sexta-feira, 26 de setembro de 2014

LIÇÃO 13 – CÉU E INFERNO




Texto Bíblico: Apocalipse 20.10,11, 15; 22.1-5


Ao Mestre
Amado (a) estamos vivendo dias de terrível indiferença espiritual. Dias de Laodicéia, onde o Senhor Jesus está sendo deixado fora dos corações, bate, porém, não lhe abrem os corações.

Dias em que como predito pelo apostolo Paulo em 2 Timóteo 4:3:
“Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores {ou instruidores} conforme as suas próprias concupiscências”

Dias em que o Evangelho está sendo dia à dia deturpado, por supostos pregadores, ou, seria mais propicio dizer, mercenários?

Mais do que nuca, precisamos anunciar a Palavra de Deus como ela é. Fazer discípulos, conduzindo-os à uma entrega genuína à Cristo, e que prossigam gerando frutos para o reino de Deus, e isso somente se dará se nós, eu e você, professores de EBD, ensinarmos nosso alunos o valor do Evangelho de Cristo, a satisfação de ser servo fiel.

Lembrando aos prezados (as) que a Palavra de Deus é a única ferramenta usada pelo Espírito Santo, para moldar-nos segundo o caráter de Cristo, atenha-se às Escrituras. Use-as em suas aulas, ame-a pratique-a.

Somente assim conseguiremos o objetivo de fazer discípulos, se não somente ensinarmos, mas vivermos o que ensinamos, através de um testemunho vivo de fé, obediência e serviço à Deus, é que alcançaremos nossos alunos, e não apenas com palavras vazias, ditas conforme as circunstâncias. Mas com uma vida cotidiana vivida na virtude do Espírito Santo.

“Levanta-te, pois esta coisa é de tua incumbência, (...) sê forte e age.” (Esdras 10.4 – ARA).

Levantemos-nos diante de Deus, coloque-nos inteiramente em sua presença, assumindo compromisso de uma vida de fidelidade e santidade. E assim poderemos com propriedade ministrar uma aula com tão rico conteúdo:
“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.”(Ml 3.18 – ARC)

Deus nos aperfeiçoe dia à dia, capacitando-nos para tão sublime missão.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se de que o espírito do ser humano é eterno e, portanto passará a eternidade ou no céu ou no inferno, dependendo da escolha que fizer.

Exercitando a Memória
“Deus dará a vida eterna às pessoas que procuram fazer o bem e buscam a gloria, a honra e a vida imortal. Mas fará cair a sua ira e o seu castigo sobre os egoístas e sobre os que rejeitam o que é justo a fim de seguirem o que é mau”. (Rm 2.7,8 - ARC)

Paulo fala que aqueles que esperam pela vida eterna, não se atem a nada que os possa separar de Deus, não se deixa corromper com as coisas desta vida, mas com perseverança procurar honrar a Deus e glorificar o Seu Nome.


Crescendo no Conhecimento
Depois do Milênio (Ap 20.1-6), vem a ressurreição dos injustos e o julgamento final.

O critério desse julgamento será: “segundo as obras que cada um tiver feito” (v. 13). Isso significa que cada pena corresponderá à culpa de cada pecador (Lc 12.47,48; Rm 6.6 ss.).

Vivamos, pois, conscientes dessa realidade: Um dia todos prestaremos contas de tudo quanto houvermos feito, os salvos – no Tribunal de Cristo; os ímpios – no Juízo Final.


Deus como o Justo Juiz
A santidade e a justiça de Deus exigem a existência de um juízo final. Se não existisse um juízo final, onde estaria a Justiça Divina?A graça de Deus não anula a Sua própria justiça.

Neste mundo, muitas vezes, vemos um Herodes no trono e um João Batista na prisão, um Nero julgando e um Paulo sendo degolado. Neste mundo, muitas vezes, o culpado está togado, empoleirado no poder, julgando e condenando inocentes. Neste mundo, muitas vezes, a verdade é aviltada e a mentira é elevada ao trono. Neste mundo, muitas vezes, homens perversos planejam e executam seus crimes execrandos e escapam das mãos da lei ou são pelos representantes dela protegidos. Outros, subornam tribunais, corrompem juízes que vendem suas consciências. Há aqueles que conseguem se esconder dos tribunais da terra, e mesmo sendo vis, são aplaudidos como beneméritos da sociedade. Neste mundo, muitas vezes, aqueles que zombam de Deus, escarnecem da verdade, pisam a justiça, corrompem os escrúpulos, torcem a lei e esmagam os indefesos, prosperam e aqueles que andam na retidão são afligidos e injustiçados.

