Ao Mestre
Amaleque, era filho do primogênito de Esaú, Elifaz, com sua concubina Timna. (Gn 36.12, 16). Amaleque, neto de Esaú, era um dos principes de Edom. (Gn 36.15, 16). O nome de Amaleque também designava seus descendentes tribais (Dt 25.17; Jz 7.12; 1Sm 15.2).
Os amalequitas foram realmente “a primeira das nações” a se levantar em oposição aos israelitas em sua marcha para fora do Egito, em direção à Palestina, e, por este motivo, o fim de Amaleque se deu como dele foi profetizado, “será mesmo seu perecimento”.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seus alunos a crer que Deus sempre está a nos proteger.
Memorizando
“Quanto a mim, sou pobre e necessitado, mas o Senhor preocupa-se comigo. Tu és o meu socorro e o meu libertador; meu Deus, não te demores!”(Sl 40.17 – NVI).
Texto Bíblico: Ex. 11.18-16.
O ataque amalequita
Os hebreus saíram do Egito sob a poderosa mão do Senhor, mas sua jornada só estava começando, não seria de meros quarenta dias em linha reta traçada entre a praia do Mar Vermelho e as campinas do Jordão, atravessando para as terra prometida, seria uma longa e dolorosa caminhada de quarenta anos.
Todos os povos que habitavam aquelas terras sabiam da história dos hebreus e da forma grandiosa com que o seu Deus os livrou das mãos de Faraó e temeram aquele povo nômade, que partia para a concretização de uma antiga promessa do seu Deus.
Em Refidin os amalequitas pelejaram contra Israel e não era uma situação fácil, eles habitavam no deserto há muitos anos e eram hábeis, organizados e estavam fortemente armados. A ideia era eliminar Israel, antes que os hebreus tomassem suas terras.
Moisés chamou seu valoroso ajudante Josué e deu a seguinte ordem a ele: “Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.” (Êxodo 17:9). Apesar de saber os limites óbvios da ordem recebida, Josué a cumpriu e foi pelejar contra Amaleque, porém ele não foi o único a sair para a guerra, pois três homens subiram a um outeiro (colina) para interceder pelo exército meia sola de Israel: Moisés, Arão e Hur.
A vitória vem de Deus
Moisés levantou as mãos em direção ao campo de guerra e Israel começou a prevalecer contra Amaleque e seu numeroso exército, só teve um probleminha: quando Moisés cansava e abaixava as mãos, os amalequitas prevaleciam contra Israel. Mãos erguidas: vitória de Israel, mãos abaixadas: derrota de Israel, do jeitinho que acontece até hoje na vida dos servos de Deus: mãos erguidas em oração: vitória garantida, mãos abaixadas: derrota certa.
Na verdade mãos abaixadas simbolizam cansaço, fadiga, relaxamento, falta de compromisso, é quase igual a braços cruzados. A vitória vem de Deus, mas isso não dispensa nossa parte, que é uma vida em comunhão com Ele, pelo contrário, sem oração, sem intercessão, sem pedido de socorro estamos todos fritos.
Com o passar do tempo as mãos de Moisés foram ficando mais pesadas, ele já não era nenhum menino, estava idoso e cansado, mas a peleja continuava e suas mãos tinham de ficar erguidas. Então Arão e Hur, usando suas inteligências, puseram uma pedra debaixo de Moisés para que ele se sentasse nela e ficaram de ambos os lados sustentando as mãos cansadas do bom e velho Moisés e assim ficaram firmes, até o por do sol. Ponto para Arão e Hur,
A vitória de Israel foi belíssima, Josué acabou com Amaleque e seus soldados ao fio da espada. O que Josué não sabia era como foi vencida aquele batalha: com uma pedra que serviu de cadeira sobre um monte, duas mãos erguidas e dois homens, um de cada lado, que as sustentaram.
Aplicação da Lição
Enfatize aos pequenos que o Senhor promete que se formos fiéis à Sua Palavra, Ele também nos sustentará em todas as batalhas de nossa vida e conseguiremos vencer as tentações com o poder que vem de Jesus. Algo muito importante nesta história é a União - para sermos vitoriosos precisamos ter união uns com os outros, pois o povo de Israel só venceu a batalha, porque Arão e Hur mantiam a mão de Moisés erguidas.
Fontes Consultadas:
BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo, Edições Vida Nova, 1ª Edição, 1889.
BÍBLIA. Português. Nova Versão Internacional. São Paulo, Editora Geográfica, 9ª Edição, 2001.
HARRIS, R. Laird; JR, Gleason L. Archer; WALTKE, Bruce K.Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo, Edições Vida Nova, 1ª Edição 1989, Reimpressão 2008.
ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo, Reimpressão em 1 volume, 2009.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.
Fonte: PortalEBD
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