Texto Áureo: II Co 4:8,9 - Leitura Bíblica I Rs 19:2-8
INTRODUÇÃO
- Vamos aproveitar essa lição para estudarmos um pouco a mais sobre
essa doença terrível chamada “Depressão” que já foi considerada como a
doença do século e que não tem poupado nem sequer o homem de Deus
chamado Elias.
I – PERTUBAÇÃO DEPRESSIVA
- O transtorno depressivo maior, também chamado de perturbação depressiva major em
Portugal, é um transtornopsiquiátrico que afeta pessoas de todas as
idades. Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias
(anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de
raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões),
psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações
do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também
hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do
apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução
do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo
funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o
desempenho escolar).
- O transtorno depressivo maior diferencia-se do humor "triste", que
afeta a maioria das pessoas regulamente, por se tratar de uma condição
duradoura (a maior parte do dia, quase todos os dias, pelo menos 2
semanas), de maior intensidade ou mesmo por uma tristeza de qualidade
diferente da tristeza habitual, acompanhada de vários sintomas
específicos e que trazem prejuízo à vida da pessoa. A distimia é um
outro tipo de transtorno depressivo caracterizado por sintomas de menor
intensidade, mas com caráter bastante crônico (a maior parte do dia,
quase todos os dias, pelo menos 2 anos). Ou seja, depressão não é
tristeza. É uma doença que precisa de tratamento. Quanto a distimia,
veremos algo mais posteriormente.
Prevalência
- Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum
momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em
pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do motivo pode ser dada
a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola,
sexualidade, rejeição e principalmente Bullying. A prevalência-ano para
a depressão maior, é de 0,4 a 3,0% em crianças e de 3,3 a 12,4%
em adolescentes.
Estima-se que o risco de desenvolver depressão, ao longo da vida, seja
de 10% para os homens e de 20% para as mulheres. É mais frequente em
países frios.
Causas
- As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que
a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais,
rejeição, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o
surgimento ou agravamento da doença. Sabe-se hoje que a depressão é
associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e
os principais medicamentos antidepressivos tem por função principal
agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
Fatores psicossociais
- As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um
acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda
recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes
perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Também a falta de
amigos, que pode ocorrer devido a vários factores, desde a rejeição, até
à falta de interesses em comum, leva à solidão indesejada e é um factor
de risco que frequentemente leva à depressão, principalmente durante a
adolescência. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente
querido, ou mesmo eventuais mudanças de cidade, podem causar uma
depressão profunda, sendo necessário um longo período de recuperação. A
maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente
deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior
vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma
forte rede social ou familiar também influenciam – positiva ou
negativamente – na recuperação.
- Algumas pessoas podem sofrer com a doença pelo fato de trocar de uma
cidade muito boa, para uma pior e que não oferece nada em troca. É um
grande fator de risco, por exemplo, uma pessoa que tem vários amigos ir
para outra cidade que não tenha ninguém. As pessoas afetadas criam um
bloqueio de aceitação. Desse modo acabam se desanimando das atividades
comuns do dia-a-dia e com o passar do tempo o desânimo aumenta, a pessoa
perde a motivação da vida, e isso gera uma grande tristeza. Esse é um
fator comum que afeta mais os jovens e os adultos. Dentre os fatores
psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à
convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm
fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.
- Para o behaviorismo um dos fatores correlacionados com a depressão é o
desamparo aprendido, que é a diminuição de comportamentos saudáveis
resultante de várias punições que aconteciam não importando o que o
indivíduo fizesse (punições não-contingentes).
- Cerca de 16% da população mundial já teve depressão pelo menos uma
vez na vida. Em alguns países como a Austrália, uma em cada quatro
mulheres e cerca de um em cada oito homens já sofreu de depressão. O
início dos estudos sobre a depressão começou na década de 1920. Foi
reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de
depressão do que os homens, mas em contrapartida essa diferença tem
diminuído durante os últimos anos. Esta diferença desaparece
completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum
de aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países
da Europa. Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a
segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças
cardíacas. Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a
taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média
da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do
mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.
Sintomas
- Os sintomas depressivos podem ser divididos entre: cognitivos, fisiológicos e comportamentais.
