Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa conscientizar-se de que Jesus sabia de todo o sofrimento que passaria, e aceitou cumprir o Plano divino da salvação para toda a humanidade.
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa conscientizar-se de que Jesus sabia de todo o sofrimento que passaria, e aceitou cumprir o Plano divino da salvação para toda a humanidade.
Memorizando
“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” (Rm 8.28 – ARC).
Texto bíblico em estudo: Mateus cap. 26 e 27.1-14
Judas trai Jesus
Nos últimos dias de Jesus na terra os sacerdotes concordam em pagar a Judas 30 moedas de prata para que ele traia Jesus. Assim, Judas conduz um grande grupo de principais sacerdotes e fariseus, tentando encontrar Jesus. Junto com eles há um destacamento de soldados romanos armados e um comandante militar.
Depois de ser dispensado por Jesus da refeição pascoal, Judas foi direto aos principais sacerdotes (Jo 13.27) Eles reuniram seus guardas e um grupo de soldados. Talvez Judas os tenha levado primeiro à sala do andar de cima onde Jesus e os apóstolos celebraram a Páscoa. Agora os soldados atravessa o vale do Cédron em direção ao jardim. Além das armas, eles carregam lâmpadas e tochas, e estão decididos a encontrar Jesus.
Judas tem certeza de que sabe onde encontrar Jesus ao conduzir a multidão pelo monte das Oliveiras. Jesus e os apóstolos viajaram várias vezes entre Betânia e Jerusalém. Nessas viagens, eles costumavam parar no jardim de Getsêmani. Agora é noite, e talvez Jesus esteja numa parte bem escura do jardim, entre as oliveiras. Como os soldados, que talvez nunca viram Jesus, vão conseguir identificá-lo? Para ajudá-los, Judas dará um sinal. Ele diz: “Aquele que eu beijar é ele; prendam-no e levem-no embora sob vigilância.” (Mc 14.44).
Conduzindo a multidão pelo jardim, Judas vê Jesus com os apóstolos e vai direto a ele. Judas diz: “Olá, Rabi!” Então o beija e Jesus pergunta: “Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?” (Lc 22.48) E Jesus se volta para a multidão.
Ele se aproxima das tochas e das lâmpadas, e pergunta: “Quem vocês estão procurando?” Da multidão vem a resposta: “Jesus, o Nazareno.” Jesus corajosamente diz: “Sou eu.” (Jo 18.4, 5) Surpresos, os homens caem no chão.
Em vez de aproveitar a escuridão para fugir, Jesus mais uma vez pergunta quem estão procurando. Quando dizem novamente “Jesus, o Nazareno”, ele diz de modo calmo: “Eu lhes disse que sou eu. Então, se é a mim que vocês estão procurando, deixem estes homens ir.” Até nesse momento decisivo, Jesus se lembra do que disse antes, que não perderia nenhum dos seus discípulos. (Jo 6.39; 17.12) Ele protegeu seus apóstolos fiéis e nenhum deles foi perdido, “exceto o filho da destruição”, Judas. (Jo 18.7-9) Assim, agora Ele pede que deixem seus fiéis seguidores ir embora.
Quando os soldados se levantam e vão em direção a Jesus, os apóstolos entendem o que está acontecendo. Eles perguntam: “Senhor, devemos atacá-los com a espada?” (Lc 22.49) Antes que Jesus possa responder, Pedro pega uma das duas espadas que trouxeram. Ele ataca Malco, um escravo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita.
Jesus toca na orelha de Malco, curando o ferimento. Então ensina uma importante lição a Pedro: “Devolva a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada morrerão pela espada.” Jesus está disposto a ser preso, pois explica: “Como se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas têm de acontecer deste modo?” (Mt 26.52, 54) Ele acrescenta: “Por acaso não devo beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11) Jesus aceita a vontade de Deus estando disposto a morrer.
Ele pergunta à multidão: “Vocês vieram me prender com espadas e bastões, como se eu fosse um bandido? Dia após dia eu ficava sentado no templo, ensinando; contudo, vocês não me prenderam. Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem os escritos dos profetas.” (Mt 26.55, 56).
Quando Jesus foi preso no Getsêmani, Pedro reagiu com a espada e foi repreendido pelo Senhor. Logo depois, os apóstolos foram dispersos, fugindo com medo de serem presos com Jesus. Mas dois deles seguiram para saber o que aconteceria com Jesus (Jo 18.15). Tudo indica que o companheiro de Pedro nessa hora foi o apóstolo João, que relatou os detalhes no seu evangelho.
