Texto Bíblico Jo 2.13.22
Introdução
Vivemos na Idade da IRREVERÊNCIA. Nada é sagrado nestes dias. Religião, sexo, fé, família. Tudo pode ser zombado, satirizado e distorcido. Há uma urgente necessidade de resgatarmos o respeito e reverência para com Deus e Sua palavra.
“Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior... Tais devem lembrar-se de que se acham à vista dAquele a quem serafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto.” EGW, Patriarcas e Profetas, pág. 252
A Reação de Isaías
“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.” Isa. 6:5
O momento é de respeito diante do contraste da presença de um Deus santo. A visão da santidade de Deus proporcionou a Isaías uma idéia de sua própria pecaminosidade. Moisés ocultou seu rosto quando entrou na presença de Deus. (Êxodo 3:6)
O profeta Isaías reconheceu suas imperfeições de caráter, elas se tornaram mais evidentes, diante da contemplação de um Deus santo. Um outro exemplo da mesma reação que teve Isaías se encontra em Lucas 5: 8. “Vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” Pedro depois de contemplar o poder de Jesus dando-lhes uma pesca maravilhosa, a ponto de romperem-se as redes. Reconheceu estar diante do verdadeiro Filho de Deus.
texto fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/reverencia_ilson.htm
I-O comercio no Templo
COMÉRCIO NAS IGREJAS , ABOMINAÇÃO PARA O SENHOR !
Outros comercializam o dom que de graça recebeu do Senhor, fazendo negócios dentro e fora das reuniões sem nenhum temor e respeito a obra de Cristo, confrontando a sua Palavra, são verdadeiros industriais, empresários da fé, usando o sangue inocente e sacrifico do Senhor para remissão dos nossos pecados de muitos, como marketing de empresas.
À propósito vamos conhecer melhor esta palavra:
MARKETING:
Conjunto de estudos e medidas que provêem estrategicamente o lançamento e sustentação de produto ou serviço no mercado consumidor, garantindo o bom êxito comercial da iniciativa. É o mesmo que mercadologia.
MERCADOLOGIA:
Execução das atividades de negócios que encaminham o fluxo de mercadoria e serviços, partindo do produtor até o consumidor final.
Irmão, e você sabe quem é esse consumidor final?
É justamente você, que compra ou colabora de alguma forma com esse comércio que escandaliza a Palavra, e lamentavelmente o homem dissoluto que não teme à Deus, abre um ponto comercial em cada esquina, com requinte e caráter de empresa, colo um rótulo de “igreja”, mas o único objetivo é extorquir a fé dos que buscam servir ao Senhor.
Agora observem o que aconteceu quando Jesus entrou no templo e surpreendeu alguns homens comercializando, principalmente animais que seriam usados para sacrifícios em holocausto, conforme uso da lei de Moisés (Levíticos Cap. 1, 2, 3...).
Evangelho de João 2.13-16 relata que estava próxima a páscoa dos Judeus e Jesus subiu a Jerusalém, e achou no templo os que vendiam bois, ovelhas, pombos, e os cambistas assentados. E tendo feito um açoite de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas e espalhou o dinheiro dos cambiadores e derrubou as mesas. E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa do meu Pai, casa de venda.
No Evangelho de Mateus 21:13, disse Jesus: Está escrito, a minha casa será chamada casa de oração, mas vós a tendes convertidas em covil de ladrões.
Irmão, reflita, onde muitas vezes estamos buscando as bênçãos e convictos que estamos servindo ao Senhor? Porventura pode alguém encontrar o nosso Deus que é íntegro, santo, puro, em covil de ladrões?
Deus é conivente com a iniqüidade? Por isso, Jesus se indignou com o comercialismo e a profanação do templo, o qual não viu outra saída se não limpar o templo expulsando os corruptos. Suas ações foram atemorizantes, e muitos fugiram dali por causa dela.
Porém, as crianças, os cegos e os coxos, ficaram e Ele os curou, porque no Evangelho de Lucas 4.15, relata que pela virtude do Espírito Santo Jesus ensinava nas sinagogas, e anunciou: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
Porque Jesus veio para os doentes, buscar e salvar o que havia se perdido. Agora meditem nos textos abaixo, o aprecie o resultado pela corrupção, quando se usa o nome do Senhor:
O capítulo 5 de II Reis, descreve que o general Naamã sendo agraciado pela cura da lepra, ofertou a Eliseu, profeta de Deus, grande valor de bens materiais, mas esse recusou, apesar da insistência de Naamã com ele para que a tomasse, mas ele não aceitou.
