sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

EXEMPLOS DE APOSTASIA PELO MUNDO

Torcedor é expulso de partida por ser parecido com Jesus

Inglaterra -  Um torcedor foi expulso da final de uma partida de dardos em Minehead, Somerset, no Reino Unido. Nathan Grindal, de 33 anos, assistia à partida disputada entre o campeão Phil Taylor e Huybrechts Kim, quando uma multidão começou a chamá-lo de Jesus.

Presença de homem parecido com Jesus em partida causou alvoroço entre torcedores | Foto: Reprodução Internet
Os gritos se espalharam rapidamente pela multidão de 4,5 mil pessoas, interrompendo o jogo que acontecia no Butlins. Uma equipe de seis seguranças foi chamada para escoltar o rapaz até o lado de fora do local onde a disputa ocorria. A partida era transmitida pelo canal ITV4.
Grindal, que é operário, foi escoltado até um bar nas proximidades do clube. Lá, um segurança lhe comprou uma cerveja e pediu-lhe que assistisse a final da partida pela televisão. Ele viu o lendário Taylor vencer e, em seguida, acabou sendo convidado a posar para fotos ao lado de fãs.
Imigrante australiano residente no Reino Unido há seis anos, Grindal disse: "Eu não fui para os dardos vestido como Jeus. Eu fui como eu!".
Dave Allen, porta-voz da Corporação Darts Professional, disse que Nathan foi retirado do local para evitar que sua presença se tornasse um incômodo para os jogadores.
"Havia um monte de gente gritando 'Jesus' e, para evitar que o público deixasse de prestar atenção na competição, eu ordenei que os seguranças o levassem para uma outra parte do complexo", disse o porta-voz. As informações são do Orange NewsVeja:

 

