Texto bíblico: 1 Co 12.10 14.6,13,26,27
Objetivos
Os alunos devem entender o significado das mensagens em línguas, pois são edificantes desde que sejam interpretadas.
Introdução
É a capacidade dada pelo Espírito de interpretar as línguas estranhas (I Co 12.10). Vejam bem, não se trata de uma simples interpretação, mais de algo que foge ao intelecto humano.Diferente da interpretação aprendida em uma escola; é proveniente do Espírito Santo!
Para o termo variedade de línguas, o grego traz “geneglosson”, se referindo ao dom de falar em línguas nunca dantes aprendidas pelo locutor. Obs: Glossolalia=falar em línguas (glossa-língua ou linguagem+ lalia-fala);Genos= tipos ou variedades.
Se no dom de variedades de línguas, as línguas nunca foram aprendidas pelo locutor, na interpretação ocorre o mesmo, é algo sobrenatural!
Fonte: http://www.igrejasementedavida.com.br/docs/dons/aula07.html
1-Compreendendo o significado de uma mensagem em línguas
Dom da Interpretação das Línguas
Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.
O que é a interpretação de Línguas
Se a oração em línguas edifica a pessoa, a fala em línguas deve receber interpretação, que é dom do Espírito Santo. A expressão falar em línguas sugere, então, uma mensagem que chega para a comunidade ou para uma pessoa no dom de línguas, e para que os ouvintes compreendam a mensagem, esta precisa ser interpretada. Se na assembléia não tiver ninguém que a interprete, então, o transmissor da mensagem deve silenciar-se.
O dom da interpretação de línguas não é um dom de tradução. Trata-se de uma moção, uma unção do Espírito Santo para se tornar compreensível aos membros da comunidade aquela mensagem do Senhor que chega pelo dom de Línguas.
A interpretação consiste “numa inspiração especial do Espírito Santo pela qual o agraciado é capacitado a dar sentido a uma mensagem vaga; este dom diz respeito ao conteúdo espiritual de uma mensagem; e quando uma mensagem em línguas recebe uma interpretação”.
Este dom se manifesta na mente da pessoa que recebe o significado da mensagem, e esta é movida a repassar com palavras inteligíveis a todos os presentes a mensagem que vem do Senhor. A mensagem em línguas pode ser curta ou longa, porém a interpretação dever ser concisa e clara, para que todos entendam. O Senhor não envia uma mensagem em partes, portanto, a interpretação deve trazer a mensagem em sua totalidade e não dividida em partes.
FONTE; http://www.portalcarismatico.com.br/menu/carismas/interpretacao.htm
2- Uma mensagem para a edificação
A DISCIPLINA NO USO DAS LÍNGUAS
“Portanto, irmãos,... não proibais falar em línguas. Mas faça-se tudo com decência e ordem” (1 Co 14.39,40).
- A disciplina das línguas: É a correção dos exageros. Não se trata de limitar o “falar em línguas”, mas de discipliná-las, conforme a Palavra de Deus. Em nenhuma passagem bíblica, encontramos alguma restrição ao Espírito Santo, mas ao ser humano (1 Co 14.27).
- A base da disciplina: É a Palavra de Deus que regulamenta toda e qualquer manifestação espiritual (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.20,21). O Espírito santo não se conflita com a Bíblia. Por isso, toda e qualquer manifestação espiritual, atribuída à terceira pessoa da trindade, deve ter base bíblica. Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior” (Jo 7.38). Este caudal tem seu leito nas Sagradas Escrituras. A Bíblia é a regra de fé e conduta do cristão em todas as áreas de sua vida (Hb 4.12). O procedimento correto, quanto às manifestações espirituais, ao falar em línguas ou ao profetizar, encontra-se na Palavra de Deus.
- O regulamento bíblico (1 Co 12.31; 14.26,39,40): Estas regras não são dogmáticas ou estáticas. Sua preocupação principal é evitar desvios da doutrina bíblica do batismo com o Espírito Santo, e conduzir racionalmente nossas atitudes pelos caminhos da Palavra de Deus. Orientar, corretamente, sobre qualquer atitude que não corresponda aos parâmetros da Bíblia, e produza meninices e fanatismos. É o próprio Espírito Santo quem regula e disciplina (2 Tm 3.16,17).
