para remar contra a maré.

Virgindade é mais abrangente do que se imagina

- O que pensar quando nos deparamos com um adolescente virgem?

Quando as motivações são sinceras, responsáveis, e para a glória de Deus, devemos nos alegrar e exaltar o nome do Senhor, pois ainda há jovens que entendem, pela graça e misericórdia, o significado de se manter puros, enquanto aguardam a ação de Deus na escolha do cônjuge.

Se todos desenvolvessem dois princípios divinos: Santificação de vida e Fidelidade conjugal, não haveria AIDS nem outras DSTs (Doenças Sexuais Transmissíveis), gravidez indesejada e nem abortos criminosos.

O que diz a Palavra de Deus no que se refere ao comportamento de seus servos, de qualquer idade? - Seja um exemplo de vida no processo de santificação em um mundo decaído.

O sábio Salomão escreveu lições oportunas para a juventude. No capítulo 4 do livro de Provérbios, podemos salientar preciosos conselhos. Vejamos alguns, que considero mais importantes e esclarecedores. Fiz um resumo de cada um, para facilitar a compreensão. Vamos dar uma olhada:

Versículos
10 - aceitar as palavras de sabedoria contidas em Provérbios conduz a muitos anos de vida.

11 - o caminho da sabedoria está apresentado, bem como a vereda da retidão está ao alcance de nossos pés.

13 - a instrução serve para a vida de quem a guarda.

18 - o caminho de quem faz justiça é como a luz da aurora.

22 - as razões das palavras sábias significam vida para quem achá-las e saúde para o corpo.

23 - o coração é a fonte da vida; deve ser guardado dos males.

24 a 27 - sábios conselhos para quem quer se livrar do mal: desviar a boca da falsidade e da perversidade dos lábios.

Nossos filhos precisam aprender o que Deus diz em sua Palavra, para aplicarem em seu estilo de vida. A maneira de viver indica se o Senhor é o condutor de nossos caminhos. Manter-se puro é um dos princípios que encontramos.

1 Tessalonicenses 4.3 diz: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição." Essa palavra, no original, é mais abrangente do que em português. Refere-se a todo tipo de utilização da sexualidade fora do casamento.

Hebreus 13.4 diz: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros".  - Fora do leito conjugal, o que ocorrer de sexo é considerado impuro.

Que a pureza seja um marco dos filhos de Deus. Ele, como Pai, deseja o melhor para nós.

Como pais, também desejamos o melhor para nossos filhos. O que nós, pais, pensamos, o que dizemos, e como o dizemos, influencia grandemente a vida de nossos filhos. Seus valores serão, em muito, estabelecidos com base nisso.

Quando os pais são um bom exemplo para a família, nos princípios vividos e transmitidos, isso fornece aos filhos uma armadura contra as influências negativas da sociedade em redor deles.

Fonte: http://www.jesuscomigo.com.br