Amado (a) pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo estamos iniciando mais um Trimestre, cujo tema vem de encontro à necessidade de nossos adolescentes: “A vida em sociedade”.
Ser professor de EBD da faixa etária de adolescentes requer muito mais que disposição. Requer muita dedicação e oração para que se possa atingir os corações desse grupo tão complexo em suas necessidades, pois estão em mudanças físicas e psicológicas.
É fundamental que o professor (a) reveja seus conceitos, mantendo-se nos princípios da Palavra de Deus, é claro. Mas que revise seus métodos;se aprimore, dedique-se verdadeiramente à pesquisas e na oração a cada aula que venha a preparar. Nesse período em que vivemos, a pós-modernidade, onde temos uma verdadeira avalanche de informações à disposição na internet, e outros meios de comunicação, mais do que nunca os professores precisam de aprimoramento, nossos adolescentes querem aulas dinâmicas, e cobram conhecimento prático.
Por essa razão preparemo-nos, com afinco e dedicação, sejamos zelosos, investigativos e criativos, mas acima de tudo roguemos à Deus a capacidade que necessitamos para desempenhar nossa função, e no poder do Espírito Santo vencermos os desafios, para que nossos alunos sejam alcançados pela Palavra de Deus, tornando-se servos fiéis e dedicados, expandindo o reino dos céus. Deus vos abençoe.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreenderque para ser fiel a Deus não precisamos estar alienados do
social, desde que nos mantemos obedientes aos ensinos contidos na
Palavra de Deus. Saber contrastar e definir os valores sociais com as
Escrituras, portando-se com equilíbrio e decência em nosso convívio
social.
Para refletir
“Para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu.” (Fp 2.15 – NTLH).
Brilhar como estrelas no céu escuro. É assim que deve ser nossa vida, nosso comportamento, em contraste com os que ainda não aceitaram a Cristo como Salvador. Devemos viver de forma semelhante como Cristo viveu na terra.
Texto Bíblico em estudo: Dn 1.36.
Introdução
“Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e ciência, e entendimento, interpretando sonhos, e explicando enigmas, e solvendo dúvidas...” (Dn 5.12).
Este texto nos mostra que há muito na vida de um jovem que se coloca na presença de Deus com inteireza de coração. Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia.
A Metrópole (Império Babilônico)
Os caldeus ou neo-babilônios, eram de origem semita. Quando derrotaram os assírios fizeram de
Babilônia, a capital da Mesopotâmia, reconstruindo-a e fazendo dela a mais bela da antiguidade.
Este 2º império ocorreu mais de 1000 anos depois do 1º, com Hamurábi. O rei mais destacado foi Nabucodonosor ( 604 a.C.539 a.C), neste período, a cidade viveu seu apogeu. Este foi um brilhante construtor, foi responsável pela construção dos Jardins suspensos de Babilônia, considerado uma das sete maravilhadas do mundo antigo. As reforma dos templos, principalmente os dedicados a Marduk e as próprias muralhas da cidade que eram duplas, faziam de Babilônia a maior cidade murada da época.
No campo militar, ele expandiu o território por conquistar boa parte da Fenícia, Síria e Palestina,incluindo em 607 a.C. o reino de Judá. Este ficou conhecido como “cativeiro de Babilônia”, quando para lá foram levados os jovens: “Daniel, Hananias, Misael e Azarias”.
A Babilônia era extremamente idolatra, os deuses, extremamente numerosos, eram representados à imagem e semelhança dos seres humanos. O sol, a lua, os rios, outros elementos da natureza e entidades sobrenaturais, também eram cultuados. Embora cada cidade possuísse seu próprio deus, havia entre os sumérios algumas divindades aceitas por todos.
Procurando príncipes
O rei Nabucodonosor ordenou que trouxessem dos cativos de Judá jovens, saudáveis e inteligentes, para que fossem ensinados em toda ciência para servir na coorte. E dentre estes vieram: “Daniel, Hananias, Misael e Azarias” (v. 6).
