sexta-feira, 7 de junho de 2013

LIÇÃO 10 – MINISTRANDO AOS GALILEUS

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Entendera preocupação de Jesus em preparar os discípulos para dar continuidade à Obra, e que esse mesmo sentimento o Senhor tem para conosco, que nos preparemos, pois em nós está a incumbência de dar seqüência e expansão à Obra de Deus.

Para refletir
“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”(Mt 4.19).

“Se praticarmos os ensinamentos de Cristo e compartilharmos as Boas Novas com os outros, poderemos atrair os que estão a nossa volta para Jesus, como um pescador atrai os peixes com o auxilio de iscas.” (Comentário Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – pg.1221.).


Texto Bíblico em estudo: Mt 6.25-34

Introdução
Neste texto o Senhor Jesus resume o tema da devoção sincera a Deus. Mostrando-nos que devemos nos livrar da ansiedade, quanto às necessidades cotidianas, pois toda nossa preocupação é infrutífera (v. 27), desnecessárias (vs. 26,28,30) e inadequada para o cristão confiante no cuidar divino (vs. 31,32). Jesus enfatiza que ao invés de se preocupar com bens materiais, nossa preocupação deve ter como alvo, buscar primeiro o Reino de Deus e Sua Justiça, tendo conhecimento disso e assim procedendo, Ele promete-nos atender às nossas necessidades com fidelidade, afirmando-nos que todas as demais coisas nos serão acrescentadas.



Preparando lideres
Como rege nosso objetivo da lição de hoje, a preocupação de Jesus era em formar um genuíno caráter cristão em seus discípulos, preparando-os para o serviço à Obra de Deus.

De inicio podemos notar os princípios espirituais da chamada para servir à Deus:
  • Todos os que Jesus chamou se encontravam em atividade, todos eram homens ocupados, ou seja, estavam trabalhando.
  • A obediência é o primeiro passo para ser um fiel seguidor de Jesus, e prestar-lhe serviço.
  • Aquele que deseja servir à Deus deve entregar-se inteiramente à Ele, desejoso de fazer à Sua Vontade.
  • O plano que Deus tem para nossa vida é muito superior a qualquer plano que possamos ter. Ele é Senhor dos tempos e da historia.

Ao convocar os discípulos, o propósito do Senhor Jesus era ensiná-los, que aprendessem com Ele, acompanhando-O em suas viagens, participando dos trabalhos, cooperando com Ele em prol do Reino.
E vemos que os primeiros a serem selecionado eram pescadores atarefados, homens acostumados com o labor e as intempéries do clima. E que mesmo após a fadiga de um dia de árduo trabalho, e às vezes sem nada apanharem, se dispunha a lavar suas redes, consertando-as, para manter em ordem o seu equipamento, pois no outro dia precisariam estar prontos para uma nova empreitada. E nesse labor esses pescadores ouviram o chamado do Mestre: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”.

Mas há algo interessante que devemos observar – o Senhor Jesus não escolheu nenhum preguiçoso para servi-LO, nem tampouco alguém que estivesse ansioso para ser chamado.
Isso nos mostra que não devemos ser “preguiçosos”, inertes na Obra de Deus, nem tampouco ansiosos passando na frente dos desígnios de Deus, devemos ser ativos, “firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor” (1 Co 5.58). Regendo nossos atos em conformidade com Sua Sábia Vontade.

É nosso dever buscar primeiro o reino de Deus, colocando o Senhor como regente de nossa vontade, e buscar a Sua justiça, se assim fizermos poderemos motivar a sociedade em nossa volta para que vejam a Igreja como o povo de Deus, mostrando a relevância de sermos um organismo vivo – o Corpo de Cristo, “...para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.16).

Todos os desejam seguir a Cristo devem compreender que há uma tarefa, na presente hora, para cada um de nós. Há uma tarefa especifica para cada seguidor de Cristo – pescar almas para o reino de Deus.


Os discípulos e sua missão
A relação de Jesus com seus discípulos começa com um chamado, nos mais diversos lugares: junto ao lago, no caminho, na montanha, em uma refeição; em diversas circunstâncias: na cotidianidade, no trabalho de pescador ou de coletor de impostos; e com uma proposta bem definida: estar com Ele e ser enviado a pregar.

Este chamado ou vocação não é algo individualista e subjetivo, mas personalizado e comunitário. Totalizante, exige a vida inteira daquele ou aquela que escuta o chamado.
Situa-se no interior do projeto de salvação, em um contexto eclesiástico concreto, e é algo exigente e vital. E pede ouvidos atentos e obedientes para ser escutado. E desde o primeiro momento, é um chamado a compartilhar a vida, e a missão de Jesus – isso é ser seguidor de Cristo.