Cognitivos
- Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa ou/e irritabilidade;
- Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
- Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
Fisiológicos
- Fadiga ou sensação de perda de energia;
- Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
- Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite);
- Redução do interesse e prazer sexual;
- Agitação motora, inquietude;
- Alterações dos rimos circadianos (dormir fora de hora).
Evidências comportamentais
- Retraimento social (isolamento social);
- Chorar mais e com mais frequência;
- Comportamentos suicidas;
- Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora;
- Tentativa de suicídio.
- Comportamento auto-destrutivo (auto-mutilação).
- Os pacientes costumam aludir ao sentimento de que tudo lhes parece
fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma
irreversível, a capacidade de sentir alegria ou prazer na vida. Tudo
lhes parece vazio e sem graça, o mundo é visto "sem cores", sem matizes
de alegria. Em crianças e adolescentes, sobretudo, o humor pode ser
irritável, ou "rabugento", ao invés de triste. Certos pacientes
mostram-se antes "apáticos" do que tristes, referindo-se muitas vezes ao
"sentimento da falta de sentimentos". Constatam, por exemplo, já não se
emocionarem com a chegada dos netos, ou com o sofrimento de um ente
querido, e assim por diante.
Sintomas psicóticos
Depressão maior
- Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos
sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:
- Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
- Falta de prazer nas atividades diárias
- Perda do apetite e/ou diminuição do peso
- Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
- Sensação de agitação ou languidez intensa
- Fadiga constante
- Sentimento de culpa constante
- Dificuldade de concentração
- Ideias recorrentes de suicídio ou morte
- Começa a se preocupar com os pequenos problemas da vida
- Tem dificuldade para tomar banho, ler um livro e até coisas simples como assistir televisão. Os sintomas da depressão em adolescentes podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, teimosia constante, irritabilidade acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim, alterações nos padrões de sono e de alimentação ou queixas frequentes de não quer ir à aula.
Distimia
- A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários
sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos
intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são
descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das
atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou nodesejo
sexua, mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos
cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido
à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não
apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar
de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais
pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão
maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).
Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito,
sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.
Depressão pós-parto
- Após o parto é comum ocorrer um forte declínio dos hormônios, resultando em um período de anedonia e apatia conhecido como "Baby blues",
que caso persista pode se tornar uma "depressão pós-parto". Essa
persistência ocorre em cerca de 6,8 a 16,5% das mulheres adultas e até
26% das adolescentes. E não afeta só as mães, os pais também esperenciam
o "baby blues" em 25% dos casos. Este tipo de depressão pode deve-se
não só as mudanças hormônais como também à grande ansiedade, desgaste e
frustrações comuns na gravidez, sendo mais pro alterações com o
nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos, mal-estar e dores
que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Quanto
mais estressante for uma gravidez mais provável que resulte em
depressão. Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o
nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a
nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas
alterações podem estar na origem de depressões de causas físicas.
Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia. Se
necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações
aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
II – A DEPRESSÃO NA VIDA DO PROFETA ELIAS
1 - Contrastando o Desânimo
- Que contraste! Em 1 Reis 18, Elias era forte e corajoso. Logo no
próximo capítulo ele entrou em pânico e fugiu para salvar sua vida. O
que acontecia? O que enfraquecia este grande profeta e fazia com que ele
esquecesse seu dever? Era o desencorajamento que fazia Elias cair.
Precisamos tomar cuidado porque o desânimo pode incapacitar nossa vida
espiritual também. O contexto da vitória de Elias no capítulo 18 é
impressionante. A idolatria, especialmente a adoração de Baal, dominava o
país de Israel. O rei e a rainha desta nação, Acabe e Jezabel, eram
totalmente corruptos. Neste ambiente espiritual desanimador, a voz
solitária de Elias soava em oposição. Ele lançou um desafio aos falsos
profetas para disputarem para ver quem era o Deus verdadeiro. A
competição seria simples: seriam preparados sacrifícios no altar e o
deus que respondesse com fogo do céu para queimar o animal seria o
vencedor. Os resultados foram inconfundíveis. Os idólatras clamaram a
Baal desde a manhã até o meio da tarde, mas não houve resposta. Em
contraste, Elias cavou uma valeta em volta do seu sacrifício, molhou o
animal com doze baldes de água até o ponto em que a valeta ficou cheia e
então, calmamente pediu ao Senhor que o consumisse. O fogo de Deus não
somente queimou o boi, mas também as pedras do altar, a água da valeta e
até a terra em volta dele. Esta demonstração dramática convenceu o pov,
e os falsos profetas foram executados. Imediatamente após, Elias partiu
para o palácio em Jezreel, onde Jezabel mandou dizer que planejava
matá-lo no dia seguinte. Desanimado, Elias fugiu. Ele disse ao Senhor
que queria morrer e então fugiu durante quarenta dias e noites. O
desânimo nem sempre é pecaminoso, mas leva ao pecado freqüentemente.
