sexta-feira, 28 de junho de 2013

LIÇÃO 13 - BUSCANDO A VONTADE DE DEUS

TEXTO BÍBLICO  At 16.1-3; 1Tm 4.12,16


ENFOQUE BIBLICO
“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato...” (1Tm 4.12)
OBJETIVOS
Explicar aos alunos os tipos e níveis de relacionamentos.
Demonstrar aos adolescentes a interdependência que há entre os tipos e níveis de relacionamentos.
Convencer os alunos da possibilidade e da necessidade de se relacionar com o Senhor, a fim de entender a vontade dEle para cada vida em particular.


INTRODUÇÃO
Você sabe a vontade de Deus para com a sua vida? Como tem sido o seu relacionamento com ele? E com os de sua família, da igreja, da escola, do lugar que você trabalha ou freqüenta? Vai tudo bem com seus relacionamentos? Você com você mesmo, e, você com Deus, vai tudo bem?



TIPOS DE RELACIONAMENTOS E NIVEIS.
Relacionamento Intrapessoal (Sl 116.11-14; Lc 15.17-19)
É a capacidade do individuo conhecer a si mesmo, controlar suas emoções, construir seus projetos, tomar suas decisões, conhecer seus próprios medos e capacidades e projetar-se para o futuro dentro de uma sociedade. Como estamos? Estamos falando em relacionamentos com nós mesmos, como está? O ser humano tem tendência de se sentir um pobre coitado, dependendo do momento um comentário qualquer nos coloca ao estado de “vitima”.

É aconselhável que se vigie o tempo todo, há até quem diz que aquele bate papo com o espelho é interessante, segundo alguns ajuda muito. Do outro lado este tipo de vigilância, pode atrapalhar se agir de modo cego e inseguro. Devido o “posso ou não posso”, o medo poderá ser o fator dominante neste tipo de relacionamento e levar constantemente a pensar: “porque estou agindo assim?”. Pode este tipo de vigilância cega impedir o crescimento, pessoal ou profissional, meu e de outrem.

Os erros, as injustiças, sempre nós os cometeremos o reconhecimento dos erros influenciará nosso relacionamento interpessoal. Mas há ai um segredo e ele está no intrapessoal, que é a capacidade de perdoar. Procurar entender que meu biótipo, meu psicológico, não é o mesmo dos outros, não preciso viver me escondendo o tempo todo ou me achando o superior de todos. O perdão é a chave, ao reconhecer que somos passivos de erros, levamos a capacidade de perdoar para o relacionamento interpessoal e as portas se abrirão.

O maior problema no relacionamento intrapessoal é quando nossa imaginação trabalha contra. Tomamos decisões que nos encurralam e depois queixamos de nós mesmos, nos amargamos e sofremos por não ter agido com paciência. Os nossos medos vêm da imaginação que queríamos pensar que poderia ter acontecido conosco. Por vezes perdemos o sono pensando que aquela queda, por exemplo, poderia ter sido fatal, foram apenas escoriações, mas ficamos nas contraposições  “se eu tivesse caído mais para lá”, “poderia”, estar todo quebrado ou morto.

Perdemos a paz conosco mesmo, já pensou? Se não temos capacidade de nos julgar a nós mesmos, temos inquietações particulares, que podem impossibilitar de fazermos ou continuar nossos trajetos, somos por vezes tomados de medo daquilo que poderia ter acontecido. Como podemos então tecer criticas a outros, se sempre que criticamos ao fazer uma critica construtiva de nós mesmo de nossas ações, somos apanhados nas mesmas coisas que os outros fazem? Esta é uma maneira de nos conhecermos melhor.


Relacionamento interpessoal
É o relacionamento que temos com outras pessoas, o bom relacionamento interpessoal é uma ferramenta bastante desejada em qualquer ambiente. As pessoas passam a maior parte do tempo agrupada, no lar, na escola, na igreja ou na empresa. Tem sido um dilema para a sociedade conseguir equilíbrio na vida em grupo, devido ao ritmo de vida alucinante. Como manter uma boa relação entre os membros num determinado ambiente? Seja no lar, na empresa, na igreja, vários são os estudos realizados nesta direção em busca de uma relação saudável.

