Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conhecer a vida do maior missionário da historia da Igreja,
conscientizando-se de que devemos como o apostolo Paulo, professar uma
fé genuína e autentica em nosso Senhor Jesus Cristo.
Para refletir
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo
vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de
Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”(Gl 2.20 – ARC).
O cristão ao aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, morre para o mundo e vive para agradar a Deus.
Texto Bíblico: At 9.1-12.
Introdução
Paulo de Tarso foi um apóstolo diferente dos demais, por ter dado maior
ênfase aos irmãos gentios, pois seu chamado era destinado a eles que
estavam espalhados pelo mundo (Atos 13:47).
Biografia
Segundo rege a tradição, Paulo nasceu em Tarso, na Cilícia, que
atualmente pertence à Turquia, numa família judaica da Diáspora
(dispersão) época em que já havia uma diáspora de judeus que viviam
espalhados pelo mundo, sobretudo na Pérsia, mas também em torno do
mediterrâneo, em Alexandria e no norte de África, na Turquia, Grécia e
outras partes do Império Romano, incluindo a atual Espanha.
Nasceu numa data desconhecida mas "sem dúvida antes do ano 10 da nossa
era". Seu pai, em circunstâncias que se desconhece, adquiriu a cidadania
romana mantendo a fé judaica, educou-o na tradição judaica. Durante
toda sua vida sua cidadania romana foi um meio de proteção física. Como
ele próprio diz, foi circuncidado ao oitavo dia e mantém-se sempre na
lei mosaica. Diz-se mesmo um Fariseu. A sua formação primária foi feita
numa escola de cultura grega, como atestam as suas cartas. Mas recebeu
também o ensino por parte de Gamaliel.
Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela
difusão do Cristianismo entre os gentios e é considerado uma das
principais fontes da doutrina da Igreja. As suas Epístolas formam uma
secção fundamental do Novo Testamento. Alguns afirmam que ele foi quem
verdadeiramente transformou o cristianismo numa nova religião, e não
mais uma seita do Judaísmo.
Após sua conversão no caminho de Damasco, Paulo começou, na sinagoga de
Damasco, a dar testemunho de sua fé recém-encontrada. O tema de sua
mensagem concernente a Jesus era: “Este é o Filho de Deus” (At 9:20).
Mas Paulo tinha de aprender amargas lições antes que pudesse
apresentar-se como líder cristão confiável e eficiente. Descobriu que as
pessoas não se esquecem com facilidade; os erros do homem podem
persegui-lo por um longo tempo, mesmo depois que ele os tenha
abandonado. Muitos dos discípulos suspeitavam de Paulo, e seus
ex-companheiros de perseguições o odiavam. Ele pregou por breve tempo em
Damasco, foi-se para a Arábia e depois voltou para Damasco.
A segunda tentativa de Paulo de pregar em Damasco igualmente não teve
bom resultado. Um ano ou dois haviam decorrido desde a sua conversão,
mas os judeus se lembravam de como ele havia desertado de sua primeira
missão em Damasco. O ódio contra ele inflamou-se de novo e “deliberaram
entre si tirar-lhe a vida” (At 9:23). A dramática história da fuga de
Paulo por sobre a muralha, num cesto, tem prendido a imaginação de
muitos.
Os dias de preparação de Paulo não estavam terminados. O relato que ele
faz aos gálatas continua, dizendo: “Decorridos três anos, então subi a
Jerusalém. . .“ (Gl1:18). Ali ele encontrou a mesma hostilrecepção que
teve em Damasco. Uma vez mais foi obrigado a fugir.
Paulo desapareceu por alguns anos. Esses anos que ele passou escondido
deram-lhe convicções amadurecidas e estatura espiritual de que ele
necessitaria em seu ministério.
Em Antioquia, os gentios estavam sendo convertidos a Cristo. A Igreja
em Jerusalém teve de decidir como cuidar desses novos crentes. Foi então
que Barnabé se lembrou de Paulo e se dirigiu a Tarso à sua procura (At
11:25). Barnabé já tinha sido instrumento na apresentação de Paulo em
Jerusalém, num esforço por afastar suspeita contra ele.
A esses dois homens foi confiada a tarefa de levar socorro à Judéia
onde os seguidores de Jesus estavam passando fome. Quando Barnabé e
Paulo voltaram a Antioquia, missão cumprida, trouxeram consigo o jovem
João, apelidado Marcos, sobrinho de Barnabé (At 12:25).
urante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na
Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o
consideravam um grande traidor.
Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª
Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.),
sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e
nunca mais retornou para a Judéia.
Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas Paulinas, que são:
- Epístola aos Romanos;
- 1ª e a 2ª aos Coríntios;
- Aos Gálatas; aos Efésios,
- Aos Filipenses;
- Aos Colossenses;
- 1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;
- 1ª e 2ª a Timóteo;
- A Tito;
- A Filemon e
Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos
seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e
ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu
temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e zeloso pela
causa do Evangelho de Jesus Cristo.
O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos
modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em
mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e
executado
No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições
aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.
Conclusão
O apóstolo Paulo foi um grande instrumento de Deus para a difusão do
evangelho no primeiro século do cristianismo. Nós olhamos para São Paulo
hoje também como grande apóstolo, grande discípulo e missionário de
Jesus Cristo que tem muito a nos ensinar.
Aprendamos com ele, a sermos autênticos divulgadores da Palavra de
Deus, zelosos de Sua Igreja, trabalhadores incansáveis em prol do Reino
de Deus.
Fonte: PortalEBD
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