Entendamos que este ensinamento encontra-se na Palavra de Deus, e não tem por objetivo o limitar, nem o impedir o cristão de manifestar-se espiritualmente.
Alguns, por exibicionismo, planejam e insinuam supostas operações, e declaram que ninguém deve impedir o Espírito Santo de atuar. Atribuem a Ele atitudes que o contrariam. Maneiras estas, como gestos, caretas e sons esquisitos, não se atribuam ao Espírito Santo, pois Ele não nos considera irracionais, mas respeita a nossa personalidade. Ele aceita o nosso livre arbítrio e não nos fez robôs humanos, como acontece nos centros espíritas. Ele estabelece um tratamento pessoal às manifestações espirituais, pois os espíritos dos profetas lhes são sujeitos (21 Co 14.32).
- O tempo e o lugar das línguas: O cristão deve saber quando e onde falar em línguas, se pública ou reservadamente. Há a hora certa para a edificação pessoal ou da Igreja (1 Co 14.2,4,5,27,28). As línguas sem interpretação são de caráter pessoal e devocional. Elas são emitidas quando “o meu Espírito ora” (1 Co 14.14)
- A necessidade das línguas: O falar em línguas estranhas no culto não supera a pregação e o ensino. Não se deve atrapalhar uma mensagem, nem mesmo profetizar. A oração em línguas, quando individual, é necessária e deve ser cultivada, porque “em espírito fala mistérios” (1 Co 14.2).
- O valor das línguas (1 Co 14.14,15): Elas transcendem os valores humanos, porque não são comuns ou compreensíveis, mas desconhecidas dos homens. Elas não dependem de intelecto, razão ou memória. “O falar em mistérios” desafia a curiosidade humana, pois é produzida no homem interior e independe de sentimentos ou vontade daquele que fala.
- O procedimento dos que falam línguas estranhas (1 Co 14.26): Nos momentos de oração e adoração, é livre a oportunidade para se falar em línguas, individualmente. Porém, quando a igreja ouve a Palavra, esta atitude é inconveniente, pois Deus não é de confusão, e gosta que tudo se faça com decência e ordem (1 Co 14.28).
Fonte: https://groups.google.com/forum/#!topic/igreja-virtual-do-povo-de-deus/haunEa1G7RY
3- Devemos orar para interpretar as línguas
A interpretação na Vida de Oração Particular - I Co. 14:13-15.27,28,40.
Segundo o vs. 13, os que falam em outras línguas são exortados a orar, pedindo o dom de interpretação. A razão porque Paulo nos manda buscar esse dom não é necessariamente a fim de interpretarmos em público mas, sim, a fim de interpretarmos as nossas orações particulares, se Deus assim quiser. Saber aquilo que oramos nos edificaria espiritualmente em grande medida – e se Deus nos quisesse usar publicamente para interpretar mensagens em línguas, essa seria uma benção adicional. A maneira de eu começar a interpretar línguas, originalmente, foi na minha vida particular de oração.
É lógico que Deus sabe aquilo que oramos em línguas, porque estamos falando com Ele, mas às vezes Ele quer que NÓS saibamos também. Não é necessário que TUDO quanto pronunciamos em outras línguas na oração particular seja esclarecido ao nosso entendimento, pois Paulo disse: “Pois se eu orar em línguas, o meu espírito ora, de verdade, mas o meu entendimento fica sem fruto”. (I Co. 14:14). Além disso, não estamos falando conosco mesmos, estamos falando com Deus; aquilo que estamos orando fica claro pra Ele, e isso é suficiente. “Pois o que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus. Com efeito, ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”. (I Co. 14:2). Vemos, portanto, que há um aspecto íntimo desse dom da interpretação que pode ser muito importante para nós pessoalmente. E também há um aspecto público desse dom. Mas nem todos nós seremos usados publicamente; é somente como o Senhor quiser!!!
Segundo o vs. 13, os que falam em outras línguas são exortados a orar, pedindo o dom de interpretação. A razão porque Paulo nos manda buscar esse dom não é necessariamente a fim de interpretarmos em público mas, sim, a fim de interpretarmos as nossas orações particulares, se Deus assim quiser. Saber aquilo que oramos nos edificaria espiritualmente em grande medida – e se Deus nos quisesse usar publicamente para interpretar mensagens em línguas, essa seria uma benção adicional. A maneira de eu começar a interpretar línguas, originalmente, foi na minha vida particular de oração.
