Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
ØDesenvolver-separa que mantenha boas amizades, conscientizando-se de que Deus quer que vivamos em comunhão com nosso próximo.
Para refletir
“O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão.”(Pv. 17:17)
Há um provérbio chinês que diz:
Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela
desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a
qualidade.
Texto Bíblico em estudo: Pv. 11:12;18:24.
Introdução
Quando nos dedicamos a tentar entender problemas de relacionamentos, o
primeiro estágio nesse processo envolve uma reflexão ponderada sobre a
natureza e a base de sustentação daquele relacionamento.
Ora, antes de mais nada, é preciso reconhecer que há tipos diferentes
de relacionamentos e compreender as diferenças entre eles. Por exemplo,
se deixarmos de lado por um instante a questão do namoro, mesmo entre as
amizades comuns, podemos reconhecer a existência de tipos diferentes de
amizades. Algumas são baseadas na riqueza, no poder ou na posição.
Nesses casos sua amizade continua desde que sua riqueza, poder ou
posição se mantenha. Uma vez que estes motivos não mais existir, a
amizade também começa a desaparecer.
Por outro lado, existe outro tipo de amizade. Amizades que não se
baseiam em considerações de riqueza, poder e posição, mas, sim, no
verdadeiro sentimento humano, um sentimento de proximidade no qual há
uma noção de compartilhamento e sintonia. Esse tipo de amizade é o que
eu chamaria de amizade genuína porque ela não seria
afetada pela situação da riqueza, poder ou posição do indivíduo, quer
ela estivesse em ascensão, quer estivesse em declínio. O fator que
sustenta uma amizade verdadeira é um sentimento de afeto. Se faltar
isso, não será possível sustentar uma amizade real. Naturalmente, já
mencionei isso antes com amigos, em conversa, e tudo é muito óbvio, mas
quando a pessoa está começando enfrentar problemas de relacionamento
costuma é útil simplesmente dar um passo atrás e refletir sobre a base
daquele relacionamento. Perguntando a si mesmo (a) “como me encontro nos
meus relacionamentos?”
A base para um bom relacionamento
Vejamos o que é relacionamento, segundo o dicionário Aurelio:
- Ato ou efeito de relacionar(-se).
- Capacidade, em maior ou menor grau, de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com os seus semelhantes:
- Bras. Ligação de amizade, afetiva, profissional, etc., condicionada por uma série de atitudes recíprocas; relação.
Não existe uma fórmula pra se ter um bom relacionamento. O fato é que
as pessoas se iludem com inúmeras expectativas e quando realmente
acontece algo, e os defeitos aparecem, todo o brilho se esvaece.
Mas, há algumas coisas que minimizam os problemas e ajudam.
Mas, há algumas coisas que minimizam os problemas e ajudam.
Primeiro é aceitar o outro como ele é: homens e mulheres são
diferentes, pessoas são diferentes umas das outras: então porque achar
que o outro deve reagir e ser como eu?
Lembrando que amizade não é estabelecer um contrato com a outra pessoa, como que assinado, um contrato de responsabilidades, de obrigações, de horários, onde os dois serão confidentes e ouvidores. Também não devemos cercar demais, tem gente que acha que tem de grudar como chiclete isso sempre traz problemas.
Lembrando que amizade não é estabelecer um contrato com a outra pessoa, como que assinado, um contrato de responsabilidades, de obrigações, de horários, onde os dois serão confidentes e ouvidores. Também não devemos cercar demais, tem gente que acha que tem de grudar como chiclete isso sempre traz problemas.
Sempre use de carinho e sempre serás lembrado como uma pessoa especial.
Ande com sorriso aberto e acima de tudo ame a si mesmo, porque, como
você poderá dar algo que não possui e se você não dá, como quererá
receber?
Amando o Próximo
Somente podemos Glorificar a Deus, amando-O sobre todas as coisas,
amando o próximo como a nós mesmos,na força da presença de Jesus e no
poder do Espírito Santo.
E como amaremos nosso próximo se não nos relacionarmos.
“E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E
os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e
come com eles.”(Lc 15.1,2)
Jesus estava disposto a se relacionar com todo tipo de pessoa – não
importava o que os outros pensavam Dele. Isto mostra a disposição de
Deus em aceitar todas as pessoas e a nossa condição igualitária diante
de Deus. Jesus só condenava as pessoas, se elas se considerassem
melhores do que o seu próximo (Lc 18:9-14).. Precisamos valorizar cada
pessoa e ajudá-las. Precisamos desenvolver a nossa capacidade de ouvir e
compreender.
Elas são pessoas com potencial – ou pessoas com problemas enormes?
Como Deus as considera?
Ore para que possamos sempre ver as pessoas como Deus as vê.