O Juízo Final será o momento em que Deus vai cumprir a sua justiça.
Todos vão comparecer perante o tribunal de Cristo para dar conta de suas obras. Jesus Cristo será o supremo juiz. Seu trono é trono de justiça. Naquele tremendo dia do juízo, as máscaras cairão. Os crimes hediondos, escondidos sob o manto dos séculos, virá à tona. Aqueles que viveram na devassidão e foram assim mesmo aplaudidos pelo mundo, verão naquele dia que o pecado é um engodo e que o seu salário é a morte. Naquele dia ninguém poderá fugir da ira do Cordeiro de Deus. Naquele dia os homens ímpios buscarão a morte, mas ela fugirá deles. Naquele dia, em vão os homens buscarão clemência e socorro.

Para muitos, será um dia de trevas e não de luz, de condenação irrevogável e não de absolvição. Naquele dia o dinheiro dos poderosos não poderá subornar, nem a fama dos potentados deste mundo granjear o favor do juiz.

Jesus não faz acepção de pessoas. Tudo o que o homem falou, fez, deixou de fazer e pensou virá à tona. Nada será esquecido. Nada ficará encoberto. A mentira cobrirá a sua cara de vergonha. E o homem terá de receber sua sentença final.

Aquele é o Supremo Tribunal do Universo. A condenação dos ímpios será final e eterna Os ímpios irão para o castigo eterno e os justos para a vida eterna. Naquele dia quem não tiver seu nome inscrito no livro da vida, ou seja, quem deixou de crer em Cristo como seu Salvador, quem O rejeitou, será lançado no lago do fogo, a saber, a segunda morte.


O Destino Final dos rebeldes
Tragicamente, multidões têm aderido a esse quadro – Rebelados contra Deus, pervertendo-se e rejeitando a sua perfeita e única redenção - em Cristo.
Milhões de adoradores pagãos da natureza, não somente nas sociedades primitivas, mas residindo nas cidades modernas, continuam a oferecer hoje em dia plantas e animais em cerimônias secretas, alguns oferecendo até mesmo sacrifícios humanos, a fim e apaziguar a natureza ou os seus deuses. Todas as religiões do mundo (inclusive as falsas religiões que se autodenominam cristãs) têm se aliado contra o Cristianismo bíblico.

A Bíblia ensina que visto que todos pecaram, isto significa que todos são merecedores do julgamento de Deus no inferno. Por causa do Seu amor, Deus enviou Seu Filho Jesus para nos salvar deste julgamento. Ele morreu na cruz em nosso lugar para pagar a penalidade de nossos pecados. Sendo julgado em nosso lugar, Jesus satisfez a justiça de Deus e fez possível para nós o receber o perdão, isto é, Deus não poderia perdoar sem uma satisfação da Sua justiça.

Deus fez tudo que era necessário para nos resgatar da penalidade de nossos pecados. Nós temos a responsabilidade de responder à livre oferta de perdão de Deus voltando-nos de nossos pecados e confiando em Jesus para nos perdoar e nos dar a vida eterna. A penalidade para os nossos pecados deve ser paga. Aqueles que não aceitam a Jesus e Sua obra sobre a cruz deve pagar, eles mesmos, esta penalidade no inferno por toda eternidade.

O assunto do inferno é deveras muito difícil e aterrorizador. Todavia, ele é um claro ensino da Bíblia e necessita ser entendido; não podemos ignorar os fatos sobre algo que Deus revelou simplesmente porque ele é desconfortável..

O Inferno é Real
Jesus repetidamente advertiu sobre o inferno. Por exemplo, veja Mateus 5.21-22, 27-30; 23.15,33. Negar a existência do inferno é, portanto, rejeitar a autoridade de Jesus. Seria estranhamente inconsistente aceitar Jesus como Senhor, mas rejeitar um aspecto de Seu ensino. Além do mais, isto seria colocar uma gigantesca falha moral no caráter de Cristo, se Ele ensinasse sobre a realidade do inferno quando na verdade ele não fosse um perigo para ninguém. Deve ser entendido, contudo, que Jesus não quer que as pessoas vão para o inferno – Ele veio para que pudéssemos ser resgatados através da fé Nele. O inferno é a conseqüência necessária de não aceitar o convite de Cristo para salvação – se alguém recusar estar com Ele no céu, a única alternativa restante é estar separado Dele no inferno.


