domingo, 6 de julho de 2014

LIÇÃO 01 - O LIVRO DE DEUS

Texto Bíblico - Êxodo  19.1; 20.20
No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Sinai.
Respondeu Moisés ao povo: Não temais; Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

Objetivos       após a aula seus alunos deverm entender que a
                        Bíblia é  a palavra de Deus de Deus escrita.


A Palavra é ...    mandamento
Segundo o dicionario mandamento significa :Ação ou efeito de mandar.
Ordem, mandado. Voz de comando./ Preceito do decálogo, preceito da Igreja.

Todavia, biblicamente falando o mandamento de Deus se referem a sua lei;
A lei de Deus é a estrela guia que indica o caminho do Reino do céu para o peregrino. A importância da Lei de Deus não diminui através dos séculos. Pelo contrário, quanto mais a vida se complica com as opiniões humanas contraditórias sobre o que é certo ou errado, mais o homem necessita da orientação clara e não ambígua dos Mandamentos de Deus.



Aprendendo a Biblia
A Bíblia foi escrita em hebraico e grego, sendo que o Velho Testamento, que vai do livro de Gênesis a Malaquias, foi escrito em hebraico, e o Novo Testamento, que vai do livro de Mateus até Apocalipse foi escrito em grego, ela contém 66 livros e foi escrita num intervalo de aproximadamente 1600 anos, por diversos autores.
Existem 4 livros do Novo Testamento que são chamados de Evangelhos, estes são os livros biográficos de Jesus Cristo, estes livros são Mateus, Marcos, Lucas e João, a palavra "Evangelho" significa "Boas Novas". A Bíblia é a palavra de Deus, que foi escrita por homens inspirados por Deus, nela encontramos instrução para vivermos da maneira conforme o nosso Criador deseja que vivamos, ela é como um manual do fabricante, que nos ajuda a conhecer a nós mesmos e a Deus,  e a viver dignamente neste mundo, com paz interior, fé e esperança.
A palavra "Bíblia" em português deriva da palavra grega biblon, que significa "rolo" ou "livro", um biblon era um rolo de papiro ou biblo, uma planta semelhante a uma taquara, cuja casca interna era secada, para se tornar uma matéria de escrita de uso generalizado no mundo antigo, mas o termo como usamos hoje, refere-se não ao significado de sua palavra de origem e sim ao livro que é o registro da revelação divina, Deus é vida, amor, sabedoria, paz e outras coisas mais, e tudo o que Ele é, nos é soprado através da Bíblia, pois ela mesma se denomina como o sopro de Deus
(2 Tm 3.16 "Toda a Escritura é soprada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,").
A Bíblia é um livro maravilhoso, todas as outras obras literárias existentes não se comparam a ela, toda filosofia e ciência humana não conseguiram mudar tanto a sociedade e a história quanto a Bíblia, a raiz dos problemas da sociedade é espiritual e é através da Bíblia que podemos aprender a ter o verdadeiro viver espiritual, sendo assim ela foi escrita com certas características que a levaram a ser o livro dos livros:
a)      Ela é pura (Pv 30:5 "Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam."),
b)      Valiosa (Pv 8:10-11"Aceitai o meu ensino, e não a prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela."),
c)      É a verdade (Sl 119:160 As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.),
d)       É eterna (Sl 119:89 "Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu."),
e)      É imutável (1 Pe 1:25 "a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada."),
f)       É profética (2 Pe 1:21 "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.")
g)      E fiel (Sl 19:07 "A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices.").