Porem, Geazi, servo do profeta Eliseu, correu atrás de Naamã, e tomou os bens que o seu senhor havia recusado. E como recompensa pela corrupção herdou a lepra que estava em Naamã.
Episódio semelhante ocorreu no Novo Testamento (Atos 8.9-23), conta que em Samaria, um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o mais pequeno até ao maior, dizendo:
Este é a grande virtude de Deus. Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ouvindo que em Samaria receberam a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João, os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).
Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade.
Hoje, em muitas “igrejas”, há um comércio escancarado, principalmente na vendagem de livros, e CDs, roupas e salgados. Homens enganando o seu semelhante, dizendo aos irmãos que serão abençoados com a aquisição daquele material.
Mas a Palavra do Senhor diz outra coisa, ela diz que a unção vem de Deus. Vejam: I João 2:26, 27, diz: Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas.
Evangelho de João 14.26, diz: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Portanto meu irmão, minha irmã, se você está vendendo, comprando, ou contribuindo de alguma forma para que haja comércio de qualquer espécie na instituição religiosa chamada “igreja”, para transformá-la em covil de ladrões, e for surpreendido pela presença do Espírito Santo do Senhor, você estará praticando a iniqüidade, e, poderá também, como aqueles que comercializavam no templo do Senhor, ser lançado fora, porque o dom de Deus não se compra e nem se alcança com o dinheiro, mas com humildade, fé e a unção do Espírito Santo, que vem do Alto.
Quem tem ouvidos , ouça o que o ESPÍRITO diz às Igrejas !
Fonte: http://salvandoalmas-na.comunidades.net/comercio-nas-igrejas-abominacao-para-o-senhor
II-A autoridade de Jesus
Jesus Limpou a Casa
Falamos constantemente da importância de seguir os passos de Jesus, imitando o exemplo do nosso Senhor. Paulo disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Pedro acrescentou: “...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2:21). Aplicando essas instruções, devemos amar como Jesus ama, agüentar calúnias e perseguições como ele as suportava, resistir a tentações como ele o fez, etc.
E a dureza de Jesus? Quando ele fez uma pregação que causou as multidões a irem embora – devemos ser tão fortes? Quando ele expulsou os cambistas e comerciantes do templo – devemos ser tão zelosos, ao ponto de ofender outros?
Leia o relato de João 2:13-17 – “Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.”
Como devemos aplicar o exemplo de Jesus em nosso serviço ao Senhor?
Deus é Santo
Para entender o zelo de Jesus, precisamos salientar a santidade de Deus. Santo quer dizer “separado”. Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador, e nós, as criaturas (1 Samuel 2:2,6; Salmo 99:1-3). A natureza de Deus é diferente e superior à nossa. Este sentido da santidade de Deus se manifesta na criação que ele fez do nada. Segundo, ele é acima de todo pecado e maldade, e assim separado dos homens pecadores (Josué 24:19-20). Este aspecto da santidade de Deus se manifesta na criação de homens e mulheres com livre arbítrio, ou seja, com a capacidade de fazer escolhas morais.
Deus sempre quis um povo santo. Ele expressou esse desejo na Lei dada aos israelitas (Levítico 11:45). Hoje, ele nos convida a ser santos (1 Pedro 1:15-16). É a santidade que serve como base da nossa obediência à vontade de Deus.
A Santidade de Deus
Deve Ser Respeitada no Santuário Dele
Jesus entendeu perfeitamente a santidade de Deus e conheceu bem a história dos santuários terrestres. O tabernáculo feito no deserto de Sinai representava a presença de Deus no meio do povo. Quando entraram para servir no tabernáculo, os sacerdotes foram obrigados a respeitar cuidadosamente a santidade do Senhor. Aqueles que não mostraram reverência total para com Deus foram mortos (Levítico 10:1-3). Quase cinco séculos mais tarde, o templo em Jersualém foi construído como uma casa mais permanente para Deus. Deus o santificou como sua habitação (1 Reis 9:3), mas disse que ficaria no meio do povo somente se Israel fosse fiel (1 Reis 9:6-9).