O bom samaritano
Muitas vezes, na Bíblia, somos chamados a amar nosso próximo. Conforme
mostra este estudo bíblico, nosso próximo não é apenas a pessoa ao lado,
e talvez nem mesmo alguém do mesmo país.
A parábola do bom samaritano (Lc 10:25-37) explica o mandamento “amarás o teu próximo”.
Jesus ensina que nos devemos amar uns aos outros sem nos limitarmos
pelas fronteiras culturais e sociais. Quando o doutor pergunta a Jesus
“Quem é o meu próximo?”, ele talvez estivesse esperando que Jesus
respondesse “Os outros judeus”.
Porém Jesus responde de forma diferente. Não nos é dito nada sobre o
homem que é atacado na parábola, embora os que estavam ouvindo fossem
judeus e provavelmente tenham presumido que ele era judeu. Entretanto,
um sacerdote e um levita, que eram ambos membros da elite religiosa de
Israel na época, passaram pelo homem ferido. Na época de Jesus, os
samaritanos eram desprezados pelos judeus. Entretanto, na parábola, é um
samaritano viajante quem vê o homem ferido e sente compaixão por ele.
- Quem é o seu próximo?
- Pense nas vezes em que você achou difícil amar o próximo. Por que você achou difícil?
- De que forma a sua atitude em relação aos outros mudará à luz desta passagem?
Mostrando graça para com nossos inimigos
Até mesmo entre irmãos pode haver dificuldade de relacionamento, pois
estes não são anjos, ou espíritos, mas pessoas de carne e osso, com
virtudes e defeitos. Só a Igreja como noiva do Cordeiro, é que não tem
problemas ou defeitos. No lar, na escola, no trabalho, no lazer ou na
igreja local, a convivência humana torna-se indispensável e, será uma
bênção, se for desenvolvida segundo os princípios bíblicos de
comportamento.
Muitas vezes é duro mostrar compaixão às pessoas que não conhecemos ou
achamos difíceis. É ainda mais duro quando somos odiados ou ameaçados
pelas pessoas a quem podemos ajudar. O ensinamento da Bíblia sobre como
abordar nossos inimigos é bastante claro.
Mateus 5:43-48:
“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e
vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque
faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre
justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.”
Jesus pede a seus ouvintes que amem seus inimigos. Ele usa o exemplo de
Deus, que faz com que o sol se levante e a chuva desça igualmente sobre
justos e injustos. A maior mostra de amor incondicional é a graça de
Deus através de Jesus Cristo. Ele nos ama apesar do nosso pecado.
- O que Jesus nos desafia a fazer no versículo 46?
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
- O que ele também nos desafia a fazer no versículo 47?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
- Que implicações isto tem para nossas relações com as pessoas que nos ferem?
Conservando as boas amizades
A escolha de bons amigos também deve ser algo importante, pois os maus amigos influenciam para o mal, o ser humano tem a tendência natural de pender para o lado ruim, pois a inclinação da natureza é má, por essa razão é difícil aprendermos a fazer o que é correto, uma criança precisa de muito tempo para ser instruída para adquirir bons hábitos e costumes, mas para esquecemos e adquirir maus costumes basta poucas horas em companhia de maus amigos.
Geralmente as pessoas pensam que os amigos são aquelas pessoas iguais a elas, ou seja, com a mesma cor da pele, a mesma nacionalidade, a mesma maneira de ser e vestir. O essencial é invisível aos olhos, o que precisamos para fazer uma amizade não se vê pela cor ou simplesmente pela maneira de vestir, mas sim pelas atitudes e sentimentos.
Não devemos levar em consideração o que se vê, mas o que vai no interior. O que está por dentro só Deus é quem sabe, sendo assim devemos observar uma pessoa e verificar o,seu procedimento e assim descobriremos qual das nossas amizades é a mais verdadeira.
O Senhor afirmou que pelos frutos conhecemos a arvore, desta forma devemos observar suas atitudes, daí podemos fazer um juízo da sinceridade ou não da pessoa.
Conclusão
O amor é a essência do cristianismo.
"E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e mandou o Seu Filho para que, por meio dEle, os nossos pecados fossem perdoados. Amigos, se foi assim que Deus nos amou, então nós devemos nos amar uns aos outros."(I Jo 4:10,11).
O amor de um para com o outro é o caminho de Cristo. Viver por este princípio separa os cristãos genuínos dos meros fingidos.
A marca do verdadeiro cristão não é uma teologia incontestável. Não é a capacidade de ganhar discussões, não é a capacidade de liderar ou persuadir pessoas, não é um assunto de aparência, não é um determinado dom espiritual nem um conjunto de regras distintivas no estilo de vida. Segundo Jesus, é o amor.
"Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são Meus discípulos."(Jo 13:35).
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.
Fonte: PortalEBD
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