quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

LIÇÃO 9 - OS DOIS GRANDES DESPERTAMENTOS

TEXTO BÍBLICO  1Ts 5.16-19
ENFOQUE BÍBLICO
“Não extingais o Espírito” (1Ts 5.19)
OBJETIVOS
Realçar a importância de um avivamento para a vida e o crescimento da Igreja.
Incentivar a busca a Deus como os grandes homens que Deus levantou nesse período da história.
Enfatizar  os princípios fundamentais para que o avivamento espiritual seja uma realidade na vida do cristão em particular, e das igrejas como um todo.

INTRODUÇÃO

“A maior necessidade de nossos dias é poder do alto.” – Charles Finney

O AVIVAMENTO ATINGE OUTROS CONTINENTES
  A Inglaterra viveu o maior avivamento da história e o homem usado por Deus foi John Wesley. Mas não foi só a Inglaterra que teve este privilegio a América do Norte também recebe um Grande despertador, como disse Orlando Boyer. O nome desta vez é Jonatas Edwards, teólogo e um dos maiores filósofos Norte Americano. Nasceu em East Windson, EUA, filho de um Ministro da Igreja Congregacional. Desde a infância Edwards viveu um grande avivamento, era notória sua preocupação pela obra de Deus e com a salvação das almas, mesmo sendo ainda criança.  

Aos seis anos de idade, Jonatas Edwards, já estudava o latim e aos treze anos falava fluentemente o grego e o hebraico. Aos dez anos já havia escrito um livro sobre a imortalidade da alma. Ingressou na Universidade de Yale aos treze anos, seis anos depois já era professor Mestre, ocupando uma cadeira de assistente em Yale.
Chamado para exercer o ministério, pastoreou a Igreja Presbiteriana em Nova York, por oito meses e aos vinte e três anos de idade assumiu como segundo pastor na Igreja Congregacional de Northampton, Massachussetts, tendo como pastor titular seu avô, Salomon Stoddard. Era uma Igreja com cerca de seiscentos membros.
Edwards casou-se com a bisneta do primeiro prefeito de Nova York, Sara Pierrepont, que seria sua companheira principalmente nas orações. Sara era filha de um pastor em New Haven. Em 1929, com a morte do avô, Edwards tornou-se o pastor titular da igreja, cinco anos depois ocorreria o Grande despertamento, que começou entre os presbiterianos e luteranos na Pensilvânia e em Nova Jersey. Mas o sermão de maior efeito é de Edwards: “Pecadores nas mãos de um Deus Irado”.

Enquanto Edwards pregava as pessoas agarravam-se aos bancos imaginando que iam cair no fogo eterno. Em muitas outras reuniões a Glória de Deus se manifestava e era comum ver pecadores arrependidos e se afastar da pecaminosidade. Quanto aos crentes, muitas doutrinas que já estavam esquecidas voltaram a pratica. A igreja deixou a vida leviana para viver a verdadeira pratica do Evangelho.
A alma de Edwards era um verdadeiro Santuário do Espírito Santo, em sua biografia consta que das 24 horas do dia, treze ele dedicava a oração e leitura bíblica. Sua esposa Sara, era sua ajudante nesta dedicação ao Senhor. Consta que após a última refeição ela se juntava a ele para ajudá-lo a orar. Devido a esta dedicação o rosto de Edwards brilhava perante seu próximo.
Não dá para imaginar o grau do poder de Deus, derramado sobre os cultos que despertara milhares de pessoas. Uns para salvação e outros para melhorar e se apegar com Deus. É claro que Edwards foi considerado um fanático, mas nunca abandonou a oração e suas convicções evangélicas. Seus biógrafos disseram que onde se falava a língua inglesa, ele era considerado o maior erudito desde os dias de Paulo e de Agostinho.
Outro que passou pela história da Igreja como apostolo do despertamento foi Charles Finney, quase cem anos mais novo que Edwards, nascido em Connecticut, 24 de agosto de 1792. Teólogo, abolicionista e avivalista estadunidense. Era um grande líder aos vinte e nove anos de idade, sob a orientação do pastor George Washington Galé, formou-se pastor na Igreja Presbiteriana. Embora tivesse varias divergências acerca da doutrina fundamentais daquela igreja.