O Inferno é um Lugar
O inferno é sempre referido como sendo um lugar. A palavra grega usada para inferno nos Evangelhos é gehenna, uma transliteração da expressão hebraica, “Vale de Hinon”. Neste vale (que estava localizado fora de Jerusalém), sacrifícios humanos foram oferecidos aos falsos deuses em vários pontos na história de Israel (2 Re 16.3; 21.6; 2 Cro 28.3; Jr 32.35). Mais tarde ele se tornou um “depósito de lixo” de Jerusalém, com um fogo que continuamente queimava consumindo seu entulho. Quando Jesus usou gehenna para se referir ao inferno, isto chamou a atenção dos seus ouvintes para este vale, e eles entenderam o terrível sofrimento que os ímpios experimentariam.

O Inferno é um Lugar de Castigo
Na conclusão de uma parábola, Jesus falou do servo fiel como sendo recompensado, mas disse que o infiel como sendo “cortado pelo meio e separado num lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24.51). Ambos os Testamentos falam de “cortar pelo meio” como um castigo severo (Dt 32:41; Hb 11.37). Jesus provavelmente não quis dizer que os perdidos serão literalmente “cortados pelo meio”, mas estava usando a expressão para dizer que eles seriam castigados. Algumas passagens adicionais sobre o terrível castigo do inferno são Hebreus 10.29; 2 Tessalonicenses 1.8,9; Apocalipse 19.20; 20.10. Neste ponto, deveria também ser observado que as imagens de fogo no inferno não devem ser tomadas com um liberalismo grosseiro, mas são descrições de terror e sofrimento do inferno com uma linguagem do presente mundo.

Há dois aspectos do castigo no inferno – a dor de perda e a dor de sentir.
A dor de perda é a ausência de tudo que é bom; mais significativamente é a separação de Deus. Isto não quer dizer que Deus não está no inferno; significa que aqueles no inferno não terão comunhão com Deus e não experimentarão nada de Seu amor, graça ou benção. Em outras palavras, eles serão isolados de qualquer gozo de Sua glória espetacular. Este é o significado da imagem de trevas usada para descrever o destino dos perdidos. Aqueles no inferno experimentarão a ira e a justiça de Deus. A dor de sentir é o sofrimento do tormento no corpo e na alma – a adição de castigo indesejado. Ambos destes aspectos do inferno são transmitidos por Jesus em Mateus 25.41, quando Ele diz aos perdidos “Apartai-vos de mim [a punição de perda], malditos, para o fogo eterno [a punição de sentir – tormento] preparado para o diabo e seus anjos”.
Resumindo, o castigo do perdido é a subtração de benção e a punição de sentir é a adição de tormento físico e espiritual. Nesta seção, investigaremos a punição de sentir.

A ira de Deus é a justa afirmação de Sua santidade contra tudo que é impuro; ela resulta no castigo retributivo. Beber a “taça da ira de Deus” significa que o perdido sofrerá diretamente esta ira no inferno. Exatamente como a ira de Deus será experimentada, eu não sei (Rm 1.18-32 e Judas v.7 talvez dêem alguma visão parcial disto).
O que é visto claramente é que aqueles no inferno serão atormentados por causa da ira de Deus. Uso de João das palavras “ira” e “sem mistura” mostram o terror de se cair nas mãos do Deus vivo.

Castigo envolve terrível dor: Mateus 13.30, 40-43, 49-50; 18.6-9; 24.51.
Em Mateus 13.42 Jesus diz “E lançá-los-ão [os incrédulos] na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes”. Alguns sustentam que a imagem de fogo significa aniquilação do ímpio. Mas Jesus não associa fogo com aniquilação, mas com dor “ranger de dentes”.
Cinco vezes em Mateus, o Senhor Jesus descreve aqueles no inferno como pranteando e rangendo os dentes; as pessoas estão “rangendo os dentes” por causa da terrível dor (veja Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51). Jesus fala do fogo causando dor, não consumação (ver também Mt 13.49-50).

Castigo envolve consciente tormento: Apocalipse 14.10,11; 20.10; Lucas 16.23, 28.Temos visto muitas passagens das Escrituras indicando a terrível dor e tormento do castigo no inferno, que resulta da exposição à ira de Deus. Quase não se precisa dizer que isto tudo será experimentado conscientemente pela pessoa (de outra forma não seria castigo), e isto é confirmado pela famosa parábola de Jesus do homem rico e Lázaro em Lucas 16.19-31. O homem rico, que tinha sido ganancioso e nunca tinha se arrependido de seu pecado, foi para o Hades e experimentou tormento após a morte. Este homem estava ciente e consciente do tormento, a ponto de dizer “Estou atormentado nesta chama”.