 Qual é o seu propósito?
O fator mais importante, que classifica a Bíblia como o livro mais singular, é a influência que ela tem sobre a vida dos homens. Embora a Bíblia seja um grande tesouro com respeito à sua contribuição para humanidade em literatura, filosofia e história, o maior valor deste livro se encontra na grande influência  que exercem sobre as pessoas.
Através de suas páginas o homem se vê exposto quanto à sua verdadeira condição diante de Deus, a palavra de Deus é como uma espada que penetra até os pensamentos e propósitos do homem e o convence de seus pecados diante de Deus
 (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.").
 Santo Agostinho era um homem indisciplinado e libertino em sua juventude, porém sua mãe orava por ele enquanto ele crescia. Depois de levar uma vida dissoluta por muitos anos certo dia, com trinta e um anos de idade, lendo a Bíblia debaixo de uma figueira, chegou num trecho que diz
 "Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências" (Rm 13:13-14).
Essas palavras o convenceram dos seus pecados e ele se arrependeu diante do Senhor e se tornou um servo de Cristo.
No curso da história, muitas pessoas famosas foram movidas a crer em Cristo e ler a Bíblia. O imperador francês Napoleão, após ter sido derrotado e exilado na ilha de Santa Helena, confessou que embora ele e outros grandes líderes tivessem fundado seus impérios através da força, Jesus Cristo edificou Seu reino com amor, Ele também confessou que embora pudesse reunir seus homens em torno dele em prol de sua própria causa, ele teria de faze-lo falando-lhes face a face, enquanto, por dezoito séculos, incontáveis homens e mulheres se dispuseram a sacrificar, com alegria, a própria vida por amor a Jesus Cristo, sem tê-lo visto sequer uma vez.
A razão pela qual muitos se dispuseram a deixar tudo para seguir a Cristo e ser martirizados por causa Dele é que eles O viram revelado na Bíblia. A Bíblia tem sido a fonte de inspiração para que muitos creiam em Cristo. Embora muitos reis, imperadores e governo tenham tentado, nos últimos dois mil anos, erradicar a Bíblia, começando pelos imperadores romanos do primeiro século até aos governos ateus deste século, nenhum poder sobre a terra tem conseguido abular a atração do homem por esse livro e pela pessoa maravilhosa que ele revela. O Cristo revelado na Bíblia continua hoje tão vivo como há dois mil anos. Nenhuma biografia de homem sobre a terra tem transformado tantas vidas como a vida de Jesus Cristo.
A Bíblia existe para que possamos compreender, temer, respeitar e amar a Deus sobre todas as coisas, assim ela a si mesmo se denomina como a Sagrada Escritura
(2 Tm 3:15-17 "e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.").

Historia biblica
Os mandamentos de Deus podem ser comparados com as leis da natureza: tanto um como o outro possuem como fonte o Criador e se complementam entre si: uns regulam a natureza sem alma, e os outros dão os princípios morais à alma. A diferença entre eles consiste em que enquanto a matéria, certamente é subordinada às leis materiais, o homem é livre em se submeter ou então não conclui a imensa misericórdia de Deus: essa liberdade proporciona a oportunidade ao homem de crescer espiritualmente e se aperfeiçoar, e até tornar-se como nosso Criador. Entretanto a liberdade moral impõe ao homem a responsabilidade pelas suas ações.
A violação consciente dos mandamentos de Deus leva à degeneração espiritual e física, à escravidão, sofrimento e finalmente à catástrofe. Assim, por exemplo, mesmo antes de Deus ter criado nosso mundo visível, ocorreu uma tragédia no mundo dos anjos, quando um deles, o orgulhoso Lúcifer se rebelou contra o Criador, e juntamente com outros anjos organizou seu próprio reino, que tornou-se o lugar da escuridão e horror, denominado inferno. Outra tragédia ocorreu na vida da humanidade, quando nossos ancestrais Adão e Eva violaram o mandamento de Deus, tendo como resultado da desobediência a contaminação do pecado que passou para seus descendentes, e a vida das pessoas tornou-se cheia de crimes, sofrimentos e desgraças. Referindo-se a catástrofe de menor porte é preciso mencionar o dilúvio universal como castigo aos contemporâneos de Noé; a devastação das cidades de Sodoma e Gomorra; a destruição inicialmente do reino de Israel, e depois — da Judéia na época de Nabucodonosor, e pela segunda vez no ano 70 da nossa era; a queda dos impérios Bizantino e Russo e muitas outras catástrofes que ocorreram em diversos impérios pelos pecados de seus povos.
Comparando mais adiante as leis da natureza com os Mandamentos de Deus, é preciso dizer que as leis da natureza são temporárias e condicionais: elas surgiram junto com o mundo físico e juntamente com ele, provavelmente cessarão sua existência (essa é a opinião de alguns estudiosos contemporâneos). Entretanto as leis morais — são eternas. Elas sustentarão as normas morais fundamentais, as quais são inalteráveis, pois refletem a perfeição do eterno e imutável Criador.