Todos os discípulos, muitos missionários no Brasil e no mundo sofreram e ainda sofrem para cumprir o “ide” de Jesus (Mt 28.19).
Jesus nos ensina que precisamos ser servos como Ele é. Servir ao Senhor é cumprir a Sua ordenança de comunicar a verdade do Evangelho para que mais pessoas sejam resgatadas, mais pessoas sejam libertas do pecado.


A advertência de Jesus
Jesus preparou-nos, advertindo que nem todos receberiam a Palavra de Deus de forma sincera, mas alguns aparentando serem trigos (crentes fiéis) são na verdade joio (crentes superficiais e,ou nominais), mostrando um aparente cristianismo.

As parábolas que Jesus ensinou junto ao Mar da Galiléia (Mateus 13, Lucas e Marcos 4) destinavam-se a definir o reino de Deus tanto quanto o Sermão do Monte.
Na parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30), o Senhor Jesus parece tornar explícito que o reino do céu é, na verdade, destinado a crescer e abrir o seu caminho no coração de um mundo onde o mal não é somente muito vivo e ativo, mas continuará a sê-lo até que esse mundo acabe.

“O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.” (v. 24,25).

Quando lemos essa parábola a nossa primeira reação é: “Que tipo de fazendeiro é este, descuidado de manter as ervas fora de seu campo, dormindo quando deveria ter estado alerta?” Mas o fazendeiro desta parábola não é um homem negligente que não fez nenhum esforço para manter seu campo livre de ervas, passando seus dias dormindo quando deveria ter sido consciencioso. Seu trigal é forte.
Ele dormiu somente quando os trabalhadores dedicados dormem: de noite. O problema é que ele tem um inimigo que não se deterá diante de nada para destruir aquilo em que ele não teve parte nem interesse em plantar.

Nesta parábola encontramos dois senhores: o proprietário, dono da terra, e o inimigo do proprietário. O proprietário, que simboliza Deus, semeia de dia. Deus sempre apresenta às coisas claras. Com Deus não existe penumbra, nem sombras, nem trevas. O que Ele faz, faz na luz do dia. Com Deus não existe mentira, nem falsidade, nem coisas dúbias. Com Deus, tudo é claro como a luz do dia. E Ele diz: “... a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Pv. 4.18).

O outro personagem da parábola é o inimigo do proprietário. Este simboliza o diabo. De acordo com a parábola, este semeia à noite. Oculto nas trevas, escondido. Ele é o pai da mentira e o pai da falsidade. Ele anda com rodeios, com meia-verdades. Nunca apresenta uma mensagem clara. Esconde-se é astuto.
Na interpretação da parábola, o Senhor Jesus diz assim: “O campo é o mundo.” (Mt. 13.38)

As ervas não são descobertas mais cedo porque elas não são esperadas e porque as ervas semeadas são tão parecidas com o trigo quando brotam que o seu disfarce não foi descoberto enquanto não começaram a pôr a cabeça de fora. O joio (especificamente cizânia, Lolium Temulentum), era uma gramínea anual que parecia muito com trigo até que amadurecesse. Thayer diz que é “um tipo de cizânia, trigo bastardo, parecendo trigo, exceto que seus grãos são pretos” (quando maduros).

Então por que essas ervas perturbadoras não seriam removidas imediatamente? Não porque não estivessem sugando o solo, e desafiando o trigo por nutrimento, e não porque não fossem agora facilmente identificáveis, mas porque qualquer esforço para erradicar as ervas, agora crescidas e enraizadas seguramente e misturadas com o trigo, arrancaria também o trigo. Assim a ordem é esperar até a colheita.

Dois senhores: Deus trabalhando na luz do dia; e o diabo trabalhando nas trevas da noite.
Deus semeando trigo bom; o diabo semeando joio mau.
Deus, semeando para colher; o diabo semeando para confundir.
O fim também é completamente diferente – o trigo bom é colhido para o celeiro e o joio é jogado ao fogo.


Conclusão
O plano de Deus é que todos na Sua Igreja sejam trigos e Ele está trabalhando para isso.
Jesus veio a este mundo para reproduzir, em cada cristão, o Seu caráter maravilhoso. Para fazer-nos crescer e produzir frutos.

Professor (a) lance um desafio aos seus alunos: a qual lado querem pertencer? – serão trigo? Ou serão joio? – lembrando-se que o trigo será colhido no celeiro celeste, porém o joio será lançado no fogo eterno.

Jesus deseja e quer que tenhamos o seu caráter, e isso somente será possível com uma vida de dedicação à Deus, produzindo em nós o fruto do Espírito, se assim fizermos, verdadeiramente produziremos para Deus frutos que permanecerão, e quando Ele arrebatar a Igreja, nos dirá:
“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”(Mt 25.21). Aleluia!

Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

Fonte: PortalEBD

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