Craig Blomberg, um especialista no estudo de parábolas, diz que devemos derivar um ponto a partir de cada personagem principal numa parábola. Tomando os princípios de interpretação de Blomberg, podemos traçar muitos ensinos significativos desta parábola.
  1. Como Lázaro, haverá vida com Deus para o povo de Deus.
  2. O impenitente experimentará julgamento irreversível como o homem rico. Note que Jesus deixa claro que não há segunda chance após a morte, mas em vez disso, haverá um abismo intransponível entre céu e inferno (16.26).
  3. Deus adequadamente Se revela através das Escrituras de forma que ninguém que negligencia esta revelação pode legitimamente protestar contra o seu destino.

Robert Stein, outro erudito em parábolas, ensina “a regra da tensão final”. Isto significa que Jesus guarda a idéia principal da parábola para o final, a fim de deixar a parte mais significativa nas mentes de Seus ouvintes. O ponto final nesta parábola é que a palavra de Deus é necessária e suficiente para salvação – negligenciá-la é cometer “suicídio espiritual”.

A parábola termina com a declaração, “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (16.31).

O interesse principal de Jesus parece ser trazer a atenção à severidade de se ignorar a mensagem da Bíblia.



O Inferno é um Lugar de Separação
Tendo examinado o castigo de sentir no inferno, examinaremos o segundo aspecto do horror do inferno – exclusão de Deus e dos outros.

De Deus: (Ef 2.12; 5.8; Rm 6.23; Mt 7.23; 8.12; 2 Ts 18, 9; Judas v.13)
Em Mateus 7:23 expressa uma das palavras mais chocantes da Bíblia.
Tendo advertido dos falsos profetas que parecem bons exteriormente, mas cujos pecados no final das contas os separará, Jesus se volta para o assunto dos falsos discípulos: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”.

Quão terrível será que estas pessoas esperando ganhar entrada no céu no dia do julgamento, somente descobrirão que elas nunca estiveram realmente em comunhão com Jesus. Isto deveria ser um chamado para seriamente examinarmos a nós mesmos e “ver se estamos na fé” (2 Co 13.5).

Mateus 25.30diz que os perdidos serão“lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”. Ser lançado nas trevas exteriores simboliza ser excluído da gloriosa luz da presença de Deus, ou seja, é uma ausência de todo bem. O ranger de dentes simboliza o extremo sofrimento e remorso.
2 Tessalonicenses 1:7-9diz, "Quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder em chama de fogo, e tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão, como castigo, a perdição eterna, banidos da face do senhor e da glória do seu poder”. Aqueles que não conhecem a Deus serão excluídos de Sua presença para sempre quando Cristo voltar.

Novamente, é importante notar que quando falamos daqueles no inferno como estando “separados” de Deus, isto não significa que Deus não está no inferno. Significa que os perdidos serão separados da comunhão com Ele – eles não experimentarão Sua gloriosa presença e amor, mas antes a Sua ira e desprazer.

Em Mateus 8.11-12 - Jesus novamente declara que os incrédulos “serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”. Isto está em contraste aos muitos que “virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus”. Os perdidos serão lançados nas “trevas exteriores”, indicando isolamento e separação de tudo que é bom. E como mostrado pela exclusão do banquete, os incrédulos serão excluídos dos gozos do céu e da presença de outras pessoas. Mateus 22.13 e versos seguintes descrevem ainda mais o inferno como um lugar de trevas e separação.

O Inferno é um Lugar de Profundo Lamento
Sete vezes é dito que “haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 8.12; 13.42, 50; 22.13; 24.51; 25.30; Lc 13.28). O pranto significa um grito profundo numa dor terrível, que resulta num profundo lamento.

O Inferno tem Graus de Sofrimento
Todos que estão no inferno não recebem o mesmo castigo. Embora todas pessoas estarão igualmente separadas de Deus (que é o castigo de perda), ninguém experimentará o mesmo castigo de sentir. Os graus de castigo são baseados nas obras da pessoa.

De acordo com as obras
Paulo diz em Romanos 2.5 que os incrédulos estão “entesourando ira para si mesmos”.
A palavra usada para ira nesta passagem é a mesma palavra usada quando Jesus encoraja os crentes para “ajuntar tesouros no céu” (Mt 6.20). Assim como algumas pessoas têm mais tesouro “ajuntado no céu” por causa de sua obediência à Deus, assim também algumas pessoas têm mais ira “entesourada” para eles mesmos por causa de sua expressa desobediência e rejeição de Deus. Julgamento de acordo com as obras garante que o castigo “conforme o crime” e que o perdido será castigado em proporção com os seus pecados.