O outro discípulo entrou na casa do sumo sacerdote, mas Pedro ficou na rua. Com certeza, estava com medo. E, pelo fato de ter cortado a orelha do servo do sumo sacerdote, provavelmente sentiu mais receio ainda quando se aproximou da casa deste líder dos judeus. Mesmo assim, João conseguiu levar Pedro para dentro, onde este discípulo vacilante ainda ficou afastado, mais perto dos guardas e servos.
Sem querer, João colocou Pedro numa posição de grande provação. Não foi tão difícil para João estar no meio dos judeus, mas Pedro não suportou a tentação.
Pedro Negou a Jesus
Três vezes, Pedro negou o seu Senhor. Quando a criada perguntou, Simão negou sua associação com Jesus (Jo 18.17). Ele começou muito mal. Se tivesse entrado na casa já confessando a sua fé em Jesus, ele não teria mais motivo para fugir da realidade. Deus promete uma saída de todas as tentações (1 Co 10.13), mas Pedro não a procurou. Não ficou firme. Não fugiu da circunstância difícil. Não pediu ajuda ao irmão que estava próximo.
No meio dos guardas, Pedro negou pela segunda vez. Depois de entrar, Pedro se aquentou ao lado dos guardas (Jo 18.18). Ele não se identificou como discípulo de Jesus. Enquanto Jesus respondia a uma pergunta sobre sua doutrina e seus discípulos, e sofria nas mãos dos guardas (Jo 18.19-22), Pedro viu os guardas perto dele e negou ser discípulo do Cristo (Jo 18.25).
Quando reconhecemos o perigo em determinados lugares ou em certas atividades, devemos ficar longe. Salmo 1.1-2 mostra que devemos evitar diversas circunstâncias de tentação. Se não andar no conselho dos ímpios, não se deterá no caminho dos pecadores e não se assentará na roda dos escarnecedores. Pedro se aquentou no meio dos guardas, e não mostrou firmeza na sua fé.
Quando encarou um parente de Malco, Pedro negou a Jesus pela terceira vez. Por final, chegou um parente de Malco, aquele cuja orelha foi cortada por Pedro no Getsêmani. Podemos imaginar o que passou pela cabeça de Simão nesse momento. Talvez imaginasse que o parente de Malco procuraria vingança. Mais uma vez, o medo tomou conta e o discípulo mostrou covardia. Em vez de exaltar o seu Senhor, Pedro pensou em si, e queria se livrar da imaginada ameaça de agressão.
Pedro acabou de negar Jesus pela terceira vez quando o galo cantou, cumprindo a profecia de Cristo e relembrando esse discípulo fraco das palavras de seu Senhor.
Lucas acrescenta mais um fato importante. Na hora que Pedro negou a Jesus pela terceira vez, o Senhor olhou para ele (Lc 22.60-61). Quando pecamos, Jesus olha para nós, também (Hb 4.13). Podemos esconder nossos pecados de outras pessoas. Podemos até enganar a nós mesmos, achando algum raciocínio para justificar os nossos próprios pecados. Mas jamais esconderemos o nosso pecado de Deus. Ele vê tudo, e julgará a todos.
Ao mesmo tempo, Pedro enxergou, no meio das acusações e injustiças dos homens, o amor de Jesus e seu desejo de reconciliar-se com seu discípulo vacilante? Com certeza, a vontade do Senhor é de trazer os seus servos falhos de volta à comunhão com Ele.
Conclusão
Vemos que apesar de ser traído, negado e ainda passar por grande sofrimento físico, Jesus permaneceu firme em sua missão – a salvação de toda a humanidade.
Ele nos ama. Deus quer que estejamos com Ele, e através do sacrifício de Cristo, morrendo em nosso lugar, podemos ser justificados e tornar a ter aquela posição junto Dele, que Adão perdeu no Édem
Quando nós pecamos, o que enxergamos quando olhamos para Jesus? Se persistirmos no pecado, O afastamos de nós, pois luz e trevas não podem habitar juntas, e pecado nos deixa na escuridão. Deus é luz.
Mas o pecador arrependido encontra na pessoa de Jesus a vontade de perdoar e reconciliar-se. Jesus nos ama, e quer nos salvar eternamente. É essencial enxergar a compaixão e amor no olhar Dele.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD
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