sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

LIÇÃO 05- EU ME ARREPENDO

Texto bíblico: Mt  6; Jn 1-3

Objetivos      
Os alunos devem  entender o que é arrependimento, a  necessidade de perdoar o próximo, e produzir frutos de arrependimento.

Introdução
Pergunta: "O que é arrependimento? É arrependimento necessário para salvação?"
Resposta: Muitos entendem que o termo “arrependimento” significa “tornar-se contra o pecado”. Essa não é a definição bíblica de arrependimento. Na Bíblia, a palavra “arrepender” significa “mudar de idéia/convicção”. A Bíblia também nos diz que arrependimento verdadeiro vai resultar em uma mudança de comportamento (Lucas 3:8-14; Atos 3:19). Atos 26:20 declara: “mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.” Uma definição bíblica e completa de arrependimento é mudar de convicção sobre algo que resulta em mudança de comportamento.                                                                                               
Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/arrependimento-salvacao.html

I-Como posso me arrepender?
O Verdadeiro Arrependimento - Rasgai Vosso Coração
“Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal.” Joel 2:12 e 13
O povo de Israel tinha uma séria dificuldade de obedecer a Deus. Ou melhor, não conseguia permanecer por muito tempo servindo e adorando somente a Deus. Acabava cedendo à idolatria. Por diversas vezes, Deus repreende seu povo por meio de Moisés e de muitos outros profetas. Algumas vezes, o povo se arrependeu e se voltou, de fato, para Deus. Nessas ocasiões de arrependimento, o povo costumava rasgar suas vestes e se cobrir com pano de saco em sinal de humilhação.
O livro de Joel é mais uma das repreensões ao povo de Deus. O profeta começa descrevendo a desolação em que a terra de Judá estava vivendo, devido a um ataque bélico representado metaforicamente no texto pela figura dos gafanhotos. Daí, Joel conclama o povo a se arrepender e se voltar a Deus em oração pedindo sua misericórdia e perdão.
Dentro desse contexto, Deus, mais uma vez, prova Seu amor por esse povo ao dar uma nova chance. Podemos ver isso no versículo acima, onde o Senhor lembra o povo da Sua grande benignidade e misericórdia, chegando a dizer que Ele se arrepende do mal! Em outra versão desse texto bíblico, diz que o Senhor é “inclinado a suspender o castigo”! Ou seja, Deus estava “torcendo” para que o povo se arrependesse e, assim, Ele suspenderia o castigo.
Porém, o que mais me chama atenção nessa passagem é quando o Senhor diz que o povo deveria rasgar o coração e não as vestes. É interessante que Ele começa falando de conversão, ou seja, transformação, mudança de rumo. Essa conversão tinha que ser verdadeira, de todo coração, não apenas da boca para fora. Por isso, o povo devia não apenas cumprir aquele ritual de arrependimento: rasgar as vestes, se vestir de pano de saco e se prostrar no pó. É possível que muitos tenham feito isso pensando que assim conquistariam o coração de Deus, porém, por não rasgarem juntamente os seus corações, o Senhor desprezava essa falsa humilhação.
Deus nos mostra, por meio dessa passagem, que os olhos Dele não estão voltados para as nossas atitudes externas, mas sim, para a intenção do nosso coração. Ele não está interessado em gestos e rituais vazios. Ao contrário, Ele quer um coração contrito e quebrantado (Sm 51:17), um coração sincero diante Dele.
Aqui reside uma grande lição: não adianta fazer os maiores sacrifícios, as maiores obras, nem mesmo o maior gesto de humildade, se o coração não for sincero. Isso seria apenas uma mentira, farisaísmo. Deus não quer sacrifícios, Ele quer nosso amor sincero, nossa devoção sincera.
Quando realmente nos arrependemos, não é preciso sequer atitudes humilhantes para demonstrar esse arrependimento, porque o Senhor conhece o coração. E Ele não resiste a um coração arrependido. Faz parte da Sua natureza se compadecer e perdoar. Afinal, Ele nos prova somente com o objetivo de nos fazer voltar aos Seus caminhos e nos perdoar, pois nos ama profundamente.
O desejo do Pai continua sendo o mesmo nos dias de hoje. Ele quer que a cada tropeço, a cada pecado nosso, realmente prostremos o nosso coração diante Dele em arrependimento. E não somente esbocemos externamente um arrependimento que não existe no coração. Nosso Deus é rico em misericórdia, está sempre aguardando o nosso retorno, exige apenas que esse retorno seja verdadeiro, pois não suporta a falsidade.
Isso é maravilhoso! Podemos ser sinceros com o nosso Deus, Ele nos ama como somos e deseja nos aperfeiçoar a todo o momento nos preparando para o grande dia quando vamos nos encontrar com Ele.
“O Senhor olhou com amor ardente a sua terra, e perdoou o seu povo” (Joel 2:18).
Fonte: Andréia Rocha Bello de Oliveira