Finney mudou-se para Nova Iorque, onde pastoreou igreja, sendo ligado ao movimento abolicionista, negava a comunhão de traficantes de escravos à igreja. Finney também não aceitava a maçonaria de onde saíra ao se converter, pois era grande conhecedor da maçonaria, pois havia alcançado o terceiro grau como Mestre Maçom, em oito anos.
A conversão de Finney aconteceu quando começou a ler a Bíblia e a assistir as reuniões de orações. Ao ouvir os sermões de Galé, percebeu que ainda não era salvo, até que em um domingo de 1921, resolveu o problema da alma e ter paz com Deus. Segundo Finney logo após sua conversão tentou orar e não conseguia, sempre parecia que alguém estava chegando. Foi quando pensou – “Se me envergonho de Deus perante o meu próximo que Também é pecador do que me adianta?” Orou até se converter e numa proposta: “se eu me converter pregarei o evangelho”

Ao descrever o dia em que recebeu o batismo com o Espírito Santo, disse: “Nem sabia que havia tal coisa para mim, o Espírito desceu de tal maneira, que parecia encher-me o corpo e a alma... é como se sentisse o próprio fôlego de Deus.”  O poder de Deus acompanhou Finney, de modo que ele abandonou a carreira de advogado, perdeu o gosto pela profissão e tornou-se um dos mais famosos pregadores do evangelho.
Charles Finney era um homem espiritual, um pensador equivalente a Aristóteles, Kant e outros. Todavia, nunca colocou sua espiritualidade e nem o seu saber acima das Escrituras, procurava crivar qualquer experiência pelas Sagradas Letras. Por esta razão era um homem equilibrado espiritualmente, moderado e temperado pela são doutrina. Não havia nele fanatismo, era apenas um arrebatado pelo amor às almas.

As pessoas viam nele o Poder do Espírito Santo. Conta que em certa manhã, os operários, de uma fabrica de tecidos nas proximidades do Rio Oriskany, não conseguiram trabalhar. Finney adentrou à fabrica assim que os funcionários o viram sentiram se culpados de seus pecados, duas moças foram tomadas de tão grande convicção que caíram por terra, chorando. Eram muito comuns estes acontecimentos devido o Espírito Santo pairar sobre a vida do irmão Finney. Em Governeur, NY, durante seis anos não aconteceram os bailes e o teatro permaneceu fechado. Calcula-se que mais de 100 mil pessoas tenha aceitado a Cristo por meio das pregações de Finney.
Outros nomes podem ser citados quando o assunto é despertamento, Moody é um nome importante, pois acreditam que depois do Apostolo Pedro, ele tenha sido o maior evangelista de todos os tempos. Imagine um homem que ganhe cerca de meio milhão de almas? Spurgeon, o príncipe dos pregadores, também não pode ser esquecido. Para terminar não podemos nos esquecer que  todos os avivamentos da história só foi possível devido a primazia que deram a leitura da Bíblia, ao cultivo da oração  e a preservação da sã doutrina. 


CONCLUSÃO

“Jonatas Edwards, sem duvida entre os homens era o vulto maior nesse avivamento.” Como é chamado pelos biógrafos “O grande Despertador” sua vida foi um exemplo de consagração ao Senhor, qualquer tipo de interesse nele era deixado a cargo do Espírito Santo. Amava a Deus de coração, alma  de todo o entendimento, eis a razão do resultado histórico de sua trajetória ministerial. E nós? O que podemos fazer, pois servimos o mesmo Deus de Edwards, Finney, Spurgeon, Moody  (?!) 


OBRAS CONSULTADAS

BOYER, Orlando – Heróis da Fé – CPAD – 4ª Ed 1987, RJ
FINNEY, Charles – Teologia Sustematica –  CPAD - 4ª Ed 2006, RJ

Colaboração para Portal Escola Dominical – Pr. Jair Rodrigues
Fonte: PortalEBD

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