A) INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE
Estamos dando início ao
último trimestre letivo do ano de 2012, completando, assim, pela graça e
misericórdia do Senhor, mais um ano de estudos da Palavra de Deus,
caminhando em santificação nesta nossa peregrinação terrena.
O ano letivo iniciou-se
com um importante estudo sobre a verdadeira prosperidade bíblica,
quando, então, enfrentamos os ensinos falsos da teologia da
prosperidade, de longe o maior mal que tem afligido a Igreja nestes dias
derradeiros da dispensação da graça.
No segundo trimestre,
seguindo a linha adotada há alguns anos pela Casa Publicadora das
Assembleias de Deus (CPAD), tivemos o estudo de um livro das Escrituras,
desta feita, o livro do Apocalipse, ainda que com ênfase na primeira
parte do livro, que trata das sete cartas que o Senhor Jesus mandou às
igrejas da Ásia Menor.
No terceiro trimestre,
findo há pouco, como que complementamos o estudo do primeiro trimestre,
estudando sobre como vencer as aflições da vida, conscientizando-nos de
que, neste mundo, teremos aflições mas que, mantendo a comunhão com o
Senhor, não só as aflições não atingirão nossa vida espiritual, como
também nós poderemos vencê-las assim como Cristo as venceu.
Agora, neste último trimestre, seguindo a linha da CPAD de estudarmos livros tanto do Novo quanto do Antigo Testamento, teremos
o estudo dos doze profetas menores, como são conhecidos os últimos doze
livros do Antigo Testamento, livros estes que, na Bíblia Hebraica,
correspondem a apenas um livro, denominado de “Os Doze”.
O estudo dos doze
profetas menores tem, como mostra o subtítulo de nosso trimestre, o
objetivo de, através destas mensagens proféticas, dar a cada um de nós
estrutura espiritual para que prossigamos em santificação.
Com efeito, os profetas foram levantados em Israel como mensageiros de Deus a fim de que os israelitas corrigissem seu desvio espiritual
e, desta maneira, retomando a linha traçada pelo Senhor na lei,
pudessem aguardar devidamente o Messias que havia sido prometido.
As mensagens proferidas
pelos profetas em Israel, apesar de o Senhor Jesus já ter vindo ao
mundo, continuam sendo atuais, uma vez que a Palavra de Deus permanece
para sempre (I Pe.1:25). São mensagens vindas diretamente de Deus, são
palavras anunciadas por homens inspirados pelo Espírito Santo (II
Pe.1:21) e, portanto, como Deus é imutável (Ml.3:6; Tg.1:17), o que o
Espírito Santo falou para animar os israelitas no aguardo do Messias
também nos serve para que, também, retomando uma vida de santificação,
possamos aguardar este mesmo Messias que voltará para nos levar para a
glória onde está atualmente (Jo.14:1-3).
É esta, aliás, a mensagem que nos traz a capa da revista do trimestre.
A capa nos traz dois ambientes bem diversos. Em primeiro plano, vemos uma pena, uma lâmpada antiga e um rolo provavelmente de pergaminho, devidamente selado.
Esta ilustração remonta-nos à Antiguidade,
à própria elaboração das Escrituras, que eram manuscritas e copiadas
pelos escribas em rolos de papiro ou de pergaminho. Cada rolo era um
livro e um dos rolos continha as mensagens dos doze profetas
denominados, posteriormente, de “profetas menores”, por serem as suas
mensagens escritas de pequena extensão e, por isso, poderem ser reunidas
todas em apenas um rolo, o chamado “livro dos doze”, que será,
precisamente, o objeto do estudo deste trimestre.
Entretanto, num segundo plano, encontramos prédios com arquitetura moderna, a nos indicar alguma das grandes metrópoles atuais do planeta.
Esta segunda ilustração
nos fala dos nossos dias, dias de grande tecnologia e desenvolvimento,
dias em que os homens, ao contrário do que ocorria nos dias dos profetas
menores, moram em grandes cidades e não mais no campo.
Apesar de toda esta tecnologia e de todo este desenvolvimento, os homens, nos dias em que vivemos, continuam precisando da mensagem de Deus,
continuam precisando melhorar os seus caminhos para que possam, um dia,
ver o Senhor, pois, sem a santificação, ninguém verá o Senhor
(Hb.12:14).
Assim como Israel vivia,
no tempo dos profetas menores, uma perigosa decadência espiritual, nos
dias em que vivemos, a Igreja está, também, a viver dias de apostasia e,
portanto, mais do que nunca, a mensagem profética anunciada aos
israelitas é bem-vinda para os servos de Cristo Jesus, a fim de que,
melhorando nossos caminhos, separando-nos do pecado e revivendo as
promessas de Deus, possamos todos, naquele dia, contemplar o final de
nossa salvação, com a glorificação quando do arrebatamento da Igreja.
Depois de uma lição
introdutória, em que teremos um panorama geral a respeito dos profetas
menores e da atualidade de sua mensagem profética, estudaremos, um a um,
os doze profetas menores, de forma que, neste trimestre, não teremos, a
rigor, blocos de lições, como costuma ocorrer.
Apenas lembremos que os
profetas menores costumam ser divididos em dois grupos, a saber: os
profetas menores anteriores ao cativeiro da Babilônia e que proferiram
suas mensagens tanto no reino do norte (Israel) como no reino do sul
(Judá), que são Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum,
Habacuque e Sofonias; e os profetas posteriores ao cativeiro da
Babilônia, que somente proferiram mensagens para os judeus, já que o
reino do norte foi destruído e que são Ageu, Zacarias e Malaquias.
O comentarista deste trimestre é o pastor Esequias Soares da Silva,
presidente das Assembleias de Deus em Jundiaí/SP, presidente da
Comissão de Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus no
Brasil (CGADB) e Diretor Acadêmico da Escola de Missões das Assembleias
de Deus (EMAD), que já há alguns anos vem comentando as Lições Bíblicas.
B) LIÇÃO Nº 1 – A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
Como parte das Escrituras Sagradas, a
mensagem dos livros dos chamados “profetas menores” é sempre atual.
INTRODUÇÃO
- Os livros dos chamados profetas menores faz parte do cânon
das Sagradas Escrituras e, portanto, é uma mensagem que é sempre atual, pois a Palavra de Deus permanece para sempre (I Pe.1:25).
- Os livros dos chamados profetas menores foram inspirados pelo
Espírito Santo (II Pe.1:21) e, portanto, fazem parte da obra que o
Espírito Santo realiza em cada salvo para nos apresentar ao Senhor no
dia do arrebatamento da Igreja (Jo.14:26; 16:13,14).
Fonte: PortalEBD
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