sexta-feira, 29 de junho de 2012

LIÇÃO 1 - NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES




“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16.33)
No mundo tereis tribulações
Em algumas versões, no lugar da palavra ‘tribulações’ se escreve ‘aflições’, mas para sermos precisos ao significado do que Jesus quis dizer, é necessário que verifiquemos a palavra grega originalmente usada por João, o evangelista, e esta tem um riquíssimo conceito que nos ajudará a ter a verdadeira noção do que é tribulação e/ou aflição. Esta palavra vem (θλίψιϛ) thilipsis, que significa literalmente ou figurativamente pressão, cosubstantivada como compressão, aflição, estreito, amontoado, perturbação.

LIÇÃO 01 – NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES


INTRODUÇÃO

A queda e a degeneração da raça humana são as chaves para se compreender a realidade do sofrimento (Gn 3. 13-19). Através da história, as pessoas vem lutando contra  uma aparente contradição: Se Deus é absolutamente bom, então por que o mal existe? Se Deus é tanto “Bom” como “Poderoso”, Ele não permitiria que o mal e o sofrimento existissem em sua Criação. Então, ou Deus não é “Bom” (e por isso tolera o mal) ou não é “Poderoso” (e por isso não pode livra-nos do mal, mesmo que queira). Esse visível problema de séculos de história é chamado na Teologia e na Filosofia de Teodicéia, palavra derivada do grego“Theos (Deus) + Dikes (Justiça)” que significa “A justiça de Deus”, ideia que gerou a discussão do “Posicionamento teológico e filosófico para justificar a bondade de Deus em vista da existência do mal no mundo”. Este será o assunto que permeará  a primeira lição como também todo este trimestre.

LIÇÃO 1 - NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES


Texto Áureo: Jo. 16.33 – Leitura Bíblica: Jo. 16.20,21, 25-33
Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD



INTRODUÇÃO
A teologia da ganância, em consonância com as perspectivas humanas da autoajuda, nega a realidade das aflições. A sociedade moderna não admite o sofrimento das pessoas, tendo em vista a cultura da felicidade, ainda que essa seja aparente. Nas lições bíblicas deste trimestre estudaremos a respeito das aflições da vida, destacaremos que Deus permite que os seus sejam afligidos, prometendo estar com eles nas tribulações.

1. DIFINIÇÃO DE AFLIÇÕES
A palavra hebraica para aflições é ani, que descreve alguém que foi afetado pelas circunstâncias e que, por essa razão, se encontra sob a dependência de outros. O verbo ana, em hebraico, está associado ao ato de sofrer violência ou opressão (Sl. 94.5; Is. 53.4,7). Diferentemente do que acontece em determinados contextos cristãos, o salmista agradece a Deus pelo fato de ter sido afligido, o que o conduziu à obediência (Sl. 119.67, 71, 75). Esse posicionamento diante da adversidade encontra eco na declaração de Paulo, em 2 Co. 7.9-10. Ninguém está livre da aflição, o próprio Servo Sofredor, de Isaias 53, encarna essa realidade. Ele sofreu, em todas as dimensões, físicas e psicológicas, a fim de que possamos, no presente e no porvir, ter saúde e paz. Nas escrituras hebraicas, a aflição não necessariamente provém de Deus, há casos em que o sofrimento é infligido por outros, por um governo, por exemplo, o egípcio (Ex. 1.11,12). A linguagem hebraica atribui a Deus, considerando que dEle provém todas as coisas, a origem final das aflições (Is. 45.7; Am. 3.6). No entanto, devamos saber que nem todos os males vêm diretamente de Deus, mesmo que Ele os utilize, às vezes, para punir (1 Rs. 8.35; 2 Rs. 17.0; Sl. 90.15; Ne. 1.12). No Novo Testamento, a palavra grega tlipsis está relaciona à condição de ser pressionado em um lugar estreito. Essa pressão pode ser causada pela posição social, o necessitado, por causa da injustiça, é afligido (Tg. 1.27). Mas a aflição pode ser também de natureza religiosa, Cristo foi perseguido pelos líderes fariseus e saduceus da Sua época. Satanás pode causar aflições, assim como aconteceu com Jó, mas é preciso que este receba a permissão de Deus para tal (Jó. 1.6-12; 2 Co. 12.7).