II- Estou perdoado?
Pergunta: Sempre que peco em alguma coisa, fico me perguntando se realmente Deus me perdoou. Esse sentimento fica remoendo meu coração e eu fico muito mal. Como saber se Deus realmente perdoou meu pecado? Existe alguma forma de saber isso?
Como saber se Deus realmente me perdoou?Caro leitor, existem sim algumas formas de sabermos se Deus perdoou um pecado que cometemos. A Bíblia nos dá essa resposta de forma clara e precisa. Em minha opinião, podemos saber se Deus nos perdoou observando três coisas:

1- VOCÊ SE ARREPENDEU E PEDIU PERDÃO A DEUS?
A primeira coisa a observarmos é se em nosso coração existe o arrependimento sincero do pecado que cometemos. Muitas pessoas pedem perdão apenas da boca para fora, esquecendo-se que Deus vê o coração. A Bíblia nos orienta a confessarmos o nosso erro a Deus: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9).

2- VOCÊ CRÊ QUE DEUS PERDOA O ARREPENDIDO?
O texto bíblico citado acima mostra que “…ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9). Ou seja, Deus perdoa o arrependido, purificando-o de toda a injustiça do pecado que cometeu. Deus chama o pecador a uma mudança e garante o perdão: “O SENHOR Deus diz: “Venham cá, vamos discutir este assunto. Os seus pecados os deixaram manchados de vermelho, manchados de vermelho escuro; mas eu os lavarei, e vocês ficarão brancos como a neve, brancos como a lã.” (Isaías 1. 9). Assim, é preciso crer que Deus perdoa para que sintamos em nosso coração o perdão de Deus!

3- VOCÊ PERDOA O SEU PRÓXIMO?
Além de pedirmos perdão com sinceridade e cremos que Deus nos perdoa, Deus exige que façamos como Ele. A única barreira para Deus perdoar alguém é quando essa pessoa não perdoa seu próximo. Observe que Deus impõe uma condição para “liberar” o Seu perdão: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores (…) Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.12, 14-15).
Obedecendo a esses critérios tenho certeza que sentirá em seu coração claramente o perdão de Deus. Mas é importante observar que, a principal ação do diabo para confundir-nos com relação ao perdão de Deus, é justamente nos tentar a cultivar a culpa e a dúvida de que Deus realmente nos perdoou.
E para concluir, creio que caiba a palavra que Jesus costumava dizer àqueles a quem perdoava: “Vai e não peques mais…” (Jo 8.11).
Fonte: https://www.esbocandoideias.com/2012/04/como-saber-se-deus-realmente-perdoou-o-meu-pecado.html

III- Sinais de arrependimento
FRUTOS DO ARREPENDIMENTO
 Em Lucas 3:8, na pregação do profeta João Batista, consta o seguinte apelo: produzi pois frutos dignos de arrependimento. Arrependimento significa “mudança de atitude para com o pecado”. É condição fundamental para a salvação: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado (Atos 2:38). Porém, assim como a árvore se conhece pelo fruto, o verdadeiro arrependimento gera mudanças radicais na vida do pecador. A mensagem de João Batista em Lucas 3:8-18 contém quatro frutos do arrependimento verdadeiro.