O recebimento de Deus dos Dez Mandamentos é um dos mais significativos acontecimentos do Antigo Testamento. A formação da nação judia está conectada com os Dez Mandamentos. Realmente, antes do recebimento dos mandamentos, no Egito vivia uma tribo semítica de escravos humildes e embrutecidos; após a legislação do Sinai surgia o povo chamado para crer e servir a Deus. Deste povo surgiram os grandes profetas, apóstolos e santos dos primeiros tempos do cristianismo. Deste mesmo povo nasceu da carne o Próprio Salvador do mundo — o Senhor Jesus Cristo.
As circunstâncias do recebimento dos Dez Mandamentos são narradas no livro do Êxodo, capítulos 19, 20 e 24. Há aproximadamente 1500 anos antes do Nascimento de Cristo, após os grandes milagres realizados pelo profeta Moisés no Egito, o faraó foi forçado a soltar o povo hebreu, o qual tendo atravessado milagrosamente o Mar Vermelho, caminhou para o sul pelo deserto da península de Sinai, dirigindo-se à terra prometida. No qüinquagésimo dia após a saída do Egito, o povo hebreu chegou ao pé do monte Sinai e ali acampou. Moisés subiu ao alto do morro e o Senhor o chamou nestes termos: "Diga aos filhos de Israel: se obedecerdes à Minha voz e guardardes Minha aliança, sereis o Meu povo."Quando Moisés comunicou aos israelitas as palavras que Deus lhe ordenara repetir, eles responderam: "Faremos tudo o que o Senhor disse." Então o Senhor instruiu Moisés para preparar o povo a receber os mandamentos sob abstinência, jejum e orações. No terceiro dia uma nuvem espessa cobria a montanha. Relampeava, ouvia-se o estrondo de trovões e o som da trombeta soou com força. Todo o monte Sinai fumegava e tremia com violência. A multidão se encontrava à distância e observava tudo com tremor. Do cume do monte Sinai o Senhor proclamou Sua lei na forma de Dez Mandamentos, os quais depois foram expostos ao povo pelo profeta.
Tendo recebido os mandamentos, o povo israelita prometeu observá-los, e então ficou concluído o Testamento (aliança) entre Deus e os hebreus, que insistia na promessa que o Senhor fez ao povo de Sua misericórdia e proteção, e eles por sua vez prometeram viver honradamente. Depois disto Moisés subiu novamente à montanha e permaneceu ali jejuando e orando durante quarenta dias e quarenta noites. Ali o Senhor deu a Moisés outras leis eclesiásticas e civis; ordenou que fosse edificada uma tenda-templo transportável e ditou regras a respeito de serviços sacerdotais e realização de oferendas em sacrifício. Ao final de quarenta dias Deus escreveu Seus Dez Mandamentos, expostos antes por palavras, sobre duas tábuas de pedra (placas) e ordenou que essas placas fossem guardadas na "Arca da Aliança" (Arca dourada com querubins esculpidos sobre a tampa) para perpétua lembrança da Aliança entre Ele e o povo israelita. (O paradeiro das placas de pedra contendo os Dez Mandamentos é desconhecido.


Fonte de texto: http://www.fatheralexander.org/booklets/portuguese/commandments_p.htm


Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof.  Jair César S. Oliveira
Fonte:PortalEBD

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