Conviver entre os humanos é uma arte difícil e desafiante, o ser humano se interage, relaciona-se entre si, comunicam-se, simpatizam-se, mas também se afastam, se conflitam, competem entre si e etc.. Essas interferências ou reações constituem o processo de inteiração humana. Onde se tem contato entre pessoas há uma relação humana e é nesse  processo de interação que as relações interpessoais se constrói.

O relacionamento interpessoal é importante para o sucesso organizacional, as pessoas juntas criam, produzem, tomam decisões, lideram, motivam e etc.. Portanto quanto maior a harmonia no grupo, maior a produtividade. Todos os dias lidamos com pessoas sejam nossos superiores ou subordinados a melhor qualidade de vida no ambiente depende de cada individuo, que dele participa, com seu trabalho, sua colaboração em fim.
Os níveis dos relacionamentos
O relacionamento vertical é para com Deus e é preciso estar em paz com ele, para que se relacionem bem, uma pessoa que está mal no relacionamento intrapessoal, não conseguirá ficar bem com Deus. Não estando bem com Deus, nem sua oferta, nem sua forma de adorar é aceita por ele.

Quanto ao relacionamento horizontal é com as pessoas, estando bem consigo mesmo e com Deus, dificilmente terá problemas com os outros. Nesse campo é preciso ter alguns cuidados como: falar com as pessoas, sorrir, quando sorrimos acionamos 14 músculos e quando fazemos uma cara feia 72. Chamar as pessoas pelo nome, ser prestativo, cordial, se interessar pelas pessoas, ser generosos, saber considerar os sentimentos das pessoas, respeitar as opiniões dos outros, ter sempre em mente que nossa vida vale o que nós fazemos para os outros. (FRITZEN, Silvino Jose – Relações Humanas)
“A compreensão dos outros é um dos aspectos mais importantes nas Relações Humanas é a aptidão de sentir o que os outros sentem, sem, portanto envolver-se com tais sentimentos” (Pr Vagner T. S. Gaby – Curitiba –PR, 1990)


INTERDEPENDENCIA ENTRE TIPOS E NIVEIS DE RELACIONAMENTOS
Interdependência é um conceito que rege as relações entre os indivíduos onde, o único indivíduo é capaz de, através de seus atos, causar efeitos, positivos e/ou negativos, em toda a sociedade. Ao mesmo tempo, esse mesmo indivíduo, por sua vez, é influenciado pelo todo. Com isso, é possível dizer que todas as pessoas e coisas que rodeiam a vida de seres humanos estão interligadas e afetam a vida de todos de forma significativa. (WWW.wikipedia.org)

 Interdependência tem como sinônimo, correlacionar e reciprocidade, significam que as coisas dependem uma da outra. Não há como viver neste mundo sem precisar de alguém, primeiramente nosso relacionamento deverá ser vertical, com Deus. Até mesmo quando estamos sós, precisamos de paz em nossos corações, pois agindo assim nos relacionamos também conosco, perguntando e procurando aquietar a nossa alma nas horas da inquietude (Sl 42.11).

Da mesma forma que comunicamos com Deus, ele também comunica conosco, para isto é preciso que andemos em comum acordo com nosso Deus. Somos dignos de sua confiança? “Andarão dois juntos se não tiverem de acordo?” (Am 3.3). Pode o Senhor confiar em nós? (Jo 2.24), para andarmos com Deus a exemplo de Enoque e outros grandes homens,  Abraão por exemplo foi chamado por Deus de amigo (Tg 2.23). Mas isto revela que o nível de relacionamento entre eles eram elevado.

Samuel, Jeremias, Davi e outros começaram a ter um bom relacionamento com Deus quando ainda eram crianças. Já na adolescência foram destacados com grandes servos de Deus, permaneceram amigos e tendo bom relacionamento até o final de suas vidas. Também os relacionamentos devem ocorrer na horizontal, ai, nos, relacionamos com as pessoas. O relacionamento ocorre entre marido e mulher, pais e filhos, pastor e igreja, entre os integrantes de um lar, irmãos, noras e sogras, tios e sobrinhos, vendedor e comprador, professor e alunos, entre equipes de trabalho, departamentos da igreja etc., etc.