Satanás não Governa no Inferno
Um mal-entendido comum é que Satanás governa no inferno. De acordo com a Bíblia, isto não pode ser verdade porque o próprio Satanás será eterna e terrivelmente atormentado no Lago de Fogo. Ele não será capaz de atormentar ninguém mais lá, muito menos governar, por causa do terrível destino que ele estará experimentando.

O Inferno é Eterno
No julgamento, Jesus dirá para os incrédulos: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eteno preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
Este verso mostra que o inferno não foi originalmente criado para os seres humanos, mas para Satanás e seus demônios. Por causa da rejeição da humanidade de Deus, aqueles que recusam vir a Cristo participarão do destino do diabo.

Apocalipse 20.10elabora ainda mais sobre o destino do diabo: “O Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos”.
Visto que os incrédulos compartilharão o destino do diabo, e o diabo sofrerá o tormento no inferno para sempre, os incrédulos também sofrerão o tormento eterno. Também observe que Jesus disse que o fogo é eterno, o que não poderia ser dito se o inferno fosse somente temporário.

Mateus 25.46é o mais claro testemunho de que as pessoas que estão no inferno sofrerão eternamente: “E irão eles [os ímpios] para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”. Jesus está traçando um paralelo entre os destinos dos ímpios e dos justos. Visto que ambos destinos são ditos ser eternos, “segue-se necessariamente que ambos devem ser tomados ou com um lugar de longa duração mais finito, ou ambos como um lugar sem fim e perpétuo.
As frases ‘castigo eterno’ e ‘vida eterna’ são paralelas e seria um absurdo usá-las numa e mesma sentença para significar: ‘Vida eterna será infinita, enquanto castigo eterno terá um fim’. “Por conseguinte, porque a vida eterna dos santos será sem fim, o castigo eterno também...”

Jesus assevera que no inferno “o fogo não se apaga” (Mc 9.48). Quando o fogo consome seu combustível, ele desaparece. O fogo do inferno nunca desaparecerá porque o seu trabalho nunca é consumado. Portanto, o fogo nunca desaparece porque o ímpio sofre eterno tormento no inferno, não extinção eventual.
A declaração do apóstolo João em Apocalipse 14.9-11 que os ímpios serão atormentados “com fogo e enxofre” refuta a reivindicação aniquilacionista de que o propósito do fogo no julgamento é de dar fim à existência de alguém (O aniquilacionismo ensina que os perdidos serão um dia aniquilados no inferno e cessarão de existir). João é claro aqui que o propósito do enxofre é atormentar, e, não aniquilar.

Judas v.7diz, “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”.
Primeiro, note que o fogo é um castigo. Depois, observe que ele é eterno. Visto que o fogo denota castigo, e ele é eterno, então, o castigo deve ser eterno. Para aqueles que sustentam que o fogo indica que o ímpio será destruído, devemos notar que Judas claramente define o fogo como sendo um castigo para o ímpio, não um agente para extinguir a existência deles. Uma pessoa precisa existir para ser castigada.

O historiador eclesiástico inglês Richard J. Bauckham acrescenta sobre o uso de Judas de Sodoma e Gomorra como um exemplo terreno e temporal do destino daqueles no inferno:
“A idéia é que o lugar das cidades...um cenário de devastação sulfúrica, provê uma evidência já presente da realidade do divino julgamento...De acordo com Philo [um escritor judeu do primeiro século] até estes dias os sinais visíveis do desastre indescritível são observados Síria – ruínas, cinzas, exofre, fumaça e chamas sombrias que continuam a se levantar do chão como se um fogo ainda queimasse lentamente embaixo’...Judas quis dizer que o lugar ainda em chamas é uma imagem de advertência do fogo eterno do inferno”.

Judas v.13 diz “Estes [falsos mestres] são ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o negrume das trevas”. O negrume, denotando completa separação e isolamento, é “reservado para sempre”; assim, ele não terá fim. Esta declaração é muito clara.
Jesus expele os iníquos para “o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). João diz que isto envolve ser atormentado dia e noite para sempre e sempre (Ap 20.10). A Bíblia é clara – o inferno é eterno.


