OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Distinguir obediência e submissão de opressão e destinação.
Reconhecera superioridade da Palavra de Deus em relação às regras arbitraria de pais que não temem ao SENHOR.
Manter-sena fé em Cristo, ao mesmo tempo em que respeita a orientação religiosa de sua família.
PARA REFLETIR
“Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece
ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a
mim não merece ser meu seguidor.”(Mt 10.37 – NTLH)
Digitei o versículo completo, pois o Senhor Jesus está ensinando que
devemos primar pelo reino dos céus. Devemos tomar cuidado, e explicar
isso aos nossos alunos. Pois o ensino de Jesu deixa claro que não é
necessário abandonar nossos parentes para seguir a Jesus, mas sim que se
eles forem um empecilho para nós O servimos, devemos dar preeminência a
Deus, não quer dizer deixá-los ou ir embora de casa, mas continuar
servindo ao SENHOR mesmo se eles se opuserem.
TEXTO BÍBLICO: 2 Cro 34.1-6
INTRODUÇÃO
O rei Amon, pai de Josias foi extremamente idólatra, perverso, sem
nenhuma virtude redentora, isso resultou em ser assassinado. Seu filho
Josias, em um agradável contraste, colocou seu coração para servir a
Deus, e foi um dos mais bondosos e sinceros dos reis de Judá.
CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS
O professor deve estar atento as estes chavões, para que não seja
passado ao adolescente (que em seu intimo já traz um “quê” de revolta)
uma forma pejorativa do que verdadeiramente queremos ensinar.
Primeiro vejamos a distinção entre obediência/submissão e opressão/destinação
Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:
Obediência
1. Ato ou efeito de obedecer
2. Condição ou qualidade de obediente
3. Submissão completa; sujeição,
Ou seja, não tem como sermos obedientes se não nos submetermos. Isso é
evidente não somente no âmbito familiar, mas também profissional e
espiritual. Quando temos uma profissão também temos de submeter as
ordens de superiores e obedecer. No espiritual da mesma forma, se não
nos submetermos a Deus, jamais o obedeceremos.
Opressão
Ato ou efeito de oprimir
1. Estado, condição de quem ou daquilo que se encontra oprimido
2. Sensação desagradável de falta de ar, de sufocamento, de abafamento (por problemas físicos, psicológicos ou morais)
3. Sujeição imposta pela força ou autoridade; tirania, jugo
4. Constrangimento ou pressão moral; coação
Neste caso, há graves lesões morais, emocionais e psicológicas, quando
há opressão. De maneira nenhuma tal procedimento pode haver no seio de
uma família, ainda mais se professam servir a Cristo.
Mas mesmo que haja, Deus é poderoso para agir e libertar (como fez
comigo) desde que tenhamos um coração sincero para com Ele, e haja
desejo em servi-LO.
Destinação
Ação ou efeito de destinar (-se)
1. Meta a atingir; local a alcançar; destino, direção
2. Objetivo ou fim para o qual se reserva algo; destino
Segundo as Escrituras, não existe alguém destinado a esta ou aquela
sorte. É individual, mesmo quando o pai é mau e totalmente corrupto, o
filho pode ser bom, como o caso de Josias. Também não é caso que deus
destine um para o céu e outro para o inferno. Não e Não. È escolha
pessoal e individual de cada pessoa.
O rei Josias
Quando o rei Amon morreu, Josias tinha apenas 8 anos, e começou a
reinar. Nesta época, os meninos eram considerados homem quando atingiam a
idade de 12 anos. Ao completar 16 anos, Josias vendo a idolatria em que
se encontrava Judá em consequência do reinado de seu pai, compreendeu a
responsabilidade de seu cargo e mesmo em idade tão precose, demnostrou
ter mais sabedoria que muitos reis mais velhos que o precederam, pois
havia decidido buscar a Deus e servi-LO de todo o coração.
Enfatize ao adolescente que sua idade não é um empecilho para que venha
servir a Deus, depende somente de cada um o servir ou não a Deus.
Josias em tenra idade, varreu toda idolatria de seu pais, o templo foi
restaurado e o culto a Deus restabelecido..
Josias significa “Dado pelo SENHOR”. Na verdade foi concedido por Deus à
nação, em uma época de extrema maldade, e de grande necessidade da
nação judaica.