Quando Jesus chegou a Jerusalém e viu os homens profanando a casa de Deus, ele agiu com coragem e dureza. Em duas ocasiões, ele expulsou os comerciantes do templo (João 2:13-17, e três anos depois, em Mateus 21:12-13). Jesus respeitou a santidade do santuário de Deus, mesmo quando os líderes religiosos se mostraram relaxados nos seus deveres.
O Cristão: Santuário de Deus
Em 1 Coríntios 6:19-20, Paulo disse: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Cada cristão deve se enxergar como o templo de Deus. Deus habita em nós, e deve ser glorificado e santificado pela nossa vida. Com essa base, compreendemos o problema do pecado. A nossa desobediência mancha e estraga o santuário de Deus. Um povo santo, o povo que Deus sempre quis, começa comigo e com você! Devemos ser santos, como ele é santo.
Agora chegamos à aplicação difícil: Imitamos o exemplo de Jesus em relação à pureza da nossa vida? Temos a coragem e o zelo para expulsar o pecado das nossas vidas? Temos a vontade de enfrentar as nossas fraquezas e tirar qualquer conduta ou atitude que milita contra a santidade do nosso Criador?
A Igreja: Santuário de Deus
A figura do santuário de Deus é usada, também, para descrever a igreja de Jesus. Paulo fala à igreja quando diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:16-17). Em outra carta, ele diz que a igreja é a casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Esses dois trechos mostram a importância de procedimento digno na igreja, tanto na edificação como na organização dela. A igreja deve ser zelosa em manter a doutrina pura e praticar somente as coisas autorizadas por Jesus.
Deus não habitará numa casa suja e poluída pela iniqüidade. As cartas às igrejas da Ásia mostram a importância de manter a santidade da igreja. O Senhor rejeitará uma igreja que perdeu o seu amor (Apocalipse 2:4-5). Ele não ficará numa congregação que tolera falsas doutrinas ou imoralidade (Apocalipse 2:14-16,20). Uma igreja morta, cujas obras não sejam íntegras, será castigada por Jesus (Apocalipse 3:2-3). Ele vomitará da boca uma igreja morna e satisfeita (Apocalipse 3:15-17).
Como é que mantemos a santidade de uma igreja? 1. Precisamos tirar a impureza da nossa própria vida. Eu faço parte da congregação. Se eu limpar o meu coração, a igreja ficará mais limpa. 2. Devemos ajudar os nossos irmãos a se purificarem do pecado. Quando recuperamos o irmão que tropeçou (Gálatas 6:1-2), ou convertemos aquele que desviou (Tiago 5:19-20), a igreja ficará mais pura. 3. Quando um irmão persiste no pecado, somos obrigados a expulsá-lo do nosso meio (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-14). Algumas das igrejas da Ásia foram reprovadas por não fazer isso. Uma igreja que tolera o pecado aberto e persistente não ama a Deus acima de tudo. Se ela não mostrar o arrependimento, o Senhor removerá o seu candeeiro!
Sejamos Zelosos!
Jesus falou para a igreja de Laodicéia: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Apocalipse 3:19). No Velho Testamento, homens zelosos se mostraram radicais em tirar a má influência do pecado do meio do povo. Finéias matou os rebeldes e poupou Israel da praga que estava matando o povo (Números 25:1-13). Deus elogiou o zelo desse servo: “Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois estava animado com o meu zelo entre eles; de sorte que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel” (Números 25:11). Em vários outros casos, servos fiéis escolheram Deus acima dos próprios filhos e irmãos. Quando Nadabe e Abiú morreram na rebeldia contra Deus, seu pai e seus irmãos continuaram no tabernáculo, respeitando a santidade de Deus (Levítico 10:3-7). Pais de filhos rebeldes foram instruídos a entregá-los à justiça para serem mortos, assim eliminando o mal do meio da congregação (Deuteronômio 21:18-21). A vontade de Deus e a pureza da congregação foram mais importantes do que a vida de um filho.
O povo de Israel recebeu de Deus uma lei que servia para governá-lo, tanto na vida espiritual, como nas questões civis. Por isso, o “governo” castigava as pessoas que desobedeciam as leis religiosas. Hoje, o governo ainda castiga malfeitores para manter ordem na sociedade (Romanos 13:1-4), mas a igreja não mata as pessoas que desobedecem as instruções religiosas que Deus nos deu! Devemos ter o mesmo zelo de Finéias, mas não o mostramos da mesma maneira.
