Texto bíblico Rm 4.1-8 5.1,2
Objetivos
Os alunos devem entender que ao cremos em Jesus somos declarado justos, pois Jesus sofreu o castigo que era nosso lugar.
Introdução
A Justificação “é um ato da livre graça de Deus, no qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante dele, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida somente pela fé.”( Breve Catecismo de Westminster). O pecador que, por natureza, é inimigo de Deus, sendo justificado pela fé em Cristo pode desfrutar de uma completa e perfeita paz e harmonia com Deus (cf Romanos 5.1).
É um ato de um juiz, absolvendo alguém que é acusado de crime. Mas de qual crime o homem é acusado? A resposta está em Gêneses 3 onde está o relatado a desobediência de Adão, a queda da humanidade. O homem pecou e para ser justo diante de Deus é preciso pagar um preço, esse preço Deus cobrou em seu Filho Jesus Cristo. O homem está morto em seus delitos e pecados. Assim, para que esse homem possa viver, é necessário que Deus faça algo por ele, Deus o torna justo através da obra de Cristo (cf Rm 3.23-24). O Senhor, por sua graça, atribui ao pecador que é culpado e condenado, mas eleito em Cristo, a retidão perfeita de Deus. Ele o absolve nos méritos de Jesus de toda a culpa e castigo, e lhe dá um direito a vida eterna. Nós não temos penalidade a pagar pelo pecado, incluindo os pecados do presente, do passado e do futuro.
Aos nossos olhos parece-nos injustiça por parte do juiz. Mais é um julgamento justo, pois a sua base é a justiça de Cristo o nosso representante que obedeceu a lei que nos sujeitava e suportou o pior castigo para pagar a nossa dívida.
Justificação segundo o Antigo Testamento
No Antigo Testamento, o conceito de justiça aparece com frequência em contextos forenses ou jurídicos. Uma pessoa justa é a que foi declarada sem culpa pelo juiz. A tarefa do juiz é condenar o culpado e absolver o inocente. Deus é juiz de todos: “porque sustentas o meu direito e a minha causa; no trono te assentas e julgas retamente.” (Salmo 9.4). Segundo o Antigo testamento, justificar implica certificar que a pessoa é inocente e, depois declarar que o fato é verdadeiro, que ela cumpriu a lei.
No texto de Deuteronômio lemos: “Em havendo contenda entre alguns, e vierem a juízo, os juízes os julgarão, justificando ao justo e condenando ao culpado”(25.1). Nesse caso “justificar” significa “declarar justo” ou inocente, assim como “condenar” significa “declarar culpado”. O Antigo Testamento emprega duas diferentes formas da mesma palavra (hidsdik e tsiddek) para expressar esta idéia. Estas palavras não indicam, exceto em algumas passagens, uma mudança moral efetuada por Deus no homem, mas designam regularmente uma declaração divina com referência ao homem. Exprimem a idéia de que Deus na competência de Juiz declara o homem justo. Por isso o pensamento que expressam é muitas vezes em oposição ao da condenação (Dt. 25.1; Pv 17.15; Is. 5.23).
Justificação segundo o Novo Testamento
No Novo testamento os termos usados para justificação, no grego, são: Dikaios (justo); Dikaiosis (justificação, defesa, reclamação dum direito); Dikaioo (tratar como justo, inocentar”, “declarar justo”.).
O verbo dikaio tem o mesmo significado que o hebraico Kadoshi (santo). Não refere à retidão moral da pessoa, mas ao estado de retidão que é o resultado da decisão judicial ou legal.
Podemos encontrar esse termo nos escritos do apóstolo Paulo: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Romanos 4.5); “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,”( Romanos 3.24).
A justificação está alicerçada sobre a obediência da vida inteira de Cristo, na qual ele cumpriu os preceitos de Deus por nós, em sua morte na cruz, quando pagou a pena do julgamento divino que era contra nós.