Os Estados Intermediário e Final
A última coisa que deve ser observada é que a Bíblia distingue entre o estado intermediário e o estado final. O estado intermediário é a separação do corpo e da alma de uma pessoa depois da morte, mas antes da ressurreição do seu corpo (a Bíblia ensina que tanto crentes como incrédulos experimentarão uma ressurreição do corpo). Este “estado intermediário” não é o purgatório, mas é a existência ou no céu com Deus (para os crentes) ou no Inferno excluído de Deus (para os incrédulos). O estado final é a existência dos crentes no novo céu na nova terra após a ressurreição, e para os descrentes a existência no Lago de Fogo (Inferno) depois de sua ressurreição.

A principal diferença entre o estado intermediário e o final é que durante o estado intermediário a pessoa não terá ainda o seu corpo ressuscitado, e no estado final todos terão seus corpos ressuscitados. O estado intermediário para os perdidos não é tecnicamente o inferno. O inferno é o Lago de Fogo após o retorno de Cristo e o Último julgamento. Contudo, os aspectos do inferno que previamente discutimos são verdadeiros tanto com relação ao estado intermediário como em relação ao estado final dos perdidos.

Sofrimento consciente (para os incrédulos) e benção (para os crentes) no estado intermediário é ensinado na parábola de Jesus do homem rico e Lázaro em Lucas 16.19-31. 2 Pedro 2.9 também ensina a existência consciente após a morte, mas antes do julgamento final e da ressurreição: “O Senhor sabe livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”.

Robert Peterson resume o assunto quando ele diz que as imagens do inferno “chocam nossas sensibilidades. Elas apresentam um destino envolvendo absoluta ruína e perda (morte e destruição), eterna ira de Deus (castigo), indizível aflição e dor (pranto e ranger de dentes), terrível sofrimento (fogo), e rejeição por Deus e exclusão de Sua bendita presença (trevas e separação)”.

Jesus morreu para nos salvar do inferno e nos trazer para o gozo eterno de Sua glória. Tudo o que precisamos fazer é nos voltar para Ele em arrependimento e fé, e Ele nos dará a vida eterna. Não há questão de maior importância nesta vida do que onde passaremos a eternidade.


Como se dará o Juízo Final
Lançado o diabo no lago de fogo e de enxofre, cessará o tempo histórico e será instalado o grande tribunal, a ser presidido por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o filho do homem que se apresenta ao ancião de dias na visão do profeta Daniel (Dn.7.13).
Instalado o tribunal, ante o grande trono branco, onde estará assentado Aquele que julgará os vivos e os mortos, ou seja, Jesus Cristo, serão chamados os réus, que são todos os homens e mulheres que ainda não tiverem sido julgados até então, ou seja, aqueles que não tomaram parte na primeira ressurreição e os que não foram submetidos ao julgamento das nações antes do início do Milênio (os que ficaram vivos no início do Milênio, sobreviventes da Grande Tribulação).

Neste instante da chamada dos acusados, haverá a ressurreição geral dos mortos, ou seja, a chamada “ressurreição do último dia”, mencionada por Marta quando abordada por Jesus no dia da ressurreição de Lázaro em Betânia e que é a ressurreição que é sempre mencionada nos rituais católicos romanos. Esta ressurreição será uma ressurreição em carne, ou seja, Deus promoverá a reunião da matéria e restabelecerá os corpos daqueles que, durante toda a história da humanidade, viveram sobre a face da Terra. Esta é uma das provas bíblicas de que ressurreição não se confunde com reencarnação, pois se Deus irá retomar toda a matéria de que foram criados os homens que viveram durante toda a história da humanidade dos locais em que eles morreram (Ap.20.13), isto é uma demonstração de que se morre apenas uma vez sobre a face da Terra, ao contrário do que afirmam os reencarnacionistas. Ainda mais, não há notícia de que venha a ser ressuscitado qualquer corpo que venha de outro planeta, a comprovar, também, que a teoria reencarnacionista, que sustenta a vida em outros planetas para justificar o crescimento populacional, não tem qualquer fundamento bíblico.
Esta ressurreição difere da primeira ressurreição, porquanto, nesta, como se vê em Ap.20.6, há uma bem-aventurança, enquanto naquela, o texto sagrado silencia, a indicar que sua ocorrência não traz, a princípio, qualquer benefício. Na primeira ressurreição, os que ressurgem, é verdade, não escapam do julgamento divino, mas escapam da condenação, estão salvos e ressurgem para reinar com Cristo. Os que ressurgem por conta do julgamento final, porém, além de não escapar do julgamento divino, não têm, por força da ressurreição, qualquer garantia de salvação. Por fim, na primeira ressurreição, o Paraíso, onde ficavam os que morriam no Senhor, será esvaziado, pois, depois do arrebatamento da Igreja e da complementação da primeira ressurreição, não haverá mais qualquer alma naquele local; já na outra ressurreição, promover-se-á o esvaziamento do Hades, onde estarão aqueles que não dormiram no Senhor e que estarão, por isso, esperando o julgamento definitivo sem ter a certeza da salvação.