Fonte: O DIA


Cristãos podem ser proibidos de usar cruz ou crucifixo no trabalho na Inglaterra 

Em um caso que tem chamado atenção da mídia, duas mulheres britânicas procuraram estabelecer o direito de exibirem sua fé cristã no trabalho. O assunto será decidido pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. É a primeira vez que o Governo da Inglaterra é forçado a esclarecer se apoia ou não o direito dos cristãos usarem seu símbolo de fé no trabalho.
Segundo o jornal The Sunday Telegraph, os ministros que julgarão o caso argumentam que, por não ser um “requisito” da fé cristã, os empregadores podem proibir o uso de cruzes por parte dos trabalhadores e punir os que insistem em fazê-lo.
A posição do governo recebeu acusações revoltadas de figuras proeminentes, incluindo Lord Carey, ex-arcebispo de Canterbury, líder máximo da Igreja da Inglaterra. Ele acusou os ministros e os tribunais de “censurarem” os cristãos e disse que esse era outro exemplo de cristianismo sendo marginalizado no Reino Unido.
A necessidade de o Governo anunciar se os cristãos têm o direito de exibir ou não o símbolo de sua fé surgiu depois da discussão similar sobre o uso de lenços hijab sobre a cabeça das mulheres muçulmanas.
As leis que garantiriam o direito de se usar uma cruz ou crucifixo no trabalho seguem os termos do artigo 9 da Convenção Europeia de Direitos Humanos. Ele afirma: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de, seja sozinho ou juntamente com outros, seja em público ou privado, manifestar sua religião ou crença, sobre adoração, ensinos, práticas e rituais”.
As mulheres cristãs que deram origem ao processo, Nadia Eweida e Shirley Chaplin, alegam que foram discriminadas quando seus empregadores as proibiram de usar o símbolo no local de trabalho. Elas querem que o Tribunal Europeu decida se os patrões violaram o direito delas manifestarem sua fé religiosa.
O Governo deve dar como resposta oficial que o uso da cruz não é uma “exigência da fé” e, portanto, não é contemplado pelo artigo 9.
Os advogados das mulheres alegam que o Governo está sendo exigente demais e que “manifestar” uma religião inclui fazer coisas que não são uma “exigência da fé”, e elas estão, portanto, protegidas pelas leis de direitos humanos. Afirmam ainda que os cristãos recebem menos proteção do que membros de outras religiões que já garantiram seu direito a usar roupas ou símbolos, como o turbante e a pulseira kara dos sikh, ou o hijab muçulmano.
O caso da senhora Eweida data de 2006, quando ela foi suspensa pela empresa aérea British Airways, onde trabalhava, por se recusar a tirar a cruz que carregava no pescoço. Aos 61 anos de idade, ela argumenta que a empresa permitia aos membros de outras religiões usarem livremente seus símbolos religiosos, sem que isso violasse as regras sobre uniforme.
A senhora Chaplin, 56, foi impedida de trabalhar na enfermaria pela Royal Devon and Exeter NHS após se recusar a esconder a cruz usou durante seus 31 anos de enfermagem.
A resposta do governo, elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores, afirma: “O Governo alega que… usar uma cruz ou crucifixo visível não é uma manifestação de sua religião ou crença, na acepção do artigo 9, e… a restrição sobre as rés usarem uma cruz ou crucifixo visível não se trata de uma interferência de seus direitos protegidos pelo artigo 9″.
E acrescenta: “Em nenhum dos casos existe qualquer sugestão de que o uso de uma cruz ou crucifixo visível é uma forma reconhecida de praticar a fé cristã, muito menos pode ser considerado (inclusive pelas próprias) uma exigência da sua fé”.
O Governo inglês atualmente responde a ações movidas por outros dois cristãos que sofreram represálias no trabalho depois que se opuseram publicamente à realização do casamento de homossexuais.
Lillian Ladele, após trabalhar por 17 anos para o Conselho de Islington, norte de Londres, disse que foi forçada a se demitir em 2007, depois de ser disciplinada pelo seu chefe e alegou que fora humilhada por defender suas crenças.
