POR QUE VOCÊ VAI À ESCOLA DOMINICAL
Se
esta simples pergunta fosse feita por pastores, superintendentes ou
professores de ED aos ex-alunos ou alunos em potencial, muita coisa boa
poderia acontecer.
Mas, por qual razão tal pergunta não é feita? Vejamos algumas possibilidades:
- Medo de ouvir o que já se sabe;
-
Acham que é obrigação de todo crente frequentar a ED, independente da
qualidade do ensino e de outros fatores que contribuem de maneira
favorável para o crescimento integral do aluno;
-
Pessimismo. Pensam que mesmo com as respostas as coisas não poderiam
ser mudadas na ED devido ao descaso da liderança maior (pastores ou
superintendentes) para com a mesma;
- Falta de real interesse pelo bem estar dos alunos;
- Falta de compromisso e de zelo pela obra de Deus;
- Falta de treinamento, orientação e qualificação administrativa e pedagógica;
- Falta de uma verdadeira "chamada" de Deus para o ministério do ensino;
- Resistência às mudanças;
- Nunca pensou nisso;
-
Espiritualidade equivocada. Acha que os problemas e as soluções serão
sempre "reveladas" por Deus através de profecias, visões, do envio de um
anjo ou coisas semelhantes a estas;
A capacidade de ouvir é uma das grandes virtudes de um líder.
Outros fatores poderiam ser listados, mas vamos ficar por aqui.
Digo
sem medo de errar, que no contexto geral da igreja, há um número no
mínimo igual ao de alunos matriculados na ED, que pelas mais diversas
razões estão fora dela.
Em
nome da "Síndrome da Gabriela" (eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou
mesmo assim, vou ser sempre assim...) ou do "argumento falacioso (ou
equivocado) dos marcos antigos", muitas Escolas Bíblicas Dominicais
caminham de mal a pior.
Do
alto de sua arrogância (ou ignorância), muitos líderes insistem na
idéia de que o aluno sempre tem que se adequar a ED (horário, dia,
estrutura, etc), e nunca a ED se adequa ao alunos e às novas realidades e
desafios do mundo pós-moderno.
Mudar
o próprio dia da ED, ou criar dias alternativos além do domingo é para
muitos um "sacrilégio", uma "blasfêmia", um "pecado", mas nunca tentam
fazer pelo menos como uma experiência, para ver se haverá um resultado
satisfatório.
Inovar
na prática docente e pedagógica é outro grande desafio. Boa parte dos
alunos, principalmente as crianças, adolescentes e jovens, passam a
semana experienciando aulas interessantes e inovadoras em suas escolas,
para no domingo sofrerem diante de um professor despreparado,
fossilizado e mumificado, que parou no tempo e no espaço. De quem é a
culpa? Do professor que não busca a qualificação, ou da escola que não
investe nele?
Sim,
é preciso orar e buscar em Deus a direção, a sabedoria e a provisão.
Mas, será que é sempre Deus que fará as coisas por nós? Não estamos um
pouco (ou muito) acomodados?
Ouse perguntar!
Ouse ouvir!
Ouse agir!
Fonte: www.altairgermano.com
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