  1. Bondade: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos faça da mesma maneira (Lc 3:11). A Bíblia nos ensina que o nosso Deus é Bondoso (por exemplo, Salmo 31:19: Oh! Quão grande é a tua bondade...!). O próprio Espírito Santo de Deus produz bondade e benignidade na vida do pecador arrependido (vide o fruto do Espírito em Gl 5:22). O Espírito conduz o salvo à prática da regra de ouro do cristão: Como querei que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também (Lc 6:31)
  1. Honestidade: Aos cobradores de impostos, que nos tempos de João Batista eram reputados por desonestos e corruptos, o profeta mandou: Não peçais mais do que vos está ordenado (Lc 3:13). O mesmo Evangelho de Lucas relata a conversão do publicano Zaqueu e da sua imediata resolução de entregar aos pobres metade dos seus bens (o primeiro fruto) e também de indenizar quadruplicado todo o que houvesse lesado (Lc 19:8).
  1. Gratidão: Aos soldados que se diziam arrependidos de seus pecados, João recomendou: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo (Lc 3:14). Além da integridade, o profeta recomenda que aqueles estivessem contentes, sem ganância nem avareza. O salvo sabe ser grato a Deus mesmo na dificuldade. O apóstolo Paulo recomendou este contentamento na simplicidade em I Tm 6:7 e 8. Em Hebreus também encontramos este ensino: Seja a vossa vida isenta de avareza, contentando-vos com o que tendes. (Hb 13:5).
  1. Humildade: Este fruto aparece no testemunho que João dá acerca do Messias. O próprio Jesus referiu-se a João como alguém muito especial, o maior dentre todos os seres humanos (Mt 11:11). Porém, eis a visão que o próprio João tinha de si: Mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das alparcas. (Lc 3:16).
Fonte: http://www.pregaapalavra.com.br/pastorais/pastoral79.htm

Os frutos do arrependimento
Que tipo de evidência comprova o arrependimento autêntico? Quando a multidão fez essa pergunta de João Batista, em Lucas 3:10, ele lhes disse para repartir seus bens e alimentos com os que nada tinham  (v. 11). Para os cobradores de impostos, ele disse, "Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado" (v. 13). Para os soldados, ele disse, "Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário"(v. 14).
Em cada caso, ele estava chamando a uma atitude desinteressada e bondade para com o próximo. É claro que essa pequena lista não esgota todos os frutos possíveis do arrependimento, mas demonstra que o arrependimento genuíno deve produzir uma mudança de caráter, que resulta em uma diferença significativa na maneira como vivemos. Tiago escreveu: "A fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). De forma semelhante, o arrependimento que não produz obras é estéril e inútil. Uma pessoa que realmente se arrependeu nunca fica inalterada.
O apóstolo Paulo igualmente ressaltou a prova do arrependimento. "Eu não fui desobediente à visão celestial", disse ele, "mas preguei ... para os gentios, que se arrependessem e se voltassem para Deus, praticando obras que mostrassem o seu arrependimento"(Atos 26:19-20, ênfase adicionada).
A ênfase no auto-exame é coerente em toda a Escritura. Porque o verdadeiro arrependimento é um dos primeiros indícios de salvação, os crentes podem e devem olhar para o fruto do arrependimento como garantia. Como Paulo disse: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).
As Escrituras apresentam o auto-exame como um pré-requisito essencial para uma autênctica garantia (2 Coríntios 13:5). As evidências da verdadeira salvação citadas nas Escrituras incluem os frutos de seu comportamento (1 João 3:18-19), padrão de vida (1 João 3:24), e modo de pensar (1 João 5:1-2).
Não se deixe enganar: a salvação não é um merecimento por nossas obras, e, portanto, a certeza da salvação não é, em última análise baseada em nosso desempenho. O auto-exame pode destruir uma falsa certeza, mas você nunca vai encontrar certeza apenas por olhar para si mesmo. No final, temos de olhar para fora de nós mesmos e descansar nas promessas de Deus. A certeza verdadeira e duradoura está ancorada na promessa de salvação a todos os que crêem. Essa promessa é tão verdadeira quanto o próprio Deus e não necessita de verificação empírica.
Ainda assim, o auto-exame é um aspecto necessário e bíblico de obter certeza. É o processo pelo qual podemos avaliar a qualidade da nossa própria fé. E os frutos do arrependimento são as evidências que devemos procurar.
Isso é crítico no meio evangélico contemporâneo. Multidões acreditam que são salvos apenas porque alguém lhes disse isso após uma conversa superficial, ou pelo o simples recitar de uma oração enlatada, ou pelo levantar de uma mão durante um culto, ou às vezes até menos. As pessoas não têm sido desafiadas a examinar-se. Raramente provam a sua certeza na Palavra de Deus. Muitos têm sido ensinados que as dúvidas sobre a sua salvação serão apenas prejudiciais para a saúde e crescimento espirituais.
Mas as Escrituras exigem um auto-exame. Na verdade, nós devemos examinar a nós mesmos regularmente, a cada vez que participamos da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:28). O famoso desafio de Paulo aos crentes de Corinto tem claramente a doutrina da certeza, tendo em conta: Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados! (2 Coríntios 13:5 ênfase adicionada). E Hebreus 10:22 indica que a "plena convicção de fé" vem de "ter os nossos corações purificados da má consciência."
Portanto, precisamos examinar a nós mesmos no processo de se confrontar com a certeza. Em nenhum lugar isso é mais claro do que em 1 João, uma das passagens-chave sobre o tema da segurança. Na verdade, a carta foi escrita com o propósito expresso de construir a certeza dos verdadeiros crentes. João escreveu: “Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna” (1 João 5:13). Seu objetivo é o de aprofundar a certeza dos autênticos cristãos, aqueles que com uma fé autêntica "crêem no nome do Filho de Deus." João está nos dando uma base para diante de Deus " asseguraremos nossos corações "(3:19)
Observe mais uma vez, no entanto, que a nossa fé em Cristo é a base fundamental da certeza da salvação. O auto-exame é simplesmente o processo pelo qual nós comprovamos se a nossa fé é autêntica e se nosso arrependimento é verdadeiro.
Crentes verdadeiros não devem se irritar com o chamado bíblico para o auto-exame. Os incrédulos e meros ouvintes da Palavra, por outro lado, precisam ter sua auto-confiança abalada. Assim o apóstolo João cita diversos testes práticos que podem ser usados para determinar a autenticidade da fé, incluindo coisas como a obediência (2:3-6; 3:1-10), sã doutrina (2:21-28; 04:01 -6), e o amor para com os irmãos (3:14-19, 4:7-11). Esses são frutos do verdadeiro arrependimento.
Fonte:John MacArthur

