sexta-feira, 30 de maio de 2014

LIÇÃO 09 - ENTREGO A MINHA OFERTA NA IGREJA

Texto Bíblico   Ex 19.10-25    23.14-19
Disse mais o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã; lavem eles os seus vestidos,
e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia descerá o Senhor diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.
Também marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte será morto.
Mão alguma tocará naquele que o fizer, mas ele será apedrejado ou asseteado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá. Quando soar a buzina longamente, subirão eles até o pé do monte.
Então Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram os seus vestidos.
E disse ele ao povo: Estai prontos para o terceiro dia; e não vos chegueis a mulher.
Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu.
E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.
Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente.
E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz.
E, tendo o Senhor descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
Então disse o Senhor a Moisés: Desce, adverte ao povo, para não suceder que traspasse os limites até o Senhor, a fim de ver, e muitos deles pereçam.
Ora, santifiquem-se também os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, para que o Senhor não se lance sobre eles.
Respondeu Moisés ao Senhor: O povo não poderá subir ao monte Sinai, porque tu nos tens advertido, dizendo: Marca limites ao redor do monte, e santifica-o.
Ao que lhe disse o Senhor: Vai, desce; depois subirás tu, e Arão contigo; os sacerdotes, porém, e o povo não traspassem os limites para subir ao Senhor, para que ele não se lance sobre eles.
Então Moisés desceu ao povo, e disse-lhes isso.
Objetivos
Após a aula a criança deve entender o significado das ofertas e dízimos,  e o dever de ofertar e dizimar na casa de Deus.

 A Palavra é ...    Dizimo e oferta
A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrado no livro Gênesis, capítulo 14, referindo-se à uma atitude voluntariosa de Abraão, ora Abrão, quando depois de uma guerra, ele "deu o dízimo de tudo" a um sacerdote de quem pouco se sabe, chamado Melquisedeque. Um segundo relato, ainda pré Mosaico, é registrado sob a forma de promessa voluntária. Após uma noite em que teve um sonho que julgou revelador, Jacó, neto de Abraão, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos - "oferecerei o dízimo de tudo que me deres" - caso Deus o guardasse e protegesse.
Posteriormente, a lei Mosaica prevê um imposto de 10 por cento (dízimas) dos animais e colheitas recolhidos uma vez ao ano, registrado em Levítico 27. Há também um aspecto mais abrangente desse imposto, relatado em Deuteronômios 14, onde percebem-se alguns aspectos que não foram explicitados em Levítico, como: razão de culto, interação familiar e auxílio a classe sacerdotal. Também está registrado no contexto, que a cada três anos, esses dízimos deveriam ser instrumentos de auxílio social, notadamente para os levitas (sacerdotes), estrangeiros, órfãos e viúvas.
( texto fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADzimo)

Aprendendo a Bíblia
 A OFERTA DA IGREJA DE FILIPOS   Fl 4.10-20
Nos diferentes exemplos bíblicos sobre a oferta, tanto do Antigo como do Novo Testamento, podemos constatar que os filhos de Deus sempre ofertaram, conscientes de que o estavam fazendo para Deus. Mesmo quando ofertavam para ajudar os pobres, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros (Dt 14.28-29; 15.11), ou quando traziam os dízimos (Nm 18.24), as primícias (Êx 34.26) e ofertas por ocasião das grandes festas (Dt 16.16-17), o faziam com a consciência de que ofertavam para Deus.
A finalidade, ou o destino, da oferta pode mudar no decorrer dos séculos, mas ela sempre será oferta ao Senhor! Os dízimos do Antigo Testamento sustentavam os sacerdotes e os levitas (Nm 18.21). Nos escritos dos apóstolos, especialmente Paulo, podemos perceber que ofertas dos cristãos eram destinadas para manter o próprio apóstolo Paulo (Fp 4.10-20) e outros.
Em Gálatas 6.6, o apóstolo recomenda: “Quem está aprendendo o Evangelho de Cristo deve repartir todas as coisas boas com aquele que o ensina” (BLH), numa alusão também às ofertas para sustentar os que ensinam o Evangelho - os pastores!

1 - A oferta dos filipenses
A situação do apóstolo Paulo, excepcionalmente, era diferente da maioria dos pastores e missionários dos dias de hoje. Em situações de grande dificuldade financeira, Paulo também trabalhava para o seu sustento e, ao mesmo tempo, pregava o Evangelho (At 18.1-4).
Na Carta aos Filipenses ele fala em tempos difíceis, em tribulação (4.14). Paulo encontrava-se preso, em Roma, por causa do Evangelho. Foi nestes tempos difíceis que os cristãos da igreja de Filipos estiveram ao lado do apóstolo, ofertando para o seu sustento.
Duas vezes haviam mandado donativos para o apóstolo, quando este se encontrava em Tessalônica (4.16). Agora, por intermédio de Epafrodito, estavam outra vez enviando auxílio, salário, ao apóstolo
2 - Exemplo para os filhos de Deus
No gesto dos filipenses e na carta de agradecimento do apóstolo Paulo, encontramos orientação e exemplo para o nosso ofertar:
a) A oferta dos filipenses, para o sustento do apóstolo, cooperou na pregação do  Evangelho - Fp 1.3-5.
Da mesma forma, ainda hoje, com as nossas ofertas levamos o Evangelho pelo Brasil e  
em todo o mundo. O levar CRISTO PARA TODOS também custa dinheiro e ofertas do  
povo de Deua.
b) Paulo afirma que estas ofertas dos filipenses “...são como um perfume suave oferecido a Deus, um sacrifício que ele aceita e do qual ele gosta” (4.18 - BLH). Ou seja, Paulo menciona estas ofertas como um culto agradável a Deus.
Nossas ofertas fazem parte do nosso culto a Deus. Deus se agrada de nossas ofertas. Deus as aceita e gosta de recebê-las.
c) O apóstolo também menciona que Deus, segundo a sua riqueza, vai suprir, em Cristo, cada uma das necessidades dos filipenses. Deus vai sustentá-los e abençoá-los segundo a sua riqueza (v 19).
Deus tem prazer em abençoar os que lhe trazem ofertas, dando, em Cristo, tudo o que precisam, porque ele é rico em graça, amor e misericórdia.
d) O apóstolo ficou muito alegre ao receber as ofertas dos irmãos de Filipos (4.10). Nossas ofertas, ainda hoje, alegram a vida de muitas pessoas, pois elas permitem a pregação do Evangelho e o socorro em qualquer necessidade física ou material.
 ( texto fonte: http://www.ielb.org.br/old/pem/mordomia/filipenses.html )

Historia Bíblica
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Ml 3.10

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.
A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (Ex 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Ex 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do Antigo Testamento em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor.
Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.
Os exemplos dos dízimos e ofertas no Antigo Testamento contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do Novo Testamento.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No Antigo Testamento, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o Novo Testamento requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (Ex 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no Novo Testamento (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
( Texto Fonte: http://www.vivos.com.br/325.htm 

Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD

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