sexta-feira, 15 de agosto de 2014

LIÇÃO 07 – PAIS SEPARADOS. EM QUEM CONFIO?



OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
  Entender que o divorcio sempre traz dor e danos materiais, emocionais e espirituais.
  Conscientizar-seque é nosso dever amar aos pais, os dois, não podemos amar um e desprezar o outro, é mandamento de Deus.
  Valorizara família que você tem, e contribuir para uma vivencia de paz e respeito.


PARA REFLETIR
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

Muito da literatura de sabedoria é vista como uma narrativa épica de conselho que nos é transmitido para alcançarmos o amadurecimento. Se seguirmos os conselhos contidos não somente em Provérbios, mas em toda a Bíblia, com certeza teremos uma vida melhor.

Apesar de presenciarmos dia a dia, quase que toda a sociedade quebrando leis e normas, e indo contra os padrões estabelecidos por Deus, não devemos falhar em obedecer aos preceitos divinos contidos na Bíblia Sagrada. Obedecê-los nos conduzirá a uma vida de paz e realizações.


TEXTO BÍBLICO: Gn 2.24; Mt 19.1-12


INTRODUÇÃO
“A segurança de uma criança não está baseada em quanto seus pais a amam, mas sim, em quanto seus pais amam um ao outro.” (Susan Alexander Yales)

Vivemos dias difíceis, de grande instabilidade emocional. A Palavra de Deus é a chave para uma vivencia segura em meio a uma geração corrompida. A vontade de Deus é e sempre foi, lares sólidos, onde reine a paz e cada membro da família aprendam Dele, e vivam a Sua Palavra em seu cotidiano.


UM EFEITO DA QUEDA
 Deus ao criar o primeiro casal, os uniu, “tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24 – ARA). Essa expressão “uma só carne” quer dizer, como um só, um corpo.
O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE. Esta é a vontade de Deus quanto ao casamento – união indissolúvel. Assim como um corpo não pode ser separado, o casal deve ter unicidade que quer dizer, qualidade ou fato de ser único.

O pecado distorceu o relacionamento entre homem e mulher. E cada vez distorce mais. Mas todos os que desejam servir a Deus deve permanecer no que Ele estabeleceu para cumprirmos.

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Em Mateus 19: 1-12, encontramos o Senhor Jesus sendo indagado acerca do divórcio. A questão do divorcio tinha um papel importante nos dias de Jesus, tanto quanto em nossos dias. No tempo de Jesus, descrito por Mateus, esta discussão tinha um significado recente: Herodes havia recentemente se divorciado de sua esposa, e estava vivendo com a mulher de seu irmão  (Mc 6.18)

Jesus ao responder a pergunta dos fariseus, como de costume, mencionou a Palavra de Deus – devemos aprender com o Senhor, sempre que precisamos responder sobre algo devemos ir às Sagradas Escrituras.
O Senhor Jesus, ao responder a eles, relembrou que, no inicio, Deus ao instituir o casamento, o fez para ser indissolúvel, pois através dele, duas pessoas se tornam em uma só.

Os fariseus insistiram na pergunta: “... Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la.” (v.7).
Jesus ao responder corrigiu a colocação dos fariseus mandou, por permitiu:
“Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.”(v.8)

As palavras de Jesus enfatizando a dureza dos corações humanos, coloca a questão no plano original de Deus, no qual o casamento deve ser uma união permanente. A resposta de Jesus diz que a solução deste problema não está  na questão legal, em tradições ou em soluções humanas, mas, sim, no Plano de Deus (Gn 2.24).

A permissão da carta de repudio, no tempo de Moisés, era um artifício para proteger as mulheres tratadas com maldade por homens inescrupulosos. Os lideres religiosos haviam tomado a permissão de Moises, e a mencionavam como um mandamento, fazendo da fragilidade humana uma justificativa para se desviar do plano e propósito de Deus.

Deus rejeita o divórcio pelas seguintes razões:
  • O casamento é uma instituição divina, que Deus estabeleceu para ensinar seus filhos sobre seu relacionamento com Ele (Gn 1.27; Mt 19.4)
  • O casamento por ser ordem clara de Deus, leva Sua marca (Mt 19.4-5)
  • O casamento une duas pessoas em uma só carne, testificando sobre o propósito que Deus tem para a mais intima união – Ele nos criou para sermos unidos à Nele.