É preciso que se compreenda que a maior parte de nossa vida é correlacionada a outros, devido ao nosso trabalho, quer estejamos sós ou no grupo, somos interdependente. Visto ser a arte de relacionar uma das tarefas mais difíceis, e para lidar com as pessoas precisamos de eficiência e habilidades é preciso compreender os limites do ser humano, olhando para dentro de nós. Devido nossos comportamentos e atitudes erradas não tentamos entender o próximo. Uma das razões são nossos próprios conflitos mal resolvidos, dentre eles estão o ciúme, a inveja, a falta de capacidade de enxergarmos nossas mazelas.

Oremos a Deus, para que não ocorra conosco, o mesmo, que, aconteceu com os irmãos de Jose, eles não conseguiram ver que poderiam ser abençoados através da vida de Jose. Então pensaram que era melhor se livrar dele, jogando o em uma cova, o importante na visão do invejoso, maldoso é que aquele jovem em destaque desapareça. Veja bem a benção do irmão não é minha, se eu tento prejudicá-lo, posso até conseguir Jose, sofreu muito, mas os seus irmãos não herdaram nada dele, pelo contrario, comeram porque Jose lhes deu de comer. Tenhamos paz com todos, principalmente na igreja, em casa, podemos depender das pessoas mais do que imaginamos. Alguém está prosperando e você não se sente bem com isto? Ore a Deus, ele te ajudará, não procure atrapalhar, pelo contrario ajude naquilo que você poder, João o Batista sempre dizia: “convém que ele cresça e que eu diminua”. 


ENTENDENDO A VONTADE DO SENHOR PARA COM A NOSSA VIDA EM PARTICULAR.
Pode ser que entre tantas perguntas, essa seja a mais freqüente entre os evangélicos: Qual a vontade de Deus para comigo? Como se pode saber? Quando o jovem procura conhecê-la por varias razões dentre elas podemos destacar: com quem casar? Outras vezes com relação a emprego, escolha da carreira, qual cidade morar. Pode ser que em alguns destes se tenha muito tempo para descobrir qual a vontade soberana de Deus. Assim também haverá casos em que o assunto será mais urgente.

Seja qual for à situação, não faça nada sem que seja a boa e agradável vontade de Deus. Mas como descobri-la? Lendo um artigo de Dennis Downing, gostei dos fundamentos por ele colocados.

a)      Oração – certa vez ouvi de um pregador que orar é por a alma para respirar é a maneira que temos para falar com Deus. (Tg 1.5,6). A oração faz-nos conhecer os desígnios de Deus e quanto, mais oramos mais nos relacionamos com ele, mais nos conhecemos, e nessa amizade descobrimos a vontade do Soberano. Há casos que é preciso um contado prolongado, Jacó passou a noite orando, Daniel 21 dias e outros até mais, assim como alguns foram atendidos instantaneamente.
b)      A Palavra – geralmente nossos pensamentos influenciam nossas decisões, isto antes de nossa conversão. Aos valores mundanos nos leva a decisões erradas. A busca da Palavra de Deus trás uma renovação mental, somos agora guiados pela Palavra (Rm 12.1,2)
c)      A orientação do Espírito Santo – ele perscruta a vontade de Deus e comunica em nosso coração (Sl 143.10).
d)      Buscando conselhos com os cristãos maduros – geralmente jovem procura se resolver entre os jovens. Nem sempre é viável tomar tal atitude (1Rs 12), procure aquelas pessoas que são exemplos e que não vai sair por ai expondo os problemas alheios, antes vai orar (Pv 12.15; 15.14; 18.15; 20.18).
e)      Portas abertas – podem forçar uma porta e ela se abrir, mas depois virá um triste arrependimento devido ao que vamos encontrar do outro lado, só Deus tem a direção certa (Sl 25.4,5). Os planos de Deus não são os nossos (At 16.6,7). 


CONCLUSÃO
A arte mais difícil de compreender diz que é a comunicação, nada é mais revelador que os relacionamentos. As pessoas são resultados de suas inteirações, porem é necessário analisar que estas, influencias, podem tornar negativas as nossas ações, como também podemos por amizades formar um bom caráter. (1Co 15.33).


OBRAS CONSULTADAS
  • MENDES, Claudia de Souza  e Mirian Maria de Menezes Silva – “Relacionamentos Interpessoal”, FADEPE
  • CORREA, Silvio – Gestão Processos e Qualidades
  • DOWNING, Dennis – Hermenêutica – www.hermeneutica.com
Fonte: PortalEBD

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