Conclusão
É muito importante que entendamos que arrependimento não é uma obra que podemos fazer para ganhar salvação. Ninguém pode se arrepender e vir a Deus a menos que Deus o traga a Si mesmo (João 6:44). Atos 5:31 e 11:18 indicam que arrependimento é algo que Deus dá – só é possível por causa de Sua graça. Ninguém pode se arrepender a menos que Deus dê arrependimento. Toda parte da salvação, incluindo arrependimento e fé, é um resultado de Deus nos trazendo para mais próximo dEle, abrindo nossos olhos e mudando nossos corações. A temperânca de Deus nos leva ao arrependimento (2 Pedro 3:9), assim como a Sua bondade (Romanos 2:4).
Apesar de que arrependimento não é uma obra que ganha salvação, arrependimento que leva à salvação vai resultar em obras. É impossível completamente e totalmente mudar sua convicção sem que isso cause uma mudança em ação. Na Bíblia, arrependimento resulta em uma mudança de comportamento. Por isso João Batista convidou as pessoas a produzir “frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8). Uma pessoa que realmente se arrependeu de sua rejeição de Cristo e passou a ter fé nEle vai tornar isso evidente através de uma vida transformada (2 Coríntios 5:17; Gálatas 5:19-23; Tiago 2:14-26). Arrependimento, propriamente definido, é necessário para salvação. Arrependimento bíblico é mudar de convicção sobre Jesus Cristo e tornar-se para Deus em fé para salvação (Atos 3:19). Tornar-se contra o pecado não é uma definição de arrependimento, mas é um dos resultados do arrependimento genuíno que foi baseado em fé verdadeira pelo Senhor Jesus Cristo.
Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/arrependimento-salvacao.html

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD

0 comentários:

Postar um comentário