Ao Mestre
Amado (a) neste Trimestre que se inicia, estaremos estudando “Jesus Cristo, o melhor exemplo”. Está aí uma grande oportunidade de levar os adolescentes a um maior conhecimento de Cristo, mostrando-lhes acerca da humanidade e divindade do Senhor Jesus.
Para isso é imprescindível que o professor (a) se empenhe aprimorando-se mais e mais, não somente na metodologia a ser usada, como principalmente em conhecer a Palavra, e que “maneja bem a Palavra da Verdade” (2 Tm 2.15). Isso é primordial, pois como falar daquilo que não se conhece?
Estamos vivendo dias dificílimos, nas quais certas tendências, modismos e, o próprio mundanismo lascivo e escancarado tem gerado anomalias morais, sociais e pedagógicas, que pegam em cheio nossas crianças, adolescentes e jovens. Desclassificando totalmente o ensino sadio e eficaz que deve ser ensinado a eles. Hoje há uma linha de pensamentos de ordem psicológica que afirma que o adolescente deve viver do jeito que sua cabeça achar melhor – é ou não, existencialismo cru e explicito? Por essa razão é que os educadores da EBD devem ter muito mais que uma boa didática, devem ser voltados à Palavra de Deus, zelosos, dedicados e profundamente integrado com o Reino dos céus.
Educar adolescentes cristãos é um grande desafio, mas com a graça de Deus conseguiremos transpor, pois temos conosco Deus, e se meditarmos um pouco veremos que, a Obra é DELE, as vidas pertencem a ELE, a Palavra a ser ensinada é DELE, logo NELE seremos vitoriosos. Amém!
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
Entender e explicar a importância do nascimento de Jesus para a humanidade; desejar estar incluído no Plano Redentor de Cristo; desejar compartilhar as Boas Novas de Salvação pregando o Evangelho aos seus familiares e amigos.
Para refletir
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação [...]Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual" (Cl 1.15; 2.9-NVI).
Texto Bíblico: Jo. 1.1-14
Introdução
João assimila de tal modo a eternidade de Jesus que acrescenta, sem pestanejar, mais duas informações solenes:“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3) e “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Jesus é o único homem cuja história não tem início no dia do nascimento nem no dia da concepção. Quando se fez carne, Ele entrou no tempo e tornou-se visível, audível e palpável. O propósito da descida de Jesus do nível mais alto para o nível mais baixo é fazer-nos subir deste para aquele.
Para ser o nosso Salvador. Somente uma Pessoa Divina poderia ser o Salvador da humanidade. A promessa do nascimento de Jesus foi esperada por todos os povos até que chegasse a “plenitude dos tempos” (Gl 4.4), conforme as Escrituras.
Jesus é o maior personagem da história Humana e da Igreja – JESUS, o SALVADOR DO MUNDO. Sem Jesus a História seria incompleta. Sem Jesus a Bíblia não teria sentido e nem objetivo, pois em todos os 66 livros que a compõe mostra Jesus, Ele é o tema central das Escrituras. A História registra grandes personagens que abalaram e conquistaram reinos e nações. Uns pela força, outros pela guerra, etc.
Entretanto, o Senhor Jesus Cristo, nosso maravilhoso Salvador, conquistou o mundo através do amor e de seus ensinos. Jesus é um assunto que não envelhece, falar de Jesus é falar de paz, amor, perdão e salvação.
O objetivo de Deus, Cristo veio realizar a Vontade de Deus
A Bíblia nos revela que Deus criou o homem perfeito, sem mancha e sem mácula, porque Deus é perfeito e as Suas obras são perfeitas. Mas quando o pecado entrou no mundo, nossos primeiros pais Adão e Eva se corromperam espiritualmente, arruinaram o seu caráter. Tornaram-se inimigos de Deus e deixaram de lado os santos princípios de Seu Reino.
E foi terrível a degradação moral, passando a viver de forma pecaminosa. Como pecadores, passaram a ter sobre si uma sentença de morte. A Escritura diz: "...o salário do pecado é a morte". (Rm 6.23).
