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“Introdução. Apesar
de sua truculência e soberba, O Anticristo não conseguirá emudecer a voz do
Evangelho nem calar a voz dos mártires. Durante a Grande Tribulação, Deus
levantará muitas vozes eloquentes e poderosas que não temerão proclamar-lhe a
Palavra. É o que nos mostra claramente o Apocalipse. O que disso concluímos? A
Bíblia Sagrada continuará a ser a inspirada, inerrante e soberana Palavra de
Deus. E a sua pregação e ensino não serão interrompidos. Logo, haverá também
salvação de almas após o arrebatamento.
Nesse
tempo, a Igreja de Cristo já não estará na terra. Todavia, Deus continuará no
controle de tudo. Até o próprio Diabo, que dará a impressão de reinar absoluto,
estará sob o seu comando. A voz divina não pode ser calada.”
“Muita gente ainda supõe que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração. Tal crença origina-se de teologias e narrativas extravagantes e antibíblicas. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente (Is 40.8).
1 . A Palavra de Deus é eterna. própria Escritura
testifica de sua perenidade: “A Palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe
1.25). Ora, se a Bíblia viesse a perder a sua inspiração após o arrebatamento,
como ficariam os últimos atos do plano divino? A propósito, será com base nas
Escrituras, que o Israel do milênio será reorganizado. Leia com atenção os
últimos oito capítulos de Ezequiel.”
“2. A Palavra de Deus
é o fundamento do Juízo Final. Além do livro da vida, outros livros serão
abertos no dia do Juízo Final. Conclui-se, pois, que as Escrituras Sagradas lá
estarão; nelas se encontram tanto as promessas quanto os juízos divinos (Ap
20.12). E cada um dos juízos de Deus é para sempre (Sl 119.160).
Posto
que a Bíblia Sagrada não perderá a sua divina inspiração, quem a proclamará
após o arrebatamento da Igreja? O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a
cargo dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil, das duas testemunhas e
do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.”
“3. O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja. Se o Apocalipse mostra que haverá salvação nesse período e que nesse período a Palavra de Deus continuará a ser proclamada, perguntamos: Estará o Espírito Santo na terra durante a Grande Tribulação? Sim! Ele aqui estará. Mas, como conciliar essa assertiva com 2 Tessalonicenses 2.7?
Deixo a resposta com o pastor Donald Stamps, comentarista
da Bíblia de Estudo Pentecostal: “No começo dos sete anos de tribulação, o
Espírito Santo será ‘afastado’. Isso não significa ser Ele tirado do mundo, mas
que cessará sua influência restritiva à iniquidade e ao surgimento do
Anticristo. Todas as restrições contra o pecado serão removidas, e começará a
rebelião inspirada por Satanás. O Espírito
Santo, todavia, agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos
seu pecados, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11;
14.6,7)”.
“Tanto no Império Romano como em nosso dias, muitos são os
torturados e mortos por amor a Cristo. Todavia, os martírios durante o governo
do Anticristo superarão a todas as cifras já registradas. Será o Holocausto dos
holocaustos.
1. A identidade
dos mártires. Chamaremos de mártires aqueles que, na Grande Tribulação,
arrepender-se-ão de seus pecados e se recusarão a adorar a imagem da besta e a
receber o seu código. Eles são mostrados no Apocalipse como “uma multidão, a
qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”
(Ap 7.9).”
“2. A fé sob o
martírio. Por causa de sua postura confessante e testemunhal, serão
degolados pelo governo do Anticristo (Ap 20.4). Eles, porém, não temerão
perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino.”
“Além
dos mártires oriundos de todos os povos e nações, haverá um grupo de 144 mil
judeus, que também estará confessando a Cristo durante o governo do Anticristo.
[1] 1. A identidade dos 144 mil. São israelitas que se converterão a Cristo
logo após o arrebatamento da
igreja (Ap 7.1-8). E precederão a conversão nacional de Israel, que se dará no
final da Grande Tribulação (Zc
12.10). Por isso são tratados por Deus como as suas primícias (Ap 14.3).”
“2. A elevada posição dos 144 mil. Inferimos do texto sagrado, que Deus os tomará para si após os terem assinalado. Isto porque, mais adiante, João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro ( 14.1). Em sua testa, o nome do Pai e do Filho.”
“Se
bastou Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de
Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente?
É o que se dará durante o governo do Anticristo.
[1] 1. A identidade das duas testemunhas.
Quem serão as duas testemunhas do
Apocalipse? Moisés e Elias? A Bíblia não o diz. Por isso, não quero especular
sobre as suas identidades. Aprendi que não preciso ter voz quando a Palavra de
Deus se cala.
São eles as duas oliveiras e os dois
castiçais, que se encontram diante de Deus (Ap 11.4).
Os dois profetas agitarão o reino do
Anticristo, desmascarando-o como emissário de Satanás e proclamando sobre toda
a terra os juízos divinos. O seu ministério durará 1260 dias (Ap 11.1-3). Eles
“têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e
têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com
toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem” (Ap 11.6).”
“2. A morte das duas testemunhas. Terminado o seu ministério de quarenta e dois meses, a besta os matará. E expor-lhes-á os corpos na praça da cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (Ap 11.8). E todos se alegrão com a sua morte.”
“3. A ressurreição das duas testemunhas. Depois de três dias e meio, Deus enviar-lhe-á o espírito de vida, pondo-os de pé à vista de todos. Em seguida, serão levados para o céu. Logo após o seu arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.11-13).”
“Agora,
entra em cena um anjo solitário, que proclama o Evangelho Eterno (Ap 14.6).
Toda a terra o ouve. Sua mensagem é de arrependimento.
[1] 1. O anjo evangelista. Os anjos são criaturas divinas, cuja função é
adorar a Deus e zelar pelos que hão de herdar a vida eterna (Is 6.1-3; Hb
1.14). No Apocalipse, são encarregados de ministrar os juízos divinos.”
“2. O Evangelho Eterno. O que é Evangelho Eterno? É o evangelho que pregamos e, que às vezes, é chamado de Evangelho do reino (Mt 24.14). É o evangelho que vem sendo proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um dia, Abraão ouviu do próprio Deus (Gl 3.8). Será este também o evangelho a ser anunciado por ocasião do governo do Anticristo.”
“3. A mensagem de arrependimento. Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, Deus, em seu inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e impenitente. Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7). Mesmo na pior apostasia da humanidade, Deus insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao arrependimento.”
“Conclusão. Conforme
vimos, a Palavra de Deus será amplamente proclamada durante a Grande
Tribulação. E muitas serão as conversões nesse período. Deus não ficará sem
testemunho
Os
crentes desta geração, porém, porfiaremos por tomar parte no arrebatamento da
Igreja. Se hoje já enfrentamos dificuldades para professar a santíssima fé,
quanto mais naqueles dias. Este é o momento da oportunidade. Por que
desperdiçar um momento como este? Maranta! Ora vem, Senhor Jesus.”
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