Assim vemos que apesar de seu pai ser possessivo e cruel, isso não
afetou sua fé em Deus, e nem deixou de servir a Deus. Por esta razão
Deus o honrou, colocando-o no trono de Judá e fazendo prospero o seu
reinado.
NADA DE ENFRENTAMENTOS
Professor (a) pergunte ao adolescente:
O que acha ser o maior desafio para o capitão dum navio?Atravessar em segurança a imensidão do oceano?
Geralmente não. A maioria dos naufrágios ocorre perto da costa, não em
mar aberto. Realmente, atracar um navio ao cais pode até ser mais
perigoso do que aterrissar um avião. Por quê?
Porque antes o capitão tem de evitar todos os perigos que um
determinado porto pode apresentar. Precisa levar em conta correntes
submarinas e, ao mesmo tempo, cuidar para não abalroar outros navios.
Também tem de contornar bancos de areia, rochas ou destroços de navios
naufragados. E, para piorar a situação, ele pode estar fazendo sua
primeira visita ao porto.
Para superar esses problemas, o capitão sábio talvez procure os
serviços de um navegador que conhece bem as águas locais. O navegador
fica na ponte de comando ao lado do capitão e lhe dá orientações
peritas. Eles analisam os perigos e guiam o navio pelos canais estreitos
até o porto.
A perícia valiosa do navegador ilustra a ajuda inestimável disponível
para os adolescentes cristãos que têm de lidar com os desafios da vida.
Que ajuda é essa? Por que os adolescentes necessitam dela?
Voltemos à ilustração do navio. Se você é um adolescente, pode ser
comparado, em certo sentido, ao capitão dum navio, porque um dia você
assumirá o comando da sua vida. Seus pais são como o navegador, pois
procuram ajudá-lo a lidar com algumas das situações mais difíceis que
terá de enfrentar. Durante a adolescência, porém, talvez ache difícil
aceitar os conselhos que seus pais lhe dão. Por que se dá isso?
O problema muitas vezes tem que ver com o coração. O coração figurativo
pode levá-lo a querer aquilo que é proibido, ou protestar contra
qualquer coisa que pareça restringir a sua liberdade. “A inclinação do coração do homem”, diz a Bíblia, “é má desde a sua mocidade”.
Deus deixa claro que você se confronta com um verdadeiro desafio. “O coração é falso como ninguém”,
adverte ele. Além de abrigar desejos errados, o coração pode enganar um
adolescente, fazendo-o pensar que ele sabe mais do que seus pais,
embora eles tenham muito mais experiência. No entanto, há bons motivos
para procurar a ajuda dos pais ao atravessar os difíceis anos da
adolescência.
Por que obedecer aos pais?
Acima de tudo,Deus, o Originador da família, diz que você deve acatar a
orientação dos pais. Visto que Deus mandou que seus pais tomassem conta
de você, ele lhe dá o seguinte conselho: “Filhos e filhas, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.” (Ef 6.1-3 – NTLH)
Embora você já seja adolescente, seus pais ainda têm a responsabilidade
de orientá-lo, e você, por sua vez, tem a obrigação de prestar atenção
ao que eles dizem. Quando o apóstolo Paulo escreveu que os filhos devem
obedecer aos pais, ele usou uma palavra grega que pode ser aplicada a
filhos de qualquer idade.
Muitos homens fiéis da antiguidade continuaram obedecendo aos pais
muito tempo depois de se tornarem adultos. Jacó, embora já fosse um
homem maduro, compreendeu que devia obedecer à ordem de seu pai, de
evitar casar-se com uma mulher que não fosse adoradora de Deus. (Gn
28.1, 2) Sem dúvida, Jacó viu que a decisão de seu irmão, de casar com
mulheres cananéias pagãs, havia causado muita mágoa aos seus pais.
— Gênesis 27.46.
Além de terem a obrigação bíblica de orientá-lo, seus pais cristãos são
provavelmente os mais habilitados para aconselhá-lo. Isso se dá
primariamente porque conhecem muito bem a você e com certeza têm-lhe
demonstrado profundo amor por muitos anos. Assim como o navegador do
navio, eles têm experiência. Conhecem os “desejos pertinentes à mocidade”, pois já passaram por isso. E como verdadeiros cristãos, viram pessoalmente o valor de seguir os princípios bíblicos.