Fonte: http://www.soluschristus.com.br/2015/01/voce-sabe-o-que-e-justificacao.html
I-Jesus morreu em meu lugar
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. “
Isaías 53:6
Jesus Cristo, naquela cruz, tomou o nosso lugar. Nós, mortos em ofensas e pecados, estávamos condenados a sofrimentos eternos! Mas por amor, Deus entregou o seu Filho Unigênito e este se fez carne, habitou entre nós, cumpriu a Lei e tornou-se apto para ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O sacríficio de Jesus trouxe nova perspectiva de vida àqueles que reconhecem e confessam sua fé neste sacrifício.
Vamos estudar quatro pontos onde a morte de Cristo na cruz em nosso lugar renova a esperança e abre caminho para uma nova realidade de vida.
- Ele morreu em nosso lugar para manifestar a Sua graça e justificar de todo pecado aquele que crê .
(Isaías 53.6)
O grande símbolo do amor de Deus é o fato dEle ter dado o seu Filho unigênito para morrer na cruz em nosso lugar. Através de Seu Filho, Deus manifesta a Sua enorme graça, preparando de si e para si o Cordeiro que justifica os pecados do mundo. Romanos 5.18 diz
“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. ”
Através da justiça de Jesus, todos somos alcançados pela graça de Deus e crendo em Seu sacrifício e ressurreição, somos justificados.
- Ele morreu em nosso lugar para abrir caminho ao Pai.
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. “
I Timóteo 2.5-6
Através de Jesus Cristo e Seu sacrifício, o acesso entre nós e Deus foi religado. Isaías 59.2 diz que os pecados fazem separação entre nós e Deus, de modo que Ele não nos ouça.
Porém, em Jesus temos remissão de pecados e podemos viver um relacionamento íntimo com Deus através do novo e vivo Caminho que abre um acesso livre ao Pai (João 14.6).
- Ele morreu em nosso lugar para sermos participantes de suas promessas e bênçãos.
“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.”
Gálatas 3:13-14
Em Jesus Cristo, somos participantes das promessas e bênçãos de Deus ao povo de Israel. Através de Jesus Cristo, o povo de Deus foi além das fronteiras da Terra Santa e alcançou pessoas de todas as tribos, raças e línguas. Deus, sendo próprio da sua natureza abençoar, derrama o cumprimento das Suas promessas sobre as nossas vidas, incluindo o Seu Espírito.
- Ele morreu em nosso lugar, mas a morte não teve poder sobre Ele! Ele está vivo e voltará para buscar o Seu povo!
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. “
Hebreus 9:28
Jesus Cristo morreu na cruz pagando o preço de nossos pecados, é verdade! Mas a história não termina na cruz. Após três dias, Jesus Cristo ressuscitou, apareceu aos seus discípulos e depois de 40 dias, subiu aos céus (Lucas 24; Atos 1). E deixou uma promessa: Ele voltará para buscar o Seu povo e nos levará para estar com Ele, para sempre! (João 14.1-3).
Ele morreu em nosso lugar. Aquele sacrifício lá na cruz e a ressurreição, tem poder para transformar a história da vida de todo aquele que crê!
Ele tomou o nosso lugar e por isso, somos alcançados por Sua graça e recebemos perdão pelos nossos pecados; por meio dEle, temos acesso direto ao Pai; por meio dEle, somos participantes das promessas e bênçãos feitas a Abraão; por meio dEle, temos a esperança de uma eternidade em glória no céu!
Fonte: http://diadiacomosenhor.blogspot.com.br/2012/09/jesus-morreu-em-meu-lugar.html
II-Não tenho mais culpa
Paulo não encerrou ainda o assunto da justificação pela fé, mas começou este quinto capítulo mostrando que já havia apresentado uma ampla definição sobre o modo da salvação que é mediante a justificação.
Agora, ele vai começar a falar dos efeitos desta justificação pela graça, mediante a fé.
O primeiro deles é que por meio dela fomos resgatados da maldição da Lei, que afirma que é maldito de Deus todo aquele que não cumpre perfeitamente todos os Seus mandamentos; por conseguinte, somos livrados também da ira de Deus contra o pecado.