Gary McFarlane, um conselheiro registrado, foi demitido por se recusar a fazer terapia sexual para casais homossexuais.
Grupos cristãos têm dito que a postura do Governo é “inaceitável”.
Lord Carey disse: “A ironia é que quando os governos e tribunais impõe aos cristãos que a cruz é uma questão insignificante, ela se torna um símbolo ainda mais importante de expressão de nossa fé.”
Os juízes em Estrasburgo devem decidir quais dos casos irão progredir até as audiências completas em uma instância superior.
Andrea Williams, diretor do Centro Legal Cristão, protestou: “É inacreditável que um governo conservador permita que… nos últimos meses, os tribunais se recusem a reconhecer o uso de uma cruz, a crença no casamento apenas entre um homem e uma mulher e os domingos como um dia de adoração como expressões centrais da fé cristã. E agora? Será que nossos tribunais vão anular os Dez Mandamentos?”

Traduzido e adaptado de Telegraph

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-podem-ser-proibidos-de-usar-cruz-ou-crucifixo-no-trabalho-na-inglaterra/


14/02/2012 - 10:33 - Atualizado em 14/02/2012 - 10:41

Ministério Público pede que notas de real não tragam a frase “Deus seja louvado”

Processo aberto contra o Banco Central alega que a frase desrespeita o Estado laico 
A coluna Radar Online, assinada por Lauro Jardim na revista Veja, trouxe uma denúncia que deve gerar muita polêmica no Brasil. Embora seja um país laico, ou seja, sem religião oficial, existem várias menções religiosas nas atitudes do governo e vários feriados religiosos nacionais.
Recentemente, o procurador substituto do Ministério Público Federal em São Paulo, Pedro Antonio de Oliveira, quer que a frase “Deus seja louvado” seja retirada das cédulas de Real.
Em dezembro do ano passado, o procurador fez uma representação devido a uma suposta “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”. Em outras palavras, ele pede que o Banco Central não imprima mais “Deus seja louvado” nas cédulas de dinheiro.
Para o procurador, essa frase desrespeita o Estado laico e, portanto, não deveria estar nas cédulas.
O Banco Central já iniciou um procedimento interno para tratar do caso. Em sua resposta ao procurador, divulgada na semana passada, o banco lembra que, a exemplo da moeda, até a Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
Também argumenta que “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”.
O Banco Central acredita que a ação do procurador “padece de vício de origem”, pois é atribuição do Conselho Monetário Nacional determinar como serão as cédulas e as moedas do país.
Não é a primeira vez que o assunto é tratado. Vários artigos já foram publicados em relação a isso. Porém, é a primeira vez que existe uma ação clara de um órgão federal.
O jornalista Túlio Vianna, assina um artigo na revista Fórum que exemplifica bem qual a posição dos sem religião:
“A liberdade constitucional de crença é também uma liberdade de descrença, e ateus e agnósticos também são cidadãos brasileiros que devem ter seus direitos constitucionais respeitados.
O mesmo se diga em relação aos politeístas, que acreditam em vários deuses e não aceitam a ideia de um deus onipotente, onisciente e onipresente.
Um bom exemplo do uso do nome de Deus com violação do princípio da laicidade é a expressão “Deus seja louvado” no dinheiro brasileiro.
Como não incomoda à maioria da população, acaba sendo negligenciada em detrimento dos direitos constitucionais dos ateus, agnósticos e politeístas, que ainda não são bem representados no Brasil.
Já se vê, porém, algumas destas expressões riscadas à caneta nas notas brasileiras, o que é uma clara manifestação de descontentamento com o desrespeito à descrença alheia”.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/ministerio-publico-pede-que-notas-de-real-nao-tragam-a-frase-deus-seja-louvado/