O ensinamento do Novo Testamento requer o nosso zelo para manter a pureza da igreja. Já citamos instruções dadas aos coríntios e aos tessalonicenses sobre a necessidade de nos afastar de irmãos que voltam ao pecado. Muitas pessoas acham tal ensinamento duro demais, e muitas igrejas recusam seguí-lo. Quando procuramos um “jeitinho” para evitar esses mandamentos, ou simplesmente ignoramos a palavra de Deus, as conseqüências são gravíssimas: 1. O pecador permanece no erro, cauterizando a própria consciência; 2. Nós nos tornamos cúmplices, sujando a santa igreja com o pecado não corrigido; 3. Pela nossa conduta desobediente, mostramo-nos indignos de Deus, pois escolhemos a amizade de pecadores acima da santidade de Deus.
A necessidade de aplicar ensinamentos “duros” envolve, muitas vezes, membros da própria família. Às vezes, é necessário nos afastar de parentes “cristãos” que voltam ao pecado. Em vez de oferecer desculpas para justificar a nossa desobediência, a própria família deve ser a primeira na aplicação da disciplina de Deus ao pecador. Pode ser necessário falar para alguém, até da própria família: “Você pode escolher o pecado e a eternidade no inferno, mas eu não vou junto!”
Purificar ou Destruir
A inda há mais um capítulo na história da purificação do templo. Na mesma semana da segunda purificação, Jesus avisou o povo que voltaria para destruir o templo em Jerusalém (Mateus 23:37-38; 24:2). Quarenta anos depois, ele usou o exército romano para cumprir a sua palavra. Jesus fez tudo para salvar o povo e estabelecer a sua comunhão com eles, mas rejeitaram os seus apelos. Devemos aprender a lição. Se não tivermos o zelo para purificar o santuário de Deus, a nossa casa ficará deserta.
Não é fácil ser um povo santo, mas somente os santos têm a esperança da vida eterna com Deus. Sejamos santos, porque Deus é santo! (1Pedro 14-16).
Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/d125.htm
III-Esta é uma casa de oração
A Reverência na Igreja
- Como deve ser a chegada para um culto:
- a) Procure chegar pelo menos 5 minutos antes do início do culto, trazendo alegremente a sua Bíblia e Hinário (Salmos 122:1 e 100:4);
- b) Cumprimente quem estiver na chegada, mas entre logo e prepare-se em oração. (II Cron. 7:14)
- c) Não entre no Templo no momento em que estiver sendo lida a Bíblia ou houver alguém orando. (Lev. 19:30b);
- d) Sempre ocupando os primeiros bancos, deixando os últimos para os retardatários, escolha seu lugar, sente-se e não mude mais, deixando sempre as extremidades dos bancos livres. (Ecles. 5:1)
2) Como você deve se portar durante o culto:
- a) Não converse durante o culto, sob pretexto algum. (Hab. 2:20) Evite o máximo sair do templo, durante o culto. (Gen. 28:16-17)
- b) Se você tiver filhos, ensine-o, preparando-o psicologicamente, sobre o dever de se comportar na Casa de Deus. (Prov. 22:6),
- c) Não permita que ele passeie pelo Templo durante a realização dos trabalhos (Prov. 23:24-25);
3- Como você deve participar dos cultos:
- a) Não leia revista, jornal ou outra literatura no templo, além de ser falta de respeito, isso é falta de ética. Não leia nem mesmo a Bíblia em textos que não tenham sido referidos pelo Pregador. (Rom. 10:17);
- b) Concentre-se e participe dos hinos e orações, lembre-se: os cultos metodistas são na sua maioria bem participativos. Louve a Deus com fidelidade e energia adorando-o, como Ele requer. (João 4:24);
- c) Se o Pastor ou o dirigente fizer apelo, ore incessantemente pelos visitantes. (Tiago 5:16);
- d) Ore também pelo Pregador e pelos ouvintes para que a vontade de Deus seja exaltada. (Atos 4:31)
- e) Ao orar em voz alta, faça-o de maneira que todos compreendam, e seja objetivo. (Mateus 6:7);
- f) Ofereça a sua Bíblia e Hinário ao visitante, fazendo com que participe dos Cultos. (Ecles. 11:2)
4- Ao terminar o culto:
- a) Procure retirar-se do templo em silêncio, para cumprimentar a todos alegremente em outros compartimentos da igreja. (Num. 6:24-26 e ITes 5:16);
- b) Dispense especial atenção aos visitantes, convidando-os para outras vezes e aos trabalhos especiais. (Col. 4:4-5)
fonte: http://matheusartltda.blogspot.com/2009/01/reverncia-na-igreja.html)
Conclusão
Para os judeus, o templo era o lugar privilegiado de encontro com Deus. Ali, colocavam-se as ofertas e sacrifícios levados pelos judeus do mundo inteiro, formando, assim, um verdadeiro tesouro, administrado pelos sacerdotes. A casa de oração tornara-se lugar de comércio e de poder, disfarçados em culto piedoso.
