ENFOQUE BIBLICO
“Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos” (Pv 16.3)
OBJETIVOS
Entender que a conquista da fama e do sucesso exibidos pela mídia é uma ilusão.
Distinguir o conceito verdadeiro de felicidade do falso.
Conhecer os meios necessários para a concretização dos sonhos e ideais.
INTRODUÇÃO
Não deixe que nada neste mundo te separe do amor de Cristo.
A FAMA QUE A MÍDIA OFERECE.
OBRAS CONSULTADAS
MEDEIROS, Caciane Souza – O Conceito de Felicidade na Mídia e o Estímulo ao Consumo Permanente – Porto Alegre – PUCRS – agosto 2009
Colaboração para o Portal escola Dominical – Pr. Jair Rodrigues
Fonte: PortalEBD
Entender que a conquista da fama e do sucesso exibidos pela mídia é uma ilusão.
Distinguir o conceito verdadeiro de felicidade do falso.
Conhecer os meios necessários para a concretização dos sonhos e ideais.
INTRODUÇÃO
Não deixe que nada neste mundo te separe do amor de Cristo.
A FAMA QUE A MÍDIA OFERECE.
Segundo Twenge e Campbell (2009), os narcisistas fazem de tudo para ser
o centro das atenções. É muito grande o numero de pessoas que tem alta
admiração por si própria. Na mitologia grega, Narciso era um jovem que
se apaixonou por seu reflexo na água. O narcisismo é originário deste
mito, a psicologia usa o termo para descrever pessoas auto-centradas,
pessoas que tem grande apreço por si próprio, são as que conseguem se
relacionar intimamente com si mesmo.
O narcisismo leva a pessoa a ter uma visão inflada de si mesmo, têm um
sentimento de superioridade, pessoas que o admiram. Pessoas que em seus
relacionamentos sociais são tendenciosas e procuram explorar os outros,
buscando sempre privilégios pessoais. Um narcisista precisa ter sempre
alguém em sua companhia que o admira e aprove aquilo que ele (a), fala
de si mesmo.
O narcisista se acha livre para pensar o mundo como ele acha que deve
ser. Para ele o mundo é um espelho, onde ele procura se reafirmar. Ele
esta sempre procurando dar sentido para a sua própria vida, quase nunca
se importa com o mundo dos outros. Aqui está um segredo da
contemporaneidade, segundo Younge Pinsky (2006), os participantes de
reality shows, são mais ovacionados que os atores profissionais. Esta
fama instantânea, leva gente desconhecidas a se expor num tipo de vale
tudo para alcançar contratos futuros em outros veículos massivos.
Neste limite da fama, alguns aproveitam até de momentos inusitados,
como a morte, por exemplo, para tirar proveito da fama. Um caso merece
destaque dentre tantos, o de um jovem que participou de um reality show
inglês em 2002, tornou-se personalidade da mídia. Acometido de um
câncer, sua historia foi vendida aos mais diferentes veículos da mídia.
O desejo pela fama cresce de forma assustadora geralmente entre os
jovens de 18 a 25 anos, pesquisas revelam que 51% tem por objetivo
alcançar a fama. Entre as crianças as pesquisas também alcançam altos
índices. Uma recente pesquisa no twiter, jovens de forma livre desperta a
mesma aspiração pela fama. (WWW.intercom.org.br ).
É interessante que hoje não se dá lugar a competência na mídia. Um novo
modelo tem alcançado seus momentos de fama. Os participantes de reality
shows e as pessoas que criam polemicas, principalmente na área da
sensualidade consegue visibilidades e fama. O belo corpo, a formas
atraentes torna um chamativo para a “indústria da cultura”, como falou
Theodor Adorno, segundo este pensador, a ideologia dominante,
capitalista em sua essência, não se preocupa com a arte, mas com o
capital.
A mídia procura adaptar seus produtos para o consumo das massas, não
se importando com a arte ou com a própria cultura. As pessoas se tornam
reféns de uma ideologia ilusória, derrepente a fama chega por meios
fáceis, jovens atraentes tem seus nomes nas revistas de fofocas, são
convidados por revistas femininas ou masculinas, ovacionados pelos
programas populares de massas, ouvem seus nomes ser gritado pela
platéia. Na verdade a mídia faz um tipo de merchandising, quanto mais
vender o produto, mais rápido ele sai das prateleiras e novos hão de
chegar.
É uma verdadeira fabrica de ilusão, aproveitam do narcisismo incauto
das pessoas que assinam curtos contratos, geralmente não lêem na ânsia
de aparecerem. Não demora muito para vir às crises, pessoas são
descartadas, jogadas nas latas de lixos da mídia. São dezenas deles que
hoje estão vivendo uma terrível depressão, permitiram invasão de sua
privacidade e agora ninguém quer saber deles. Alguns até se suicidam ao
ver o mundo glamoroso entrar em ruína.
Aquele sonho, o ideal traçado para um dia, derrepente vem e logo se
vai. Quando isto acontece à vida termina, acabam as esperanças a pessoa
perde sua potencialidade. Tanto é verdade que alguns destes que viveram
no foco da mídia e são descartados, de vez em quando vemos em alguns
programas de auditório, pessoas pedindo ajuda para voltar à mídia.