É lógico que Deus sabe aquilo que oramos em línguas, porque estamos falando com Ele, mas às vezes Ele quer que NÓS saibamos também. Não é necessário que TUDO quanto pronunciamos em outras línguas na oração particular seja esclarecido ao nosso entendimento, pois Paulo disse: “Pois se eu orar em línguas, o meu espírito ora, de verdade, mas o meu entendimento fica sem fruto”. (I Co. 14:14). Além disso, não estamos falando conosco mesmos, estamos falando com Deus; aquilo que estamos orando fica claro pra Ele, e isso é suficiente. “Pois o que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus. Com efeito, ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”. (I Co. 14:2). Vemos, portanto, que há um aspecto íntimo desse dom da interpretação que pode ser muito importante para nós pessoalmente. E também há um aspecto público desse dom. Mas nem todos nós seremos usados publicamente; é somente como o Senhor quiser!!!
Interpretação no Ministério Público.
No vs. 27 desse mesmo capítulo 14, Paulo disse: “Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. Somente três pessoas devem ministrar em línguas em público em qualquer culto específico.Algumas pessoas perguntam se isso se refere a três mensagens.
No vs. 27 desse mesmo capítulo 14, Paulo disse: “Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete”. Somente três pessoas devem ministrar em línguas em público em qualquer culto específico.Algumas pessoas perguntam se isso se refere a três mensagens.
Na realidade, não achamos a expressão “mensagens em línguas” em nenhum lugar na Bíblia. Trata-se apenas e uma frase que foi pensada como tentativa de explicar o caso. Um termo melhor seria: “expressão vocal em línguas”.
Esse versículo, no entanto, está falando em pessoas, é não em mensagens nem expressões vocais. Paulo não disse quanto as pessoas deviam falar ou não falar em línguas.
Ele simplesmente disse que dois ou três devem ter licença de falar, e cada um por sua vez. Isso subentende que não deviam falar todos de uma vez. Penso que um individuo pode falar mais de uma vez. Note que Paulo disse: - “E haja quem interprete...”. Nada existe nas Escrituras para proibir a idéia de que uma pessoa pode falar em línguas e ainda interpretar suas próprias palavras.
Quem faz uma expressão vocal pública em línguas pode interpretar aquela expressão vocal, embora possa haver mais do que uma pessoa presente que tenha capacidade de interpretá-la. Paulo está nos admoestando para que não tenhamos interpretações competitivas. Não há, portanto, nada contrário à Bíblia se alguém dá uma expressão vocal em línguas e ele mesmo a interprete, portanto que haja um único interprete.
Fonte;http://www.ifamilia.com.br/index/index.php/index.php?option=com_content&view=article&id=180:dom-de-interpretacao-de-linguas&catid=68:espirito-santo&Itemid=61
Conclusão
Paulo dedica a totalidade do capítulo 14 de 1º Coríntios aos dons da profecia, das línguas e da interpretação das línguas. Depois, passa a declarar: “Deus não é de confusão...” (v.33). Paulo quer dizer que no uso – ou abuso – da profecia, da variedades de línguas e da interpretação de línguas, às vezes há confusão. Há cultos que as pessoas saem confusas, porque os dons estão fora das regras bíblicas. Isso não significa que o diabo estava operando naqueles cultos, mas simplesmente que as pessoas podem confundir as coisas. Se aprendermos a permanecer no Espírito, andar segundo a Palavra de Deus e seguir a admoestação de Paulo que diz: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (v.40), não teremos confusão em nossos cultos.
Uma consideração final que quero ressaltar no tocante as variedades de línguas e a interpretação acha-se em I Co. 14:26. “Seja tudo feito para EDIFICAÇÃO...”. Quando algo é feito no Espírito – e essa é uma das maneiras de julgar se realmente é no Espírito – será edificante, inspirador e será uma benção. Concluindo, quero indicar que todos os nove dons espirituais operam pela fé. Não operam pelo dom da fé; operam pela fé comum ou geral. Lembre-se , também que a Bíblia diz que Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê (Mc. 9:23).
Fonte;http://www.ifamilia.com.br/index/index.php/index.php?option=com_content&view=article&id=180:dom-de-interpretacao-de-linguas&catid=68:espirito-santo&Itemid=61
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD
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