É importante observar que a Bíblia diz que Jesus julgará os vivos e os mortos (2 Tm.4.1; 1 Pe.4.5), pois, além dos mortos de todas as épocas que serão ressuscitados nesta oportunidade, também serão levados a julgamento as pessoas que estiverem vivas e assim se mantiverem por ocasião do término do Milênio, pois não serão todos os homens que se rebelarão contra o Senhor e contra Israel na rebelião final. Estas pessoas não terão morrido e compõem os vivos mencionados nos textos sagrados referidos.
Operada a ressurreição e a eles congregados os que estiverem vivos naquela oportunidade e não tiverem sido ainda julgados, que é a chamada dos acusados, o Juiz passa, então, a julgar um a um os indivíduos. Este julgamento terá, como já vimos, a apresentação das normas e regras aplicáveis a cada caso, a apresentação das provas, ou seja, dos atos cometidos pelo acusado, a oportunidade para a sua manifestação e a sentença final, que não terá recurso, vez que se trata da mais alta autoridade do Universo que está proferindo o julgamento e isto à vista de toda a humanidade e, quando dizemos toda a humanidade, não estaremos usando qualquer força de expressão, pois ali estarão presentes não só os acusados, mas também todo o povo dos santos do Altíssimo (Dn7.27: Igreja, os que tomaram parte na primeira ressurreição e o Israel salvo).
Neste momento, é importante salientar que, ao contrário do que muitos afirmam, este julgamento não terá apenas condenação. Muitos entendem que o juízo do trono branco será apenas para condenação, mas não podemos extrair isto das Escrituras Sagradas. O texto bíblico afirma que, na análise das normas e das provas, isto é, da abertura dos livros, inclusive do livro da vida (Ap.20.12), os mortos são julgados segundo as suas obras, não diz, portanto, que são condenados segundo as suas obras, o que nos permite inferir legitimamente que não haverá sempre condenação, como muitos advogam por aí. A Bíblia diz apenas que aquele que não foi achado no livro da vida será condenado (Ap.20.5), livro da vida este que não é o mesmo livro da vida do Cordeiro que é mencionado em Ap.21.27.
O livro da vida do Cordeiro é o livro onde estão escritos os nomes daqueles que vão ingressar na Nova Jerusalém, ou seja, na cidade santa que descerá aos novos céus e terra no Estado 
É uma espécie de passaporte para a cidade santa. Sendo assim, neste livro estarão tanto o povo dos santos do Altíssimo quanto aqueles que serão absolvidos e declarados salvos no julgamento final. Este livro só será aberto por ocasião do julgamento final e, mesmo não conhecendo seu teor até lá, sabemos que, deste livro, já estão fora, de antemão, todos aqueles que adorarem a besta na Grande Tribulação, porque esta adoração importará numa consciente e deliberada rejeição de Jesus (Ap.13.8 e 17.8).
O livro da vida mencionado em Ap.20.12, porém, é um outro livro, onde estarão apenas aqueles que serão julgados e absolvidos no julgamento final. Do livro da vida não consta o povo dos santos do Altíssimo, porque eles já terão sido julgados e não o serão novamente por ocasião do julgamento final e, o que é relevante, segundo muitos estudiosos, já terão, inclusive, entrado na Nova Jerusalém. Desta maneira, não sendo réus no julgamento final, não há como serem vistos no livro da vida, mas, por estarem ou terem direito de estar na Nova Jerusalém, terão seus nomes inscritos no livro da vida do Cordeiro, o que prova que se trata de dois livros diferentes, que não podem ser confundidos.
Daí temos, a convicção de que, no julgamento final, haverá, sim, pessoas que se salvarão do lago de fogo e de enxofre e que ingressarão na nova Jerusalém. É precisamente aqui se resolvem muitas dúvidas a respeito da salvação de pessoas que não tiveram qualquer oportunidade de ouvir falar de Jesus (como os índios que moravam no Brasil até a época do descobrimento) ou das pessoas que viveram antes de Jesus e não tiveram como aceitá-LO nem de chegar ao conhecimento da promessa messiânica
A Bíblia é clara ao afirmar que estas pessoas serão julgadas segundo as suas obras e estas obras terão de mostrar se, à luz da revelação que tiveram de Deus, foram, ou não, capazes de Lhe obedecer. Caso tenham sido obedientes a Deus, diante da revelação que tiveram de Deus, suas obras o demonstrarão e, assim, seus nomes estarão escritos no livro da vida e, portanto, serão achados dignos de ingressar na nova Jerusalém. Se, porém, não tiverem sido obedientes a Deus conforme a revelação que tiveram, seus nomes não estarão inscritos no livro da vida e, assim, serão condenados e lançados no lago de fogo (Ap.20:15).
É importante ressaltar, aqui, que Deus tem várias formas de revelação, mas que todo e qualquer ser humano terá tido a oportunidade clara de conhecer a Deus e à Sua vontade. Escrevendo aos Romanos, Paulo é bem categórico ao dizer que nenhum homem poderá se desculpar diante de Deus, dizendo não ter podido perceber a revelação do Senhor. A própria natureza, diz o apóstolo, é uma manifestação divina para que os homens fiquem inescusáveis, isto é, sem desculpa (Rm.1.18-20). A combinação das normas a serem utilizadas no julgamento (consciência, responsabilidade, formas de revelação divina) bem como os fatos registrados, ou seja, os atos praticados devidamente registrados, não deixam qualquer margem para que se tenha qualquer injustiça.