TJ-RS determina retirada de símbolos religiosos dos prédios da Justiça gaúcha

Samir Oliveira
Atualizado às 18h46
Uma decisão unânime do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou nesta terça-feira (6) a retirada dos símbolos religiosos das dependências da Justiça gaúcha. Foi a etapa final de um processo que havia começado no dia 7 de novembro de 2011, quando diversas organizações ligadas à defesa dos direitos dos homosexuais e das mulheres protocolaram no TJ o pedido de retirada dos crucifixos de suas repartições.
A primeira manifestação sobre o tema veio somente no dia 27 de janeiro deste ano, quando o então presidente do TJ-RS, desembargador Leo Lima, acatou o parecer do juiz-assessor Antonio Vinícius Amaro da Silveira, que utilizou o preâmbulo da Constituição Federal de 1988 para justificar a presença dos símbolos, sendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que esse trecho da Carta Magna não possui força normativa.
No preâmbulo, está escrito que a Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”. O juiz-assessor também argumentou que a permanência dos crucifixos “se justifica em raízes predominantemente cristãs, que amoldaram a cultura deste país”.
Os autores da ação recorreram da decisão, que parou nas mãos do segundo vice-presidente do TJ-RS, desembargador Cláudio Baldino Maciel, que decidiu submeter o tema ao Conselho da Magistratura, entidade formada pela cúpula administrativa do Judiciário gaúcho. Maciel leu seu voto na sessão de hoje do conselho, que acompanhou integralmente a decisão de retirar os símbolos religiosos das dependências da Justiça no Estado.
Acompanharam a posição os desembargadores Marcelo Bandeira Pereira (presidente do TJ-RS), André Luiz Planella Villarinho, Liselena Schifino Robes Ribeiro e Guinther Spode. O tribunal irá esperar a decisão transitar em julgado para determinar a remoção dos símbolos religiosos na sede estadual do TJ e nas comarcas no interior do Rio Grande do Sul.
“É uma decisão histórica”, comemora Liga Brasileira de Lésbicas
A decisão do TJ-RS de retirar os símbolos religiosos das dependências da Justiça gaúcha foi provocada por uma ação de seis organizações ligadas à defesa dos direitos dos homossexuais e das mulheres: a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), o grupo Nuances, a ONG Somos, a ONG Themis, a Rede Feminista de Saúde e a Marcha Mundial de Mulheres. Junto com o pedido no TJ-RS, essas organizações também requisitaram a retirada de símbolos religiosos da Câmara Municipal de Porto Alegre, do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa.
Ana Naiara Malavolta, integrante da LBL no Rio Grande do Sul, avalia que a decisão do TJ-RS é “histórica” e irá reforçar os pedidos já feitos nos outros órgãos públicos. “É uma decisão histórica para a tratativa deste tema em nível nacional. Será positiva, inclusive, para avançarmos na cobrança nos outros espaços do Estado”, anima-se.
Crucifixo no topo do plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Ela acredita que o fortalecimento da laicidade do Estado é “fundamental para a continuidade da democracia no país”. E aponta que o maior desafio será pautar o assunto em nível nacional. “Há partidos políticos organizados em torno de religiões. No Congresso Nacional, que deveria ser o local de discussão mais profícuo, é onde temos menos espaço. As bancadas religiosas se organizam de forma muito articulada para que esse e outros debates não avancem”, critica.
A integrante da Liga Brasileira de Lésbicas destaca que o principal objetivo das ações protocoladas nos órgãos públicos é gerar a discussão sobre a presença dos símbolos religiosos nos espaços estatais e, portanto, a própria influência da religião no Estado brasileiro. “Por trás de um simples símbolo, há toda uma ideologia que trava um embate muito desleal com diversos segmentos, como o dos homossexuais. Até que ponto a moral religiosa deve influenciar de forma direta o Estado brasileiro em sua tomada de decisões?”, questiona. Malavolta cita como exemplo da influência religiosa no Estado a escolha, pela presidente Dilma Rousseff (PT), do senador e bispo evangélico da Igreja Universal, Marcelo Crivella (PRB-RJ), para ocupar o ministério da Pesca.
Na Câmara Municipal de Porto Alegre, o pedido de retirada dos símbolos religiosos está com a assessoria jurídica desde do dia 5 de novembro do ano passado. Na Assembleia Legislativa, a solicitação foi repassada pelo ex-presidente Adão Villaverde (PT) a todas as bancadas e o assunto não foi mais debatido. No governo gaúcho, o pedido aguarda um parecer da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos.
“Decisão será um farol que iluminará outras país afora”, comenta juiz
O juiz e doutor em Antropologia, Roberto Loréa, que sempre defendeu a retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, acredita que a decisão do TJ-RS irá nortear posições em outros estados do Brasil. Apesar de ser uma decisão administrativa do Conselho da Magistratura do TJ-RS, Loréa entende que o voto do desembargador Cláudio Baldino Maciel servirá de fundamentação em outros casos semelhantes.
“A decisão do Conselho da Magistratura servirá como um farol que iluminará outras decisões país a afora. Os argumentos e a força do voto têm a capacidade de inspirar e subsidiar outras decisões da mesma qualidade”, opina.
Loréa já havia proposto, no Congresso Estadual da Magistratura, em 2005, que os símbolos religiosos fossem retirados das instâncias da Justiça gaúcha, mas acabou perdendo por apenas um voto. Ele entende que é preciso “encerrar a falsa ideia de que a retirada do símbolo de uma religião é uma ofensa” e argumenta que isso representa, na verdade, a possibilidade que de “as demais crenças não sejam discriminadas pelo Estado”.
