Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno compreender que quando nos achegamos verdadeiramente a Deus somos transformados em pessoas à imagem de Deus. Nossas atitudes e palavras mostrarão que vivemos em Cristo e para Cristo.
Memorizando
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é." (1 Jo 3.2-2– NVI).
Texto bíblico em estudo: Gn 25.24-34; 27; 28.10-19.
Explorando as Escrituras
Isaque, filho de Abraão se casou com uma linda jovem chamada Rebeca. Então, eles ficaram muito felizes. Mas os anos foram passando, passando e, passando... e eles não tinham filhos. E foram ficando tristes, pois queriam um bebezinho para amar.
E como aprendeu com seu pai, Abraão... Isaque começou a orar pedindo à Deus que lhe concedesse ter um filho. E orou por vários anos Deus ouviu. Certo dia, ao voltar do trabalho, Rebeca veio encontrá-lo sorrindo e disse que estava grávida, que alegria!
Passado uns dias Deus falou para Rebeca que ela estava grávida de gêmeos. Já pensaram? Isaque pediu um bebezinho e Deus enviou dois! Na barriga dela havia gêmeos, e eles lutavam um com o outro. Ela pensou assim: “Por que está me acontecendo uma coisa dessas?” Então foi perguntar a Deus, o SENHOR,
e Deus respondeu:
__ No seu ventre há duas nações; você dará à luz dois povos (...). Um será mais forte do que o outro, e o mais velho será dominado pelo mais moço.
Rebeca ficou preocupada. O tempo passou e chegou o tempo de Rebeca dar à luz, e ela teve dois meninos: o que nasceu primeiro era ruivo e peludo como um casaco de pele; por isso lhe deram o nome de Esaú. O segundo nasceu agarrando o calcanhar de Esaú com uma das mãos, e por isso lhe deram o nome de Jacó. Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca teve os gêmeos.
Os meninos cresceram. Esaú gostava de viver no campo e se tornou um bom caçador, seu pai o admirava por sua habilidade e de aparência rude, cabelo ondulado ruivo e barba cerrada. Jacó, pelo contrário, era um homem sossegado, educado, gostava de ficar em casa, barba bem feita, hábil com as palavras, era o preferido de sua mãe, pois sempre a ajudava no afazeres de casa.
Certo dia quando estava cozinhando um ensopado de lentilhas, Esaú estava voltando do campo, e sentiu o cheiro da boa comida que Jacó preparava. Aproximou-se e disse ao irmão:
— Estou morrendo de fome. Por favor, me deixe comer esse ensopado aí.
Jacó respondeu:
— Sim, eu deixo; mas só se você passar para mim os seus direitos de filho mais velho.
Ser filho mais velho implicava em ter a responsabilidade de conduzir a família a adorar a Deus. Esaú não se importava com as coisas de deus. Alias, vivia misturado nas festas dos povos que não serviam a Deus e adoravam ídolos horríveis, aos quais sacrificavam até mesmo pessoas.
Jacó sabia a importância de fazer a vontade de Deus, e não se misturava nestas festas onde todos lá faziam coisas desagradáveis aos olhos de Deus
Esaú disse:
— Está bem. Eu estou quase morrendo de fome; que valor têm para mim esses direitos de filho mais velho?
— Então jure primeiro - disse Jacó.
Esaú fez um juramento e assim passou a Jacó os seus direitos de filho mais velho.
Aí Jacó lhe deu pão e o ensopado. Quando Esaú acabou de comer e de beber, levantou-se e foi embora. Foi assim que ele desprezou os seus direitos de filho mais velho e as bênçãos de Deus.
Devido a isso. Meses depois Jacó teve de fugir para terras distantes, pois Esaú queria matá-lo. Jacó passou anos longe da família. Certo dia, Deus ordenou que ele voltasse a Canaã.
Na noite anterior ao encontro com Esaú, Jacó procurou um lugar solitário para orar. Enquanto lutava em oração, ele repentinamente se viu engajado em uma luta corporal. Seu oponente era um anjo.
Enquanto lutava, Jacó se recusou a perder ou mesmo desistir. Nós sabemos que isto não era uma limitação do poder de Deus, mas Ele estava testando o coração de Jacó. Em determinado momento o anjo lhe tocou a juntura da coxa, delibitando-o e fazendo com que ele só pudesse agarrar no Anjo.
Quanto mais nos aproximamos de Deus, melhor enxergamos nossas próprias fraquezas. Antes do nome de Jacó ser mudado para Israel, ele tinha que admitir que Jacó era o nome dele. Devemos lembrar que o nome "Jacó" significava "usurpador, trapaceiro, maquinador". Uma oração verdadeiramente honesta produz um auto-exame verdadeiro.
O nome de Jacó foi mudado para Israel. Seu pedido por segurança foi atendido. Ele não somente sobreviveu como veio a ser um ancestral do Messias. Jacó deixou o lugar de oração mancando.
Conclusão
Jacó com perseverança e fé alcançou vitória sobre si mesmo sendo transformado em seu caráter, se tornando um príncipe de Deus.
Todos os que se achegam a Deus com fé e real arrependimento alcançaram vitória.
Referências bibliográficas
- SCHULTZ, Samuel J. – A História de Israel no Antigo Testamento – 2º edição – Editora Vida Nova, 2009
- JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém (obra completa). Trad. de Vicente Pedroso. Editora: CPAD, 2004.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.
Fonte: PortalEBD
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