sábado, 23 de janeiro de 2016

LIÇÃO 04 - O AMIGO LEAL



Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa compreender que Deus sempre está conosco e nos auxilia no momento em que precisamos.

Para refletir
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos." (Jo 15.13 - NVI).

Texto Bíblico: Lc 10.38-42; Jo 11.1-45.

Doença e morte de Lázaro
Lázaro estava doente. Suas irmãs Marta e Maria mandam chamar Jesus: “Aquele a quem amas está doente!” (Jo 11.3.5). Jesus atende ao pedido e explica: “Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho de  Deus!” (Jo 11.4).
No Evangelho de João, uma das causas da sua condenação à morte vai ser a ressurreição de Lázaro (Jo 11.50; 12.10). A morte de Lázaro vai ser para manifestar a glória de Deus (Jo 11.4). Os discípulos não entendem (Jo 11.6-8). Jesus fala da morte de Lázaro, e eles entendem que esteja falando do sono (Jo 11.11-15). Ainda não percebem a identidade de Jesus como vida e luz (Jo 11.9-10). Porém, mesmo sem entenderem, eles estão dispostos a ir morrer com ele (Jo 11.16). A doutrina deles é deficiente, mas a fé é correta.
Quando Jesus chega em Betânia Lázaro está morto. Depois de quatro dias, a morte é absolutamente certa, o corpo entra em decomposição e já cheira mal (Jo 11.39). Muitos judeus estão na casa de Marta e Maria para consolá-las da perda do irmão. Os representantes da Antiga Aliança não trazem vida nova. Só consolam. Jesus é que vai trazer vida nova. Os judeus são os adversários que querem matar Jesus (Jo 10.31).
As duas mulheres criaram um espaço novo de contato entre Jesus e seus adversários. Assim, de um lado, a ameaça de morte contra Jesus! De outro lado, Jesus chegando para vencer a morte! É neste contexto de conflito entre vida e morte que vai ser realizado um grande milagre.

Encontro de Marta com Jesus – promessa de vida e de ressurreição
No encontro com Jesus, Marta diz que crê na ressurreição. Ela está dentro da cultura e da religião do povo do seu tempo. Os fariseus e a maioria do povo já acreditavam na ressurreição (At 23.6-10; Mc 12.18). Acreditavam, mas não a revelavam. Era fé na ressurreição no final dos tempos, e não na ressurreição presente na história, aqui e agora. Não renovava a vida. Faltava dar um salto. A vida nova da ressurreição só vai aparecer com Jesus.
Jesus desafia Marta a dar este salto. Não basta crer na ressurreição que vai acontecer no final dos tempos, mas tem que crer que a ressurreição já está presente hoje na pessoa de Jesus e naqueles que acreditam em Jesus. Sobre eles a morte não tem mais nenhum poder, porque Jesus é a “ressurreição e a vida”. Então, Marta, mesmo sem ver o sinal concreto da ressurreição de Lázaro, confessa a sua fé: “Eu creio que tu és o Cristo, o filho de Deus que vem ao mundo”.
Depois da profissão de fé, Marta vai chamar Maria, sua irmã. É o mesmo processo que já encontramos na chamada dos primeiros discípulos: encontrar, experimentar, partilhar, testemunhar, conduzir até Jesus. Maria vai ao encontro de Jesus, que continua no mesmo lugar onde Marta o tinha encontrado. Assim Jesus é encontrado no caminho fora do povoado. Hoje, tanta gente busca saídas para os problemas da sua vida nas ruas e nas encruzilhadas! João diz que os judeus acompanhavam Maria. Pensavam que ela fosse ao sepulcro do irmão. Eles só entendiam de morte, e não de vida!
Maria repete a mesma frase de Marta: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo 11.21). Ela chora, todos choram. Jesus se comove. Jesus se emociona e chora. Diante do choro de Jesus, os outros concluem: “Vede como ele o amava!” O amor mútuo entre Jesus e os seguidores. Alguns ainda não acreditam e levantam dúvidas: “Esse que curou o cego, por que não impediu a morte de Lázaro?”
Pela terceira vez, Jesus se comove (Jo 11,33.35.38). É assim que João acentua a humanidade de Jesus contra aqueles que, no fim do século I, espiritualizavam a fé e negavam a humanidade de Jesus. Jesus manda tirar a pedra. Marta reage: “Senhor, já cheira mal! É o quarto dia!” Novamente, Jesus a desafia, apelando para a fé na ressurreição, aqui e agora, como um sinal da glória de Deus: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”

A ressurreição de Lázaro
Retiraram a pedra. Diante do sepulcro aberto e diante da incredulidade das pessoas, Jesus se dirige ao Pai. Na sua prece, primeiro, faz ação de graças: “Pai, dou-te graças, porque me ouviste. Eu sabia que tu sempre me ouves!” O Pai de Jesus é o mesmo Deus que sempre escuta o grito do pobre (Ex 2.24: 3.7). Jesus conhece o Pai e confia nele. Mas agora ele pede um sinal por causa da multidão que o rodeia, para que possa acreditar que ele, Jesus, é o enviado do Pai.  Em seguida, grita em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” E Lázaro vem para fora. É o triunfo da vida sobre a morte, da fé sobre a incredulidade!

Conclusão
 A nós cabe retirar a pedra. A pedra da incredulidade, da desobediencia, da insubmissão a Deus, então Deus ressuscita a fé e torna nova todas as coisas. Sem tirar a pedra, não tem vida!

Fontes Consultadas:
  • Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
  • Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
  • Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
  • Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
  • Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
  • Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
  • 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
  • Richards, Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8ª Edição/2009
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD

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