Feito o julgamento, proceder-se-á à imediata execução, pois não se estará mais no instante da misericórdia divina ou da Sua longanimidade, manifestada ao longo de toda a história, mas no instante final da execução, da retirada dos obstáculos morais para a instalação dos novos céus e nova terra. Assim, terminado o julgamento, segue-se à imediata execução dos julgados, com o lançamento no lago de fogo de enxofre dos condenados (Ap.20.15).
Além dos condenados, a Bíblia também diz que, no lago de fogo, serão lançados tanto a morte quanto o Hades (Ap.20.14). Aqui temos, evidentemente, uma figura de linguagem, pois nem a morte nem o Hades são pessoas e, portanto, não se equiparam a elas para ser julgadas e sentenciadas. O fato é que, com o julgamento definitivo de todos os seres humanos, a morte física e o Hades, lugar onde ficavam os mortos aguardando o julgamento definitivo (lembremos que, desde o arrebatamento da Igreja e a primeira ressurreição, o Paraíso, onde eram colocados os que dormiam no Senhor, esvaziara-se), perdem completamente a sua razão de ser. Com efeito, os homens já foram definitivamente julgados e ninguém mais nascerá ou morrerá a partir de então, de modo que a morte física deixará de cumprir o seu papel, pois terá findado a dimensão surgida com o pecado do primeiro casal e, de igual modo, o Hades não terá porque existir. Por isso, dizem as Escrituras, eles serão lançados no lago de fogo, ou seja, serão simplesmente eliminados, não mais existirão.
Deus terá, então, cumprido plenamente o Seu plano para o homem neste Universo relativo, pendência alguma terá ficado e, assim, poderá instituir os novos céus e nova terra onde habitam a justiça e trazer, para eles, a cidade já há muito preparada para conviver eternamente com a sua criação: a Jerusalém celestial.

Conclusão
Temos boas novas a anunciar a todo o povo (Mateus 16.15). "E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:"
Todos os que recebem Cristo pela fé nascem de novo pelo Espírito de Deus:“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu”. (João 1.12-13), tornando-se filhos de Deus, segundo Gálatas 3.16: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo”.

Nossa esperança repousa sobre o ÚNICO que pode “... apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. De fato, “fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5.24).

Breve, muito breve, estaremos diante do tribunal de Deus. O tempo de se preparar é agora. Você já está pronto para se encontrar com Deus? Entregue agora a sua vida a Jesus.
Hoje Ele é seu advogado, amanhã Ele será o seu juiz.


Fontes consultadas:
  • Augustine, The City of God, 1001-2 (21.23). Citado em Robert Peterson, Hell on Trial: The Case for Eternal Punishment.
  • Richard J. Bauckham,Jude, 2 Peter, Word Biblical Commentary (Waco, TX: Word, 1983), p. 55. Citado em Peterson.
  •  Robert A. Peterson, Hell on Trial: The Case for Eternal Punishment (Philipsburg, New Jersey: PR Press), p. 195.
  • Comentário Dr. Caramuru Afonso Francisco - Lição 11: O Julgamento Final - 4o  Trimestre de 2004 - A doutrina das últimas coisas.


Colaboração para Portal Escola Dominical  – Profª. Jaciara da Silva 

Fonte: PortalEBD

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