Por isso não os confronte. Fazendo isso, você desagrada a Deus e peca. A ordenança de Deus é:
“Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra que estou lhe dando.” (Ex 20.12 – NTLH).
SAIBA SEPARAR AS COISAS
Pode ser que alguém esteja perguntando:
Devemos obedecer os nossos pais incrédulos?
Mesmo que os pais não sejam crentes, não podemos desafiá-los ou desrespeitá-los.
Apesar de todos os obstáculos que o diabo coloca no caminho dos jovens,
alguns demonstram a pureza de coração para se submeterem ao Senhor na
sua juventude (Ec 12.1). Devemos agradecer a Deus pelos jovens fiéis.
Alguns desses jovens e adolescentes se encontram sozinhos nas suas
famílias, sem nenhum apoio dos seus pais. Pais incrédulos ou afastados
de Deus não guiam os filhos no caminho de Deus e podem até atrapalhar a
jornada do jovem discípulo. Mas mesmo nestes casos, o filho não deve
confrontar-se com os pais.
Deus ordenou as relações humanas pela definação divina de diversos
papéis. Estes papéis não determinam o valor de uma pessoa diante do
Senhor, nem identificam superioridade moral ou espiritual. Os princípios
de Deus governam relacionamentos entre seres humanos nesta vida, e
devem ser respeitados por todos.
Antes de considerar a situação de filhos e pais, vamos examinar as
instruções de Deus sobre algumas outras relações humanas. Desta maneira,
ficará mais fácil compreender a vontade dele para os filhos de pais
descrentes.
● Submissão aos oficiais do governo. O Novo Testamento foi escrito
durante o domínio do governo romano e seus imperadores pagãos e cruéis.
Pedro falou para os cristãos sujeitarem-se às autoridades do governo (1
Pedro 2:13-17). Paulo ensinou a mesma coisa (Romanos 13.1-7).
● Submissão aos senhores no trabalho. Os cristãos sempre devem ser bons
funcionários, mesmo quando os seus superiores não forem pessoas boas e
justas (1 Pedro 2.18-20).
● Submissão ao marido. As mulheres devem ser submissas aos maridos.
Mesmo se o marido for descrente, a mulher deve obedecê-lo (1 Pedro
3.1-2).
● E os filhos? Com estes exemplos, torna-se fácil entender que filhos
de pais incrédulos ainda devem ser submissos. A instrução dada em
Efésios 6.1-3 aplica-se geralmente aos filhos, tanto de pais cristãos
como de pais descrentes.
O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o
primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa
vida sobre a terra" (Efésios 6.2-3).
Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está
envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere,
significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um
filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta
consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza.
As Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se
da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal
modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão
estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este
respeito.
Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta
responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a
seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos
demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os
escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23.22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.
Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de
necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles
não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos
antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios,
invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias
tradições (Marcos 7.1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei
de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os
fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este
mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como
"Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais.
"Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e,
assim, "santificados," não podiam ser usados para sustentar seus pais. A
pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus
bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É
fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a
responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus
ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também
incluía assistência financeira quando necessitada.
Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos
filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as
viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas
se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a
exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus
progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém
não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado
a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5.3-4, 8).
Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio
financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou
claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal
auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por
seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação
de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família
negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um jovem para com pai e
mãe não termina quando ele sai de casa.
CONCLUSÃO
Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se
negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se
recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus
pais.
Enfatize ao adolescente que não podemos nos deixar influenciar pelos
erros e religião de nossos pais, mas nem por isso temos de enfrentá-los,
ou desrespeitá-los. Digo isso por experiência própria. Meus pais eram da umbanda, mas aceitei a Jesus com seis anos de idade.
Minha mãe para não dizer que não queria que eu fosse à igreja, dizia
que tinha de fazer as tarefas antes. Eu me levantava cedo, fazia tudo e
ia para a igreja. Assim cresci servindo ao Senhor. Hoje estou com 44
anos, todas as minhas irmãs e irmãos estão na Igreja, fui
evangelizando-os, ela ainda não, mas creio que o SENHOR a salvará.
Deus jamais desampara aquele que deseja servi-LO, e com certeza dará
estratégia e sabedoria a cada um para que possa agir sem desrespeitar
aos pais e nem desobedecer a ELE.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD
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