O juiz considera que o efeito simbólico da decisão do TJ-RS “sinaliza que estamos num novo tempo” e aponta para a necessidade de o assunto ser debatido em outras instâncias do Estado, como nas escolas públicas, por exemplo, onde é comum a presença de símbolos católicos. “Imagina o filho de um pai de santo chegar numa escola pública e ver um crucifixo na parede. É uma violência simbólica enorme contra uma criança indefesa”, compara.
”O espaço público não pode ser marcado, como se pertencesse a uma religião”, aponta pesquisador
Doutor em Educação e professor da Ufrgs, Fernando Seffner é especialista em estudos que relacionam religião, sexualidade e políticas públicas. Para o pesquisador, a decisão do TJ-RS ajuda a “desnaturalizar” a presença dos símbolos religiosos nos espaços públicos.
“Determinadas questões culturais ficam naturalizadas. Na medida em que cada vez mais as pessoas acreditam ser natural a presença de cruzes em tribunais, deixam de perceber os efeitos que isso acarreta”, avalia, acrescentando que “o Brasil é um país cada vez mais diverso do ponto de vista religioso e muitos indivíduos que acorrem aos tribunais não têm identificação com a cruz cristã”.
Seffner ressalta que “o espaço público não pode ser marcado, como se pertencesse a uma religião” e acredita que postura do TJ-RS fará com que as pessoas se sintam mais à vontade no tribunal. “As pessoas precisam ser livres para portar os símbolos religiosos que acharem convenientes. Mas as paredes e os documentos dos espaços públicos não podem optar por uma religião”, defende.
Presidente da associação de ateus projeta “onda de laicidade” no país
Daniel Sottomaior diz que Justiça gaúcha não reproduziu argumentos pobres | Foto: Arquivo Pessoal
O presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), Daniel Sottomaior, avalia que decisão do TJ-RS sinaliza um descontentamento cada vez maior da sociedade brasileira com as violações diárias contra o Estado laico previsto pela Constituição Federal de 1988. “Acredito que isso aponte para um novo norte. A sociedade começa a se assustar com a falta de laicidade do Estado. Espero que essa onda de violações da laicidade, que ocorre principalmente durante as eleições, seja sobreposta por uma onda de laicidade no Brasil”, defende.
Sottomaior comenta, ainda, que a postura do TJ-RS representa uma mudança dentro do próprio Judiciário, que costuma utilizar argumentos pouco jurídicos ao apreciar temas relativos à laicidade do Estado. “Vemos outras decisões que levam em contra o preâmbulo da Constituição ou as tradições do país. São argumentos muito pobres”, critica.
Confira abaixo trechos do voto do desembargador Cláudio Baldino Maciel
“Embora sejam ouvidas algumas vozes apontando para a irrelevância do tema ora tratado quando cotejado com as graves questões enfrentadas pelo Poder Judiciário brasileiro, não hesito em afirmar, em primeiro lugar, que o tema deste expediente é muito relevante, especialmente porque diz respeito a matéria regida pela Constituição Federal e porque se trata de refletir a respeito da relação entre Estado e Igreja em um país republicano, democrático e laico.”
“(…) hoje é fácil constatar a existência de uma política de concessão de rádios e televisões que, além de criar outros graves problemas (…), proporcionou a criação e a manutenção de uma bancada evangélica no Congresso Nacional, hoje com número e força suficiente para barrar a tramitação de qualquer projeto de lei que contrarie elementos de sua doutrina religiosa.”
“Ora, a laicidade deve ser vista, portanto, não como um princípio que se oponha à liberdade religiosa. Ao contrário, a laicidade é a garantia, pelo Estado, da liberdade religiosa de todos os cidadãos, sem preferência por uma ou outra corrente de fé. Trata-se da garantia da liberdade religiosa de todos, inclusive dos não crentes, o que responde ao caro e democrático princípio constitucional da isonomia, que deve inspirar e dirigir todos os atos estatais (…).”
“(…) não se trata de julgar forma de decoração ou preferência estética em ambientes de prédios do Poder Judiciário, senão de dispor sobre a importante forma de relação entre Estado e Religião num país constituído como república democrática e laica.”
“Nada impede que um magistrado, no interior de seu gabinete de trabalho, faça afixar na parede um símbolo religioso ou uma fotografia de Che Guevara.(…) no entanto, à luz da Constituição, na sala de sessões de um tribunal, na sala de audiências de um foro, nos corredores de um prédio do Judiciário mostra-se ainda mais indevida a presença de um crucifixo (ou uma estrela de Davi do judaísmo, ou a Lua Crescente e Estrela do Islamismo).”
“Ora, o Estado não tem religião. É laico. Assim sendo, independentemente do credo ou da crença pessoal do administrador, o espaço das salas de sessões ou audiências, corredores e saguões de prédios do Poder Judiciário não podem ostentar quaisquer símbolos religiosos, já que qualquer um deles representa nada mais do que a crença de uma parcela da sociedade (…).”
“Causaria a mesma repulsa à idéia de laicidade estatal, por exemplo, a ostentação, em um altar de Igreja católica, do brasão do Estado do Rio Grande do Sul.”
“O cidadão judeu, o muçulmano, o ateu, ou seja, o não cristão, é tão brasileiro e detentor de direitos quanto os cristãos. Tem ele o mesmo direito constitucionalmente assegurado de não se sentir discriminado pela ostentação, em local estatal e por determinação do administrador público, de expressivo símbolo de uma outra religião, ainda que majoritária, que não é a sua.”
Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/2012/03/tj-rs-determina-retirada-de-simbolos-religiosos-dos-predios-da-justica-gaucha/