Neste caso, a depressão do profeta levou-o a esquecer seu posto de
serviço, fraquejar em sua fé em Deus e, finalmente, tornar-se egoísta.
Ele se queixou que era o único restante que servia ao Senhor fielmente. A
vida de Elias, então, oferece um modelo útil para estudar o
desencorajamento, o que o causa e como vencê-lo.
2 - Fatores ou Causas
- Ironicamente, um dos principais fatores que produziam o desânimo de
Elias era a grande vitória que ele conseguira no Monte Carmelo contra os
falsos profetas. Vitórias espirituais decisivas são momentos
especialmente vulneráveis; somos mais suscetíveis nesses momentos tanto
ao orgulho como ao desencorajamento. Neste caso, sem dúvida, Elias
previu um reavivamento avassalador. Talvez ele esperasse que Acabe e
Jezabel de algum modo conduzissem a nação inteira ao arrependimento.
Assim, o desafio continuado de Jezabel foi uma decepção. A mesma coisa
pode acontecer conosco. Quando as coisas vão bem, nossas expectativas
são grandes. Então vem o revés, e ficamos desencorajados. Uma segunda
coisa que causou a depressão de Elias foi seu fracasso em conseguir os
resultados desejados. Depois de anos de fidelidade ao Senhor e depois da
matança dos falsos profetas, nada tinha realmente mudado. Ou assim
parecia. É extremamente desanimador trabalhar, trabalhar, trabalhar e
mesmo assim não ver resultado positivo. Isto não é incomum. Noé, um
pregador da justiça (2 Pedro 2:5), procurou salvar somente sua própria
família. Jesus mesmo foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3; João
1:11). Muitos dos mais diligentes servos de Deus têm experimentado a
frustração de ver os pequenos resultados de seu labor. Quando vemos
pouco ou nenhum fruto de nossas atividades no serviço do Senhor,
precisamos ser pacientes (Gálatas 6:9) e confiar em que a colheita virá
(1 Coríntios 15:58). Terceira coisa, Elias estava desanimado porque
aqueles que deveriam estar servindo o Senhor se esqueciam dele. Acabe e
Jezabel deveriam ter sido os guias espirituais daquela nação. A conduta
deles era desmoralizante. Para nós, poem ser os irmãos que nos
desapontam. A oposição do mundo não surpreende, mas quando vemos aqueles
que declaram estar servindo o Senhor voltar suas costas a ele, isto se
torna mais do que podemos suportar. Isto não é um problema novo. Josué e
Calebe ficaram virtualmente sós (Números 14). Num momento crítico em
sua vida, Paulo foi abandonado por todos os irmãos (2 Timóteo 4:16).
Precisamos continuar servindo a Deus, independente da resposta dos
outros (Habacuque 3:17-18).
- Uma quarta causa do desencorajamento de Elias foi a comiseração de si
mesmo. Ele estava sentindo pena de si mesmo. Ele sentia que estava só,
que todos os outros tinham abandonado o Senhor. É difícil ficar
deprimido quando se está fixo na obra do Senhor, mas quando se está
pensando principalmente em si mesmo, o desânimo quase sempre acontece. A
culpa era uma causa final da depressão de Elias. Ele tinha abandonado
sua responsabilidade e agido sem a orientação de Deus. Ele sabia que
estava errado porque estava na defensiva quando o Senhor falou com ele.
Precisava de perdão e necessitava voltar ao seu posto de serviço. A
culpa freqüentemente produz depressão. Algumas vezes, quando estamos
abatidos, não precisamos simplesmente arranjar um modo de sentir melhor,
mas precisamos de arrepender.