2. NO MUNDO TEMOS AFLIÇÕES
O cristão não está imune às aflições no mundo, Jesus deixou isso bem claro, Ele prometeu vitória na tribulação, mas não sobre esta (Jo. 16.33). Algumas aflições resultam de pecado, isso tem a ver, por exemplo, com atitudes que tomamos e das quais arcamos com consequências. Mas nem todas as aflições vêm de pecado (1 Pe. 1.6-7; Jo. 9.1-3). Jó padeceu, mesmo sendo reconhecido como um homem íntegro (Jo. 1.1,8), do mesmo modo, há crentes que são afligidos por razões que estão além das explicações humanas. Os amigos de Jó quiserem justificar seu sofrimento, encontrar uma relação de causa-efeito para aquela condição. As igrejas estão cheias de pessoas, sem conhecimento bíblico, que querem encontrar motivos para as dores dos irmãos. Na maioria dos casos Deus está esperando que a pessoa que está perto seja a resposta às orações, o alívio para o necessitado, ao invés de ficar tentando encontrar um pecado. As aflições podem não ser originadas em Deus, mas Ele as permite, e trabalha por meio delas a fim de desenvolver nossa paciência (Tg. 1.2-4). Diante das aflições, não podemos desfalecer, pois estas podem servir como disciplina para o amadurecimento espiritual (Hb. 12.5-11). As aflições angustiam o cristão, caso não esteja alicerçado na Palavra, poderão distanciá-lo de Deus. Mas quando esse se coloca debaixo da soberania do Senhor, se dar conta de que as aflições de Deus é uma demonstração de amor (Hb. 12.6). Paulo orou três vezes, em virtude de uma aflição, até que compreendeu que poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2 Co. 12.7-10), e que tudo coopera para o bem daquele que amam a Deus (Rm. 8.28).

3. MAS TENHAMOS ÂNIMO
Não permitamos que as aflições nos distanciem de Deus, nem nos queixemos que elas são maiores do que podemos suportar, pois Ele conhece os nossos limites (1 Co. 10.13). Diante das aflições, a maioria deles além do entendimento humano, devemos permanecer firmes no Senhor, confiantes nos desígnios de Deus (Rm. 11.33-36). Ao contrário do que faz o mundo, podemos aprender a regozijar nos sofrimentos, sabendo que esse pode produzir perseverança, caráter e esperança (Rm. 5.3; Tg. 1.2-4). Não podemos esquecer que as aflições do tempo presente não se comparam à glória que em nós será revelada (Rm. 8.18). Na medida em que caminhamos até chegar a Cidade Celestial, passaremos, tal como Cristão, do Peregrino de John Bunyan, por muitas adversidades. Os obstáculos enfrentados ao longo da jornada podem fortalecer nossa fé, purifica-la como ouro refinado, a fim de que Cristo seja honrado e glorificado (1 Pe. 1.7-8). Nos momentos de aflição, aprendamos a experimentar os cuidados de Deus, apesar das lágrimas, louvamos ao Deus que cuida de nós (Sl. 27.7-6). Como Paulo e Silas na prisão, louvemos ao Senhor, pois bem-aventurados são aqueles que padecem por causa do evangelho de Cristo (Mt. 5.11; At. 16.25). As aflições que nos afligem podem inclusive ser testemunhas da nossa fé, e fazer com que outros sejam levados aos pés de Cristo (Fp. 1.12-14). Portanto, em meio às aflições, tenhamos ânimo, não venhamos a desfalecer, Deus nos fortalece a cada dia, permaneçamos confiantes nas promessas eternais (2 Co. 4.16-18).

CONCLUSÃO
Deus não prometeu uma vida cristã sem aflições, muito pelo contrário, todos aqueles que piamente querem viver para Cristo padecerão perseguições, as mais diversas, econômicas e sociais (2 Tm. 3.12-14). Conforme estudaremos ao longo das lições seguintes, podemos, inclusive, ser vitimas de catástrofes, doenças e morte, mas em tudo isso somos mais do que vencedores, pois nada nos separará do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm. 8.31-39).

BIBLIOGRAFIA
GERSTENBERGER, E. S., SCHRAGE, W. Por que sofrer? São Leopoldo: Sinodal, 2007.
RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

LIÇÃO 1 - O LIVRO DE DEUS

Texto Bíblico - Êxodo  19.1; 20.20
No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai.
Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.


Objetivos       após a aula seus alunos deverm entender que a
                        Bíblia é  a palavra de Deus de Deus escrita.


A Palavra é ...    mandamento
Segundo o dicionario mandamento significa :Ação ou efeito de mandar.
Ordem, mandado. Voz de comando./ Preceito do decálogo, preceito da Igreja.

Todavia, biblicamente falando o mandamento de Deus se referem a sua lei;
A lei de Deus é a estrela guia que indica o caminho do Reino do céu para o peregrino. A importância da Lei de Deus não diminui através dos séculos. Pelo contrário, quanto mais a vida se complica com as opiniões humanas contraditórias sobre o que é certo ou errado, mais o homem necessita da orientação clara e não ambígua dos Mandamentos de Deus.

LIÇÃO 1 – A IGREJA É A CASA DE DEUS

Ao Mestre
Prezado (a) estamos iniciando mais um trimestre, é imprescindível que o façamos com nosso espírito renovado na Presença e Unção do Senhor Jesus. Dedique todos os dias um tempo para estar orando e meditando na Palavra de Deus, é a única forma de nos mantermos vivos espiritualmente. Hoje me nossas igrejas, há muitos que “que têm nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1), exatamente porquê não se alimentam da Palavra de Deus.