Enquanto o homem não é justificado, Deus permanece em guerra com ele. Mas, uma vez justificado, a guerra termina, porque é reconciliado com Deus por meio de Jesus, de maneira que se diz que agora desfruta de paz com Ele, em vez de se encontrar sujeito à Sua ira que se manifestaria certamente no dia do juízo, sujeitando-o a uma condenação eterna.
Por meio da justificação o cristão passa a participar da graça do evangelho, na qual estará firmemente seguro por causa da obra perfeita de redenção que foi feita em seu favor por Jesus.
Isto significa, que ainda que venha a decair da graça, pela prática de pecados eventuais, esta queda nunca será numa forma final e definitiva, porque foi transformado em filho de Deus, por meio da justificação.
É a justificação que abre também para nós a esperança firme e segura de que participaremos da glória de Deus, como Paulo afirma no verso 2.
Mas, os efeitos da justificação não param por aí, porque uma vez sendo transformados em filhos de Deus, passamos a contar com a assistência da graça, a qual nos fortalece e ampara nas tribulações, pelas quais a nossa fé é colocada à prova, para que possamos crescer.
De maneira que isto não é motivo de tristeza, mas para se dar glória a Deus, porque prova que de fato nos tornamos Seus filhos, e que agora estamos sendo aperfeiçoados por Ele através das tribulações, para que aprendamos a perseverança, a experiência e a esperança.
Quando Paulo diz no verso 5, que a esperança não traz confusão porque o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado na justificação, o significado disto é que esta esperança evangélica é de plena e segura certeza do que temos recebido em Cristo, pela testificação do Espírito.
De maneira que, quando alguém se converte de fato a Cristo sendo justificado, tal pessoa não estará mais confusa acerca do modo pelo qual poderia ser salva, porque terá a graça da esperança do céu habitando em seu coração, por causa da presença do Espírito Santo.
Como Paulo disse nos versos 3 e 4, esta esperança será fortalecida e aperfeiçoada pelas próprias tribulações, porque veremos o poder operante de Deus em meio a elas, nos conduzindo em triunfo em Cristo, porque a fé verdadeira que salva não pode ser destruída, e não recuará diante das aflições, porque é o próprio Deus quem fortalece aqueles que são agora Seus filhos.
Mas, o apóstolo acrescentou argumentos ao que havia falado antes, para demonstrar que de fato a nossa esperança não é algo incerto, mas algo que podemos ter certeza de que jamais será frustrada. E, o grande argumento que Ele apresentou é que quando Cristo morreu por nós, ainda éramos fracos e ímpios.
Não foi por pessoas santas, e perfeitas na fé, que Ele morreu, mas por pecadores fracos e ímpios (não piedosos perfeitamente), como éramos todos nós antes da conversão.
Se Ele fez isto quando estávamos nesta condição, quanto mais não garantirá nossa salvação depois de termos sido santificados pela Sua Palavra e pelo Espírito Santo, e fortalecidos por Sua graça?
Jesus não morreu por justos, mas por injustos. E, se demonstrou Seu amor por nós quando éramos ainda pecadores, que nada ou pouco conheciam e viviam da santidade de Deus, muito mais podemos estar certos de que não nos deixará e desamparará depois que fomos justificados pelo Seu sangue e adotados como filhos de Deus.
Podemos então ter certeza da esperança que seremos salvos por Ele da ira vindoura, no Dia do Grande Juízo de Deus.
Outro grande argumento é o de que Deus nos reconciliou consigo mesmo através da morte de Jesus quando éramos Seus inimigos, porque vivíamos transgredindo Seus mandamentos e indiferentes quanto ao modo como deveríamos andar na Sua presença.
Esta condição de inimizade com Deus, é decorrente da natureza pecaminosa que possuímos; portanto, se formos reconciliados quando éramos inimigos, muito mais permaneceremos reconciliados depois que nos tornamos seus amigos por meio de Jesus.