Sempre dando a idéia de que foram enganados, viveu uma ilusão, abriu mão
de tudo, alguns deixaram para trás conceitos aprendidos para adotar a
uma cultura que nada cria.
Pelo contrario a “cultura” proposta destrói as pessoas levando-as a um
submundo pecaminoso onde o sexo é tudo, aproveitam destas pessoas o
máximo a espera de alguém novo. Como já disse; as pessoas se tornam uma
mercadoria de consumo rápido num mercado onde exige sempre um produto
novo. É uma verdadeira ilusão, aonde aquilo que parece sonho, quase
sempre se torna um pesadelo.
O VERDADEIRO CONCEITO DE FELICIDADE.
Dificilmente vamos encontrar alguém que não deseja ser feliz. Mas qual é
a forma correta de buscar a felicidade? As pessoas estão sempre
procurando ter boas amizades, viver uma vida boa em família, ter vida
financeira confortável. O conceito de felicidade na mídia está
relacionado ao consumo, à conquista da fama, ao sucesso e muito
dinheiro.
O que é ser feliz? Na atualidade há um conceito de que o sujeito social
ainda não conseguiu dar uma resposta satisfatória sobre o que é ser
feliz. A mídia brasileira age de acordo com as manifestações cotidianas
dos sujeitos, sobre a máxima popular de que a “felicidade não tem
preço”. Da para imaginar aonde se pode chegar com os anúncios que
procuram dar dicas de como viver melhor e mais feliz.
A mídia brasileira está imersa numa conjuntura sócio-ideológica, onde o
conceito de felicidade está particularmente caracterizado em um
movimento que relaciona um estado “estar feliz” e uma essência “um ser
feliz”. É muito difícil conceituar felicidade baseado em um pensamento
mediático sem relacionar o termo ao consumismo, a busca da fama ou de
notoriedade. Segundo matéria publicada na Revista Super Interessante
2005, “A receita da felicidade, se direciona para três métodos, testados
cientificamente em laboratórios e, portanto funcionam; quais sejam:
prazer, engajamento e significado. E também direciona o leitor para os
aspectos pelos quais não vem a felicidade que são: Dinheiro, casamento,
futuro, carro novo, beleza e status.
Qual a posição da mídia maior? É dar a sensação de uma falsa
felicidade, ela age como quem exerce o poder máximo, acima de todos. Se
não for isto, ela então vigia o poder ou ameaça como se estivesse acima
de qualquer suspeita. Os demais poderes de certa forma são alienados ao
da mídia maior, que contanto com este artifício determina que informação
deva passar para a população. E veicula que tipo de felicidade o
cidadão deve procurar.
A busca da felicidade é o combustível movedor da humanidade hodierna,
dentre o que ela força o cidadão a estudar, trabalhar, construir casas,
realizar coisas, juntar dinheiro, fazer amigos, casar, separar, e tantas
outras coisas mais. Essa busca da a entender que cada conquista é a
coisa mai importante do mundo e dá a disposição para lutar por um ideal
ou sonho. A cada vitoria surge uma nova necessidade.
Como saber se o que buscamos como sendo objeto da felicidade está
correto? Para muitos a busca tem sido verdadeiro truque, a depressão tem
sido o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo o preço. Um
autor francês de nome Pascal Bruckner, disse que muitos estão se
esforçando para mostrar felicidades aos outros e estão sofrendo por
dentro por causa disso. Quando a felicidade se torna um peso, ou uma
fonte de ansiedade, algo está errado.
As três fontes que pode trazer a felicidade já citado e que foi matéria
da revista Super Interessante, pode muito bem ser definida aqui. O
primeiro caminho é o prazer. Mas a pergunta que fica não querendo
contrariar a ciência é: tudo o que dá prazer é certo? Prazer é uma
sensação que toma o nosso corpo, quando comemos algo, ouvimos uma
musica. Sempre o prazer será visto no sorriso ou nos olhos brilhantes.
O segundo caminho é o engajamento é quando a pessoa se envolve de forma
profunda, podendo ser absorvido pelo seu objetivo. Nesse caso a
sensação é que aquilo que se faz é algo maior para a sua vida. São
pessoas que entram de cabeça num projeto, doam-se ao trabalho, dão tudo
de si em todo o momento. Isto pode ser muito perigoso, pois pode se
esquecer do mundo em derredor e perder a noção do tempo. Suponhamos que
um crente se engaje em algo que o tire dos cultos, das atividades da
igreja?