Expulsando os comerciantes, Jesus denuncia a opressão e a exploração dos pobres pelas autoridades religiosas. Prevendo a ruína do templo, ele mostra que essa instituição religiosa já estava falida. Doravante, o verdadeiro Templo é o corpo de Jesus, que é morto, mas ressuscita. Deus não quer habitar em edifícios, mas na própria pessoa. O apóstolo Paulo afirma que nosso corpo é templo do Espírito Santo (cf. 1Cor 3.16; 6.20).
O Evangelho de João é conhecido como “Evangelho do amor”. Nesse relato, no entanto, ele apresenta Jesus em um momento de ira, de revolta. João aponta para um Jesus humano, que também teve seus momentos de raiva e indignação. Ele estava ali para cuidar da casa de seu Pai, para mudar práticas.
Por vezes, achamos tudo tão normal e relativizamos tudo na vida e no mundo, que já não questionamos mais nada. Ouvimos muitas vezes: “a vida é assim mesmo, não tem o que fazer”. Jesus muda a realidade do templo e aponta um problema. O templo girava em torno da economia e legitimava o sistema econômico, que por sua vez, justificava o político e o ideológico. E sabemos que o econômico era decidido pelo Império Romano. Eram suas autoridades que designavam o sumo sacerdote, que por sua vez, legitimava a opressão via a religião. Jesus diz no versículo 16: “Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!”. O problema não era somente vender algumas pombas e cabritos, mas era, na verdade, a venda de todo um país, do povo e do projeto de Deus. Assim, para Jesus, o templo era um empecilho para a construção do Reino de Deus, quando deveria ser o contrário.
O texto do Evangelho de João leva-nos também a refletir e questionar sobre a prática da Igreja hoje. Estamos num tempo onde se vende de tudo nas igrejas, como sabonetes abençoados, espadim para lutar com o diabo, envelopes para fogueira santa, enfim, uma infinidade de ‘produtos’ para alcançar a salvação.
O tempo dos sacrifícios e holocaustos já passou. Jesus veio ao mundo, cumprindo sua missão até o sacrifício derradeiro. “Pois o sangue de touros e de bodes não pode, de modo nenhum, tirar os pecados de ninguém. Por isso, Cristo, ao entrar no mundo disse: ‘Tu, ó Deus, não queres animais oferecidos em sacrifícios nem ofertas de cereais, mas preparaste um corpo para mim. Não te agradam as ofertas de animais queimados inteiros no altar, nem os sacrifícios oferecidos para tirar pecados’” (Hebreus 10.4-6).
Jesus quer que ofereçamos a nossa vida para cumprir a vontade de Deus. Quer que o sirvamos com nossas bocas, nossas mãos, nossos pés, nosso corpo inteiro, no cuidado aos menos favorecidos, na busca por justiça, igualdade e vida abundante para todos e todas.
Creio que esta narrativa de João, situada no início do ministério de Jesus, tem o propósito de mostrar, logo de cara, que Jesus vinha para mudar as práticas religiosas. Vinha para mostrar ao mundo que o amor às pessoas é o maior desejo de Deus. Que os sacrifícios e holocaustos deveriam estar a serviço do próximo. Por isso, ele mesmo doou sua via por amor ao Pai e ao mundo. Amém.
Fonte: http://www.pj.org.br/blog/jesus-expulsa-os-comerciantes-templo-jo-213-22/
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
Fonte: PortalEBD
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