Segundo as palavras do Senhor Jesus, o divórcio nunca será a opção de Deus. De fato Deus odeia, repudia o divórcio (Ml 2.16). No entanto, se o divórcio ocorrer por qualquer razão, Deus deseja restaurar a pessoa que experimentou esta tragédia, precisa haver arrependimento e desejo de reconciliação com Ele.


 PRECISO DO CONSELHO E AMOR DOS DOIS
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

O titulo deste tópico é deveras significativo, pois a grande maioria dos adolescentes em nossos dias, pensam que não precisam do conselho de seus pais. Mas, a Palavra de Deus nos ensina que precisamos.

Nos versículos que antecedem este encontramos:
“Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.
Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade;para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso. Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios. O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.”(Pv 1.1-8 – ARA)

Se quisermos sermos sábios, devemos obedecer a Palavra de Deus, ela nos fará crescer em prudência e habilidades.
O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.

 Temer a Deus e obedecer Suas ordenanças, é imprescindível aos que desejam a sabedoria. Quando se fala em principio, é o “ponto do começo”, ou seja, “o ponto principal”, no original essa expressão sugere mais do que uma posição cronológica. É a parte principal e mais importante do conhecimento, por isso a sequência do versículo diz: os loucos desprezam a sabedoria e o ensino, pois sem o temor a Deus não se adquire a sabedoria e prudência e o bom siso.

Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.” (Pv 1.1-8 – ARA)
É necessário entendamos a diferença entre o caminho do bem (sabedoria, ouvir) e o caminho do mal (pecado, desobediência).
Os pais, no modelo bíblico, são professores dos filhos para ensinar o temor à Deus (Pv 6.20; Os pais devem instruir os filhos no lar de acordo com os princípios estabelecidos na Palavra de Deus (Dt 6.6,7)

EFEITOS COLATERAIS DE UMA SEPARAÇÃO
As atitudes falam mais alto do que as palavras, e isso é especialmente verdadeiro no lar. As crianças aprendem valores morais e prioridades observando como seus pais agem e reagem todo os dias. Se os pais expressarem reverencia e obediência a deus, as crianças absolverão estas atitudes.

Nisso vemos, quão grande prejuízo uma separação causa aos filhos. Divisão não somente no espaço físico, mas principalmente em seu emocional, e inevitavelmente tendem a tomar partido pelo pai ou pela mãe.

Porém, segundo o modelo de Deus, não deve ser assim. Os filhos devem obedecer ao pai e a mãe.
É uma ordenança divina, o relacionamento de pais e filhos existe no SENHOR e a implicação disso é que pais e filhos estão sob a autoridade de Jesus Cristo (Ef 6.1).

Os filhos devem obedecer aos pais, sem distinção, pois isto é “justo” aos olhos de Deus, conforme nos vemos no quarto mandamento (Ef 6.1,2)

Com base no mandamento divino devemos valorizar a família que Deus nos deu, honrar aos pais, é respeitá-los, ter carinho por eles, reconhecendo o quanto eles se privam e se doam para nos proporcionar teto, vestes, alimentação, entretenimento, estudo, etc.

CONCLUSÃO
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. Porque diadema de graça serão para a tua cabeça e colares para o teu pescoço.” (Pv 1.8,9 – ARA)

Receber instruções dos pais não deve ser um fardo ou aborrecimento, mas uma oportunidade de desenvolvimento, um meio de aumentar sua atratividade e habilidade para fazer-nos sábios e prudentes.
O vers. 9, menciona colares, na antiguidade colares de ouro em torno do pescoço eram um sinal de dignidade política (Gn 41.42; Dn 5.7, 16,29), neste versículo em particular, a obediência aos pais é a maneira mais segura de tornar-se eminente em tudo o que fizer, diante de Deus e da sociedade.
Quer ter sucesso em tudo o que fizer? Ouça os conselhos de seus pais, honre-os.
Honrar aos pais é o único mandamento de Deus com promessa.


Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD

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