O terceiro caminho é o significado, a ciência concluiu que este pilar
da felicidade é conquistado via religião. A humanidade sempre alcançou
alento na crença, mostrando que as pessoas religiosas são mais felizes
que as não religiosas. Aquela sensação de que Deus esta nos olhando, é
um conforto concluíram nas pesquisas. No laboratório perceberam ainda
que um único ato de bondade possa melhorar efetivamente os níveis de
felicidades de uma pessoa. A religião também leva a acreditar que a vida
é importante para alguma grande causa. (Super Interessante Ed 212,
Abril 2005)
Biblicamente em qualquer destes caminhos citados pode haver algo de
bom, mas também de ruim. Os prazeres podem ser muito bons, mas a
felicidade vinda deles é passageira alem de poder ser maléfica, pois a
prostituição, por exemplo, é um tipo de prazer. Quanto ao segundo
caminho que é o engajamento, vai depender como no próprio tópico já foi
citado, em que a pessoa esta engajada, pode ser em algo que desagrade a
Deus e finalmente o terceiro item que é a religião, sabemos que a
palavra em seu original é religar o homem a Deus. Mas como já sabemos a
palavra religião no geral hoje significa alguém do bem, não importando a
que deus a pessoa serve.
A verdadeira felicidade é incondicional, independe de poderes, de
riquezas, de prazeres, de engajamento a não ser que seja em algo que
agrade a Deus. Assim como também não depende do significado, cujo
objetivo está na religiosidade, depende sim da entrega total ao
verdadeiro Deus (Sl 37), principalmente o vers 5.
OS MEIOS NECESSARIOS PARA CONCRETIZAÇÃO DOS SONHOS E IDEAIS.
Quem não gostaria que seus sonhos fossem todos realizados? Na
adolescência os sonhos se tornam mais evidentes, sonhamos com a
faculdade, com o bom emprego, com a casa própria, com o casamento, com a
constituição de uma família, enfim sonhamos com um futuro promissor e
cheio de paz e felicidades.
Nesta busca dos ideais não se pode errar uma escolha errada poderá
propor um futuro amargo e cheio de magoas. Portanto é indispensável a
oração quando formos fazer qualquer escolha ou realizar os sonhos, para
que eles não se tornem pesadelos para a vida toda.
Sempre que falamos em sonhos lembramo-nos de Jose (Gn 37.7-10), devido
aos sonhos ele foi alvo de inveja de seus irmãos, alvo de sedução da
mulher de Potifar. Jose foi parar na prisão, mas como já disse em outras
vezes, não acredito em Jose, desanimado e descrendo das promessas de
Deus em sua vida. Mas vejo-o sempre pronto, ele havia sonhado, e sabia
que se cumpriria.
A conquista de um ideal quando está baseado na palavra de Deus, basta
ficar na dispensação do Espírito Santo. Pode ser algo que não venha
rápido, como o sucesso de muita gente que já passaram e nunca mais
ouvimos falar deles. Quando Moises estava no Egito ele tinha pensamento
em fazer algo pelo povo, Deus o chamou e o levou ao Egito quarenta anos
depois, quando ele já se achava velho. Jose demorou um tempo para que os
sonhos se realizassem foi muita luta e perseguições. Mas quando falamos
em governador que deu exemplo, resolveu o problema do povo concernente a
fome na terra, ninguém pode negar que este moço tenha sido Jose.
As coisas feitas na direção de Deus não são feitas de ilusão, são
consistentes. Jose não estava na mídia, pelo contrario estava preso
injustamente, não fora alcançado pelo foco da mídia, Deus é quem sabia
dele e no tempo certo o apresentou para ser o melhor governador que o
mundo já conheceu. Nossos jovens e adolescentes evangélicos deveriam
pautar suas vidas pela Palavra de Deus, esperar em tudo, quantas
derrotas e humilhações devido a falta de entregar-se a Deus.
Procuram a mídia para se promoverem cantam musicas estranhas a fé que
professam. Agem como se não conhecessem o evangelho, na ânsia de
alcançar seus ideais, buscam realizarem seus sonhos aparecendo a todo
custo. Para eles a fama não tem preço, mesmo que custe a salvação, ganha
por Cristo na cruz do calvário.
Não fixe suas esperanças numa falsa felicidade oferecida pela mídia. A
felicidade oferecida por esses meios espúrios vem seguida de luxurias,
bebidas, aventuras que em nada agrada ao Pai Celestial. Não há pecado
algum em estabelecer metas, sonhar, ter ideais, contudo que se descubra a
vontade de Deus e quando vê o sinal de avance vindo da parte de Deus
então tudo dará certo.
RESUMO
Não se iluda com os mediáticos, não procure alcançar seus sonhos
através da fama, do sucesso rápido, da admiração de um publico
desconhecida a fé que professamos. Cofia no Senhor, não precisa nem
estar em um grande centro, Gideão, estava escondido no lagar, Deus o viu
lá. Natanael estava debaixo da figueira, foi visto Zaqueu subiu em uma
arvore Jesus o chamou pelo nome. A mídia fabrica ilusões, as Promessas
divinas são reais e em seu tempo se cumprira, mesmo que estejamos no
lugar mais desconhecido da terra.
OBRAS CONSULTADAS
MEDEIROS, Caciane Souza – O Conceito de Felicidade na Mídia e o Estímulo ao Consumo Permanente – Porto Alegre – PUCRS – agosto 2009
Colaboração para o Portal escola Dominical – Pr. Jair Rodrigues
Fonte: PortalEBD
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