Nós, que fomos chamados para sermos professores de EBD (Escola Bíblica Dominical) não devemos ser assim. Como ensinaremos o que não sabemos. Como iremos conduzir nossos pequenos à Cristo se nós mesmos não O conhecemos?
Lembremo-nos do conselho paulino: “... O que ensina esmere-se no fazê-lo”. (Rm 12.7- ARA).

Deus continue a abençoar o seu ministério.


Texto Bíblico: Ex 40.17-35; 1 Re 8.1-14.

LIÇÃO 1 – A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

Texto Bíblico:Sl 119


Objetivo
Professor ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a:
Compreenderque Deus é eterno, logo sua Palavra subsistirá para sempre.
Crerque a Palavra de Deus, por séculos tem provado sua veracidade e autenticidade. Não é uma simples literatura, ela tem se cumprido dia a dia, testificando sua infabilidade, comprovando ser a Palavra de Deus.
Agradecera Deus, por ter conservado ao longo dos séculos a Sua Palavra, nos concedendo a graça de ter chegado até nós. Pois grande é a Sua Fidelidade.


Exercitando a memória
“Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.”(2 Tm 3.16 – NTLH).

Enfatize aos pequenos que a Bíblia é o único Livro que faz isso, porque seu Autor é o próprio Deus, nosso Criador e ninguém conhece melhor os seres humanos do que Ele. A Bíblia é nosso manual, nossa bússola que nos conduz ao céu.

LIÇÃO 1 - O CARÁTER CRISTÃO

TEXTO BIBLICO:Lc 6.43-45

ENFOQUE BIBLICO:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procede às saídas da vida” (Pv 4.23).

OBJETIVOS
Definir o que é caráter.
Descrever os tipos de temperamento.
Explicar a obra do Espírito Santo no caráter cristão.


INTRODUÇÃO
“Portanto ,se foste ressuscitados com Cristo , buscai as coisas que sã de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” (Cl 3.1 – EC)

LIÇÃO 1 – FAMÍLIA, PARA QUE?

Ao Mestre
Amado (a) temos um tema relevante neste trimestre, não somente para os adolescentes mas também para todos nós.
Hoje vemos um mundo decaído moralmente, e por que não dizer socialmente também, com os valores totalmente mudados. Presenciamos a cada dia o aumento da violência e do desrespeito. A sociedade culpa o governo, o governo por sua vez a sociedade – mas onde está o fluxo principal disso? Qual a verdadeira causa? – na Família – pois, é a família a base de todo o padrão moral ético e espiritual de cada indivíduo.

Há algum tempo atrás nós tivemos uma lição da CPAD, visando a família – e foi por vezes repetido na revista que “A Igreja é a extensão da família” – os irmãos (ãs) entendem a responsabilidade que cada homem e mulher que decidem formar um lar têm diante de Deus?

Ore ao SENHOR, coloque-se nas Mãos DELE, peça a direção e a unção do Espírito Santo para que seus alunos sejam alcançados pela Palavra de Deus, de forma que suas vidas mostrem a influencia das Escrituras em seu cotidiano familiar.

Deus vos abençoe.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A formosa Jerusalém. Plano de aula


JOÃO VIU! E EU TAMBÉM ESPERO VER
“QUAL SERÁ DESFRUTAR AS RIQUEZAS”
 “SE É GLORIOSO PENSAR NAS GRANDEZAS”

PORQUE JESUS TOCOU NESTE ASSUNTO – JO 14.2?

COMPRIMENTO – ALTURA – LARGURA. 3 GRANDEZAS!

JERUSALÉM CELESTE: ESPERANÇA E FASCÍNIO PARA A IGREJA
JERUSALÉM TERRESTRE: ESPERANÇA E FASCÍNIO PARA ISRAEL

 

TEXTO ÁUREO

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (II Pe 3.13).

VERDADE PRÁTICA

O melhor da Jerusalém Celeste é que estaremos para sempre com Jesus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Apocalipse 21.9-18.
9 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 - E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 - E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13 - Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14 - E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 - E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 - E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 - E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro cavados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
18 - E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.
PROPOSTA DA LIÇÃO:
  • Jerusalém celeste é mais sublime que os céus. A casa do Pai;
  • João: o único humano que foi capaz de descrevê-la;
  • Arquitetada e construída pelo próprio Deus;
  • Formato: como um cubo perfeito;
  • Iluminação: a própria glória de Deus;
  • Não haverá Templos, sol e lua. Suas portas jamais serão fechadas;
  • Administração: governo perfeito;
  • Habitantes: os redimidos de todas as eras;
  • Conhecimento: a eternidade não será suficiente;
  • Comunhão total entre os habitantes. Amor perfeito.