Esta sentença de morte passou a todos os membros da humanidade. Foi em face desta grave condição do homem que Deus pôs em ação o Seu Plano de salvação.
Na previsão de Deus o plano já estava traçado quando nossos primeiros pais pecaram.
Ele viu que o homem pecaria e de antemão tomou providências para sanar o mal. O apostolo
Pedro, falando do sacrifício de Cristo afirmou que Ele foi “conhecido... antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós”. (I Pe 1.19, 20).
Assim, tão logo Adão e Eva pecaram, Deus interveio e anunciou o Seu grande plano. “Porei inimizade entre ti e a mulher (disse Ele a Satanás), entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3.15).
Em resumo: O Filho de Deus viria em socorro do homem.
O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação do mistério encoberto desde os tempos eternos. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido desde os séculos da eternidade, a Soberania de Deus.
Desde o princípio Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata.
Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar aterrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que aceitou “entregar Seu Filho Unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3.16)
Foi para poder salvar o homem que o Filho de Deus Se fez membro da família humana. Nascendo de Maria, ele se fez homem, viveu como homem, sem deixar de ser Deus e sem cometer pecado algum.
O nascimento de Jesus
Quando Gabriel anunciou o nascimento, Zacarias alegou que ele e sua esposa eram velhos para terem filhos. Por conta dessa incredulidade, Zacarias ficou mudo até o nascimento de João. Quando Zacarias terminou de servir no templo e voltou para casa, Isabel concebeu (Lc 1.1825).
Seis meses depois do início da gravidez de Isabel, Gabriel foi até Nazaré e saudou Maria, a jovem virgem prometida a José: “Salve cheia de graça; o Senhor é contigo.”(Lc 1.28). Foi anunciada a virgem que daria a luz a um filho e que deveria ser chamado por Jesus. E disse mais: “que seria chamado filho do Altíssimo, Filho de Deus” (Lc 1.32). O anjo disse que Jesus seria “grande”.
Observe que Ele não seria “grande diante do SENHOR”, como foi dito de João (Lc 1.15), mas que Ele seria o próprio Senhor que assentaria no trono de Davi, e João estaria adiante nos seus passos de anunciação.
Quando Maria perguntou como se daria tal coisa, pois era virgem, Gabriel anunciou que seria uma concepção do Espírito Santo (Lc 1.35). A idéia assustadora de entregar-se seu corpo virgem, sua reputação, à operação do Espírito Santo foi suplantada pela confiança irrestrita de Maria a Deus, que se agradou da jovem.
Ela já estava comprometida em casamento com José e o noivado judaico era um compromisso tão sério que o noivo já se dizia marido e não podia desfazê-lo, senão por um repúdio e antes que tivessem tido qualquer envolvimento íntimo, se achou grávida pelo Espírito Santo.
Segundo o Evangelho Segundo Mateus, José ao saber, quis deixá-la, achando que ela tinha tido outro homem, mas o anjo Gabriel apareceu a ele em sonho e lhe explicou o que estava acontecendo (Mt 1.19,20).
Como o anjo havia contado sobre a concepção de Isabel, Maria foi visitá-la e por revelação do
Espírito Santo, naquele momento Isabel recebeu a palavra do conhecimento e clamou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
No dia da circuncisão de João, contrariando o costume judaico, Isabel escolheu o nome do menino: João; sem que houvesse tal nome na parentela de Zacarias, o mesmo foi interpelado a respeito daquela peculiaridade, e Zacarias escreveu numa tábua: “O seu nome é João”. E todos se maravilharam. E voltou a voz a boca de Zacarias.
João, cujo nome significa "graça ou favor de Deus", cresceu habitando em desertos até o início de seu ministério quando haveria de mostrar-se em Israel e anunciar os dias de Jesus, o tão esperado Messias de Israel, e Salvador da humanidade.
Jesus nasceu durante a vida de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Maria, a jovem escolhida para ser a mãe de Jesus, e o carpinteiro José, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento. Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para Ele.
