1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos profetas menores, estudaremos o livro de
Naum, o sétimo livro dos mencionados profetas no cânon do Antigo
Testamento.
- O livro de Naum mostra-nos que a ira de Deus tarda, mas não deixa de Se manifestar.
2º SLIDE I – O LIVRO DE NAUM
- "Nahum"(נחום) - "consolação".
- Naum era de Elcose (Na.1:1), cuja localização é desconhecida, entendendo alguns que se trata de um lugar na Galileia.
3º SLIDE
- A mensagem do livro de Naum é um complemento e uma contrapartida do livro de Jonas.
- Se, em Jonas, o povo de Nínive se arrependeu de seus pecados e foi
preservado, no livro de Naum, vê-se que o povo ninivita voltou à vida
pecaminosa e que, por sua impenitência, seria destruído.
4º SLIDE
- Naum deve ter escrito após 663 a.C., quando Nô-Amom, cidade egípcia,
foi destruída pelos assírios e antes de 612 a.C., quando Nínive foi
destruída pelos babilônios.
- Edward Reese e Frank Klassen situam o livro de Naum durante o início
do reinado de Josias, rei de Judá, por volta de 635 a.C. (datação de
Reese), antes do nascimento de Jeoaquim, ou seja, nos três primeiros
anos do reinado de Josias.
5º SLIDE
- O livro de Naum, que tem três capítulos, pode ser dividido em três partes, a saber:
a) 1ª parte - introdução, onde se fala da majestade divina - Na.1;
b) 2ª parte - o cerco e a tomada de Nínive - Na.2;
c) 3ª parte - os pecados e a ruína de Nínive - Na.3.
6º SLIDE II – A MAJESTADE DIVINA
- O livro de Naum começa dizendo qual o assunto que o Senhor veio
tratar. “Peso de Nínive” - o Senhor traz uma mensagem de juízo, de
prestação de contas para com aquela impiedosa nação, que era a potência
mundial da época.
- Cerca de 132 anos depois da mensagem que Deus dera aos ninivitas por
intermédio de Jonas, o Senhor anuncia a execução do juízo, tendo em
vista que Nínive, após ter se arrependido com a pregação de Jonas,
tornara à vida pecaminosa.
7º SLIDE
- As primeiras palavras da mensagem de Naum trazem-nos, já, uma
importantíssima lição: a de que não haverá misericórdia para aqueles que
desprezarem a mensagem divina de chamada ao arrependimento e à
conversão (II Pe.2:20-22).
- O Senhor Se apresenta como “um Deu zeloso e que toma vingança” - Deus que zela pela Sua Palavra para a cumprir (Jr.1:12).
8º SLIDE
- Deus é santo e abomina o pecado, de sorte que não pode tolerá-lo,
devendo, pelo próprio caráter da Sua natureza, fazer com que o pecado
seja punido e devidamente castigado.
- Mas Deus não é amor? Sem dúvida, mas o amor não folga com a injustiça (I Co.13:6).
9º SLIDE
- Deus manifesta o Seu amor e a Sua boa vontade para com o homem,
retardando a Sua ira, mas jamais a suprimindo, pois é um ser justo, é a
própria justiça (Jr.23:6). Por isso, a vingança só a Ele pertence
(Dt.32:35; Sl.94:1; Rm.12:19; Hb.10:30).
- Mas para quem é a vingança do Senhor? O profeta responde: “O Senhor
toma vingança contra os Seus adversários e guarda a ira contra os Seus
inimigos” (Na.1:2 “in fine”).
10º SLIDE
- Quem é o inimigo de Deus? O Senhor Jesus responde: aquele que não
guarda a Sua Palavra, aquele que não guarda os Seus mandamentos, aquele
que não faz o que Ele manda (Jo.15:14).
- O que ocorreu com Nínive é uma figura, um tipo do que está a ocorrer
com todas as nações desde a vinda de Cristo Jesus a este mundo. Depois
do “ano aceitável do Senhor”, virá “o dia da vingança do nosso Deus”
(Is.61:2).