Psicóloga Marisa Lobo tem 15 dias para negar sua Fé em Jesus, dados pelo Conselho Federal Homofascísta de Psicologia. Leiam seu depoimento Impressionante. Parece, ao ler, que estamos na China, Cuba ou Coreia do Norte mas, é nosso querido Brasil.
 

Conselho de psicologia inicia um processo de cassação de Marisa Lobo perseguição religiosa

Conselho de psicologia da um prazo de 15 dias para que Marisa Lobo tire das redes sociais toda mídia que a vincule a sua fé Cristã estando ameaçada de cassação..

No último dia 09 de fevereiro às 11 horas da manhã a psicóloga Marisa Lobo, recebeu uma convocação para se apresentar ao conselho regional de psicologia, motivo seriam várias denúncias recebidas pelas redes sociais sobre seu exercício profissional.

Ao chegar ao conselho, Marisa Lobo, tirou uma foto lendo a bíblia, dizendo estar lendo seu manual de ética enquanto aguardava. (foto postada nas redes sociais, que já virou motivo de perseguição).

Ao entrar no conselho foi recebida por duas fiscais, que a colocaram a par das denúncias, todas feitas por ativistas gays, usuários de maconhas e ateu, que estavam se sentindo incomodados com a postura da mesma em se declarar psicóloga e cristã, por assumir em suas redes sociais que é Cristã, e pelos seus questionamentos de conteúdo do kit gay.

As fiscais leram todo código de ética, reforçando que ela é muito conhecida e que sua posição fere o conselho de psicologia e estão induzindo pessoas a posições contrárias ao homossexualismo e a convicções religiosas.

Relata Marisa Lobo


"Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé. Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma
pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé."


"Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tinho minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão."

Frase que foram ditas pelas fiscais que me indignaram


  • "Você não tem o direito, não pode se disser Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética."
  • "Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga,"
  • "Você não pode se disser psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia."
  • "Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs."
  • "você não tem direito de dizer em público que ama gay, mas quer ter um filho hetero."
"Me questionaram que eu disse, em uma palestra que não acredito em cura da dependência química sem Deus."

"Quando mandei que me dessem um exemplo de cura da dependência química só pela ajuda psicológica, ficaram em silêncio, eu disse que conheço centenas de casos, falei das estatísticas das comunidades e serviços que trabalham a fé, e dos meus 15 anos de trabalho na área vendo os milagres da transformação, apenas por dar essa oportunidade as mães e usuários de saberem que existe um Deus que pode tirá-los desse lixo que a psicologia não tem conseguido. Claro que a situação ficou mais crítica."

"Entendi que, a pessoa pode morrer, na sua frente, mas você como psicólogo não pode em nenhum momento, falar de Deus para pessoa."

"Contei o exemplo de uma mulher que entrou em meu consultório e me disse:"

"Dê-me uma razão para viver, ou vou sair daqui e vou desistir da minha vida!!!"

"Eu dei, Deus, ela está viva e bem até hoje."

"E perguntei o que deveria ter feito, já que ela tratava com psicólogos psiquiatras, tinha luto patológico, era depressiva suicida e não tinha vontade de viver, deveria deixá-la morrer então? A dar a ela a chance de acreditar que existe Deus, eternidade. Não souberam responder, enrolaram, e mudaram de assunto."

"Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência."

"Deixei claro que não uso a religião para tratar meus pacientes, não tenho nenhuma reclamação em 15 anos no conselho, eles sabem disso. Então não estava entendendo, porque tanto código de ética. Se com meus pacientes nunca cometi um erro."

"Sou uma cidadã livre, a constituição me dá esse direito de professar minha fé, fora do meu consultório, elas sempre debatiam dizendo" "como psicóloga não."

"Quando disse que então seria cassada, pois não negaria minha Fé, uma delas que disse:"

"Você não precisa ser cassada pode abandonar a psicologia"

"Disse que não abandonaria minha profissão, que não estou sozinha, que paguei caro pela minha formação, gastei anos da minha vida, e que não vou abandonar minha profissão, e que pago caro o conselho também elas me responderam:" "então deixe de falar de seu Deus de sua fé."

"Eu enfrentei e disse vamos para o enfrentamento e cassação."

Veja cópia nos links abaixo:





"Conforme texto abaixo tenho 15 dias tirar das redes sociais tudo que me ligue a religião, VEJA A MINHA RESPOSTA ABAIXO.NÃO NEGO MINHA FÉ."


Veja cópia no link abaixo:




Fonte: http://resistenciacristaj.blogspot.com/2012/02/psicologa-marisa-lobo-tem-15-dias-dados.html

 

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