Podemos ver nas Escrituras, que Jesus, sendo Deus, tomou a forma de homem, ou seja, continuando sendo Deus tomou a natureza humana, e a uniu de tal maneira com a sua natureza divina que se constitui em Jesus Cristo, “Deus conosco”. Aleluia!
O Evangelho segundo Lucas falam de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar: “Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade para com os homens” (Lc 2.14 ARC).
Algumas traduções da Bíblia dizem: “paz na Terra aos homens de boa vontade”. O Evangelho segundo Mateus diz que vieram sábios do Oriente para ver o Messias recém nascido.
A princípio perguntaram por Ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Trouxeram a Jesus oferendas de ouro, incenso e mirra. Herodes pedira- lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José fugiu então para o Egito, com Maria e o menino Jesus. Só retornaram a Nazaré depois da morte de Herodes.
Jesus nosso modelo
Vivemos em um tempo de poucos referenciais realmente dignos de serem imitados.
Jesus é nosso modelo por excelência, uma vez que, durante sua vida na Terra, demonstrou sempre, no seu viver e nos seus ensinos, que veio para indicar aos homens, o roteiro para o desenvolvimento moral. Ao declarar: “Sede perfeitos...” deixou claro que todos os homens podem aperfeiçoar-se, pois Ele falava para toda a humanidade.
Podemos também dizer que Ele é nosso Guia, segundo o dicionário, é “ação de guiar, dirigir. É a pessoa que dirige, que ensina o caminho.” Jesus se enquadra perfeitamente nesta definição. Ao nascer, trouxe aos homens o conhecimento da lei maior, a lei do amor, sentimento existente no íntimo de todos e cume do desenvolvimento intelectual e moral de todos. Seus ensinos brilham no mundo tal qual farol gigantesco indicando o verdadeiro caminho para a verdadeira paz e para a felicidade tão almejada pela humanidade.
Sigamos, pois ao Senhor Jesus, e seremos verdadeiramente bem-aventurados.
Conclusão
Quando Deus estava para criar o homem disse a alguém: “Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1.26). Deus tinha uma imagem e não estava sozinho na criação. Alguns argumentam que Deus estaria se referindo a uma semelhança interior, da natureza pessoal Dele. Mas não é verdade, pois a expressão hebraica utilizada por Moisés, escritor do livro do Gênesis, foi tselem que significa uma forma, uma figura representativa. Para se compreender bem, a mesma expressão foi utilizada no livro de Daniel para registrar que Nabucodonosor mandou fazer e levantar uma imagem dele (Dn 3.1,2).
Deus, espírito, invisível, deixou registrado na Bíblia, desde o princípio, que Ele tem uma imagem, uma forma. Não podemos perguntar o que é esta forma, mas quem é esta forma. O apóstolo Paulo na carta aos Colossenses (1.15) apontou para Jesus Cristo como sendo a imagem do Pai. Não somente Paulo, mas Jesus também apontou para si como sendo a imagem do Deus invisível. Em certa ocasião, quando um de seus apóstolos demonstrou o desejo de que Jesus mostrasse a eles o Pai, Ele disse: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.9). Não era questão de sentir, de perceber a presença, mas de ver. João, o Batista, dando testemunho a respeito de Jesus, disse: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” (Jo 1.18).
O autor da carta aos Hebreus, considerado pelos pais da Igreja como sendo o apóstolo Paulo, discorrendo a respeito do Filho de Deus, disse: “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa...” (Hb 1.3). Desde o princípio da criação o Filho de Deus já era a imagem, a forma visível do Pai, o Deus invisível. O Cristo que veio ao mundo, que recebeu aqui no mundo o nome de Jesus, é a expressa imagem de Deus, encarnada como humano, que voltou à sua forma glorificada e está no trono de Deus, juntamente com o Pai, para todo o sempre.
Fontes Consultadas:
- Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
- Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
- Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
- Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
- Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
- Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
- 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
- Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8[ Edição/2009
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD
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