11º SLIDE
- Em todos os juízos divinos mencionados nas Escrituras Sagradas, vemos
como Deus Se porta como um Deus “tardio em irar-Se” (Na.1:3 “in
initio”).
- Deus é longânimo, ou seja, tem um “longo ânimo”, não tem pressa em
castigar os impenitentes, dando-lhes sempre oportunidade de
arrependimento e conversão.
12º SLIDE
- Deus é longânimo, mas também é justo, não tem o culpado por inocente (Na.1:3).
- Deus “suporta” a desobediência humana, dá-lhe oportunidade para que
ele, de livre e espontânea vontade, aceite servir ao Senhor, fazer-Lhe a
vontade. A “tolerância divina” não é indefinida e eterna.
13º SLIDE
- Deus é o Senhor, tudo está submetido ao Seu poder (Na.1:4,5).
- Somente terá salvação aquele que confia no Senhor (Na.1:7).
14º SLIDE
- Naum, ao mesmo tempo que era anunciador do juízo sobre Nínive, era, para Judá, anunciador de boas novas (Na.1:15).
- A pregação do Evangelho é anúncio de boas novas para os que salvam,
mas de juízo eterno para os que se perdem. Não existe pregação
“politicamente correta”, nem “Evangelho light” (Jo.3:36).
15º SLIDE III – O CERCO E A TOMADA DE NÍNIVE
- O profeta descreve uma situação de iminência de destruição (Na.2:1).
- O Senhor traria de volta a excelência de Jacó, o Seu povo escolhido,
não mais permitindo que os seus opressores triunfassem (Na.2:2).
16º SLIDE
- Naum descreve pormenorizadamente o cerco e a tomada de Nínive (Na.2:3-8).
- De nada adiantaria o poderio bélico da Assíria, tudo seria destruído, tudo ficaria em completa desolação
17º SLIDE
- Nínive foi comparada pelo profeta a “um tanque de águas que agora fogem” (Na.2:8).
- A glória humana é como Nínive, de repente desaparece por completo.
Devemos, por isso, em vez de buscar este “tanque de águas”, procurarmos o
“manancial de água viva” (Jr.2:13).
18º SLIDE
- O Senhor estava contra Nínive (Na.2:13; 3:5) e, por isso, todo o seu poder e esplendor cairiam por terra.
- Num determinado instante, o Senhor fará cessar o aparente êxito da prática do pecado e do mal.
19º SLIDE IV – OS PECADOS E A RUÍNA DE NÍNIVE
As causas da destruição de Nínive (Na.3:1,4):
a) violência
b) mentira
c) roubo
d) idolatria
e) feitiçaria
20º SLIDE
- Por causa desta conduta, o profeta anuncia o juízo divino (Na.3:2-4).
- O Senhor lançaria sobre Nínive “coisas abomináveis” e Nínive seria
envergonhada diante de todas as nações da Terra. Seria um espetáculo de
vergonha para todo o mundo (Na.3:5,6).
21º SLIDE
- O Senhor informa que Nínive seria destruída (Na.3:7), da mesma forma
que Nô-Amom, que é conhecida como Tebas, a grande cidade egípcia, havia
sido destruída pelos assírios.
- A destruição de Nínive seria total (Na.3:14-17) e isto ocorreu em 612
a.C., ou seja, cerca de 20 anos depois da profecia de Naum.
22º SLIDE
- As ruínas de Nínive estão a nos mostrar que a Palavra de Deus é a
verdade (Jo.17:17), que nenhum poder humano pode resistir ou desafiar
aos desígnios de Deus.
- Devemos, enquanto é tempo, fugir da ira divina, crendo em Jesus
Cristo como Senhor e Salvador e fazendo o que Ele manda, sob pena de
termos o mesmo fim dos ninivitas.
23º SLIDE
- O juízo de Deus havia chegado e, quando se está diante deste estágio, não há mais lugar para arrependimento (Na.3:19a).
- Da mesma maneira, quem recusar o convite do Senhor e Salvador Jesus Cristo, também sofrerá a ira divina (Mt.3:12).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
Fonte: PortalEBD
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