3 - A pergunta de Deus
- O Senhor veio a Elias duas vezes e perguntou: "Que fazes aqui,
Elias?" (1 Reis 19:9, 13). Aqui estava um homem bom e justo que tinha
caído. Como Deus lidaria com ele? Deus não ficou aborrecido ou desistiu
dele. Por outro lado, Deus também não o mimou. O Senhor desafiou-o
diretamente, ajudando-o a superar seu desânimo, e reassumir seu serviço
fiel. É encorajador perceber que Deus cuida de seus servos fracos e
decaídos, e que ele trabalha para encorajá-los e restaurá-los. É também
bom ver o modelo do Senhor quando procuramos ajudar a reerguer nossos
irmãos quando se tornam abatidos. Não devemos abandoná-los com desprezo,
mas também não devemos só tentar fazê-los se sentir melhor. Precisamos
desafiá-los e ajudá-los a se levantar novamente na obra do Senhor.
4 - Curas
- Quando o Senhor visitou Elias na montanha e perguntou o que ele
estava fazendo ali, Deus lhe disse para sair "e põe-te neste monte
perante o SENHOR." Deus mostrou a Elias um vento grande e forte que
quebrou as rochas da montanha em pedaços, depois revelou um terremoto e
depois um fogo. Cada um deles demonstrava o poder de Deus, algo que
Elias precisava ver urgentemente. Ele precisava de mais confiança no
Senhor; precisava ver quem estava ao seu lado. Mas, surpreendentemente, o
Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. Por fim,
Elias ouviu um sopro suave e ali estava o Senhor! A lição parece ser que
precisamos confiar no Senhor até mesmo quando não vemos nada dramático.
Deus pode trabalhar quieto, por meios pequenos e aparentemente
insignificantes. Precisamos deixar mais nas mãos de Deus e não esperar
que ele sempre opere de uma maneira dinâmica e impressionante. Elias
estava esperando um vento, um terremoto e um fogo, mas o Senhor estava
num som soprado suavemente. Em tempos de desencorajamento, confiemos no
Senhor, esteja ele agindo sensacionalmente ou imperceptivelmente. Deus
deu a Elias uma tarefa para cumprir. Ele lhe disse que ungisse Azael
como rei sobre a Síria e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como seu
próprio sucessor. Elias precisava apressar-se; sua inatividade lhe havia
dado simplesmente mais tempo para se lamentar. Dificilmente, ficamos
deprimidos quando estamos ativos. Mas quando nos sentamos e remoemos um
pensamento, então ficamos desanimados. Finalmente, o Senhor falou a
Elias sobre os 7000 que jamais haviam se prostrado diante de Baal. Elias
não tinha percebido aqueles que eram os verdadeiros servos do Senhor.
Ele nunca tinha observado que não era realmente o único restante. Quando
estamos desencorajados, nossa tendência é pensar que tudo e todos estão
contra nós. Precisamos reconhecer as coisas boas como as más. Conquanto
nossa tendência possa ser nos retirarmos daqueles que nos elevariam, os
momentos de depressão são, muitas vezes, os próprios momentos em que
precisamos mais da amizade de nossos irmãos. Posso não estar com vontade
de ir à igreja, ou passar algum tempo com um irmão cristão, mas se eu
fizer isso vou me sentir reanimado.
CONCLUSÃO
- Os cristãos ficam, às vezes, desanimados. Nesses momentos precisamos
voltar-nos para o Senhor e permitir que ele nos ajude a superar a
depressão, para que não nos enfraqueçamos e nos afastemos dele. E para
nós, como para Elias, as soluções são relativamente simples. Precisamos
de mais confiança no Senhor, até mesmo quando não o observamos operando
de modos dramáticos. Precisamos nos levantar e nos ocupar, deixando de
pensar em nós mesmos. E precisamos ver o bem à volta de nós e passar
mais tempo com nossos irmãos.
( por Gary Fisher)
Bibliografia
- Bíblia Plenitude ARC
- Apontamentos Teológicos do Autor
- Dicionário Oline
- www.estudosdabiblianet/d56.htm
- A Wikipédia
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES
Fonte: PortalEBD
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