Logo, podemos estar certos da segurança da nossa salvação, por causa da vida de Jesus, que vive para interceder por nós e garantir plenamente aquilo que obtivemos por herança por meio da fé nEle.
Mas além destes argumentos, Paulo destacou no verso 11, que é um dever nos gloriarmos em Deus, isto é, tributar-Lhe toda honra e glória, pelo que é em Si mesmo, uma vez que nos permitiu alcançar a reconciliação que dá vida eterna por meio de Jesus.
A partir do verso 11 deste quinto capitulo, Paulo discorreu sobre o pecado original, para demonstrar que a causa da condenação é decorrente principalmente dele, e não somente das transgressões que cometemos diariamente. Deus sujeitou toda a humanidade à condenação por causa da transgressão de Adão. A Bíblia diz que todos foram encerrados debaixo do pecado por causa da transgressão de Adão.
A morte entrou no mundo por causa do pecado de Adão, porque Deus lhe disse que, caso comesse do fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele morreria, e com ele, toda a sua descendência.
Esta morte ocorreu simultaneamente ao ato da desobediência. A morte do espírito, que ficou separado da comunhão com Deus.
Assim, debaixo da cabeça desobediente que é Adão todos morrem, mas os que estiverem debaixo da cabeça obediente e justa de Cristo viverão eternamente.
Pela ofensa de Adão à justiça de Deus todos morreram, mas por meio da graça de Jesus muitos são justificados para a vida eterna no espírito, porque os efeitos do dom da graça foram concedidos por Deus de maneira muito mais abundante do que a sentença de morte por causa da transgressão de Adão.
Mas a justificação é imputada individualmente a cada pessoa que se converte, perdoando-lhe todas as suas muitas ofensas, como Paulo afirma nos versos 15 e 16.
De maneira que quando somos perdoados por Deus, o que está sendo perdoado não é o pecado que Adão cometeu no Éden, mas os nossos próprios pecados.
Então, se a morte reinou por causa da ofensa de um só homem, a saber, Adão, Deus proveu um meio para que a graça e o dom da justiça seja muito mais abundante, porque por meio de Cristo está perdoando muitas transgressões de muitos pecadores, como Paulo afirma no verso 17.
Mas, a base da justificação está relacionada a uma só ofensa, a saber, a de Adão no Éden; e a um só ato de justiça, a saber, Cristo guardando toda a Lei e morrendo por nós na cruz.
Especificamente, este um só ato de justiça significa que a justificação é atribuída de uma única vez para sempre; do mesmo modo que a imputação do pecado e da morte que lhe é consequente, foram imputados de uma vez para sempre desde a transgressão de Adão.
Então, se a desobediência de Adão fez com que todos se tornassem pecadores, e estes não são poucos, uma vez que diz respeito a toda a humanidade, de igual modo, a obediência de Jesus é a causa da justificação de muitos, a saber, de todos os que estão unidos a Ele pela fé.
Na justificação há uma diferença em relação à condenação quanto ao modo de imputação, porque se todos os homens são herdeiros de Adão, e estão ligados a Ele por descendência, nem todos estão ligados a Cristo, porque a união com Cristo não é natural, mas espiritual, e demanda necessidade de conversão para que possamos nos tornar co-herdeiros com Ele. Daí ser ordenado por Deus, que se pregue o evangelho a todos, de modo que tenham a oportunidade de alcançarem a vida eterna que está em Cristo Jesus.
Fonte; http://estudos.gospelmais.com.br/os-efeitos-da-justificacao-pela-fe.html
III-Jesus é a minha justiça
Justo e Justificador (Romanos 3:19-31)
A justiça de Deus exige pagamento justo pelo pecado (e o salário do pecado é a morte – 6:23). Pelo amor, ele paga o preço, oferece perdão e se torna justificador dos pecadores.