No objetivo de mudar os costumes e comportamentos dos jovens judeus, iniciaram por mudar os seus nomes. “E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel [Deus é meu juiz] pôs o de
Beltessazar [ Bel proteja sua vida], e a Hananias [o Senhor demonstra sua graça], o de Sadraque
[sob o comando de Aku], e a Misael [quem é como Deus?], o de Mesaque [quem ´como Aku?] , e
a Azarias [O Senhor ajuda], o de AbedeNego
[servo de Nego/Nebo].” (v. 7).
Para eles os novos nomes poderiam fazer com que eles assimilassem a cultura e religião da
Babilônia. Mas os quatro não se deixaram influenciar. Não mudada os valores contidos na
Escrituras Sagradas. Permaneceram fiéis à Deus. Não era porque estavam em uma grande metrópole, cheia de novidades, eram tratados como príncipes, não estavam lá seus pais para controlálos que iriam deixar de servir à Deus. Permaneceram inabaláveis em sua fé em Deus. Mesmo tendo de suportar pressões de todas as formas possíveis, não se moviam. Que maravilha!
Acomodar para não incomodar?
Atualmente, são poucos os estudos direcionados ao comportamento de um jovem cristão em meios seculares. Vários escritores despontam na mídia internacional com estudos sobre a educação temporal, contudo, ainda são escassos os materiais que possam ajudar um jovem cristão a "enfrentar" o mundo cognitivo. Mas o que a Palavra de Deus nos ensina?
Que o adolescente, o jovem e o adulto que professam amar a Deus e obedecer à verdade devem possuir aquele grau de domínio próprio e força dos princípios bíblicos que os habilite a ficar inabaláveis em meio às tentações, e a erguer-se por Cristo no colégio, nas casas em que estiverem, ou onde quer que se encontrem. A religião não é para ser usada apenas como uma capa na casa de Deus;os princípios religiosos devem caracterizar a vida inteira, deve mostrar onde estivermos que somos um povo diferente, especial, zeloso de boas obras (Tt.2.14).
Os que estão bebendo da fonte da vida não hão de, à semelhança dos mundanos, manifestar um ansioso desejo de novidades e prazeres. Em sua conduta e caráter, manifestarão tranqüilidade, paz e ventura que encontraram em Jesus, mediante o colocar diariamente aos Seus pés as suas duvidas e preocupações. Mostram que, no caminho da obediência e do dever, há contentamento e mesmo alegria. Tais pessoas exercerão sobre seus colegas uma influência que se fará sentir em toda a escola.
Um jovem sincero, consciencioso e fiel numa escola é um inestimável tesouro. O pai Celestial contempla-o amorosamente, e no Livro do Céu se acha registrada cada obra de justiça, cada tentação resistida e cada mal subjugado. Ele está deitando um firme fundamento para o tempo por vir, afim de poder alcançar a vida eterna.
Da juventude cristã depende, em grande medida, a conservação e a perpetuidade das instituições planejadas por Deus como meio de fazer progredir Sua obra. Não houve jamais uma época em que tão importantes resultados dependessem de uma geração. Quão importante, pois, que a juventude esteja habilitada para esta grande obra, a fim de que Deus Se possa dela servir como instrumento! Lembrando sempre de que os direitos do Criador em nossa vida, devem estar acima de todos os demais.
Conclusão
É isso que Deus espera do adolescente cristão. Que se mantenha nos princípios da Palavra de
Deus. Que não se deixem levar por “isso” ou “aquilo” que surge e passa. Mas que permaneçam
Nele, que aprendam Dele, que entreguem suas vidas à Ele. Se assim fizerem, verdadeiramente serão estrelas brilhando no céu escuro do pecado que há neste mundo. O rei Nabucodonosor sabia que o reinado da Babilônia necessitava dos melhores homens, inteligentes, e o Nabucodonosor se interessou por Daniel, Sadraque, Mesaque, e Abdenego.
Os quatro jovens eram os mais inteligentes da época. Mas por quê?
O que acontecia com estes jovens?
Isso será o assunto da próxima lição. Deus vos abençoe.
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva
Fonte: PortalEBD
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