Ao Mestre
Nesse trimestre podemos aprender muito com a maneira como Jesus ensinava. A vida de Jesus seguia o modelo das suas palavras: Ele fazia o que pregava, ao contrário dos escribas e fariseus, que eram cheios de palavras finas, mas cujas ações não correspondiam a elas (Mt 23.1-4). Como ele falava as palavras que o Pai lhe havia dado, falava com autoridade absoluta, transmitindo a verdade de Deus a todos os que o ouviam.
As palavras de Jesus eram vida e davam vida àqueles ao seu redor, e esse é o tema que abordaremos durante este trimestre. Frequentemente os que o ouviam se surpreendiam com os seus ensinamentos e lhe faziam perguntas. Jesus também variava o estilo dos seus ensinamentos para adequá-los ao contexto. Ele tinha um dom para se comunicar com as pessoas comuns através de histórias.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa conhecer João Batista e sua importância no ministério terreno de Jesus.
Memorizando
“É necessário que ele cresça e que eu diminua." (Jo 3.30 – ARC).
Texto bíblico em estudo: Jo. 3.22-30.
Introdução
João Batista foi o amigo de Jesus no exercício de seu ministério, ao preparar o caminho do Senhor. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Mt 11.11). “Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido” (João 3:29). João Batista, o maior e o menor.
Dentre os servos profetas, Deus escolheu João Batista para ser o “amigo do noivo”, por isso dele é dito que é o maior. Sua missão não se resumia apenas ao momento em que a noiva e o noivo estavam frente a frente, mas havia toda uma preparação para isso, que o tomava de preocupação para que tudo saísse de forma a agradar a quem o designara.
João Batista e sua pregação
João Batista foi um profeta enviado por Deus, com o objetivo de preparar as pessoas para o ministério de Jesus, de quem era primo. Filho de Izabel e Zacarias, nasceu 6 meses antes do nascimento de Jesus. Sua missão era clara: preparar os corações dos homens para a mensagem de salvação a ser proclamada pelo Messias.
A pregação básica de João Batista, durante todo o seu ministério, foi sobre a necessidade de cada pessoa experimentar o arrependimento, para poder participar do Reino de Deus. Preparar o caminho significa trabalhar o terreno do coração do homem no qual o Senhor deseja entrar, removendo os obstáculos à Sua presença. Os corações sem Jesus estão cheios de maldade, ódio, rancor, mentira, indiferença, e outras coisas mais. Isso representa as sujeiras do caminho a serem removidas, para que Ele possa vir às suas vidas. Sem arrependimento, não há como Ele ter comunhão com o homem.
Arrependimento significa mudança de pensamento, de sentimento e de atitude. O arrependimento genuíno é resultado de um milagre sobrenatural operado no coração do homem. Ele vem como resultado de dois elementos:
1) A pregação do Evangelho,
2) A operação do Espírito Santo. A mudança de atitude depende de uma nova disposição do coração, que vai muito além do que uma mera manifestação externa para impressionar os homens. (At 2.37-39)
Toda a multidão saía a ter com João Batista, no deserto, confessando os seus pecados. Em Lucas 3:10-14, vemos alguns exemplos de pecados que eram confrontados na pregação de João:
- Os pecados do egoísmo e da falta de amor (manifestado no modo de repartir as túnicas e os alimentos).
- Os pecados da avareza e da injustiça (manifestado na cobrança além do que é justo)
- Os pecados da desonestidade, mentira e ganância (manifestado na extorsão de qualquer coisa, na denúncia falsa e descontentamento com o salário).
Esses são apenas alguns exemplos do que era confrontado por João Batista e que levava o povo à confissão de seus pecados. Eles reconheciam que o pecado confrontado na pregação fazia parte de suas vidas e, então, numa atitude de quebrantamento diante da Verdade de Deus, confessavam seus pecados, em arrependimento. A confissão de pecados é uma necessidade para que haja cura (Tg 5.16).
Conclusão
Hoje vimos como João Batista desenvolveu o seu ministério de trabalhar o terreno do coração dos homens, para que estes pudessem receber o Senhor Jesus Cristo em suas vidas. Por meio da pregação do arrependimento genuíno e do ensino sobre a confissão dos pecados, ele mostrou o caminho para a plena libertação e perdão da parte de Deus.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.
Fonte: PortalEBD
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