O Que a Lei Faz? (19-20)
A lei não traz a salvação, pois ninguém consegue se justificar por obras de mérito. O que, então, a lei faz? 1. Ela cala a boca de todos os judeus; 2. Mostra que todo o mundo é culpável diante de Deus; 3. Traz pleno conhecimento do pecado, mas não resolve o problema. A lei pode ser comparada a um médico que diagnostica uma doença, mas não dá nenhum remédio
Jesus Cristo e a Justiça de Deus (21-26)
A lei e os profetas olharam para a justiça de Deus, mas ela se manifestou sem lei. Mediante a fé em Cristo Jesus, todos que crêem têm acesso à justiça divina (21-22). E todos – judeus e gentios – precisam da ajuda do Senhor, pois todos pecaram (22-23). Paulo destaca a igualdade de judeus e gentios, mostrando que não há diferença:
Na culpa: Todos pecaram (23)
Na necessidade: Carecem da glória de Deus (23)
Na salvação pela graça: Sendo justificados gratuitamente (24)
Na salvação por Jesus: Mediante a redenção que há em Cristo Jesus (24)
A salvação em Jesus é maravilhosamente complicada. Deus ofereceu o sangue de Jesus como propiciação (algo que satisfaz a ira divina) pelo pecado (25; veja 1:18,27,32).
Mas, para ser eficaz contra o pecado, o sangue de Jesus ainda depende da reação do homem: “mediante a fé” (25). A salvação se torna possível somente quando junta a graça e a fé (Efésios 2:8-9). Em Jesus, Deus manifestou a sua justiça (25). A tolerância não mostrou a justiça. Quando Deus deixou os pecados do homem sem castigo, ele estava segurando a sua justiça. Na morte de Jesus, ele mostrou a sua justiça pois seu Filho recebeu “a merecida punição” dos erros dos homens (veja 1:27).
Deus manifestou a sua justiça e, ao mesmo tempo, tornou-se justificador (26). Aqui encontramos uma das mais ricas expressões do caráter de Deus: “para ele mesmo ser justo e o justificador....” A santidade de Deus exige a justiça, e o amor dele oferece a justificação. Em Cristo Jesus, ele conseguiu conciliar os dois lados essenciais do seu caráter. Foi justo em insistir no pagamento de sangue. Torna-se justificador em oferecer o sacrifício de Jesus no lugar dos homens pecadores.
Orgulho Excluído (27-31)
O homem não tem direito de se gabar, pois não merece nada (27-28). Se Deus é tanto justo como justificador, o homem sem Deus não é nem um nem o outro. Nenhum homem se justifica pelas suas próprias obras. A justificação vem pela fé, independente das obras da leis. Ninguém se salva por obras de mérito em obediência perfeita à lei. O único meio da salvação é a fé em Jesus Cristo. Para ser agradável a Deus, esta fé tem de ser ativa e obediente (veja 1:5).
Paulo volta, mais uma vez, à igualdade de judeus e gentios (29-30). Se a lei não justifica, Deus não é o Deus somente dos judeus. Ele oferece a salvação a todos nos mesmos termos. Nem a lei nem a circuncisão justificará alguém. Deus justifica mediante a fé.
A fé anula a lei? Não! A lei é confirmada pela fé. A lei mostrou o problema, e a fé traz a solução!
Fonte: Dennis Allan
Conclusão
Rom. 5:1. O crente tem paz com Deus por causa do conhecimento e através do conhecimento de todos os benefícios precedentes.
Somos justificados:
1. Judicialmente por Deus. Rom. 8:33
2. Causalmente pela graça. Rom. 3:24
3. Meritória e Manifestamente por Cristo.
(1). Meritoriamente pela Sua morte. Rom. 5:9
(2). Manifestamente pela Sua ressurreição. Rom. 4:25. A ressurreição de Cristo manifestou o valor justificante de Sua morte
4. Mediatamente pela Fé. Rom. 5:1
5. Evidencialmente pelas Obras. Tiago 2:14-24.
Fonte;
http://palavraprudente.com.br/biblia/teologia-sistematica-t-p-simmons/capitulo-26-a-doutrina-da-justificacao/
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD
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